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Política : REJEITADO
Enviado por alexandre em 18/07/2018 09:22:20

Aécio deixa Senado e disputa para deputado

Cristiane Jungblut – O Globo

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) sinalizou a parlamentares mineiros que vai concorrer a deputado federal nas eleições de outubro. Segundo aliados, o tucano concluiu que não há condições políticas para tentar obter nas urnas um novo mandato ao Senado. Apesar de aparecer em segundo nas pesquisas, o senador teria um índice de rejeição elevado, o que, na avaliação dos tucanos de Minas, inviabilizaria sua candidatura. Aécio é réu em uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que apura os crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça no episódio do repasse de R$ 2 milhões de Joesley Batista. Ele também é investigado no Supremo em inquéritos derivados da Operação Lava-Jato.

Oficialmente, a assessoria do tucano afirma que ele ainda não se manifestou sobre seu futuro político. Parlamentares do PSDB de Minas ouvidos em caráter reservado pelo GLOBO, dizem, no entanto, que Aécio, além de pensar na disputa da Câmara, tem refletido inclusive sobre a hipótese de deixar a política e não ser candidato.

— O sentimento é de que ele será candidato a deputado federal. É o que ele tem sinalizado para nós, mas ele não oficializou ainda sua posição. Temos que esperar — disse um parlamentar mineiro.

A convenção do PSDB de Minas Gerais será dia 28 de julho. O presidente do diretório mineiro, deputado Domingos Sávio, afirma que os tucanos esperam um pronunciamento formal de Aécio até lá.

— A posição que o senador Aécio tomar será respeitada. Essa dúvida sobre o destino dele (Senado ou Câmara) toma conta de todos nós, mas ele irá responder sobre isso até o dia da convenção — diz Sávio.

Os tucanos mineiros relembram que a candidatura de Aécio ao Senado começou a naufragar na negociação da cúpula do PSDB que tornou o senador Antonio Anastasia o candidato do partido ao governo de Minas Gerais. Ex-governador mineiro sucedendo o próprio Aécio no cargo, Anastasia, que foi vice do tucano, teria incluído como condição para disputar o Palácio da Liberdade o veto do partido à reeleição do ex-companheiro de governo ao Senado.

Nas conversas com tucanos de sua confiança, Aécio tem debatido a possibilidade de seguir dois caminhos: a candidatura a deputado e a desistência de disputar as eleições. A segunda opção, segundo os tucanos, agrada a própria família de Aécio, que pressionaria o tucano a deixar a política. Concorrer à cadeira na Câmara é considerada uma saída atrativa para Aécio porque ele manteria, caso eleito, as prerrogativas parlamentares que lhe asseguram tratamento especial nos casos em que é investigado.

O acerto em torno da candidatura de Anastasia contou com o aval do presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, que já confidenciou a aliados não querer "carregar" Aécio numa campanha a presidente. Alckmin é o pré-candidato do PSDB à Presidência e deve ter seu nome oficializado em convenção, no próximo dia 4 de agosto.

Em abril, pouco depois de o STF tornar Aécio réu, Alckmin afirmou afirmou que seria “ideal” para o partido que Aécio não fosse candidato ao Senado. O tucano argumentou que o veto a Aécio seria uma forma de demonstrar que o PSDB lidaria de forma diferente que o PT com as denúncias de irregularidades praticadas por seus filiados.

— Claro que o ideal é que não seja candidato, é evidente — afirmou Alckmin, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Para o PSDB mineiro, a prioridade é eleger Antonio Anastasia governador. Neste contexto, o partido poderá usar a vaga na chapa que seria de Aécio para atrair partidos que possam engrossar a aliança em torno do tucano. O PSD indicou o deputado Marcos Montes (MG) como potencial vice de Anastasia.

O cenário em Minas Gerais ainda é complicado. O PSDB gostaria de uma composição com o DEM, que também tem o deputado Rodrigo Pacheco (MG) como pré-candidato ao governo estadual. Há ainda dúvidas sobre a postura do PSB, por exemplo.


