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Política : FORÇAS OCULTAS
Enviado por alexandre em 09/06/2020 08:48:57

Governo vê boicote interno a Pazuello na Saúde

O governo avalia que funcionários do Ministério da Saúde estão boicotando o ministro interino, general Eduardo Pazuello, e a grande leva de militares que ele vem nomeando para o cargo. Muitos servidores de carreira do órgão estão incomodados com o que chamam de “militarização da pasta”.

A resposta desses funcionários é vista internamente como o principal motivo que gerou a crise do momento: a falta de transparência na divulgação dos dados do Covid-19 no país.

Desde que Nelson Teich deixou o cargo de ministro, no dia 15 de maio, Pazuello vem pedindo a servidores do órgão uma nova sistematização de dados, que demorou mais de 20 dias para lhe ser entregue.

O atraso foi visto como sinal de divergência. Incomodado com a forma anterior de divulgação e recebendo ordens do Palácio do Planalto para que o processo fosse alterado, Pazuello começou a pressionar os servidores por um novo formato. Sem eles na mão, viu-se obrigado a alterar o formato de divulgação, o que gerou críticas de todos os lados.    Continue lendo


william bonner apresentando o jornal nacional

Na noite desta segunda-feira (08), o Ministério da Saúde criticou reportagem do Jornal Nacional que aborda novo sistema de divulgação de óbitos da Covid-19 no Brasil. A pasta afirmou que a fala “induz ao erro” apresentação em alguns trechos.

Na introdução, a apresentadora Renata Vasconcellos afirmou que a nova forma de informar os dados foi recebida por veículos mundiais como negativa e falou em um “apagão de dados”. Segundo sua fala, a mídia internacional atribuiu o novo formato ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que teria como objetivo “esconder ou controlar” informações.

A pasta, que apresentou o novo sistema hoje, não deixou claro como funcionará a divulgação de óbitos dos estados, o que gerou críticas. A intenção é tornar o sistema uma plataforma interativa. Na nota, o ministério afirma que os óbitos por novo coronavírus serão mantidos em suas datas de ocorrência para saber exatamente quando a morte aconteceu.

“Atualmente, são divulgados os resultados laboratoriais notificados diariamente, independente do dia do falecimento do paciente. Há casos de resultados laboratoriais de mortes registradas há semanas, mas que contam para a contabilidade do dia”, afirmou a nota.

O documento diz ainda que, com a alta nos testes e na capacitação de diagnóstico por parte de profissionais e laboratórios, a rede pública bem se aperfeiçoando para fazer o mesmo. Desta maneira, quem acessar ao portal conseguirá identificar as mortes notificadas no dia em que o óbito aconteceu.

“A curva por data de óbito ao longo do tempo, não somente nas últimas 24 horas como afirmou o Jornal Nacional, auxilia a entender a dinâmica da doença e a necessidade de esforços do Poder Público”, informou a pasta.

A nota afirma ainda que as informações são públicas e apuradas pelas secretarias estaduais de saúde. Além do Portal da Covid-19, os dados ficam disponíveis no site https://opendatasus.saude.gov.br/.

O Ministério da Saúde informou ontem em coletiva de imprensa que passará a receber as informações das secretarias até às 16h, para que o boletim seja divulgado às 18h. Os dados que chegarem após o prazo será incluídos no dia seguinte.

Política : FICHA PORCA
Enviado por alexandre em 08/06/2020 14:47:25

Lei Ficha Limpa faz 10 anos

Lei Ficha Limpa faz 10 anos. Nas últimas duas eleições, mais de 2 mil candidaturas foram barradas com base na legislação

