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Política : O VICE
Enviado por alexandre em 01/06/2018 10:47:28

Bolsonaro e a "cartinha de amor" a seu vice dos sonhos

Bolsonaro diz que mandou 'cartinha de amor' para seu vice dos sonhos, Magno Malta

Durante Marcha para Jesus, presidenciável afirmou ter fechado posição com o senador

Anna Virginia Balloussier – Folha de S.Paulo

O pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) aproveitou sua passagem pela Marcha para Jesus, em São Paulo, nesta quinta (31), para, a jornalistas, declarar quem é seu “vice dos sonhos”: o senador Magno Malta (PR), uma das vozes mais conservadoras do Congresso.

Vem de longe o flerte eleitoral entre o presidenciável e o senador, que é também pastor e cantor gospel. Segundo Bolsonaro, só cabe a Malta dizer se topa, porque “cartinha de amor” ele já enviou.

A Folha questionou outro nome nesta bolsa de apostas: Josué Alencar, filho de José Alencar, vice de Lula. A hipótese começou a circular após aproximação entre o PSL e o PR, legenda de Josué e de Malta —o senador tem pouca força com a cúpula partidária.

Bolsonaro insistiu que “fechou posição” com Malta, que mais cedo evitou falar sobre o assunto: a chapa 100% garantida de Bolsonaro, disse, “é com Jesus”.

Depois da declaração do presidenciável, Malta se disse honrado com o convite, mas insistiu que será candidato à reeleição para o Senado.

“Tenho colocado minha vida diante de Deus, orado, falado com minha família.” Por ora, mantém-se como “cabo eleitoral número um” de Bolsonaro.

'DISCURSO RAIVOSO'

Bolsonaro também comentou a crítica a seu “discurso raivoso” feita pelo apóstolo Estevam Hernandes, idealizador da Marcha.

"Muitas pessoas falam algo de mim sem me conhecer”, afirmou, para depois se dizer aberto a conselhos.

Bolsonaro contou então que foi conversar com o apóstolo. “A maneira como ele olhou para mim... Olhou nos meus olhos. Já mudou alguma coisa.”

Sua participação no palco foi recebida com um racha na plateia: parte vaiou, parte aplaudiu efusivamente. “Vim aqui mais para ouvir do que para falar.”

Prova da fase mais “Jairzinho paz e amor”: minutos antes, um jornalista a serviço da Assembleia de Deus perguntou o que era pior: “Um pacto com o PT ou com o demônio”, brincadeira com a infundada fama de que o presidente Michel Temer é satanista.

O deputado preferiu se esquivar dessa. “Meu pacto é com a sociedade."

O ato desta quinta (31) de Corpus Christi seguiu seu percurso tradicional, indo do centro à zona norte da capital paulista. A organização calculou 2 milhões de presentes A PM não fez estimativas.

Política : APOIADO
Enviado por alexandre em 30/05/2018 08:11:38

Datafolha: apoio à paralisação é de 87% dos brasileiros

Por Igor Gielow - Folha de S.Paulo

O brasileiro apoia maciçamente a paralisação dos caminhoneiros e defende sua continuidade, apesar de não estar disposto a pagar a conta que o governo federal aceitou receber dos manifestantes para tentar encerrá-la.

A conclusão é de pesquisa telefônica feita pelo Datafolha com 1.500 pessoas na terça (29). A margem de erro do levantamento é de três pontos para mais ou para menos.

Aprovam o movimento, que chega a esta quarta (30) ao décimo dia arrefecido mas ainda com bloqueios de estradas, 87% dos entrevistados. São contrários 10%, enquanto 2% se dizem indiferentes e 1% não souberam opinar.

Já 56% dos entrevistados acham que a paralisação deve seguir, contra 42% que são a favor de seu fim.

O apoio aos caminhoneiros é bastante homogêneo levando em conta as regiões do país, baixando um pouco entre os mais ricos e os mais velhos.

A origem da paralisação é o preço do diesel regulado pela Petrobras, que acompanha a variação internacional do combustível. Com o aumento recente do petróleo, aliado à alta do dólar, uma série de reajustes levou ao protesto.

Dando razão à análise de que há uma solidariedade difusa com o sentimento de injustiça tributária, consideram o pleito dos caminhoneiros justo 92%, índice que é de 57% mesmo entre aqueles que são contra o movimento.

Ainda assim, para 50% os caminhoneiros são mais beneficiados do que prejudicados pelo que eles chamam de greve --o governo trabalha com a hipótese de parte do movimento ter sido estimulado por donos de transportadoras. Esses, por sua vez, têm mais prejuízos, na visão de 60% dos ouvidos. Já o cidadão se vê mais prejudicado (43% a 33% dos que se acham mais beneficiados) pessoalmente. Acham que o "brasileiro em geral" é mais prejudicado 56% dos ouvidos.