Política : GENERAL PRONTO
Enviado por alexandre em 18/07/2018 09:19:40

Pronto para a missão, diz general vice de Bolsonaro

Militar afirma que não foi comunicado de que anúncio oficial será nesta quarta-feira

Jussara Soares – O Globo

Cotado para ser anunciado nesta quarta-feira como vice de Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência pelo PSL, o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro Pereira (PRP) afirma que está pronto para a função.

— Estou preparado para cumprir a missão, caso ela aconteça, mas não estou pleiteando isso, nem almejando — disse o militar.

Nesta terça-feira, em viagem ao interior de São Paulo, Bolsonaro afirmou que nesta quarta-feira anunciará um general para ser seu vice. General Augusto Heleno disse que ainda não tinha conhecimento de que havia sido confirmado para o cargo.

— Eu ainda não fui informado. Isso está para ser decidido, mas sem prazo. Não sei se as coisas se precipitaram — disse.

General Heleno e Bolsonaro se conheceram no final dos anos 70 na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende, no sul fluminense. Na época, Augusto Heleno era tenente, e Bolsonaro, hoje um ex-capitão, era cadete. Os dois se aproximaram graças ao paraquedismo e jamais perderam o contato. No Planalto, o general diz que a patente não influenciará.

— A hierarquia militar não vale no Planalto, nem em nenhum outro lugar fora do quartel — garantiu general Augusto Heleno, que se filiou ao PRP graças ao incentivo de Bolsonaro.

Mesmo na reserva, Heleno ainda é uma liderança no Exército. Ele ficou mais conhecido do público em geral em 2004, após assumir o cargo de comandante das Forças de Paz da ONU no Haiti. De volta ao Brasil, trabalhou no Alto Comando do Exército, antes de ser nomeado comandante militar da Amazônia, em 2008, no governo Lula. Na época, entrou em choque com o governo petista por causa da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol.

Em 2014, já na reserva, criticou o ofício enviado pelo Ministro da Defesa, Celso Amorim, à Comissão Nacional da Verdade (CNV) reconhecendo que as Forças Armadas praticaram tortura. Para Heleno, as Forças Armadas não devem admitir e nem pedir desculpas por violações aos direitos humanos durante a ditadura militar.

Bolsonaro deve anunciar general como vice amanhã



O deputado federal Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência pelo PSL, deve oficializar o seu vice amanhã. Em visita ao município paulista de Registro, nesta terça-feira, o político prometeu anunciar um militar para compor a sua chapa, de acordo com o deputado federal Major Olímpio, que o acompanha na viagem.

Com o fim das negociações com o PR, o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro Pereira (PRP) é o nome que deve ser confirmado. O militar é o responsável pelo programa de governo de Bolsonaro na área de segurança pública. A convecção do PSL está marcada para o próximo domingo, dia 22, no Rio de Janeiro.

“O Bolsonaro prometeu que vai anunciar o vice amanhã e disse que será um general. Deve mesmo ser confirmado o General Heleno”, disse Major Olímpio, presidente do PSL em São Paulo.

Mesmo na reserva, Heleno ainda é uma liderança no Exército. Ele ficou mais conhecido do público em geral em 2004, após assumir o cargo de comandante das Forças de Paz da ONU no Haiti. De volta ao Brasil, trabalhou no Alto Comando do Exército, antes de ser nomeado comandante militar da Amazônia, em 2008, no governo Lula. Na época, entrou em choque com o governo petista por causa da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol.

Em 2014, já na reserva, criticou o ofício enviado pelo Ministro da Defesa, Celso Amorim, à Comissão Nacional da Verdade (CNV) reconhecendo que as Forças Armadas praticaram tortura. Para Heleno, as Forças Armadas não devem admitir e nem pedir desculpas por violações aos direitos humanos durante a ditadura militar.