Brasil 61

Regra impede que políticos condenados criminalmente em segunda instância concorram a cargos públicos. Sancionado por Lula, o texto barrou recandidatura do ex-presidente em 2018.
Foto: Agência Brasil
Há 10 anos, uma iniciativa popular conseguiu juntar 1,3 milhão de assinaturas para levar ao Congresso Nacional um projeto de lei que resultou em mudanças profundas no sistema político brasileiro: a Lei da Ficha Limpa. De acordo com a plataforma de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas últimas duas eleições a Lei da Ficha Limpa impediu que 2.285 políticos condenados na justiça participassem das eleições. O maior número foi registrado nas Eleições Municipais de 2016, para prefeito e vereador: foram 2.116 candidaturas cassadas - 11,1% das cassações foram por esse motivo. Nas eleições de 2018, para presidente, deputado e senador, foram 169 candidaturas cassadas, motivo de 6,54% das cassações.
O número de cassações é diferente em cada eleição devido ao maior número de candidatos para cargos municipais do que para cargos federais. Outro fator é que, com o passar do tempo, para evitar o desgaste, partidos estão evitando registrar candidatos “ficha suja”.
“Como o debate sobre a ficha limpa, além de ter entrado na lei, entrou também na campanha eleitoral, eu percebo uma mudança no discurso e um maior desejo dos partidos de terem candidatos se apresentando como portadores de ficha limpa”, destaca o ex-juiz e advogado Márlon Reis, membro do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e um dos principais articuladores do movimento que levou à criação da Lei da Ficha Limpa em 2010.
Depois da aprovação da lei, passaram a não poder disputar eleições políticos condenados em processos criminais em segunda instância, que tenham perdido cargos públicos por cassação ou que tenham renunciado para evitar serem cassados. Também não podem ser candidatos pessoas que ocuparam cargos públicos e foram condenados por improbidade administrativa. A lei estipulou prazo de 8 anos para que a pessoa possa voltar a concorrer.
O Ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, em entrevista ao Núcleo de TV do TSE, lembrou que a Lei da Ficha Limpa também serviu de inspiração para que estados e municípios proibissem a ocupação de cargos públicos não eletivos por pessoas “fichas sujas”.
“Essa lei estabeleceu um novo patamar, um novo padrão de moralidade, não só política, mas também moralidade administrativa. Ela teve reflexos na esfera federal, mas também nos âmbitos estaduais e municipais, já que as unidades da federação baixaram lei e decretos impedindo a ocupação de cargos públicos por pessoas que tivessem erros em sua vida pregressa”, avalia.
Desde que começou a valer, a Lei da Ficha Limpa foi usada para evitar a candidatura de políticos conhecidos nacionalmente. O caso mais famoso é do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foi ele que sancionou a lei em 2010 e acabou sendo impedido de participar das eleições de 2018 pela mesma legislação.

Política : NA PANDEMIA
Enviado por alexandre em 08/06/2020 08:50:58

Governo gasta R$ 10 mil por imagem positiva no exterior

Cerca de 50 filmes. Publicidade em jornais, rádios, televisão, cinema, na internet e em outdoors. Uma campanha em todos os estados brasileiros para mostrar “como cada ato do governo beneficia diretamente o cidadão e faz mudar seu dia a dia para melhor”, segundo palavras do próprio secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten. Tudo isso a um custo que supera os R$ 14 milhões – parte do valor contratado durante os meses de março e abril, período em que o país passa pela pandemia do novo coronavírus.

Segundo apuração inédita da Agência Pública com dados públicos e por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), apenas em março e abril a campanha “Agenda Positiva”, da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), contratou R$ 5,8 milhões em ações de agências de publicidade. Desse total, R$ 4 milhões ocorreram após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado, em 11 de março, a Covid-19 como pandemia.

Além desses gastos, desde março a Secom contratou outros R$ 8,4 milhões para a campanha “Brasil no Exterior”. De acordo com material do próprio governo, a campanha é para “combater a percepção do país no exterior, face a alguns temas negativos que estão sendo veiculados e repercutidos internacionalmente”, sobretudo as “notícias negativas em relação ao governo e à conduta do Presidente”. Do total, R$ 6,3 milhões foram contratados após a OMS já ter declarado pandemia do novo coronavírus. A maior parte desses gastos foi acertada após o Brasil já ter registrado mortes por Covid-19.

Ao todo, as duas campanhas levaram a R$ 10,3 milhões de contratos atestados após a OMS ter declarado a pandemia da Covid-19, quando o Brasil já tinha centenas de casos registrados da doença.


Citado nominalmente em vídeo divulgado por Olavo de Carvalho, no qual ele diz que pode derrubar a “merda do governo Bolsonaro”, o empresário Luciano Hang, dono da Havan, deu início a uma vaquinha com empresários a fim de recolher pelo menos R$ 2,8 milhões para saldar dívidas do guru dos bolsonaristas com a Justiça. 

Segundo um integrante do Palácio do Planalto, Hang conversou com Bolsonaro sobre o vídeo no qual Carvalho critica e agride o presidente com palavrões. A conclusão foi a de que é preciso dar um socorro financeiro ao guru para que ele “sossegue”. Tanto Bolsonaro quanto o empresário se mostraram surpreso com a agressividade de Carvalho, que é idolatrado pelos filhos do presidente, sobretudo Eduardo Bolsonaro. 

A desculpa encontrada por Hang para levantar o dinheiro para calar a boca de Carvalho é de que ele continue “trabalhando pelo Brasil”. Mas, por trás desta ação de benemerência, está o temor de que o guru desarticule a base de apoio a Bolsonaro nas redes sociais. 

Olavo de Carvalho movimenta nas redes o grupo mais ideológico de apoio a Bolsonaro. No entender de assessores do presidente, não é nada confortável ter o guru como adversário. Portanto, qualquer esforço para que ele se acalme é muito bem-vindo. 

