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Política : FORTE E FIRME
Enviado por alexandre em 11/08/2019 10:08:39

"Está claro que o objetivo é soltar o Lula", diz Moro

ISTOÉ

Sergio Moro comemorou 47 anos no último dia 1, mas nem tudo são flores e festas na vida do ministro da Justiça e Segurança Pública. Hoje, como quando esteve à frente da Operação Lava Jato, ele está novamente no centro dos holofotes. É o homem da vez. Só que diferentemente do período em que tomou posse como o principal ministro de Jair Bolsonaro, Moro experimenta um dos momentos mais delicados da carreira. É alvo preferencial de grupos do Poder Judiciário — leia-se STF —, por ter contrariado poderosos e inconfessáveis interesses, e vítima de fogo-amigo até mesmo dentro do Palácio do Planalto, por razões que nem a nossa vã filosofia pode imaginar. No final da semana, a República parecia girar em torno dele. Foi criticado por cometer deslizes semânticos, ao declarar que os homens recorriam à violência contra as mulheres por se sentirem intimidados por elas, virou manchete de todos os sites ao encaminhar um documento ao ministro Luiz Fux em que repetia o que disse em entrevista exclusiva à ISTOÉ, ou seja, que jamais houve qualquer determinação para destruição do material colhido com os hackers presos pela PF, e chegou a ser admoestado pelo próprio presidente da República, ao discorrer sobre o projeto anticrime em tramitação no Congresso. “O Moro está vindo de um meio onde ele decidia com uma caneta na mão. Vem da Justiça, mas não tem poder, não julga mais ninguém. Entendo a angústia de querer que o projeto vá à frente, mas temos que fazer o Brasil andar”, disse. O homem é ele e suas circunstâncias, já dizia o filósofo espanhol Ortega y Gasset. Por mais que ele tente manter a fleuma habitual, são as circunstâncias que fazem de Sergio Moro o personagem da semana. Para o bem e para o mal.

A contínua divulgação de mensagens trocadas entre Moro e os procuradores de Curitiba, obtidas ilegalmente a partir da violação de celulares, por mais que não tenham revelado nenhuma ilicitude até agora na atuação do ministro enquanto juiz da Lava Jato, causa-lhe ranhuras indiscutíveis. Nos corredores do Congresso, onde brotam toda espécie de artimanhas políticas, já se fala abertamente que Moro está cada vez mais distante da vaga de ministro do STF, o que lhe restaria engatar uma carreira político-partidária, aproveitando que sua imagem junto à sociedade permanece inabalável. As pesquisas de opinião pública mostram, inclusive, que a avaliação pessoal do ministro até melhorou depois que o site The Intercept, do jornalista americano Glenn Greenwald, deflagrou o vazamento dos diálogos. Para Moro, a invasão de privacidade foi criminosa e a divulgação extremamente sensacionalista. Nem por isso ele defende punições ao jornalista. Na entrevista à ISTOÉ, ele assegura que Greenwald não será deportado. Muito menos planeja se aproveitar do episódio para entabular uma carreira política. Apesar de cultivar boa reputação perante a sociedade, Moro não se deixa seduzir pelo canto da sereia. Por ora, recusa a possibilidade de vir a ser candidato a presidente da República ou mesmo a participar do processo de reeleição de Bolsonaro, sendo seu vice, como se comenta nos bastidores. “Minha missão está no Ministério da Justiça, onde devo dar sequência no combate à corrupção e na intensificação de medidas contra o crime organizado”, resumiu.

A certeza de que não cometeu nenhuma infração ética mantém o ministro com foco no trabalho que elegeu como prioritário. Ele comemora o fato de que, no seu entender, a impunidade já não prevalece mais no País e que o trabalho à frente da pasta da Justiça, mesmo incipiente, já contribuiu de forma decisiva para a redução em 20% no índice de assassinatos. Mesmo sob fogo cruzado, o ex-juiz não perde a serenidade que o consagrou. O ministro garante que se seus detratores tivessem constatado alguma irregularidade contra ele, como a condenação de algum inocente ou a inclusão de uma única prova ilegal contra as centenas de pessoas que ele mandou para trás das grades, certamente deixaria o cargo. “Se fosse apresentado algo que eu tenha feito de ilegal, ilícito ou imoral, eu deixaria o cargo, mas o que eu vi foi um monte de bobagens”.

