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Mais Notícias : Impeachment: povo queria que deputados saíssem junto
Enviado por alexandre em 25/04/2016 08:40:34

Impeachment: povo queria que deputados saíssem junto

Postado por Magno Martins

No último domingo, dia 17, menções nas redes sociais de prós e contra saída de Dilma Rousseff foram superadas pela crítica generalizada ao Congresso.

El País - Marina Rossi

Desde a fatídica goleada de 7 a 1 que o Brasil levou da Alemanha, o país deixou para trás o rótulo do país do futebol. O que não se poderia imaginar é que, no lugar da bola, a política entraria no jogo. No último domingo, quando a Câmara dos Deputados aprovou o pedido de impeachment de Dilma por 367 a 137, a movimentação nas redes sociais com posts sobre o tema bateu um recorde no Brasil.

Estava em jogo o futuro do país e apesar das pesquisas mostrarem que havia uma maioria apoiando o impeachment da presidenta, nas redes sociais as manifestações contrárias à sua saída ganharam fôlego nas últimas semanas. Com esse cenário polarizado, esperava-se que as menções prós ou contra a saída de Dilma Rousseff prevalecessem. Porém, a aparição dos deputados e os seus discursos antes de votar no plenário chocou os brasileiros, que reagiram instantaneamente nas redes. A imagem ao lado mostra essa movimentação. Há cinco grupos: o lilás, o verde e amarelo, representando a indignação contra os parlamentares da Câmara, o azul, que é a rede da audiência a favor do impeachment, e o vermelho, dos usuários contra o impedimento. A imagem foi produzida por Fabio Malini, do Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

A partir dela, é possível ver que a polarização ficou em segundo plano e deu espaço para as críticas generalizadas à Câmara de maneira geral. O post com a marca impeachmentday que mais foi retuitado do dia, com mais de 7.000 publicações, não pedia a saída e nem a permanência de Dilma Rousseff na presidência. Mas listava, ironicamente, os argumentos dos deputados.

Mais Notícias : Lava-Jato no caminho de Temer à Presidência
Enviado por alexandre em 25/04/2016 08:39:51

Lava-Jato no caminho de Temer à Presidência

Postado por Magno Martins

O Globo - Jailton de Carvalho

O vice-presidente Michel Temer (PMDB), que já está se preparando para assumir o lugar da presidente Dilma Rousseff (PT) caso o impeachment seja aprovado pelo Senado, tem a Lava-Jato em seu caminho. O nome dele apareceu pelo menos quatro vezes nas investigações sobre corrupção desde o início da operação, em março de 2014.

Temer foi citado por dois delatores: o senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) e o lobista Júlio Camargo, o mesmo que confessou pagamento de propina de US$ 5 milhões para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Procurado pelo GLOBO, Antônio Mariz, advogado de Michel Temer, reconheceu as citações, mas negou qualquer irregularidade vinculada ao vice.

O nome do vice-presidente está registrado também numa planilha apreendida na sétima fase da Operação Lava-Jato com um dos ex-executivos da empreiteira Camargo Corrêa e numa troca de mensagens por telefone entre Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e Eduardo Cunha.

Uma das primeiras referências a Temer apareceu num depoimento de Júlio Camargo ao grupo de trabalho da Procuradoria-Geral da República responsável pelas investigações sobre o suposto envolvimento de políticos com fraudes na Petrobras. Ao falar sobre o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, que o teria ajudado a repassar a propina a Eduardo Cunha, Camargo mencionou também supostas ligações de Baiano com Temer e outros políticos do PMDB.



