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Mais Notícias : Estado do Rio de Janeiro decreta epidemia de dengue; saiba mais
Enviado por alexandre em 22/02/2024 09:59:48

São mais de 49 mil casos da doença este ano com quatro mortes


Governador do Rio, Cláudio Castro Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O governo do Rio de Janeiro decretou, nesta quarta-feira (21), epidemia de dengue no território fluminense. O decreto será publicado no Diário Oficial até esta quinta (22). São mais de 49 mil casos este ano da doença no estado, 20 vezes acima do esperado, com quatro mortes confirmadas. Os números de 2024 já representam 96% de todos os casos registrados em 2023.

O estado anunciou a criação de um Centro de Operações de Emergência em Saúde específico para a dengue, que vai unir todos os setores da saúde, inclusive a Vigilância Sanitária, para dar resposta rápida aos municípios. Além disso, haverá ampliação para 22 salas de hidratação e reforço diário de médicos e enfermeiros nas UPAs estaduais.

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O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), informou que o estado está com 308 casos para 100 mil habitantes, o que configura uma epidemia.

– Temos uma projeção de aumento de casos para as próximas seis a dez semanas ainda. Num cenário positivo, seis semanas. Num cenário negativo, dez semanas. Nossa previsão é um acumulado até maio na casa dos 150 mil casos. Teremos semanas difíceis ainda – disse Castro.

*Agência Brasil

Mais Notícias : Saúde torna obrigatório notificar casos de HTLV em gestantes e crianças
Enviado por alexandre em 21/02/2024 15:21:03

O vírus é considerado uma IST e está na lista de metas de eliminação vertical até 2030 da Agenda 2030 da ONU

O Ministério da Saúde determinou que serviços de saúde públicos e privados de todo país notifiquem compulsoriamente os casos de infecção pelo vírus Linfotrópico de Células T Humanas (HTLV) em gestante, parturiente ou puérpera e em criança exposta ao risco de transmissão vertical (da gestante para o feto).

 

“A notificação compulsória do HTLV permite estimar o número de pessoas com o vírus e a quantidade de insumos necessários, além de qualificar a rede de atenção para atendimento dessa população. No caso de notificação de crianças expostas, auxilia no monitoramento dos casos pela vigilância epidemiológica e o acompanhamento ambulatorial dessas crianças até a definição do estado sorológico”, explica a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

 

Estima-se que, no Brasil, mais de 800 mil pessoas estejam infectadas com esse vírus — que é transmitido em relações sexuais sem preservativo e também via compartilhamento de seringas e agulhas. Também pode ser transmitido verticalmente, principalmente pela amamentação e, de forma mais rara, durante a gestação e no momento do parto.

 

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Em casos graves, esse vírus pode gerar doenças neurológicas que comprometem o movimento das pernas. Com a decisão do ministério, o HTLV passa a integrar a lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de Saúde Pública.

 

"Recebemos essa notícia com muita alegria, são muitos anos sonhando e lutando para incluir o HTLV na lista nacional de notificação. Com as notificações vamos ter dados de uma prevalência mais real dos casos, incidência, distribuição geográfica, ocorrência de casos graves... E assim, vamos poder planejar melhor a ações de prevenção e assistência", declara Adijeane Oliveira, coordenadora-geral da Associação das Pessoas Vivendo com HTLV no Brasil (HTLVida).

 


 

Ela ainda afirma que a atitude pode ajudar na luta para "investimentos em pesquisa voltada à vacina e controle do HTLV".O HTLV é considerado uma doença socialmente determinada, ou seja, que tem mais impacto em populações vulneráveis. No início do mês, o Ministério da Saúde lançou o programa Brasil Saudável, que concentra ações para eliminar ou diminuir essa enfermidades. Em relação ao HTLV, a meta do ministério é eliminar a transmissão vertical (de mãe para filho) até 2030 — alinhando-se, assim, às diretrizes da Organização Mundial de Saúde, da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas e da Organização Pan-Americana da Saúde.