Sergio Moro está convencido de que o objetivo do vazamento de suas mensagens pessoais é soltar Lula, impactar a Lava Jato e anular condenações. O Brasil, de fato, parece reeditar fatos ocorridos na Itália durante os anos 90, quando a Mãos Limpas teve sua confiança corroída, depois de as principais figuras da operação sofrerem acusações de abuso de poder. “Uma vez, um juiz julgou quem havia escrito a lei. Primeiro mudaram o juiz. Logo em seguida, a lei”. O verso foi escrito em 1973 pelo cantor italiano Fabrizio De André. O ministro da Justiça quer evitar que a história se repita como farsa.

Entrevista

Há dois meses, o site “The Intercept” e outros veículos vêm divulgando trocas de mensagens que envolvem diálogos do senhor com os procuradores da Lava Jato. Qual é a sua convicção sobre o caso?

Existe uma investigação da Polícia Federal referente ao hackeamento criminoso. Há pessoas presas por isso. Viu-se uma grave violação de privacidade, não só minha, mas de diversas outras autoridades. O que eu tenho dito desde o começo da divulgação é que não há como reconhecer a autenticidade das mensagens, porque eu não as tenho mais. Usei esse aplicativo, o Telegram, até 2017, e é publicamente conhecido que depois de certo tempo de desuso elas são eliminadas. Agora, o que eu vi das mensagens divulgadas, tirando todo o sensacionalismo realizado, é que não há nenhuma ilegalidade ou postura antiética de minha parte.

As mensagens podem ser usadas como prova em algum processo legal?
Isso vai ser decidido pela Justiça. Em princípio, o que é obtido por meio de furto eletrônico, produto de crime, não pode ser utilizado, mas vai caber à Justiça dar essa resposta. Continue reading


O ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) disse que seu compromisso com o presidente Jair Bolsonaro é endurecer o combate ao crime. Nas últimas semanas, a Polícia Federal, braço do Ministério de Moro, tem atacado intensamente o coração financeiro de organizações e facções violentas, como o PCC. Essa ofensiva permitiu a descoberta de diálogos entre lideranças do crime organizado com ameaças ao ministro.

Moro não se mostra acuado. “Tudo tem um preço”, ele disse.

Os grampos que citam Moro estão nos autos da Operação Cravada, deflagrada pela PF na quarta, 7 – os agentes saíram às ruas em sete Estados para cumprir 30 mandados de prisão e bloquear 400 contas do PCC.

“O PT tinha diálogo com nóis cabuloso…é que esse Moro aí mano, esse cara é uma filha da puta”, disse no celular Alessandro Roberto Pereira, o ‘Elias’ ou ‘Veio’, segundo a Operação Cravada.

Moro declarou. “O compromisso assumido com o presidente Bolsonaro foi sermos firmes contra corrupção, crime organizado e crimes violentos. Essa foi à orientação feita à Polícia Federal que tem o mérito pelas recentes operações”.

O ministro disse, ainda. “Precisamos avançar mais, porém com medidas executivas e também legislativas, como o projeto anticrime”.

Áudio

Entre os presos, está Alexsandro Roberto Pereira, conhecido como ‘Elias’ ou ‘Veio’.

De acordo com as investigações, ele atua como ‘Resumo da Rifa’, e é responsável por ‘posição na hierarquia da organização criminosa e também possui poder de decisão e mando sobre os demais integrantes’.

“Das investigações foi possível desvelar que o noticiado possui a função de controlar as contas bancárias, utilizadas pela organização para movimentar dinheiro de suas atividades ilícitas, principalmente, o tráfico de drogas”.

Ele é um dos homens de ‘relevante função, bem como poder e comando’ do PCC, que foram transferidos para presídios federais, segundo decisão judicial que deflagrou a Cravada.

Em diálogos com outros líderes do núcleo financeiro da facção, ele critica o ministro da Justiça Sérgio Moro: “Com nois já não tem diálogo, não, mano. Se vocês estava tendo diálogo com outros, que tava na frente, com nois já não vai ter diálogo, não. Esse MORO aí, esse cara é um filha da puta, mano. Esse cara aí é um filha da puta mesmo, mano. Ele veio pra atrasar”.

