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Política : FOLGADOS
Enviado por alexandre em 30/03/2019 21:18:03

Câmara não consegue despejar 20 ex-deputados  de apartamentos funcionais

O Globo

Dois meses após terminarem seus mandatos, um grupo de 20 ex-deputados continua ocupando apartamentos funcionais da Câmara. O prazo máximo estabelecido para que todos liberassem os imóveis terminou em 2 de março. Para garantir o direito dos novos congressistas à moradia, a Casa decidiu entrar na Justiça para despejar os atrasados, caso eles ignorem um novo alerta de despejo que será disparado nos próximos dias.

Nas últimas semanas, a 4ª Secretaria da Câmara, que gerencia os imóveis da Casa, notificou cada um dos ex-parlamentares sobre o fim do prazo de desocupação. Como o grupo ignorou o alerta, a Câmara informou que dará um ultimato. Caso a situação continue a mesma, a Justiça será acionada para garantir a reintegração de posse dos apartamentos.

Além das notificações, todos os 20 ex-deputados já estão sendo multados diariamente em R$ 141 pela Casa, num total de R$ 4.253 por mês. Dentre os políticos que constam na lista de atrasados estão o atual ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que desistiu de tentar renovar o mandato nas últimas eleições e o ex-ministro Maurício Quintella Lessa, que comandou os Transportes no governo de Michel Temer.

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Enquanto os imóveis não são entregues, uma fila de deputados novatos aguarda, em apartamentos alugados com recursos do auxílio-moradia. A Câmara possui 432 imóveis funcionais destinados à residência dos parlamentares em exercício. As unidades estão localizadas nas Asas Sul e Norte do Plano Piloto, uma das regiões mais nobres de Brasília. Alguns desses edifícios estão interditados para reforma.

Procurado, o ministro admite que não entregou o imóvel dentro do prazo, mas alega que atenderá a orientação da Câmara. Em nota, Mandetta justifica que a permanência além do prazo ocorreu em razão da indisponibilidade de imóvel funcional a que tem direito como ministro de Estado.

Como o imóvel sob gestão da Câmara também constitui patrimônio da União, a assessoria do ministro disse que iniciou tratativas com a Câmara na tentativa de firmar ajuste formal que viabilize sua permanência. As tratativas, no entanto, nãos prosperaram. “Diante da negativa, o ministro Mandetta entregará o imóvel funcional nos próximos dias, ressarcindo, se cabível, aos cofres públicos eventuais valores associados à ocupação da unidade”, disse a assessoria do ministro.

O deputado Marcos Reategui também disse que saiu do imóvel e que o mesmo foi entregue na primeira quinzena de fevereiro. A Câmara afirma, no entanto, que o imóvel não foi entregue. Os demais ex-deputados que constam na lista da Câmara foram procurados, mas até fechamento desta reportagem não haviam se manifestado.

O ex-deputado Daniel Vilella também admitiu que não fez a devolução formal do apartamento.

— Não fiz a questão burocrática de devolver, mas não uso o imóvel há muito tempo. Deixei alguns móveis lá e  vou retirar na próxima semana, garantiu.

Política : CAIU DO CAVALO
Enviado por alexandre em 30/03/2019 21:03:10

Rodrigo Maia se dar mal ao peitar Sérgio Moro
Rodrigo Maia voltou atrás na tentativa de bloquear o projeto de Moro, e isso é um sinal muito claro que ele entendeu a lambança que fez. Ao contrário do que prega o mundo de fantasia da extrema-mídia, esse governo conta com uma base de apoio popular imensa, sendo bastante ativa nas redes sociais.
Maia é um político mediano, com uma votação mediana, que se acostumou a lidar com um presidente sem qualquer apoio popular e totalmente desgastado. Ele achou que a forma que ele lidava com o antigo governo seria exatamente igual ao atual governo, que bastava apenas a força do cargo para pressionar o executivo a atender suas exigências.
Doce ilusão, o que ele conseguiu foi se ver no centro do furacão que é as redes sociais, sendo tachado como o inimigo público número um da população. Isso obviamente deve ter assustado ele, forçando a revisão do seu comportamento para evitar o suicídio político que estava sendo estimulado a cometer, pela galerinha de lastro que dizia que ele era o todo poderoso da vez.
De toda sorte, você não verá a extrema-mídia assumindo isso, mas sim algum narrativa alucinada de que ele é um excelente negociador e resolveu fazer o melhor diante um governo “atrapalhado”. Mas a verdade nua e crua, que ele pode até não assumir, mas que está marcado em seu íntimo, é que ele não está mais lidando com um executivo fraco e sem apoio, e ele terá que engolir sua vaidade se quiser sobreviver politicamente.