 

Fonte: Correio Braziliense 

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Mais Notícias : Vírus da herpes pode dobrar risco de desenvolver demência, diz estudo
Enviado por alexandre em 20/02/2024 00:35:30

Se confirmada, descoberta sugere que demências podem ser evitadas com tratamentos simples contra o vírus herpes simplex

Após acompanhar cerca de mil adultos por 15 anos, pesquisadores da Suécia descobriram que pessoas com anticorpos contra o vírus herpes simplex tipo 1 têm o dobro de chance de desenvolver demência. Apesar de muitas pessoas com o vírus não apresentarem sintomas, o mais comum deles é o aparecimento de bolhas e inflamações ao redor da boca.

 

Por enquanto, a ciência acredita que dois fatores principais influenciam no desenvolvimento de demências: a presença do gene APOE-4 e a idade.


O estudo das universidades de Uppsala e Umeå é um dos primeiros a mostrar que infecções também podem estar relacionadas com o declínio cognitivo. A maioria das equipes de pesquisa neurológica ainda está começando a incorporar especialistas em microbiologia e virologia, uma vez que o assunto ainda é novidade.

 

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O levantamento foi publicado na última terça (13/2) na revista científica Journal of Alzheimer’s Disease. O Alzheimer, a demência mais comum, acontece a partir da formação de placas de proteínas que se acumulam no cérebro — os cientistas apontam que a existência delas pode ser justificada por respostas imunológicas descontroladas a ataques ao sistema nervoso central, como o causado pela infecção da herpes.

 


Mais uma pesquisa, que está testando os efeitos do tratamento contra herpes em pacientes com Alzheimer, deve ser concluída no final de 2024. “Os resultados podem impulsionar a pesquisa sobre demência a tratar a doença em estágio inicial, usando medicamentos comuns contra o vírus da herpes, ou prevenir a infecção antes que ela aconteça”, explica a epidemiologista Erika Vestin, responsável pelo estudo.

 

Fonte: Metrópoles

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Mais Notícias : Casos de covid-19 diminuem no Norte e aumentam no Centro-Sul
Enviado por alexandre em 19/02/2024 15:56:33

O Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta sexta-feira (16), apresentou algumas alterações no cenário epidemiológico do país. A Região Norte – que estava há semanas em alerta em função do aumento no número de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à covid-19 – teve diminuição no número de casos.

 

Já no Centro-Sul, alguns estados têm sinal de crescimento. Referente à Semana Epidemiológica (SE) 6, de 4 a 10 de fevereiro, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 14 de fevereiro.

 

Os estados do Norte, que foram os últimos a passar pelo ciclo recente de aumento de SRAG por covid-19 – por volta da virada do ano –, mostraram um sinal de possível interrupção e até indícios de queda. No entanto, como o período da análise vigente foi o da semana pré-carnaval, eventuais internações que possam vir a ocorrer em decorrência de infecções no período só vão aparecer nas próximas semanas.

 

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“Entre a pessoa desenvolver os primeiros sintomas e surgir um quadro grave o suficiente para necessitar a internação, leva por volta de uma semana ou pouco mais de uma semana. Então, apenas nas próximas semanas poderemos começar a observar possíveis consequências em termos de internações. Por enquanto, ainda é efeito pré-carnaval e início de 2024”, explica o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.

 

No Centro-Sul do país, alguns estados apresentaram um início do processo de retomada do aumento das internações associadas à covid-19. São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – além do Rio de Janeiro, mais incipiente – são os destaques. Também no Sul e Sudeste são observadas algumas internações pelo vírus influenza – em volume muito menor do que a covid-19.

 

Marcelo Gomes faz uma recomendação aos foliões. “Para quem brincou o carnaval ou convive com pessoas que aproveitaram a festividade, é importante ficar bastante atento a eventuais sintomas de resfriado ou quadros parecidos com uma gripe. Em caso positivo, a orientação é buscar um posto de atendimento, fazer o teste, e se isolar.

 

Mesmo que o teste para covid-19 eventualmente dê negativo - pois eventualmente há os falsos negativos – é importante fazer o isolamento. O isolamento e o uso de uma boa máscara, para quem está com sintomas, funciona tanto para covid-19 quanto para a gripe, para a influenza. Prevenção é sempre mais importante e sempre mais fácil”.

