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Política : COLARINHO BRANCO
Enviado por alexandre em 02/10/2017 23:21:51


Para juiz da Lava Jato, julgar grandes traficantes ‘dá menos trabalho’
Moro voltou a negar que será candidato nas próxima seleições


O juiz federal Sérgio Moro disse nesta segunda-feira, 2, em São Paulo, durante almoço em que foi homenageado pela universidade americana Notre Dame com a mesma láurea já concedida à madre Teresa de Calcutá, que julgar grandes traficantes de drogas ‘dá menos trabalho’ que julgar os réus da Operação Lava Jato – empreiteiros e políticos poderosos, condenados por corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

“Eu até falei brincando outro dia, que a gente estava ‘doido’ para voltar a julgar grandes traficantes de drogas. Dá menos trabalho.”

Moro disse que em Curitiba, base e origem da grande investigação, a Lava Jato ‘está indo para o final’. Sob sua alçada estão os réus da Lava Jato sem foro privilegiado.

O juiz admitiu que está ‘cansado’ de conduzir tantas açções da Lava Jato na 13.ª Vara Federal de Curitiba, de sua titularidade. Mas afirmou que não pretende parar. “É verdade que estou cansado. Tem sido um trabalho duro, mas não há nenhuma previsão concreta de eu deixar a 13.ª Vara.”

Não é candidato

Sérgio Moro também descartou, novamente, nesta segunda-feira, 2, que tenha alguma pretensão política. Ele afastou taxativamente a possibilidade de abandonar a toga para disputar a Presidência ou qualquer outro cargo eletivo em 2018.

“Eu já fiz afirmações categóricas sobre isso”, rechaçou o juiz da Operação Lava Jato. “Não existe nenhuma expectativa. Acho que pesquisa que inclui meu nome, no fundo perde tempo.”

Em São Paulo, durante almoço no hotel Fasano, Moro foi condecorado pela universidade americana Notre Dame com a mesma láurea já concedida à madre Teresa de Calcutá e a outros notáveis.

Após a solenidade, o juiz falou sobre a pesquisa DataFolha que o aponta como nome importante na disputa à Presidência no próximo ano – Moro empata com o ex-presidente Lula nas preferência do eleitorado.

“Não vai acontecer”, disse Moro. “É simples assim. Não tem nenhuma expectativa de que isso aconteça. No momento eu tenho uma carreira profissional na magistratura. E pretendo persistir nessa carreira.”

DIÁRIO DO PODER

Política : O CENÁRIO
Enviado por alexandre em 01/10/2017 22:09:14


Datafolha revela sintomas de democracia doente

Josias de Souza

Quando olha para 2018, o eleitor brasileiro enxerga um enorme passado pela frente. Segundo o Datafolha, a preferência de metade do eleitorado (51%) oscila entre um condenado por corrupção e um defensor da ditadura militar. Lula, o sentenciado, lidera a sondagem com um percentual mínimo de 35%. Ele é seguido à distância por Jair Bolsonaro, o apologista da farda, que emerge da pesquisa com um piso de 16% das intenções de voto.

A cortina ainda vai demorar mais de um ano para abrir. Por enquanto, o que o Datafolha capta é a opinião da plateia sobre o ruído abafado das arrumações nos bastidores. Existe uma curiosidade natural do público para saber como estarão as coisas no palco. Mas há muitas incógnitas no ar. O quadro será outro no ano que vem. O favorito Lula, por exemplo, pode ser excluído do elenco por ordem judicial. O que abriria espaço para o surgimento de novos atores.

A despeito da enorme volatilidade, os dados coletados pelos pesquisadores valem pelo que sinalizam. De tudo o que a pesquisa revela, o mais eloquente são os sintomas de que a democracia está doente. Há uma debilitação crônica dos símbolos da política. E o eleitor brasileiro, pouco afeito a revoluções, parece cultivar a crença de que ainda é possível retocar a radiografia sem tratar a doença. Em plena Era da Lava Jato, o eleitorado conserva a velha mania de confundir certos candidatos com candidatos certos.

Bem verdade que o fenômeno é potencializado pela ausência de alternativas. O tucano João Dória, que percorre o país fazendo pose de novidade, começa a ganhar uma aparência de pão dormido. Deslizou para baixo. No momento, coleciona os mesmos 8% atribuídos ao padrinho político Geraldo Alckmin, com quem disputa a vaga de presidenciável do PSDB.

Num hipotético segundo turno, Lula derrotaria qualquer rival. A democracia, como se sabe, é o regime em que as pessoas têm ampla e irrestrita liberdade para exercitar a sua capacidade de fazer besteiras por conta própria. Sinal dos tempos! O brasileiro indica que prefere cometer velhos erros. Se o equívoco conhecido for um crime que leve à inelegibilidade, o brasileiro será forçado a experimentar erros novos.