Operação abafa: Lava Jato em teste num governo Temer

Postado por Magno Martins

Com Michel Temer, Eduardo Cunha e Renan Calheiros na mira, cresce receio de 'operação abafa'

El País: Gil Alessi

A Lava Jato enfrentará em breve um de seus mais difíceis desafios. Na medida em que o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff avança e o vice Michel Temer fica mais próximo de ocupar o Palácio do Planalto, surge a pergunta: o que será da operação com o PMDB no poder? Caso se confirme o afastamento da petista em votação no Senado, o Executivo e as duas casas do Legislativo estarão sob o comando de peemedebistas. Os três chefes do Executivo e do Legislativo – Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha – foram citados por delatores do esquema de corrupção da Petrobras. Os dois últimos são alvos de investigação formal pelo suposto envolvimento na Lava Jato. Cunha, inclusive, deve ser alvo de duas novas denúncias, segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, responsável pelos pedidos de investigação de políticos com foro privilegiado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Se a situação de Cunha é mais complicada – ele já é réu no STF –, a de Renan e Temer tende a se agravar conforme novos acordos de delação premiada são firmados com a Justiça. Segundo a revista Época deste final de semana, o engenheiro José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix preso desde setembro, disse aos procuradores ter pago propina a operadores que falavam em nome dos dois peemedebistas. Ele disse também que, durante os governos petistas, ambos foram responsáveis pela nomeação de afilhados políticos em estatais como a Petrobras e a Eletronuclear.

Além disso, em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da operação na primeira instância, o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou na segunda-feira que Renan recebeu propina de 6 milhões de dólares (cerca de 24 milhões de reais) em 2006. O pagamento seria referente a um contrato de fretamento do navio-sonda Petrobras 10.000. O delator está preso desde janeiro de 2015.


Mais Notícias : Lava-Jato ameaça avançar sobre ex-presidente Lula
Enviado por alexandre em 25/04/2016 08:38:34

Lava-Jato ameaça avançar sobre ex-presidente Lula

Postado por Magno Martins

Denúncia do sítio em Atibaia será primeira acusação contra o petista

Da Agência Estado

A força-tarefa da Operação Lava-Jato considera ter elementos para levar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao banco dos réus, acusado de envolvimento com a organização criminosa que corrompeu e lavou dinheiro desviado da Petrobras - independente de qual instância ele será processado. O inquérito sobre a compra e reforma do Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), será a primeira acusação formal entregue à Justiça, segundo publicou ontem o jornal Estado de S.Paulo.

Alvo em Curitiba de três frentes de apuração na Lava-Jato - as outras duas envolvem o tríplex 164 A, da OAS, no Guarujá, e os pagamentos e repasses para o expresidente via sua empresa de palestras, a LILS, e para o Instituto Lula -, a que envolve o sítio de Atibaia é a mais robusta, na avaliação dos investigadores. Os inquéritos estão suspensos depois que ele foi nomeado ministro da Casa Civil pela presidente Dilma Rousseff, no dia 17, e o tema foi levado ao Supremo.

A peça apontará a família do ex-prefeito de Campinas (SP) e amigo de Lula Jacó Bittar (PT) como “laranjas” na ocultação da propriedade, adquirida em 2010 pelo valor declarado de R$ 1,5 milhão. Os registros de escritura em nome dos donos oficiais, um “contrato de gaveta” em nome do ex-presidente e da mulher, Marisa Letícia, encontrado nas buscas e depoimentos dos investigados farão parte da acusação. O compadre e defensor jurídico do ex-presidente Roberto Teixeira também será citado como parte da operação de formalização do negócio

Ao jornal Estado de S.Paulo, o defensor de Lula Cristiano Zanin Martins informou que “o ex-presidente Lula e seus familiares foram submetidos a uma ilegal devassa por decisões do juiz Sérgio Moro, a pedido do MPF. A despeito disso, não lograram localizar qualquer elemento concreto que pudesse basear uma acusação - seja em relação à propriedade do imóvel, seja em relação às reformas feitas no imóvel”.

Mais Notícias : Michel Temer e o mar vermelho
Enviado por alexandre em 25/04/2016 08:37:56

Michel Temer e o mar vermelho

Postado por Magno Martins

O bicho-grilo Adalbertovsky afirma que o futuro presidente Michel Temer está levando a vida que pediu a Zeus ao lado de sua costela Marcela, a bela, recatada e dor lar, mas terá que enfrentar muitas tormentas no mar vermelho de Brasília. “O oceano não pacífico de Brasília está infestado de cobras criadas e malcriadas, jararacas, cascavéis, sapos barbados, caboclos mamadores, escorpiões, carcarás, sanguessugas.

