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Política : CARTAS AO LULA
Enviado por alexandre em 16/04/2018 08:29:55


Monge de Templo Budista tentou visitar Lula na prisão

Coluna do Estadão – Andreza Matais

O monge titular do Templo Budista de Brasília, Ademar Kyotoshi Sato, tentou visitar o ex-presidente Lula na prisão na semana passada, mas não teve sucesso. Após o encerramento da cerimônia, hoje, ele pediu desculpas a todos por não ter comparecido à meditação do último domingo, dia 8, quando expôs suas razões. Disse que ficara doente por causa da prisão do petista. O que o fez pegar o avião e viajar para Curitiba, onde Lula está preso.

Decidiu, então, escrever cartas semanais ao ex-presidente, que se chamarão “Cartas para o Lula no cárcere”. Ele revelou que, em janeiro, fez uma meditação com Lula, que ele considera ter tido efeitos positivos. Enquanto o monge falava, uma senhora pediu a palavra e disse que o pai era um idealista e que, hoje, está em prisão domiciliar. Antes que a mulher prosseguisse, o monge disse que ali não era lugar para manifestações políticas. E lhe cortou a palavra.

Política : PELOTÃO
Enviado por alexandre em 16/04/2018 08:27:47


Impeachment e Bolsonaro: cenário favorável à esquerda

Companheiro impeachment e companheiro Bolsonaro criam cenário favorável à esquerda

Celso Rocha de Barros – Folha de S.Paulo

O novo Datafolha mostra claramente o custo que o impeachment de Dilma Rousseff impôs para a centro-direita brasileira. Se algum candidato de esquerda conseguir deixar o pelotão intermediário e formular um discurso unificador e razoável, será o favorito para vencer no final do ano.

A intenção de voto de Lula caiu depois da prisão, mas ele ainda tem quase o dobro do segundo colocado. Que outro candidato ainda lideraria a pesquisa depois de ser preso? Os candidatos ligados ao governo Temer também manteriam a mesma intenção de voto que têm agora, mas a ciência política já provou que isso é bem mais fácil quando você começa com zero.

Na bolha conservadora, a explicação da persistência do voto lulista é que só a esquerda tem bandido de estimação. Filhão, não é que vocês não tenham bandido de estimação. Vocês não tem bandido que tenha voto, por isso precisam trocar de bandido o tempo todo.

Bolsonaro continua em segundo com um desempenho muito impressionante, mas parece ter atingido seu teto. Se continuar assim, pode ser o maior aliado da esquerda esse ano, dividindo o voto de Alckmin em São Paulo e barrando o crescimento da centro-direita.

Também é possível que, diante da perspectiva de uma vitória da esquerda, a centro-direita perca o pudor e feche com Bolsonaro. Seria mais fácil se Bolsonaro não fosse tão obviamente propenso a dar um autogolpe e fuzilar a centro-direita. De onde Bolsonaro está olhando, Alckmin, Lula, Boulos, são todos parte da conspiração comunista do Soros.

Se o talento de Marina Silva para construir partidos fosse 20% de sua capacidade de atrair votos, a Rede Sustentabilidade venceria a eleição presidencial no primeiro turno. O número de eleitores de Lula que migram para Marina mostra claramente que se, nos últimos anos, a candidata tivesse dito um mero "Oi, sumida" para a esquerda, levaria essa fácil. Talvez ainda leve.

Mas o grande teste para Marina acabou de chegar na cena. Joaquim Barbosa, que não fez campanha nenhuma e anunciou sua filiação ao PSB em um post do Facebook que só seus amigos podiam ler, já entra na pesquisa com quase 10%, mais do que a soma de todos os candidatos governistas acrescida de nove pontos percentuais.

Ciro Gomes começa a colher os frutos da estratégia que adotou até aqui. Ciro vinha fazendo um discurso bem próximo ao do PT, esperando atrair os órfãos do lulismo. Com Lula na campanha, era uma redundância, um quase nanico. Sem Lula, pula para níveis competitivos. Na verdade, a campanha de Ciro só começou para valer agora.

Assim como Marina ainda não sabe o estrago que Barbosa fará sobre sua candidatura, Ciro ainda não sabe o que acontecerá se o PT anunciar um candidato próprio, explicitamente apoiado por Lula.

E, finalmente, temos Alckmin. O ex-governador paulista, que acaba de escapar da Lava Jato daquele jeito maroto, entra na eleição com cartas muito ruins na mão. O PSDB é associado ao governo Temer, mas não tem a máquina federal a seu favor. E Bolsonaro já garante que os tucanos começam a eleição com metade de seu potencial de voto. Alckmin não está errando, mas a subida é íngreme.

A aliança entre o companheiro impeachment e o companheiro Bolsonaro cria um cenário favorável à esquerda. Vamos ver se os outros companheiros não o desperdiçam.

Política : SEM MEDO
Enviado por alexandre em 13/04/2018 08:28:10


Bolsonaro defende exploração econômica de terras indígenas

O pré-candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro (PSL), defendeu, hoje, a exploração econômica de terras indígenas e a criação de campos de refugiados para venezuelanos, em visita com tom de campanha eleitoral a Boa Vista, Roraima. Os temas enfatizados no discurso do presidenciável são sensíveis e polêmicos no Estado – por isso foram escolhidos.