Política : O RICO
Enviado por alexandre em 29/03/2019 09:00:45

Novo busca mudar imagem de partido dos ricos

Assim como países, signos e times de futebol, partidos políticos também sofrem com estereótipos. O PT era o partido dos sindicalistas barbudos (depois passou a ser associado a coisa pior); o PSDB, dos intelectuais da USP reunidos para um vinho em Higienópolis. O DEM sempre foi o partidos dos coronéis, e o PMDB (hoje MDB), o partido do governo, qualquer governo.

Recém-chegado ao grupo, o Novo ganhou o carimbo de “partido dos ricos”. Há motivos para isso, sem dúvida: na linha de frente da sigla, criada em 2015, estão empresários bem-sucedidos e gente que fez fortuna no mercado financeiro. A começar pelas suas duas principais lideranças: João Amoêdo, que disputou a Presidência em 2018, é mais rico até do que Henrique Meirelles, com um patrimônio declarado de R$ 425 milhões; Romeu Zema, governador de Minas Gerais, declarou R$ 69 milhões, fruto de sua rede de lojas de varejo no estado.

Mas, ciente de que representar o 1% mais privilegiado da sociedade brasileira não dá muito voto, o partido da turma que veste laranja tem buscado promover outra imagem. Figuras com biografia bem diferente do estereótipo estão sendo alçadas à linha de frente. Daniel José, 31, é um exemplo. Ele foi o mais votado do partido na disputa para Assembleia Legislativa de SP, com 183 mil votos, e imediatamente se lançou candidato a presidir a Casa (mais para marcar posição, é verdade).

A trajetória de Daniel até pouco tempo atrás só era encontrada no PT e no PSOL. Caçula dos 11 filhos de uma diarista e um contínuo de Bragança Paulista (SP), estudou em escola pública e destacou-se a ponto de conseguir uma bolsa do Insper, instituição de elite do ensino superior voltada para administração, economia e mercado financeiro. “Vivia com R$ 10 por dia para comida e transporte”, lembra ele.

Trabalhou em fundos de investimentos e, em 2011, tirou um sabático e se mandou para o Oriente Médio. Na Jordânia, passou um ano com a ONG Caritas, ligada à Igreja Católica, lidando com refugiados de guerras na Síria e Iraque. De volta, ganhou outra bolsa, dessa vez para fazer pós-graduação em relações internacionais em Yale (EUA). Teve aulas com o ex-secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger e foi colega de um neto do ex-presidente dos EUA John Kennedy (que não era muito de ir à aula, segundo ele).

Ao voltar, começou a militar em entidades da “nova política”. Ligou-se ao Livres, grupo que defende o liberalismo completo (na economia e nos costumes) e foi do RenovaBR, organização que ficou conhecida por ter entre seus apoiadores o apresentador Luciano Huck. No começo de 2016, decidiu-se pelo Novo, após uma conversa com Amoêdo sobre educação. A exemplo do padrinho, gosta de frases provocadoras. Minimizar a desigualdade é uma das favoritas. “A gente não quer combater a desigualdade, mas a pobreza”, diz ele. “Desigualdade é sintoma, pobreza é a causa do problema”.