Também menciona um partido político. “Ele começou a atrasar quando foi pra cima do PT. Pra você ver, o PT com nois tinha diálogo. O PT tinha diálogo com nois cabuloso, mano, porque… situação que nem dá pra nois ficar conversado a caminhada aqui pelo telefone, mano. Mas o PT, ele tinha uma linha de diálogo com nois cabulosa, mano….”, diz Elias.

E ainda menciona o Estado de São Paulo como núcleo do tráfico de drogas. “Os cara sabe os tabuleiro que é de dentro de São Paulo, do Progresso. Os Estado têm o tabuleiro que anda, mano”.

Política : OS DONOS DO PEDAÇO
Enviado por alexandre em 11/08/2019 10:05:14

Os governadores do Nordeste acham que são "os reis da área", diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que os governadores do Nordeste se consideram “os reis da área” e querem separar a região do resto do país. Bolsonaro negou que haja um desfavorecimentos dos recursos para a região.

— Tem uns governadores do Nordeste que querem separar o Nordeste do Brasil. Não vão conseguir. Não vão precisar de outro (Duque de) Caxias para manter o Brasil unido. Eles acham que são os tutores, os reis da área. Não são os reis da área. Para você liberar empréstimo, você tem uma gama de pré-requisitos, vocês não pode simplesmente liberar a bel prazer. Estamos liberando muito recurso para o Nordeste, disse o presidente, ao deixar o Palácio da Alvorada.

Bolsonaro tem tido atritos com os governadores da região, a única em que ele não venceu nas eleições, principalmente após ter um microfone ter captado ele se referindo a eles como “governadores de Paraíba”. Depois, ele negou que tenha usado o termo. 

Nesta sexta, o presidente se referiu aos governadores como “petralhada”, apesar da maioria deles não ser filiada ao PT, e disse que para eles a mentira “é oxigênio”.  

— Se essa petralhada parasse de mentir, já estaria fazendo um grande serviço à nação. Mas a mentira para eles é oxigênio.

Bolsonaro criticou o governador da Bahia, Rui Costa (PT), por assumir a responsabilidade da construção do aeroporto de Vitória da Conquista. A inauguração do aeroporto, no mês passado, foi motivo de uma troca de farpas pública ente os dois. O aeroporto foi construído com 70% de verbas federais, dos governos de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), e 30% de recursos estaduais.

— Olha o governador da Bahia anunciado, nas revistas de empresas aéreas, que o aeroporto de Vitória da Conquista é uma obra dele. Primeiro, é uma obra do povo. Outra, 90% de dinheiro da União, 10% deles. Para que isso daí? Eles querem crescer em cima de obra dos outros.



O presidente Jair Bolsonaro promete indicar novo chefe da PGR até a próxima semana Foto: Marcos Correa / Marcos Corrêa/PR

Por Guilherme Amado/Época

A avaliação do governo Bolsonaro no Nordeste chegou a seu pior patamar neste mês, com o ruim e péssimo alcançando 53% dos entrevistados da pesquisa XP Investimentos/Ipespe.

As entrevistas foram feitas nos dias 5, 6 e 7 de agosto, portanto duas semanas após o presidente se referir aos governadores nordestinos pejorativamente como “paraíbas”.

Em janeiro, a avaliação do presidente no Nordeste tinha 33% de ótimo e bom, 31% de regular, 26% de ruim e péssimo e 11% da população que não quis ou não soube responder.

Na medição de agosto, a avaliação do presidente na região tem 20% de ótimo e bom, 24% de regular e 53% de ruim e péssimo. 3% da população não quis ou não soube responder.

Os números são muito piores do que os índices alcançados por Bolsonaro no restante do país.

Política : SINAL VERDE
Enviado por alexandre em 09/08/2019 08:52:05

EUA dão sinal verde para Eduardo Bolsonaro assumir embaixada em Washington

Os Estados Unidos deram o agrément – que na linguagem diplomática significa  autorização – para que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) assuma a embaixada do Brasil em Washington.  A resposta à solicitação encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro chegou nesta quinta-feira.

A posição favorável da Casa Branca à indicação de Eduardo, que é filho de Jair Bolsonaro, já era esperada. Há alguns dias, o presidente americano Donald Trump teceu elogios ao deputado.

DO PRÓPRIO PUNHO

Segundo uma importante fonte do governo brasileiro, junto com o sinal verde dos EUA, veio uma nota de Trump, escrita à mão, dizendo que “mal pode esperar para trabalhar com Eduardo”. Para pessoas próximas a Jair Bolsonaro,  isso é um importante sinal de prestígio. 