Política : 100 ANOS DE PERDÃO
Enviado por alexandre em 30/09/2017 20:19:54


Bandidos furtam gado em fazenda de Geddel

Folha de S. Paulo – João Pedro Pitombo

Um grupo de bandidos furtou 25 cabeças de gado em uma fazenda do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) na cidade de Maiquinique, sudoeste da Bahia.

Segundo a Polícia Civil, os bandidos entraram na fazenda na madrugada da última quinta-feira (28) por um acesso dos fundos. Estacionaram um caminhão no local e o carregaram com gado bovino.

O advogado Franklin Ferraz, que representa a família Vieira Lima, prestou queixa do furto. Funcionários da fazenda deram depoimento sobre o crime. A Polícia Civil está investigando o caso e tenta localizar os bandidos.

O fato aconteceu em terras da família de Geddel que ficam a 80 km da fazenda Esmeralda, em Itapetinga (BA), que foi invadida por homens armados e está ocupada desde o último sábado (23). Os invasores dizem que são índios pataxós e alegam que as terras seriam de seus antepassados.

Segundo o delegado Roberto Júnior, da Polícia Civil de Itapetinga, não há indícios de relação entre os dois crimes.

O advogado Franklin Ferraz diz acreditar que os bandidos estão aproveitando o momento difícil da família Vieira Lima para invadir as fazendas e roubar o gado.

"Estão aproveitando este momento da instabilidade da família, este turbilhão que estão vivendo", afirma o advogado.

O ex-ministro Geddel Vieira Lima está preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília, desde o dia 8 de setembro.

Ele foi detido três dias depois que a polícia encontrou R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador que teria sido emprestado a ele.

Política : PREPARANDO
Enviado por alexandre em 30/09/2017 20:17:13


Empresários se preparam para influenciar eleições

Preocupados com a economia, empresários se articulam para influenciar eleições. Nova ordem. Avaliação é que falta de mobilização do setor produtivo abriu espaço para uma política econômica equivocada, que levou à crise; agora, em reuniões informais, executivos e donos de empresas tentam unificar apoio a um nome que represente o pensamento liberal.

João Doria, em visita a fabricante de calçados no interior de SP. Clima de campanha - Foto: Igor do Vale

O Estado de S. Paulo

Por Fernando Scheller e Renata Agostini



Preocupados com a economia, empresários se articulam para influenciar eleições. Nova ordem. Avaliação é que falta de mobilização do setor produtivo abriu espaço para uma política econômica equivocada, que levou à crise; agora, em reuniões informais, executivos e donos de empresas tentam unificar apoio a um nome que represente o pensamento liberal.

O Estado de S. PauloFernando Scheller e Renata Agostini , O Estado de S. Paulo
30 Setembro 2017 | 16h35

A um ano das eleições, o mundo empresarial está se movimentando para estruturar uma rede capaz de influenciar o resultado das próximas eleições – da disputa por cadeiras no Congresso Nacional à corrida presidencial. A articulação do setor produtivo rumo à linha de frente da política começa a ser desenhada em reuniões de pequeno porte, realizadas fora de instituições tradicionais de representação de categorias – como a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) – e que envolvem líderes de algumas das maiores companhias do País.

O movimento mais oficial é o Renova Brasil, capitaneado por Eduardo Mufarej, do fundo Tarpon, que é sócio de negócios como BRF (dona de Sadia e Perdigão) e Somos Educação. O Renova tem esse nome porque se dedica à mudança do perfil do Congresso. O grupo tem pedido apoio financeiro a nomes do porte de Jorge Paulo Lemann (do fundo 3G), Abilio Diniz (ex-Pão de Açúcar, hoje sócio da BRF e do Carrefour), Armínio Fraga (ex-presidente do BC e sócio da Gávea Investimentos) e o publicitário Nizan Guanaes.

Linha de frente. Mas a lista de empresários se movimentando para influenciar o cenário de 2018 é bem mais extensa. Seja em pequenas reuniões – como jantares e encontros privados – ou em grupos de WhatsApp, as lideranças ainda tateiam como proceder, mas creem que não podem mais se abster. “O empresário moita ficou fora de moda”, diz Flávio Rocha, presidente da Riachuelo, um dos principais rostos da renovação do elo entre empresas e política.

À frente há mais de 20 anos de outra grande varejista, a Renner, o executivo José Galló faz um mea culpa, compartilhado por outros empresários ouvidos pelo Estado: a situação da economia piorou porque boa parte dos líderes do setor produtivo se absteve de tentar influenciar o que ocorre em Brasília. “O fato é o seguinte: todos permitimos que isso (a crise) acontecesse”, afirma Galló. “Então hoje há grupos que estão preocupados com a gestão do País, independentemente de partidos. Os grupos estão se formando, e isso é muito bom.”

A articulação se dá também no campo virtual: um grupo de WhatsApp chamado “João Doria Acelera” reúne 140 pessoas, incluindo Rocha e Artur Grynbaum, do Grupo Boticário.