Talvez por sua origem social, ele não demonstra a mesma ojeriza de alguns colegas de partido sobre o Estado. Não gosta de ser caracterizado como um defensor do Estado mínimo, por exemplo. “Estado mínimo uma ova! Defendo o Estado eficiente”, diz ele. E, claro, rejeita o estereótipo sobre seu partido. “Dizer que o Novo é partido de banqueiros é preconceituoso. Não sou um caso comum, mas não sou único no partido. Estamos quebrando essa bolha”, diz.

Outro campeão de votos do Novo é Vinicius Poit -nesse caso, eleito para deputado federal, com 207 mil votos. No caso dele, o perfil é mais próximo da imagem consolidada do partido. Nascido em São Bernardo do Campo (berço do PT, ironicamente), é formado em administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas. Trabalhou com reestruturação de empresas e hoje tem um site de recrutamento de empregos. Seu pai é Wilson Poit, que foi o braço direito de João Doria no programa de privatizações em sua breve passagem como prefeito de São Paulo.

Mas ele também foge do estereótipo de seu partido em ao menos um aspecto. Defende construir pontes com a esquerda e diz ter tido apoio de deputados do PT e do PSOL quando concorreu à coordenadoria da bancada paulista no Congresso (acabou não sendo eleito). Em sua estreia como deputado, Poit publicou um vídeo desmontando mitos da reforma da Previdência. Já no início, havia uma imagem de petistas raivosos em defesa do status quo, entre eles o senador Paulo Paim (RS), opositor histórico de qualquer mexida na área.

Não demorou muito para Paim ligar para Poit sobre o vídeo. “Aquele cara de não sei quantos mandatos ligando para mim, que acabei de chegar aqui, me preparei Mas no fim a conversa foi boa, ficamos de nos encontrar”, lembra ele. Viciado em seu smartphone, Poit é da safra de ativistas digitais que se elegeram para o Congresso. Comunica-se com seus eleitores por meio de vídeos de 2 a 4 minutos que produz e coloca nas redes. Reservou 1 dos 10 cargos de assessor que terá para um videomaker profissional. “Vale muito a pena. Dá muita audiência, e a custo baixo”. Faz uma live semanal pelo Facebook (“Noite com Poit”). Com informações do Folhapress.

O presidente Jair Bolsonaro durante solenidade comemorativa do 211º Aniversário da Justiça Militar da União Foto: Divulgação/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que novas medidas serão adotadas na semana que vem para os caminhoneiros. Em transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente lembrou  a mudança na política de preços do reajuste do diesel , anunciada pela Petrobras, que será agora em períodos não inferiores a 15 dias. Desde janeiro, com o fim dos subsídios do governo federal ao combustível, a estatal havia adotado o prazo de sete dias para os reajustes. As medidas ocorrem em meio a rumores de uma nova greve da categoria, que em maio do ano passado paralisou a economia do país.

– Novas medidas serão adotadas na semana que vem, disse Bolsonaro, sem entrar em detalhes.

Bolsonaro destacou ainda a criação do cartão caminhoneiro. Ele lembrou que o sistema deverá estar em funcionamento em 90 dias. Vai funcionar assim: o motorista compra, com o preço do diesel no dia, uma quantidade de litros. E vai usando conforme sua necessidade. Com isso, ele consegue se proteger das oscilações da commodity no mercado internacional.

– O Governo Federal, através do ministro Bento (o ministro de Minas e Energia, o almirante Bento Costa Lima), acertou com a Petrobras  que teremos em 90 dias o cartão caminhoneiro. O caminhoneiro passa no posto e paga o preço do dia. E assim ele garante que o seu frete não será consumido por possíveis reajustes do diesel durante esse período, disse Bolsonaro.

Política : A TRÉGUA
Enviado por alexandre em 29/03/2019 08:50:56

Líderes preveem governo de soluções e reforma magra
Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo

As primeiras 24 horas de trégua entre o Planalto e o comandante da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foram vistas com ceticismo por líderes e dirigentes de partidos. A aposta é a de que a gestão Jair Bolsonaro vai funcionar “aos soluços”, intercalando episódios de desconforto agudo com pequenas pausas para respirar.