Mas a aprovação da Casa Branca não é suficiente para que Eduardo Bolsonaro assuma o posto. Antes disso, ele será sabatinado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. Se ele passar no teste, sua indicação terá de ser votada no plenário da Casa. 

Eduardo tem 35 anos, idade considerada muito baixa para o cargo de embaixador por diplomatas mais experientes.  Críticos ao governo acusam, ainda, o presidente Bolsonaro de nepotismo – possibilidade rechaçada pelos órgãos jurídicos oficiais.



UFRJ

Estadão

As universidades federais afirmam que todo o recurso previsto para ser liberado até o fim do ano não é suficiente nem para pagar integralmente as contas e contratos que vencem em setembro. Algumas instituições alertam que, sem a liberação de mais dinheiro pelo Ministério da Educação (MEC), terão de suspender aulas ou atividades por não conseguir pagar, por exemplo, serviços de vigilância, limpeza e energia.

O orçamento previsto inicialmente para o custeio das universidades este ano era de R$ 6,25 bilhões, mas em abril o MEC divulgou que iria bloquear 30% em um grande contingenciamento definido pelo governo. Quando foi anunciada a restrição, o ministro Abraham Weintraub disse que a redução não afetaria as atividades, se os reitores fizessem economia e melhor gestão dos recursos.

Das 63 federais do País, 37 responderam ao Estadão que adotaram medidas para cortar gastos, com revisão de contratos e mudança em procedimentos internos, mas mesmo assim dizem que o valor que ainda têm para receber do MEC é insuficiente para todas as despesas. 

Esta semana, o MEC liberou para as universidades 5% do orçamento previsto no início do ano. Com essa parcela, elas atingiram 58% de liberação do orçamento originalmente previsto. Como 30% do recurso está bloqueado, elas ainda têm para receber este ano cerca de 12% do total original. Mas parte dessa verba de custeio não bloqueada (e ainda não liberada) está reservada para assistência estudantil – como bolsas, moradia, transporte.

Enquanto isso, algumas das principais instituições de ensino superior do País não sabem se conseguirão manter as aulas normalmente no próximo mês. A Federal do Rio (UFRJ) diz que, como a redução foi anunciada após o início do ano letivo, houve pouca margem de economia. A instituição está com contas atrasadas há dois meses e teme não conseguir pagá-las pelo terceiro mês seguido, o que permitiria às empresas encerrar serviços. 

Entre as contas atrasadas, está o da empresa que faz vigilância, limpeza, transporte e fornece alimentação. Segundo Eduardo Raupp, pró-reitor de Planejamento e Finanças da UFRJ, alguns fornecedores queriam suspender serviços já este mês. “Conseguimos convencê-los a ficar, mas sem que paguemos não há negociação possível. Se não pagamos, a empresa não tem dinheiro para pagar os salários de vigias. Como garanto funcionamento sem vigilância? Não posso ter aula à noite sem garantir segurança a alunos, professores, funcionários”.

Dificuldade antiga

Pró-reitor da Federal de Pernambuco (UFPE), Thiago Neves explica que as universidades estão há três anos com o orçamento de custeio no mesmo patamar – sem correção de inflação. Por isso, diz, já enfrentavam dificuldade financeira. “Os contratos são reajustados todos os anos, mas nosso orçamento é o mesmo. Não há margem, nosso dinheiro era pouco para todos os nossos compromissos, e com o bloqueio de 30% a situação ficou insustentável”, argumenta. 

A UFPE, segundo Neves, não tem dinheiro suficiente para pagar a conta de luz. Esta semana, a reitoria suspendeu o uso de ar-condicionado em seus três campus, em Recife, Vitória e Caruaru. O equipamento só poderá ser ligado em laboratórios de pesquisa ou locais com equipamentos que demandam refrigeração. “Mesmo com economias desse nível, a conta não está fechando. Precisamos urgentemente discutir o desbloqueio.” 

A Federal da Bahia (UFBA) também disse que o desbloqueio é necessário para ter atividades normalmente no próximo mês. Afirmou já ter reduzido contratos de vigilância, limpeza, portaria, manutenção, suspendeu passagens aéreas e transporte terrestre e reduziu viagens para estudo de campo das graduações. A federal potiguar (UFRN) também informou que, se no próximo mês receber os mesmos 5% que vieram em agosto, não conseguirá pagar todos os contratos.

