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Mais Notícias : O rei do tapetão é candidato
Enviado por alexandre em 03/07/2015 09:33:12

O rei do tapetão é candidato

Carlos Chagas

Mais chocante do que o golpe do deputado Eduardo Cunha, fazendo aprovar na madrugada seguinte o que havia sido rejeitado na anterior, é a inexplicável mudança de posição de vinte deputados. Na véspera, eles haviam votado contra a redução da maioridade penal para 16 anos. No dia seguinte, votaram a favor.

Só quem não muda são os tolos, diz o refrão, mas outros motivos existiram para a transformação de Suas Excelências em birutas de aeroporto. Em 24 horas parece difícil passar de um extremo a outro, a não ser...

A não ser que o presidente da Câmara se tenha valido de argumentos pouco ortodoxos para providenciar as alterações de voto. Pressionar com truculência não é do estilo do deputado. Sendo assim, terá prometido benesses e favores aos colegas. Como por exemplo um futuro condomínio no poder maior.

Frente ao artifício regimental utilizado para reverter o resultado anterior levantou-se a dúvida sobre o comportamento dos vinte deputados. Quarta-feira, por volta de uma hora da manhã, negaram a redução da maioridade. Vinte e quatro horas depois, aprovaram. Importa menos se do novo texto foi excluído o tráfico de drogas e o roubo com violência. Afinal, o que se desejava mesmo era punir atentados contra a vida por parte de menores entre 16 e 18 anos.

Ficou claro, na segunda sessão, que Eduardo Cunha não ganhou no berro, mas no jeitinho. Demonstrou que acima da lógica predominam fatores esotéricos. Afirmou-se como o rei do tapetão. Sua vontade vale mais do que a lei.

A pergunta que fica é porque tanto empenho em dobrar a espinha dorsal da Câmara, e a resposta começa a se delinear: o homem é candidato a presidente da República no longínquo 2018. Não lhe basta a afirmação do poder parlamentar sobre o palácio do Planalto. É necessário que não perca qualquer embate, nem no “cara” ou “coroa”, como comentou logo após a vitória. De tabela, infligiu outra derrota ao PT.

Mais Notícias : Temer fora?
Enviado por alexandre em 03/07/2015 09:32:25

mer fora? Para o Planalto, tudo menos isso!

O Palácio do Planalto passou a identificar risco real de que o PMDB se descole definitivamente de Dilma Rousseff e que Michel Temer entregue a função de articulador político, avalia Vera Magalhães, hoje, na sua coluna da Folha de S.Paulo. A colunista revela que o governo montou reação enfática às acusações de que está "sabotando" o vice, como declarou Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Auxiliares da presidente avaliam que o rompimento com o PMDB levaria a crise política ao auge, fomentaria o impeachment e faria Cunha usar toda a sua força contra o governo.

Cunha fez check-up no hospital Sírio-Libanês no fim de semana. Após exame cardíaco, ouviu de um médico: "Seu coração está bem. Vai dar trabalho para a Dilma por muito tempo".

Mais Notícias : Cansado e criticado
Enviado por alexandre em 03/07/2015 09:30:00

Cansado e criticado

Cardozo: colaboração com a CPI

Cardozo está cansado de defender o governo sozinho

José Eduardo Cardozo de fato está cansado de ser ministro da Justiça, conforme relatou a Folha de S. Paulo hoje. Mas não tomou a decisão de sair ainda.

Cardozo desabafou com amigos que está esgotado com as tentativas de setores do PT de miná-lo e, mais do que isso, com a falta de solidariedade de outros ministros – por exemplo, Aloizio Mercadante.

Cardozo entende que faz parte do ônus de ser ministro da Justiça ter que defender o governo, mas está cansado de fazê-lo sozinho.

Sentiu-se sobrecarregado especificamente na terça-feira, após divulgar uma nota criticando a oposição por ter pedido que Rodrigo Janot investigue Dilma. Ninguém no governo fez o mesmo nem o apoiou.

Mas vem do PT de São Paulo, dos arredores do Instituto Lula, as principais críticas à atuação de José Eduardo Cardozo. A insatisfação maior é com a Lava-Jato e a suposta falta de controle da PF (leia mais aqui). Mas não só isso.

Boa parte do PT e dos aliados acha Cardozo um ministro da Justiça fraco. Disse há pouco um petista da Câmara:

- Quem critica o Cardozo por falta de controle da PF, para mim, é bandido. Se realmente não faz isso, ele está certo. Mas o Cardozo é fraco. São assassinados 50 000 por ano no Brasil e o ministro da Justiça foi incapaz de lançar em quatro anos e meio um programa sólido de redução de homicídios.