“Além dos encantos de Marcela, a bela, Michel Temer terá diante de si um mar vermelho de recessão, dívidas públicas de 2,7 trilhões, 10 milhões de desempregados, gatunagem nas estatais e nos fundos de previdência, assaltos aos trens pagadores da Petrobras, a bagaceira herdada da camarilha do cordão encarnado.

“Um dia, se Zeus quiser, eu serei eleito imortal da Academia Brasileira de Letras para fazer uma revolução na língua brasileira. Também quero ser eleito imortal da Academia Pernambucana de Letras. Mas, só aceito se for por unanimidade, inclusive com o voto do Doutor Fox e daquele menino subversivo da república do Boi Pintado, missionário do paraíso comunista. Também reivindico que os imortais tenham direito a isenção do IPTU e vaga exclusiva nos estacionamentos da cidade. Do contrário, muito obrigado, não quero ser eleito imortal, nem morto.

“O imortal subversivo, aliás, me chamou de reaça, lacaio do imperialismo e me desafiou para um duelo de foice na Praça Vermelha do Marco Zero. O bicho ficou irado porque eu disse que não acredito no paraíso comunista. Ele jurou que eu serei fuzilado quando houver uma revolução bolchevique no Brazil. Fiquei tremendo de medo. Ainda hoje estou tremendo. ” A crônica do Marquês da Ribeirolândia “Michel Temer e o mar vermelho” está postada na íntegra no Menu Opinião. Meta os peitos!

Mais Notícias : SAC: Dilma e Lula caíram na armadilha de Temer
Enviado por alexandre em 20/04/2016 09:20:58

SAC: Dilma e Lula caíram na armadilha de Temer

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini - Coluna Alvorada

A presidente Dilma e o ministro extraoficial Lula caíram como patos no plano de voo do vice-presidente Michel Temer e Mauro Lopes (PMDB-MG).

O deputado assumiu a Aviação Civil (SAC) com o consentimento de Temer, e o PMDB lançou o discurso de desobediência.

Deste modo, Temer segurou a SAC para Dilma não negociá-la com outros partidos. A Aviação é reduto de apadrinhados do vice, do primeiro ao quarto escalão, e ele ainda controla a pasta – basta lembrar que por lá passaram Moreira Franco e Eliseu Padilha, da tropa de Temer.

Mauro cumpriu o acordo até a última hora, manteve o grupo na pasta e partiu para o abraço para o chefe.

Prova do acordo é que não há nenhum processo no PMDB de expulsão de Mauro Lopes por ter 'contrariado' a ordem do comandante do partido.

A salvação já começou

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Os petistas ainda não limparam as gavetas, mas o novo regime já começou a implantar sua doutrina de salvação nacional. O primeiro na fila de resgate é o deputado Eduardo Cunha. Depois de seis meses de manobras, ele está prestes a se livrar de vez do processo por quebra de decoro parlamentar.

A nova fase da Operação Salva Cunha foi deflagrada no domingo. Enquanto o país assistia ao show do impeachment, aliados negociavam um ponto final às investigações contra o peemedebista. A ideia é premiá-lo com uma "anistia" pelo empenho para derrubar Dilma Rousseff. "Todo mundo sabe que sem Eduardo Cunha não teria impeachment", disse o deputado Paulinho da Força. "Ele merece ser anistiado", defendeu.

Horas depois de ser chamado de "gângster", "bandido", "canalha" e "ladrão" em rede nacional, o presidente da Câmara acordou fortalecido na segunda-feira. Ontem seu aliado Waldir Maranhão levou a pizza ao forno.

Com o Congresso esvaziado, escalou um colega para anunciar novas amarras ao Conselho de Ética. Mesmo que o processo vá adiante, Cunha já tem maioria para trocar a cassação por uma pena mais branda.