Não é qualquer quantia  

Resta saber se os empresários estão dispostos a entrar na vaquinha encabeçada por Hang. Carvalho quer muito mais do que os R$ 2,8 milhões que ele precisa para pagar uma ação judicial que perdeu para o cantor Caetano Veloso. “Não é qualquer quantia que Olavo de Carvalho quer. Isso pode ser medido pelo tamanho da agressividade dele no vídeo. 

O guru dos bolsonaristas gravou mensagem reclamando que está isolado e que nunca teve apoio de presidente. No vídeo, ele diz que está sendo cobrado por “multas” e que não tem como pagar, pois está sem dinheiro. O guru deixou claro que esperava estar numa situação financeira melhor com Bolsonaro no governo.  Continue lendo

Política : A FONTE SECOU
Enviado por alexandre em 08/06/2020 08:32:18

O verdadeiro motivo da revolta de Olavo de Carvalho com Bolsonaro é a falta de grana

O motivo da revolta de Olavo com Bolsonaro

"Uma das fontes de receita de Olavo de Carvalho são seus cursos no Brasil, pagos por alunos brasileiros em bancos brasileiros. Condenado pela Justiça a uma indenização milionária, no processo movido por Caetano Veloso, teve as receitas de curso bloqueadas", revela Luis Nassif.

Ainda segundo o jornalista, os Bolsonaro não deram resposta satisfatória a Olavo: "Pediu ajuda aos Bolsonaros e não houve uma reposta satisfatória. Provavelmente por receio das ligações levantadas pelo inquérito das fake news."







Hang pede que empresários ajudem Olavo

O Antagonista

Por meio de um grupo de WhatsApp, Luciano Hang, dono das lojas Havan, pediu neste domingo a um grupo de empresários apoio financeiro a Olavo de Carvalho, publica o Estadão.

“Temos que ajudá-lo financeiramente. Ele está chateado, precisa de mais ajuda para continuar lutando pelo Brasil”, escreveu.

Um membro do grupo respondeu, segundo o jornal: “Pede para ele vir ao Brasil, então. De longe, é fácil”.


Política : VANDALISMO
Enviado por alexandre em 05/06/2020 08:53:59

Bolsonaro avalia chamar a Força Nacional de Segurança para atos contra o governo

O presidente Jair Bolsonaro avalia convocar a Força Nacional de Segurança para controlar as manifestações contra o governo no próximo domingo. A avaliação feita ao presidente pelos órgãos que têm equipes de inteligência, como o Gabinete de Segurança Institucional, a Agência Brasileira de Inteligência, a Polícia Federal, a diretoria de inteligência do Ministério da Justiça e os órgãos de segurança pública do Distrito Federal é  a de que haverá manifestações contrárias ao governo no domingo na Esplanada dos Ministérios, com possibilidade de tumultos. 

Antes mesmo da convocação oficial, a Força Nacional de Segurança já se prepara. Nesta sexta-feira (05), deve ocorrer uma reunião de seus representantes com órgãos de segurança pública do Distrito Federal. A ideia é que, ainda que não haja grandes protestos no domingo, pelo menos a convocação tenha um efeito preventivo de que os manifestantes não subam a temperatura e depredem patrimônio público.

Há três possíveis caminhos para que a Força Nacional seja convocada. Uma possibilidade é um pedido ao Ministério da Justiça feito pelos governadores. No caso, o do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Outra é um pedido do GSI. Uma terceira possibilidade é o próprio ministro da Justiça, André Mendonça, fazer a convocação. 

A partir daí, o ministério publica uma portaria com a convocação. Um eventual pedido do GSI não seria inédito. Em outras ocasiões, como manifestações de 2018, manifestações indígenas e na posse presidencial, isso ocorreu.

A segurança da Esplanada é de responsabilidade da Polícia Militar do Governo do Distrito Federal, mas há um protocolo de segurança que o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República faz parte.  Continue lendo

Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira (04) uma Medida Provisória (MP) 978/2020 que libera crédito extraordinário de R$ 60,1 bilhões para socorrer estados, municípios e o Distrito Federal durante a pandemia do novo coronavírus.

A medida foi publicada na versão extra do Diário Oficial da União desta quinta-feira. Aprovado pelo Congresso no último 6 de maio, o projeto de lei que autorizava a ajuda financeira só foi sancionado por Bolsonaro 22 dias depois, em 28 de maio.

A demora para a sanção presidencial foi alvo de crítica dos parlamentares, que estão sendo pressionados por governadores e prefeitos das suas bases eleitorais para receber a ajuda financeira.

O pacote de socorro às cidades é de cerca de R$ 60 bilhões: R$ 10 bi serão aplicados em medidas de saúde e assistência social para o combate à Covid-19; R$ 7 bi para estados e Distrito Federal; e R$ 3 bi para os municípios.

Por se tratar de uma MP, ela entra em vigor imediatamente após sua publicação. Ou seja, os recursos já podem ser enviados às unidades federativas. O texto agora será analisado pelo Congresso Nacional, que tem até 120 dias para votar a matéria.

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