Política : TAPA NA CARA
Enviado por alexandre em 30/05/2018 00:50:40

Desembargador devolve regalias e privilégios de ex-presidente a Lula
O desembargador André Nabarrete Neto, do Tribunal Federal da 3ª Região, devolveu as regalias e privilégios de ex-presidente a Lula. Segundo o magistrado, apesar de o petista estar preso, o contribuinte deve continuar pagando salários a dois motoristas, dois assessores, quatro seguranças e bancar a manutenção de dois carros para o ex-presidente.

Nabarrete Neto suspendeu os efeitos da decisão do último dia 17, do juiz Haroldo Nader, da 6ª Vara Federal de Campinas (SP), que havia cancelado tais direitos e prerrogativas.
“Aos ex-presidentes da República são conferidos direitos e prerrogativas decorrentes do exercício do mais alto cargo da República e que não encontram nenhuma limitação legal, o que obsta o seu afastamento pelo Poder Judiciário, sob pena de violação ao princípio da separação dos Poderes”, diz a decisão de Nabarrete, sem considerar que Lula se aproveitou do mais alto cargo da República para praticar crimes.
Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele condenado por ter sido beneficiado com o repasse de R$ 3,7 milhões para a compra e reforma do triplex no Condomínio Solaris em Guarujá (SP). (Com ABr)

Política : JÁ DEU TEMER!
Enviado por alexandre em 29/05/2018 08:28:54

Cresce chance de Temer não terminar mandato

É o que dizem membros do Congresso e STF

Segundo eles, crise com caminhoneiros atingiu área econômica, que ainda dava credibilidade à gestão

Ranier Bragon , Letícia Casado e Daniel Carvalho – Folha de S.Paulo

Aliados de Michel Temer no Congresso Nacional e ministros do Supremo Tribunal Federal afirmam que o governo atingiu um nível extremo de enfraquecimento político, não descartando, em caso de piora na situação, o risco de a gestão não conseguir se sustentar nos sete meses que lhe restam.

A avaliação ouvida pela Folha é a de que a crise com os caminhoneirosatingiu um dos últimos resquícios de credibilidade da administração, a área econômica.

Temer completou no último dia 12 dois anos de governo como o presidente, na média, mais impopular desde pelo menos a gestão de José Sarney (1985-1990).

Mas vinha batendo na tecla de que em sua administração a inflação foi reduzida e o país saiu da recessão, embora em ritmo mais lento do que o esperado.

Com a crise da greve dos caminhoneiros, o país passa por uma grave situação de desabastecimento, cenário não detectado pelo governo apesar de alertas nessa direção.

Emparedado, o Palácio do Planalto foi obrigado a ceder em vários pontos, em uma demonstração do enfraquecimento político que vive, mas mesmo assim não conseguiu até esta segunda-feira (28), oitavo dia da crise, encerrar a paralisação.

"Não é o caminhoneiro, é o brasileiro que não admite a Presidência do Temer. O PT insistiu na Dilma. Deu no deu", afirmou em nota o líder da bancada do aliado DEM, o senador Ronaldo Caiado (GO).

"A greve dos caminhoneiros detonou a popularidade do Temer e do governo, a população está revoltada. O governo tinha ainda certa credibilidade na equipe econômica. Era um alicerce importante", afirma o deputado Rogério Rosso (DF), do também aliado PSD.

Um dos principais correligionários de Temer na Câmara, o deputado Beto Mansur (MDB-SP) afirma que todo o espectro político perde, não só Temer. "Tivemos um problema na questão da inteligência do governo, de não saber o tamanho da 'trolha', essa é minha opinião, mas tem que procurar resolver. Esse é um processo perde-perde, ninguém ganha."

Nos bastidores do STF, a avaliação de ministros é a de que o governo subestimou os caminhoneiros. No caso de o desabastecimento se agravar, há, na visão desses magistrados, o risco de uma revolta de maior proporção, com ameaça ao já cambaleante mandato de Temer.

Ainda de acordo com integrantes da corte, o emedebista e o seu entorno estão longe de representar uma voz com força para dialogar com diferentes grupos sociais.

Eles afirmam que em um momento como esse era preciso que Temer procurasse institucionalmente os governadores e chefes de outros poderes. Mas a interlocução do Palácio do Planalto com o STF tem sido feita pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que já conversou com quase todos os 11 magistrados, pessoalmente e por telefone.