Esta foi a avaliação repassada por deputados e governadores a investidores e empresários. Ninguém acredita em uma mudança brusca e permanente de atitude do presidente.

Em reuniões privadas, parlamentares começam a trazer o mercado financeiro para o plano terreno. Avisam que, hoje, a maior probabilidade é a de o Congresso aprovar uma reforma da Previdênciamagra e retalhada.


Guru de Bolsonaro ironiza: seu puxão de orelha acordou Mourão

O conselheiro informal da Presidência, Olavo de Carvalho, voltou a criticar o vice-presidente, general Hamilton Mourão, ao perguntar pelo Twitter se os recentes elogios feitos pelo militar a Jair Bolsonaro eram resultado dos “puxões de orelha” que ele dera no desafeto. E ainda coloca se não seria “excesso de vaidade” fazer a pergunta.

O ex-astrólogo chamou Mourão de “idiota” após participar de um evento ao lado de Bolsonaro, em Washington, na semana passada. O vice tem ignorado as ofensas, mas, em jantar na noite de ontem, na casa de Paulo Skaf, afirmou diante de vários convidados que o conselheiro “terá que se haver com a Justiça” na próxima bordoada, como informou a colunista Sonia Racy. (Estadão)

Política : A CERTEZA
Enviado por alexandre em 29/03/2019 08:45:17

Bolsonaro confiante na aprovação da Reforma da Previdência

'Câmara e Senado vão fazer suas possíveis correções, que nós não somos perfeitos', disse

Folha de S.Paulo

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (28) ter certeza que a Câmara dos Deputados e o Senado aprovarão a reforma da Previdência e que as duas Casas podem fazer possíveis correções ao texto enviado pelo governo. Ele também pediu que os parlamentares deem a devida celeridade à tramitação da proposta.

Bolsonaro repetiu ainda, após dias de tumultuado clima político, que o bate-boca público com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)é página virada.

“Com toda a certeza a Câmara e o Senado vão fazer as suas possíveis correções, que nós não somos perfeitos. Contamos obviamente com os 513 deputados e os 81 senadores para que aperfeiçoem a proposta, deem a devida celeridade, para que o Brasil possa decolar”, disse o presidente em transmissão pelo Facebook, afirmando que a reforma “é para que o Brasil não quebre”.



Caiu a ficha do PSL de que o partido é governo

Partido de Jair Bolsonaro, o PSL parecia, até agora, muito mais uma legenda independente do que aquela que serviu para que o presidente chegasse ao Planalto. Seus parlamentares, em muitas ocasiões, criticaram abertamente posições do governo e até votaram contra ele.

Nesta quinta, a chave parece ter virado dentro do partido. Pela manhã, o PSL finalmente anunciou que estava fechando questão a favor da reforma da Previdência – algo que deveria ter declarado no mesmo dia em que o texto foi apresentado. Depois, finalmente indicou entre seus quadros um parlamentar para matar no peito a relatoria da proposta na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Será o deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG).

Nos governos anteriores, encabeçados por PSDB, PT e MDB, nunca houve dificuldade de encontrar um nome de confiança para trabalhar como relator no Congresso que convergisse com os interesses do presidente da ocasião. Com o PSL, isso se tornou mais difícil do que se imaginava. Mas com a reforma correndo risco pelos atritos entre governo e Congresso, o partido de Bolsonaro resolveu descer do muro e atuar de forma coesa na defesa da proposta. (Coluna do Estadão – BR 18 - M.M)



31 de março: golpe de 1964; polêmica

Em meio à polêmica sobre comemorações do golpe de 1964, o deputado Márcio Jerry (PC do B-MA) apresentou projeto que criminaliza a apologia à ditadura ou a novas rupturas institucionais.

A proposta prevê punição de multa ou detenção de três a seis meses.

Já para o governo e integrantes do PSL, os tucanos disseram que, como há chances de Eduardo Cury (PSDB-SP) assumir a relatoria da reforma na comissão especial que vai debater o tema, seria demais dar as duas missões a membros da sigla.  (FSP)



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