Para isso, conta com a cumplicidade da oposição, que parou de atacá-lo, e do velho aliado Michel Temer, prestes a se tornar usufrutuário da faixa presidencial. O Supremo continua a lavar as mãos. O pedido para afastar Cunha está na corte desde dezembro, sem data para ser julgado.

Em outra frente, os salvacionistas articulam um enterro para o processo de cassação da chapa Dilma-Temer no TSE. No dia 13, o ministro Gilmar Mendes ressuscitou a ideia de separar as contas da presidente e do vice. "Inicialmente o tribunal tem uma posição contra a divisibilidade da ação, mas certamente agora podemos ter um quadro novo", afirmou.

O quadro novo é o PMDB no comando, sem intermediários. Como disse o correntista suíço, ao votar a favor do impeachment: "Que Deus tenha misericórdia desta nação".


O hipotético ministério de Temer

Postado por Magno Martins

Elio Gaspari - Folha de S.Paulo

O início da tramitação do impedimento de Dilma Rousseff ainda não completou uma semana e o entorno do vice-presidente Michel Temer conseguiu adicionar um problema a um país que tem duas epidemias, recessão, desemprego e governos estaduais quebrados. O problema novo é um ministério virtual posto em circulação. Serve como instrumento de propaganda, mas agrava uma confusão que poderá se arrastar até outubro.

Já são mais de 20 os nomes que rolam na praça, alguns deles saídos de conversas no Jaburu, que de palácio não tem nada –é, quando muito, um esbanjamento de dinheiro público. (A casa é uma flor da gastança da ditadura). Trata-se de uma lista malandra, destinada a criar expectativas individuais (no caso de quem espera ser ministro) ou esperanças coletivas (nos poucos casos de gente que se espera ver no ministério). Por isso, aqui só será mencionado um deles.

Armínio Fraga tem competência e biografia para ser ministro da Fazenda. Há um mês, a repórter Erica Fraga perguntou-lhe: "O senhor aceita participar de um governo de transição?" Sua resposta, numa entrevista concedida por email, foi curta: "Não."

Colocá-lo como conselheiro ou avalista de outra escolha é o pior caminho para começar uma administração num país quebrado que já passou pela experiência de Joaquim Levy, indicado por Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco.

Em qualquer governo, em qualquer época, quando um presidente termina de armar um ministério descobre que só um terço dos escolhidos estava em sua primeira lista. O segundo terço ficava entre os prováveis e os demais não eram cogitados quando as conversas começaram. Já houve presidente que, ao ser eleito, pensou nomear um cidadão sucessivamente para três ministérios. Não conseguiu colocá-lo em qualquer um deles. Ministério não é como boleto de Mega-Sena, onde o dono pode escrever o que quiser, parece-se mais com um quebra-cabeças que adquire fisionomia na medida em que se vai formando. Temer ainda não sabe sequer quantos ministros terá.

Se isso fosse pouco, formar equipe é uma coisa. Governar com ela é outra e depende do estilo e da decisão do presidente. Ser ministro de Dilma é uma coisa. Ter sido de Lula, bem outra. De Temer, a ver.

Nas listas postas em circulação há nomes que cheiram a simples especulações, outros parecem balões de ensaio e há ainda uns poucos capazes de alimentar esperanças. À primeira vista, tudo isso é coisa de jornalistas sem assunto. Falso. Mesmo quando os assuntos faltam (e não têm faltado), por trás de quase todas essas listas há sempre alguém que merece crédito pela proximidade que desfruta junto ao astro-rei.

É óbvio que se Dilma Rousseff for afastada, Temer deverá ter um ministério pronto. Outro dia o vice-presidente disse que o país precisa de governabilidade e governança. Associou a governabilidade à harmonização dos conflitos políticos e partidários. Nisso ele é um mestre. Um dos primeiros testes de uma boa governança está na capacidade de um chefe de apontar prioridades, formar uma equipe e, sobretudo, não criar confusões.

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