Elogio público

O deputado ruralista Jerônimo Goergen vive participando de debates para lá de tensos sobre demarcação de terras indígenas na presença de José Eduardo Cardozo. Embora boa parte de seus pleitos estejam longe de ser atendidos pela caneta ministerial, Goergen rende-se a Cardozo, admitindo:

- Cardozo é tão carismático que, até quando ele te diz não, você sai rindo.

São Caetano: número um em cobertura

São Caetano, a campeã nacional do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), também é a cidade que tem a maior cobertura de planos de saúde privados do Brasil. Uma pesquisa inédita da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) revela que o município tem 67,8% da sua população com cobertura. Está a frente de Vitória (67,1%), Jundiaí (63,60%) e Niterói (63,40%).

Jogo duro em Brasília

Até os mais dedicados deputados da bancada da bola já entenderam que, na atual circunstância, é mais fácil uma vaca voar do que o governo anistiar os clubes de futebol das dívidas astronômicas que eles têm com a União.

Vicente Cândido, capitão do time que sua no Congresso pelos interesses dos cartolas, admitiu a Jerônimo Goergen que os dirigentes já se conscientizaram da dificuldade de conseguir o perdão gratuito.

A estratégia agora é tentar convencer o governo a permitir que o passivo milionário seja convertido em prestação de serviços, o que, ressalte-se, também seria uma mamata.

A propósito, Flamengo, Fluminense e Corinthians são os clubes que mais vêm atuando no Congresso para conseguir uma saída ao endividamento coletivo.

Dupla não dividirá mesma legenda

Eduardo Campos tentou, mas não conseguiu convencer Edmundo a fazer dobradinha com Romário no PSB. O ex-jogador e comentarista se filiou ao PDT no fim de semana passado.

Primeiras impressões

Está previsto para este fim de semana a publicação de uma nova pesquisa Datafolha, a primeira já com a nova configuração sucessória. Os nervos em Brasília estão à flor da pele.

O Palácio do Planalto supõe que o resultado pode ser bom para Dilma. Avalia-se que a união entre Marina Silva e Eduardo Campos ainda não virou um fato para o eleitor médio. Assim, no cenário sem Marina, Dilma tenderia a subir um pouco.