Depois da recusa do senador Magno Malta (PR) em ser vice de Bolsonaro, as conversas com o PR foram encerradas diante das exigências do chefe da legenda, Valdemar Costa Neto, que queria que aliança se estendesse para a eleição proporcional no Rio e em São Paulo. A intenção de Costa Neto era que, com a coligação com o partido de Bolsonaro, o PR aumentasse sua bancada, elegendo um número maior de parlamentares.

“Isso está fora de cogitação. Em São Paulo, o (deputado federal) Eduardo Bolsonaro será um grande puxador de votos. Muitas pessoas votarão apenas na legenda por causa do (Jair) Bolsonaro. Não vamos abrir mão de eleger mais deputados do PSL com uma coligação com o PR”, justificou Major Olímpio.

Hoje, Bolsonaro visitou municípios do Vale do Ribeira, onde foi criado em Eldorado Paulista. Pela manhã, o pré-candidato esteve em Miracatu, onde visitou um irmão, e depois em Registro se encontrou com uma irmã e participou de uma reunião comerciantes locais. À noite, o parlamentar se reunirá com produtores de banana na cidade de Sete Barras.

Política : CARLOS MAGNO
Enviado por alexandre em 17/07/2018 23:01:40

Carlos Magno lança pré-candidatura ao Senado no próximo sábado (21)
Político experiente já foi prefeito de Ouro Preto do Oeste, deputado estadual e federal por Rondônia. Hoje, ele está filiado ao Progressistas (PP).
No próximo sábado (21), o ex-prefeito de Ouro Preto do Oeste, ex-deputado estadual e ex-deputado federal, Carlos Magno, vai lançar sua pré-candidatura ao Senado Federal pelo Progressistas (PP), no Elegancy Festas e Eventos (Rua Padre Adolfo Rohl, 420), em Ouro Preto do Oeste. O evento começa às 13 horas e vai contar com as presenças do senador Ivo Cassol (PP), da presidente estadual do PP, Jaqueline Cassol, além de outras lideranças estaduais.

Trabalho
Carlos Magno Ramos nasceu no dia 16 de junho de 1958, na cidade de Coromandel (MG). Chegou em Rondônia com apenas 20 anos, em busca de oportunidade. Nesses 40 anos vividos no Estado, deixou sua marca de trabalho e atuação política. Magno já foi deputado federal de 2011 a 2015, quando ocupou a vice-líderança do PP na Câmara Federal (de 05/03/2013 a 08/10/2013). Também ocupou o cargo de deputado estadual na década de 1990 e prefeito de Ouro Preto do Oeste em dois mandatos (1997 a 2004).

O progressista também já foi nomeado para diversos cargos públicos: diretor executivo do Incra em Rondônia (1990-1991); Delegado Federal de Agricultura (1991-1992); Secretário Federal de Agricultura (2005-2006 e 2008 a 2010), secretário estadual de Agricultura, além de Chefe da Casa Civil (04.2006 a 06.2007)

Serviço:
Pauta: Lançamento da pré-candidatura de Carlos Magno ao Senado Federal.
Data: 21 de julho (sábado)
Horário: A partir das 13 horas.
Local: Elegancy Festas e Eventos (Rua Padre Adolfo Rohl, 420), em Ouro Preto do Oeste – RO.
Sugestão de entrevistados: Carlos Magno (pré-candidato ao Senado Federal pelo PP), Ivo Cassol (senador da República - PP) e Jaqueline Cassol (presidente estadual do PP e pré-candidata a deputada federal).

Texto: Felipe Corona

Política : AGRADOU
Enviado por alexandre em 16/07/2018 09:21:02

Bolsonaro teve aplauso de empresários até quando errou

Na CNI, presidenciável se mostrou equivocado no diagnóstico e no remédio para a Previdência

Ricardo Balthazar – Folha de S.Paulo

Jair Bolsonaro foi interrompido 12 vezes por aplausos há duas semanas, quando um pedaço da elite empresarial do país se reuniu para ouvi-lo em evento organizado pela Confederação Nacional da Indústria com os presidenciáveis.