Na quinta-feira (24), ele se reuniu por cerca de uma hora com Gilmar Mendes, em Brasília. Nesta segunda (28), o encontro foi com Alexandre de Moraes.

No Congresso, Temer busca se reaproximar do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que é pré-candidato à sua sucessão.

Durante o fim de semana, quando tentava se desvencilhar da crise, Temer chamou apenas o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), para conversar. Não procurou Maia.

Ontem os deputados Baleia Rossi (MDB-SP) e Pauderney Avelino (DEM-AM) costuraram uma conversa entre Temer e Maia, que foi ao Palácio do Planalto no início da tarde.

A TEMPESTADE PERFEITA SOBRE O PRESIDENTE

- enfrenta uma greve de caminhoneiros sem precedentes;

- tem níveis recordes de impopularidade;

- não fez a economia deslanchar, e agora tem de lidar com a alta do dólar;

- perdeu a capacidade de aprovar reformas no Congresso;

- é investigado pela PF em razão de decreto no setor portuário

Política : DE FORA?
Enviado por alexandre em 27/05/2018 00:13:32

Nome de Lula pode ficar fora da urna terça-feira

TSE pode impedir que nome de Lula apareça na urna em outubro

A discussão promete ser intensa.Tribunal vai discutir na terça-feira sobre candidaturas de réus, mas debate poderá ser ampliado e tratar de condenados

Carolina Brígido - O Globo

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve decidir na próxima terça-feira se um réu em ação penal pode se candidatar a presidente da República. O julgamento pode definir a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi condenado por um tribunal de segunda instância.

Embora o caso a ser examinado trate apenas de situações que envolvam réus que se apresentam para a disputa, os ministros poderão ampliar o debate. E discutir se um condenando pode apresentar candidatura. Se isso acontecer, a tendência é a Corte declarar que réus podem se candidatar, desde que não tenham sido condenados. Neste caso, Lula ficaria de fora da urna nas eleições de outubro.

Além de servir de parâmetro para Lula, o entendimento do TSE vai orientar os partidos na escolha dos candidatos que disputarão o mais alto cargo do país. Um ministro da Corte ouvido pelo GLOBO foi categórico ao dizer que, se um réu não foi ainda condenado ou absolvido, não há objeções à candidatura. Outros dois ministros ponderaram que, se esse réu foi condenado por um tribunal de segunda instância, a Lei da Ficha Limpa impede o registro da candidatura.

A consulta foi proposta ao tribunal pelo deputado Marcos Rogério (DEM-RO). Ele quer saber se um réu em ação penal na Justiça Federal pode ser candidato à Presidência da República. Em caso positivo, ele quer saber se o candidato, na hipótese de vencer a eleição, poderá assumir o cargo. As consultas encaminhadas ao TSE são respondidas em tese, e não em um caso concreto. Mas servem de orientação para os partidos e candidatos.

A dúvida surgiu depois que o Supremo Tribunal Federal (STF), ao interpretar a norma constitucional, declarou que um réu não pode suceder o presidente da República. Ou seja, se o presidente da Câmara, que está na linha sucessória, responder a um processo criminal, ele não pode substituir o presidente da República em caso de ausência. A questão que não foi respondida pelo STF é se o próprio presidente da República pode ser réu em ação penal.

Quando a consulta chegou ao TSE, o relator, ministro Napoleão Nunes Maia, afirmou que uma consulta só pode ser respondida em tese, e que a questão proposta pelo deputado tratava de caso concreto. Por isso, o ministro sequer respondeu à questão. A Procuradoria-Geral Eleitoral recorreu dessa decisão e pediu para o plenário analisar a questão. Para a PGE, iniciar as campanhas com essa dúvida poderia gerar prejuízo para os partidos.

“Havendo fundada dúvida sobre regra aplicável exclusivamente pelo Tribunal Superior Eleitoral apenas para candidaturas presidenciais em senda aberta pelo Supremo Tribunal Federal, é de todo esperável que a Corte Eleitoral se pronuncie o quanto antes sobre o tema, ao invés de forçar todos os postulantes aos custos e riscos de montagem de uma campanha presidencial cuja viabilidade jurídica o Tribunal Superior Eleitoral reserva-se a apreciar apenas na proximidade do pleito”, diz o parecer do vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros.

“A função da consulta é exatamente a de diminuir a litigiosidade nas eleições, prevenindo condutas rechaçadas pela justiça eleitoral e antecipando soluções para problemas eleitorais futuros”, completou o procurador. Na terça-feira, portanto, primeiro os ministros vão analisar se podem ou não responder à consulta. Vencida essa etapa, eles devem enfrentar o tema. A discussão promete ser intensa.

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