Na Câmara, José Mentor dedica-se com afinco a criticá-lo devido à PF. Wadih Damous, ecoando Lula, também faz muxoxos – ainda que mais moderados.

Em sua defesa, principalmente no PT de São Paulo, trabalham José Américo e Emídio Souza.

No Congresso, Paulo Teixeira e Vicente Cândido, deputados com boas relações entre juristas paulistas, reforçam a linha de frente a seu favor.

Mas sua principal defensora é a dona da caneta. Dilma nem pensa em substituí-lo e não aceitaria sua saída numa boa.

Por Lauro Jardim
14:13 \ Congresso

Preparados pelo PMDB

PF investiga compra de casa

CPI vai ouvir suspeitos de grampos na PF em Curitiba 

A propósito, alguns deputados estão com dinamites na mão para usar na sessão da CPI da Petrobras que vai ouvir o agente da Polícia Federal Dalmey Fernando Werlang e o delegado José Alberto de Freitas Iegas, ex-diretor de Inteligência.

Conforme VEJA revelou, delegados da Lava-Jato suspeitam do envolvimento de ambos em grampos na Superintendência do Paraná – o que eles negam.

Hugo Motta está com o dever de casa pronto, passado por Eduardo Cunha. Aluisio Mendes, deputado federal do PSDC e ex-secretário de Roseana Sarney, também vai chegar preparado.

No meio dos ataques, a Lava-Jato.

Por Lauro Jardim

Apesar da crise…

rock in rio

Recorde de licenciamento de produtos

Apesar da crise econômica que não para de ganhar corpo, a edição deste ano do Rock in Rio conseguiu licenciar 643 produtos – o recorde histórico do festival. Em 2013, foram cerca de 600 licenciamentos e em 2011, 350.

Por Lauro Jardim

Mais Notícias : Monteiro Lobato
Enviado por alexandre em 03/07/2015 09:26:22

Monteiro: documentário

Monteiro: documentário

Vem aí um documentário sobre Monteiro Lobato. Orçado em 1 milhão de reais e com o projeto aprovado pela Ancine, Monteiro Lobato – O Escritor poderá captar recursos até dezembro de 2016.

Por Lauro Jardim

Mais Notícias : Janot numa encruzilhada
Enviado por alexandre em 03/07/2015 09:22:20

Janot numa encruzilhada

Janot sem muitas opções

Janot sem muitas opções

O pedido da oposição para que Rodrigo Janot investigue Dilma pelo crime de extorsão colocou o procurador-geral num beco com poucas saídas.

O principal argumento de Janot na outra vez em que a oposição pediu uma investigação contra Dilma foi de que não se tratavam de fatos relacionados ao mandato vigente. Isso impediria Janot de investigá-la, com base no artigo 86 da Constituição.

Desta vez, a história contada por Pessoa tem a ver com a maneira pela qual Dilma obteve dinheiro para a campanha que a elegeu.

Mesmo procuradores próximos a Janot dizem que é difícil encontrar argumentos jurídicos para que ele pelo menos não abra uma investigação.

Mas, no terreno da subjetividade, ele pode dizer que não vê elementos suficientes para abrir um inquérito. Mas a campanha pela sua recondução à Procuradoria-Geral da República, que Janot toca a pleno vapor, complica o quadro.

Ao pedir uma investigação contra Dilma, poderá desagradar setores do PT e de aliados. Se decidir não pedir ao STF a abertura de um inquérito contra a presidente, Janot dará argumentos fortes para que Renan Calheiros e a oposição o critiquem pela seletividade em uma eventual sabatina no Senado.

Investigação não é condenação, mas politicamente a oposição usará um eventual inquérito para ressuscitar a tese do impeachment.

São grandes as chances de, desta vez, Janot ajudá-los na empreitada.

Por Lauro Jardim

Esquecidos por Dilma

Dilma: sem ministros das concessões

Dilma: sem ministros das concessões

É forte a mágoa com Dilma nos ministérios do Transporte, da Aviação Civil e dos Portos.

Nenhum dos ministros das três áreas, estratégicas para o sucesso do pacote de concessões, foi convidado para ir com ela aos EUA.

Por Lauro Jardim
reservatorio

Reservatórios em baixa

O consumo de energia no Brasil caiu 2,2% no primeiro semestre, quando comparado ao mesmo período de 2014.

Ainda assim, os níveis dos reservatórios de todos os quatro subsistemas que abastecem as hidrelétricas terminaram junho abaixo daqueles observados em 2014, que, a sua vez foram infinitamente mais baixos do que os registrados em 2013.

Os reservatórios estão mais vazios num país que enfrenta uma forte retração da economia e com o parque termelétrico operando a todo o vapor – 28% de toda energia consumida no Brasil é oriunda das térmicas.

Por Lauro Jardim

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