Em quatro momentos, o deputado afagou a plateia com promessas de diálogo. “Não faremos nada da nossa cabeça”, afirmou. “Os senhores na ponta da linha é que são os nossos patrões, e não nós de vocês.”

Ele também agradou ao propor a nomeação de generais em vez de ministros “terroristas e corruptos” e quando disse que não colocaria um busto de Che Guevara no Palácio do Planalto. A plateia riu de suas piadas em quatro ocasiões.

Uma única vez, Bolsonaro recebeu aplausos após propor algo. Chamado a apontar soluções para o déficit da Previdência, ele indicou as aposentadorias dos servidores públicos como cerne do problema, sugeriu aumentar o teto salarial para algumas carreiras e defendeu seu direito de receber auxílio moradia como deputado.

Cinco dias depois, o deputado estadual Flavio Bolsonaro, filho mais velho do candidato, comemorou uma decisão judicial que suspendeu o aumento da contribuição previdenciária dos servidores do Rio, uma das medidas tomadas pelo estado no ano passado para arrumar suas finanças.

“A conta de tanta incompetência e corrupção não tem que ser paga por você, servidor”, disse. “Seguimos fazendo a nossa parte, e contem sempre com a família Bolsonaro.”

Pai e filho erraram no diagnóstico e no remédio. Falta dinheiro para pagar os aposentados do Rio porque os gastos com seus benefícios aumentaram mais do que as receitas do estado, que diminuíram com a crise econômica e a queda dos preços do petróleo. Não foi a corrupção.

Aumentar o teto dos servidores e manter privilégios como o auxílio moradia, como Bolsonaro propôs, fariam o governo gastar mais com a elite do funcionalismo, sem equilibrar a Previdência. Se os empresários estão mesmo preocupados com ela, é difícil entender por que aplaudiram.

Política : PRESIDENCIÁVEIS
Enviado por alexandre em 15/07/2018 11:37:33

Lula, Bolsonaro e o Tititi Eleitoral

Victor Oliveira – Blog Os Divergentes

A semana iniciou-se com um desembargador plantonista querendo revisar, a qualquer custo, decisão do colegiado do TRF-4 para soltar o ex-presidente Lula e termina com Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do presidenciável Jair Bolsonaro, curtindo uma foto de Lula sem camisa no Instagram, fato que gerou enorme repercussão, tanto em veículos tradicionais da imprensa como nas redes sociais.

Além de envolver Lula, o que esses fatos tem em comum? A evidência de que o debate eleitoral deste ano, novamente, será de um nível muito baixo. O fato de uma curtida em foto tornar-se destaque coloca o debate eleitoral no nível da fofoca, transformando o noticiário político em mero tititi.

Enquanto as facções políticas se engalfinhavam em torno da continuidade da prisão de Lula, as ideias que Lula representam estavam à solta no Congresso Nacional. De uma tacada só, senadores e deputados aprovaram uma pauta-bomba, com impacto de R$ 100 bilhões nas contas públicas, já muito debilitadas, nos próximos anos. Destaques para a manutenção da possibilidade de reajuste para servidores públicos em 2019, a volta de incentivos fiscais para a indústria de refrigerantes e o REFIS do Simples Nacional, regime de tributação conhecido por já pagar poucos impostos.

Os absurdos aprovados pelo Congresso ficam ainda piores, se levarmos em conta que as projeções de crescimento econômico contidas no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias consistem em 3% neste ano, sendo que o próprio Ministério da Fazenda já reduziu suas projeções para 1,6%, quase metade do previsto no referido projeto de lei. Ou seja, o Congresso está abrindo mão de receitas e criando mais despesas em um cenário que indica arrecadação ainda menor para o governo federal.

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