‘Reitores criam falsos alarmismos’ Continue reading

Política : A VAIDADE
Enviado por alexandre em 09/08/2019 08:42:51

Bolsonaro é fruto dos nossos erros, diz Rodrigo Maia

Após votar a reforma da Previdência, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, parece sentir-se mais livre para tecer críticas ao presidente Jair Bolsonaro. Em evento em São Paulo, Maia disse “mesmo com discurso autoritário”, Bolsonaro é o presidente. “É o que temos até 2022”, afirmou.

“A chegada de Bolsonaro à Presidência é fruto de nossos erros”, afirmou. “Não podíamos esperar que Bolsonaro não vocalizasse o que ele diz, nunca enganou ninguém”, disse.

Ainda teve espaço para Maia dar sua opinião sobre o ministro da Justiça, Sérgio Moro.

“Ele foi beneficiado por algo que não foi construído para ele. Ele não apoiou Bolsonaro no primeiro turno. Estou cada vez mais convencido que não”, afirmou.  (Estadão – BR 18)


Vitória da política

A aprovação da reforma da Previdência é uma vitória da política tão demonizada e criminalizada no Brasil nos últimos tempos. O tema foi aprovado em dois turnos pela Câmara. A etapa seguinte é a análise no Senado.

O principal vitorioso foi o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que articulou a aprovação na Casa que chefia e pavimentou o caminho com o colega que comanda o Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O Centrão, formado por partidos conservadores esnobados por Bolsonaro, teve papel fundamental. A oposição amenizou o texto de Paulo Guedes, ministro da Economia.

É pela política que o Brasil resolverá os seus problemas. Apesar de o presidente Jair Bolsonaro ter atrapalhado bastante a tramitação do tema, a aprovação da reforma o fortalece politicamente.

O Congresso também está dando um freio de arrumação institucional no país, a exemplo do que o STF vem fazendo. Bom que ajam assim.

Bolsonaro não tem nada de nova política. Ele é o maior símbolo da velha política. A política propriamente dita é a que está resolvendo alguns problemas brasileiros.

Agora, será a vez da reforma tributária. Além de simplificar um complicado sistema de tributos, o ideal é que ela cobre mais impostos de quem é mais rico e menos impostos de quem é mais pobre. (Kennedy Alencar)

Política : MORO
Enviado por alexandre em 09/08/2019 08:35:37

Popularidade do ministro é maior do que Bolsonaro

Mostram pesquisas de siglas

Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo

As fraturas acumuladas por Sergio Moro (Justiça) entre integrantes dos três Poderes nos últimos dois meses não foram suficientes para corroer o apoio que ele tem em diversos setores da sociedade. Sob forte pressão desde o início da publicação de mensagens pelo The Intercept, em 9 de junho, a força do ministro foi testada em pesquisas internas de partidos.

Ele não ostenta a aprovação de outrora —perdeu pontos na casa das dezenas—, mas “mesmo fraco é forte, maior do que Jair Bolsonaro”.

Partidos de centro e centro-direita fizeram nos últimos dias levantamentos municipais e nacionais.

popularidade de Moro foi testada na segunda categoria.

Aliados do ministro da Justiça reconhecem que ele está sob fogo cerrado, uma peça central no que chamam de “crise de confiança entre a Lava Jato e Brasília”, mas dizem que seu trabalho na segurança pública, os índices que tem apresentado, lhe dão sustentação no cargo para além da espuma política.



Boatos no Planalto: estranhamento Bolsonaro x Moro

Apesar de o presidente Bolsonao ter exibido Sérgio Moro no início de sua live desta quinta (8), são vastos os relatos da crescente desconfiança entre Bolsonaro e seu auxiliar.

Tá comigo ou não? No Planalto, prolifera a versão de que o ministro, para se eximir da posição de subscritor de propostas polêmicas, municia a imprensa com informações que o distanciem de casos como o dos decretos que facilitaram porte e posse de armas.

O desconforto entre Bolsonaro e Moro é tema de conversas no Congresso e no Supremo.

Em ambos os Poderes, os relatos indicam que o presidente não vê o auxiliar como alguém disposto a segurar rojões que não sejam do próprio interesse.(Painel – FSP)

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