Roraima tem sido pressionada pela migração massiva de venezuelanos, que fogem da crise em seu país. Eles já somam 40 mil pessoas na capital, que tinha originalmente cerca de 300 mil habitantes e tem tido problemas com a demanda maior nos serviços públicos, além de agravamento de problemas sociais.

Também em Roraima, fica a reserva indígena Raposa Serra do Sol, cuja criação resultou na expulsão de centenas de agricultores que tinham invadido o território destinado aos índios. O pré-candidato fez ainda críticas ao PT e exaltou o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro.

Bolsonaro abordou os temas em discurso para cerca de 300 pessoas, depois de uma carreata acompanhado de dois pré-candidatos locais do PSL: o empresário do agronegócio Antonio Denarium, a governador, e o pastor Isamar Ramalho, a senador. Após dizer pelo menos três vezes que o futuro presidente do Brasil deveria ser "patriota e temente a Deus", Bolsonaro defendeu, como uma “coisa normal”, a criação dos campos de refugiados para os venezuelanos na cidade, como já fizera em entrevista ao Estado. Foi aplaudido pelos presentes.

"Campo de refugiados é uma coisa normal e legal que acontece em qualquer país do mundo. Nós temos que ter um presidente que pense nesse momento. Os venezuelanos são nossos irmãos que estão fugindo da fome e da ditadura defendida pelo PT. Tem tido problema para nós, sim, mas parte do Governo Federal a busca pela solução", afirmou.

Bolsonaro disse que “ninguém quer dar o cartão vermelho e botar os venezuelanos no caminhão e mandar voltar”. Mas afirmou que eles não podem ficar da maneira como estão “causando transtornos na cidade dos mais variados possíveis”, declarou.

“O governo tem que dar a solução. Não é fazer o que o (presidente Michel) Temer fez, dar um passeio, um rolezinho aqui. Ele pagou missão para o Exército como sempre, como pagou no Rio de Janeiro e não nos deu os meios”, disse.

O pré-candidato também criticou a Lei de Imigração. “Estamos num país sem fronteira, como o que vocês estão vendo com a Venezuela. Não estou dizendo que queremos, mas não temos como mandar ninguém embora com essa lei”, afirmou.

Do alto de um carro de som ocupado, em sua maioria, por candidatos e empresários, Bolsonaro também defendeu a exploração de terras indígenas e foi aplaudido. Ele chamou as reservas– terras das União destinadas aos índios – de “política separatista”.

"Por que, no Brasil, o nosso índio tem que ficar confinado num pedaço de terra? Aquele pedaço de terra é dele? É. Alguém quer tomar? Não. Mas ele tem que ter o direito de explorar a sua terra, até mesmo se quiser vender uma parte dela, que o faça, para o seu bem, para o bem se sua geração. Não podemos aceitar essa política separatista entre nós", disse.

Bolsonaro também sugeriu que índio possa a receber royalties sobre a extração de minérios nas reservas e criticou a atuação de ONGS estrangeiras na questão indigenista no Brasil. “Aqui, nosso índio tem que viver escondido num pedaço de terra, como se fosse um algo da natureza, como se fizesse de um zoológico, como muitas ONGS querem que isso aconteça”, declarou.

O presidenciável voltou a dizer que fundiria os ministérios do Meio Ambiente e Agricultura e criticou a demora de licenças emitidas pelo Ibama. “Vamos supor que eu seja presidente e queira fazer uma hidrelétrica no Rio Contigo (localizado no norte de Roraima). O rio cruza a terra indígena, banha, e daí? Mesmo pedindo autorização para o Congresso, como acham que um País de Primeiro Mundo se comportaria no tocante a isso? Pelo que eu sei, no Rio Contigo caberiam três hidrelétricas”, afirmou.

Política : RENOVAÇÃO
Enviado por alexandre em 13/04/2018 08:25:01


O perfil preferido para um candidato a presidente

Apolo da Silva – Blog Os Divergentes

Os analistas políticos começaram a receber e a interpretar as pesquisas qualitativas feitas pelos institutos brasileiros. Estas apontam quais são os candidatos que mais têm chances de vencer um pleito no qual os eleitores se sentem enganados, extorquidos, desrespeitados e prejudicados.

Estas dizem que os eleitores querem renovação, o novo, mas com a garantia de que ele tenha currículo sólido, carreira de sucesso, algumas qualificações técnicas e sinais de experiência e competência. As pesquisas sugerem que o candidato ideal para ser o próximo presidente precisa ter as seguintes características: Honestidade, integridade, experiência, equilíbrio, bom senso, coerência, coragem para mudar, determinação para enfrentar adversidades, capacidade de impor suas ideias e ter boas ideias.