Lideranças empresariais disseram ao Estado que, entre os que têm se articulado para debater as eleições de 2018, estão ainda nomes como Jayme Garfinkel (Porto Seguro), Carlos Jereissati Filho (Iguatemi), Jorge Gerdau Johannpeter (Gerdau), Walter Schalka (Suzano), Rubens Ometto (Cosan) e Pedro Passos (Natura). Procurados, eles não comentaram ou não responderam os contatos.

Segundo um empresário que já participou de alguns debates, as conversas estão longe de um consenso. “A gente fala, fala, fala. E tem hora que desanima porque não sabe o que fazer. Mas estamos buscando uma solução”, disse. “Após o PIB cair 8% em dois anos, está claro que não dá para deixar o barco correr.”

Outro desafio é o fato de ainda não ter surgido uma liderança que organize esse movimento. “Há um componente de medo que impulsiona as conversas. A economia está frágil. O empresário quer ter certeza que o próximo presidente vai dar conta do recado”, diz um grande investidor.

Candidatos. Uma das questões debatidas é sobre como a influência dos empresários poderia se materializar. A hipótese mais provável é o apoio a um candidato estabelecido e com chances claras de vitória – os dois preferidos são João Doria e Geraldo Alckmin, do PSDB. No “time” Doria, por exemplo, está Rocha, enquanto Rubens Ometto, segundo fontes, é entusiasta de Alckmin.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, corre por fora. Há a avaliação que, por ora, sua contribuição na equipe econômica é mais valiosa. “Prefiro o Henrique focado na transição do que disperso tentando uma candidatura”, diz um empresário. Já Marina Silva, que nas eleições de 2014 recebeu apoio explícito de Neca Setubal, da família proprietária do Itaú, e já teve em 2010 como vice Guilherme Leal, da Natura, não foi mencionada pelos empresários ouvidos. Ao Estado, Neca disse que “não terá nenhuma participação na campanha” da possível candidata; Leal não respondeu.

Há quem defenda que o setor produtivo deva ter um candidato criado dentro de casa. O Partido Novo, de agenda liberal, vem atraindo nomes para seus quadros, como o economista Gustavo Franco. Deve lançar o ex-banqueiro João Amoêdo à Presidência. A principal meta é ter força no Congresso. “Queremos eleger 30 deputados”, diz Moisés Jardim, presidente do Novo.

Dentro do meio empresarial, há esperança de que nomes mais conhecidos se interessem pelas eleições. Entre os nomes ventilados estão o de Rocha, da Riachuelo, que nega a intenção de se candidatar. Já Salim Mattar, da Localiza, não esconde suas pretensões políticas, mas diz que não se preparou para deixar seus negócios a tempo da próxima eleição. Outro nome citado é o de Fabio Barbosa, ex-presidente do Real e do Santander, que sempre negou a intenção de concorrer. Procurado, não quis dar entrevista.

Política : ELEIÇÕES 2018
Enviado por alexandre em 30/09/2017 20:15:27


Datafolha: Lula lidera cenários para 2018

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera cenários para 2018 mesmo após condenação, diz nova pesquisa do Datafolha.

Folha de S. Paulo

A um ano da eleição de 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mantém na liderança da corrida presidencial, com vantagem significativa sobre os principais adversários, segundo nova pesquisa do Datafolha. O petista, condenado em primeira instância pelo juiz Sergio Moro, tem pelo menos 35% das intenções de voto nos cenários testados.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) empatam em segundo lugar. Ele oscila entre 16% e 17% e ela varia entre 13% e 14% nos cenários com o ex-presidente no páreo.

Geraldo Alckmin e João Doria, ambos do PSDB, apresentam desempenho equivalente na disputa com Lula, Bolsonaro e Marina, segundo o levantamento. O governador de São Paulo e o prefeito da capital alcançam 8% das intenções de voto. Doria tem viajado pelo país tentando aumentar seu grau de conhecimento e apostando que com isso poderá subir nas pesquisas, mas isso até agora não se concretizou.

Nos cenários testados para eventual segundo turno, Lula pela primeira vez vence todos os adversários. A exceção é um hipotético confronto com o juiz Sergio Moro (que tem descartado concorrer a presidente), em que há empate técnico.

Na pesquisa anterior, de junho, o petista já tinha mais intenções que seus principais concorrentes no segundo turno, mas empatava também com Marina, além de Moro.

A participação de Lula na eleição é incerta, uma vez que ele pode ficar inelegível se for condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal por recebimento de um tríplex em Guarujá da construtora OAS. Caso ele fique inviabilizado, seu poder de transferência de votos para outro petista é restrito: só 26% dizem que votariam com certeza em alguém indicado por ele.

A pesquisa, que será publicada na edição da Folha deste domingo (1º), foi feita na quarta-feira (27) e na quinta (28). O Datafolha realizou 2.772 entrevistas em 194 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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