 

 

Nas últimas oito semanas, a incidência e mortalidade de SRAG mantêm o padrão típico de maior impacto entre crianças pequenas e idosos. A incidência de SRAG por covid-19 continua afetando mais crianças de até 2 anos de idade e a população a partir de 65 anos de idade. A mortalidade da SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com predomínio de covid-19. 

 

Fonte:Agência Brasil

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Mais Notícias : Casos graves de dengue podem causar hepatite e insuficiência renal
Enviado por alexandre em 16/02/2024 11:16:53

Uma vez que a dengue atinge a corrente sanguínea, o vírus se multiplica em diversos órgãos e substâncias nocivas são formadas no organismo

Após declarar situação de emergência em saúde pública por causa de uma explosão de casos de dengue, o governo do Distrito Federal alerta que casos graves da doença podem levar a quadros como hepatite e até mesmo insuficiência renal.

 

De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a gravidade, no caso específico da dengue, decorre de uma inflamação causada nos órgãos e da forma como o vírus atua no organismo. “Ele penetra na corrente sanguínea, multiplica-se em diversos órgãos, e substâncias nocivas são formadas no organismo humano”, explica a secretaria, em nota.


“Após a picada, o vírus se multiplica em órgãos como baço, fígado e tecido linfático durante quatro a sete dias – período denominado incubação. A fase seguinte – viremia – dura cerca de seis dias e é marcada por febre. Nesta fase, o vírus continua a se multiplicar e os sintomas mais comuns surgem”, alerta a Secretaria de Saúde.

 

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O vírus da dengue, segundo a pasta, provoca uma alteração na permeabilidade dos vasos sanguíneos, provocando a perda de líquido denominado plasma, que deveria estar dentro dos vasos e acaba indo para o interior de cavidades como abdome, tórax e tecido subcutâneo. Por isso, o paciente fica desidratado.

 

A secretaria alerta para quadros de diminuição das plaquetas, já que o vírus atinge a medula óssea. “São as quedas muito expressivas das plaquetas que ocasionam o sangramento, sinal de alarme que deve ser tratado com ajuda médica”, destaca a pasta, ao citar possíveis danos no fígado, no baço e nos rins, além de alterações neurológicas.


A dengue geralmente se manifesta por meio de sintomas como febre, dor de cabeça (atrás dos olhos), dores no corpo, fadiga, fraqueza, manchas, erupções e coceiras na pele. “Não há medicamento específico para a dengue. A febre pode ser controlada com o uso de paracetamol ou da dipirona. O AAS (ácido acetilsalicílico) e os anti-inflamatórios são contraindicados”, destacou a secretaria.

 

“Quando a doença se apresenta com sinais de alarme, os sintomas são: dores fortes na barriga; vômitos persistentes; sangramentos no nariz, boca ou fezes; tonturas e muito cansaço. Nestes casos, a ajuda médica deve ser procurada imediatamente, especialmente para evitar possíveis sequelas”, recomenda.

 

Ainda de acordo com a pasta, em casos graves, é possível que o paciente desenvolva sequelas, principalmente relacionadas ao dano que a doença pode provocar nos órgãos, como hepatite (inflamação no fígado) e insuficiência renal crônica.

 

“Ao primeiro sinal de sintomas, a pessoa com suspeita de dengue deve buscar a unidade básica de saúde (UBS) de referência. As estruturas desses espaços foram adaptadas para realizar hidratação venosa, se necessário. Caso haja sinais mais graves, os pacientes serão encaminhados às unidades de pronto atendimento (UPA) ou aos hospitais regionais”, informa a pasta.

 

Na sexta-feira (9/2), o Distrito Federal iniciou a vacinação de crianças de 10 e 11 anos de idade contra a dengue. As doses estão sendo distribuídas em um total de 15 unidades básicas de saúde (UBS). Não há necessidade de agendamento para tomar a vacina. Nos primeiros quatro dias, quase 10 mil crianças foram imunizadas.

 


 

Ao todo, 521 municípios foram selecionados para receber as doses contra a dengue pelo SUS. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo o Ministério da Saúde, são consideradas endêmicas para a doença.

 

Fonte: Metrópoles

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