Para os grupos ouvidos nestas pesquisas, a classe política é responsável pela atual crise, por isso há uma total falta de confiança nas lideranças que desfilaram pelo palco nos últimos 20 anos. Para a população há um vazio de lideranças. Esta leitura predominante, dos dias atuais, indica que é prematuro considerar o que pensam as cúpulas partidárias. Não é prudente tratar como definitivo o que querem candidatos a governador em decorrência de coligações que estão sendo acertadas.

Acontece que estas pesquisas indicam que o novo, que hoje atrapalharia, poderia virar solução para muitos candidatos. Os resultados das pesquisas vão mostrar quem é quem. Neste final de semana, por exemplo, será divulgada pesquisa Datafolha, a primeira com o nome do ex-presidente do STF e relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa. Se ele demonstrar viabilidade, o que fará o candidato do PSB em São Paulo, o governador Márcio França? Vai continuar abraçado ao ex-governador, presidente do PSDB e candidato a presidente, Geraldo Alckmin? É preciso levar em conta que ele é um potencial denunciado pelo Ministério Público.

Para os brasileiros, não chegamos ainda ao fundo de poço e, por isso, espera que os candidatos apresentem soluções imediatas para suas aflições. Mas os candidatos precisam passar confiança, sobretudo quanto às medidas e ações que serão adotadas no combate ao desemprego e na melhoria dos serviços públicos de uma forma geral. A falta de credibilidade dos políticos de uma forma geral, indica que haverá maior vigilância para evitar as ciladas da propaganda política, as promessas enganosas e a falta de conexão com a vida real. Os políticos macacos velho estão na mira dos eleitores. Eles dizem que querem viver novos tempos, ao lado de novas personalidades.

Política : A RENDA
Enviado por alexandre em 12/04/2018 08:21:28


O Brasil cruel, nos anos de PT e Temer

Desigualdade parou de cair em 2013, mas dados novos não permitem comparar o pré e o pós-PT

Vinicius Torres Freire – Folha de S.Paulo

A RENDA média dos brasileiros que estão no 1% mais rico equivale a 36 vezes a renda média da metade mais pobre, diziam manchetes desta quarta (11). Em uma ou outra publicação virtual da esquerda, se dizia que isso era um "retrato do país do golpe".

A distribuição da renda piorou nos anos da recessão? Não sabemos. O IBGE mudou o jeito de fazer a pesquisa, a Pnad Contínua, que estreou em 2012, mas foi retocada de 2015 para 2016. De 2016 para 2017, a desigualdade praticamente não mudou.

Entre 2013 e 2015, pela pesquisa "antiga", a desigualdade de rendimentos ficara também praticamente na mesma.

A desigualdade aumentou na pior recessão dos séculos 20 e 21, aquela de 1981-1983. Mas não cresceu na crise de 1990-1992, por um motivo ruim. Os ricos perderam mais, mas os pobres estavam massacrados por perdas de renda, pioradas pela inflação, desastre que vinha desde 1987.

Considere o tamanho da miséria daqueles tempos: a renda da metade mais pobre em 1992 equivalia a 37% da registrada em 2014.

Há indícios de que os pobres perderam mais nesta crise? Até que o IBGE refaça a série estatísticas de 2012 a 2017, o que deve acontecer ainda neste ano, difícil saber. Os dados parciais sobre renda por nível de escolaridade ou por décimos da população, por exemplo, não permitem um chute informado.

De menos incerto, todo o mundo sabe que há agora um colchão para proteger os mais pobres de tombos ainda mais horríveis na vida. Além do Bolsa Família, existem também a Previdência Rural e os Benefícios de Prestação Continuada (para idosos muito pobres, deficientes etc.). Esses benefícios de algum modo se espalham por famílias e comunidades pobres, evitando desgraças ainda mais tristes, por mais que existam críticas técnicas (várias corretas) ao formato (não aos objetivos) desses programas.

Em suma, vai ser difícil partidarizar os dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE.

Também não é possível comparar a série de dados entre 2004-2015 (PT) com a de 2016-17 ("golpe"). Os dados até 2015 são os da Pnad anual; desde 2012, a pesquisa se tornou mais extensa, abrangente e precisa.

Pela pesquisa "antiga", a concentração de renda do 1% caíra bastante entre o começo do século até 2015. Os rendimentos no topo eram de 55 vezes os da média da metade mais pobre, em 2001; em 2015, cerca de 32 vezes.

Os 10% mais ricos tinham cerca de 40% da renda do país em meados desta década, pelo IBGE. Mas, como se recorda, essas contas de desigualdade foram refeitas em estudos inspirados por técnicas aprimoradas pelo pesquisador francês Thomas Piketty.

Na pesquisa do IBGE, o rendimento é o declarado pelos entrevistados. Nos trabalhos de pesquisadores como o brasileiro Pedro Ferreira de Souza, do Ipea, e o irlandês Marc Morgan, aluno de Piketty, dados da Pnad são complementados também por declarações de Imposto de Renda.

Segundo essas contas, os 10% mais ricos têm entre 50% e 55% do rendimento nacional; a desigualdade total não teria variado muito ao longo deste século (teria havido redistribuição dos mais ricos para os mais pobres, mas poupando os 10% ou 20% mais ricos).

De um modo ou de outro, o Brasil ainda é uma aberração cruel.

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