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Política : A FUGA
Enviado por alexandre em 14/07/2020 09:16:54

Fábricas deixam a Argentina e migram para o Brasil

Veja Online

Ao menos três empresas do setor automotivo anunciaram, nas últimas duas semanas, o fechamento de fábricas na Argentina e a migração das operações para o Brasil. Primeiramente foram a Basf e a Axalta, companhias que produziam tintas e resinas para automóveis, a anunciar a migração na semana passada. Agora, a Saint-Gobain Sekurit, de origem francesa, fechou um acordo de demissão para seus 150 funcionários. A planta, especializada na produção de vidros para para-brisa, será incorporada pela subsidiária brasileira.

As decisões colocam em xeque a política industrial do atual presidente do país, Alberto Fernandez. A Saint-Gobain montou a fábrica em 2016 ao custo de 200 milhões de dólares, num acordo com o ex-ocupante da Casa Rosada, Mauricio Macri.

Em novembro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, de forma atabalhoada, que o governo havia mapeado empresas que estavam dispostas a trocar a Argentina pelo Brasil. Em publicação no Twitter, ele afirmou que as multinacionais Honda, MWM e L’Óreal decidiram cruzar a fronteira, citando uma “nova confiabilidade do investidor” no país que ajudará a criar novos empregos. Dada a repercussão negativa da publicação, cerca de uma hora depois, a postagem foi apagada. A L’Oréal afirmou que “produz na Argentina em parceria com um fabricante local e que não há planos para mudar isso”.

A Argentina não vive o momento de crise que sofreu entre os anos 1990 e 2010. No entanto, a deterioração dos fundamentos econômicos locais permanece. Ao início desta década, era possível comprar 1 dólar com menos de 4 pesos. Dez anos depois, são necessários 71 pesos para adquirir um mísero dólar, perfazendo uma desvalorização de 1.675% no período.

Após a publicação, a Saint-Gobain Sekurit enviou uma nota. Segundo a empresa, a suspensão temporária da produção para o segmento de OEM (vidro automotivo), necessária para garantir a sustentabilidade da empresa, não põe um fim da companhia francesa às operações na Argentina e mantém “seus ativos industriais na Argentina, na expectativa de uma possível retomada do mercado”. “A empresa permanece atuando no país, atendendo ao mercado de reposição. Além disso, parte dos volumes produzidos para o mercado OEM da Argentina foram transferidos para o Brasil, temporariamente. A Sekurit garante a continuidade das operações na Argentina, mantendo as atividades da unidade localizada em Tortuguitas, bem como seu compromisso com o mercado local”, afirmou.


Danilo defende mobilização em defesa do Fundeb

Com a possibilidade de o novo Fundeb entrar na pauta de votação da Câmara dos Deputados nesta semana, o deputado federal Danilo Cabral (PSB) destaca a necessidade de mobilizar a sociedade não só para garantir a votação da PEC 15/15, mas também a aprovação do relatório da deputada Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). A proposta prevê, além da constitucionalização do Fundeb, dobrar a participação da União de 10% para 20% na composição do fundo até 2026.

“Essa é a pauta mais importante para o futuro da educação no Brasil nesta década. A educação é um instrumento de equiparação de oportunidades e de gerar cidadania para nossas crianças e jovens, por isso, precisamos lutar para assegurar esses recursos para a área”, afirma Danilo Cabral, vice-presidente da comissão especial que analisa a PEC do Fundeb. O parlamentar lembra que, de cada R$ 100 investidos na educação básica brasileira, R$ 63 são do Fundeb.

Outro ponto importante do relatório é o aumento do valor vinculado para o pagamento de salários dos profissionais da educação para 70%. Atualmente, o Fundeb estabelece o uso de, no mínimo, 60% para este fim. “Essa ampliação é uma forma de proteger a remuneração desses profissionais e de permitir a continuidade da política do piso salarial do magistério”, disse Danilo Cabral.

Segundo o deputado, o aumento dessa vinculação é um dos pontos que estão sendo questionados pelo governo federal. “Nós não podemos ceder, porque já fizemos várias concessões com o novo relatório, como a redução da participação da União na composição do fundo e a flexibilização dos recursos do pré-sal”, ressaltou Danilo Cabral.

Sobre a questão salarial dos profissionais da educação, o parlamentar acrescenta a necessidade de analisar os vetos presidenciais ao projeto de lei de ajuda aos estados e municípios. Um dos vetos foi à possibilidade de reajuste salarial dos servidores até 31 de dezembro de 2021. Danilo Cabral foi autor da emenda que isentou a área da educação desse congelamento. “A educação é o caminho para a construção de um novo Brasil. Nesse sentido, precisamos valorizar os profissionais da educação”, comentou.

Na tarde de hoje, os líderes partidários se reúnem com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tratar da pauta da semana. A expectativa é de que a PEC 15/15 seja analisada amanhã.

Política : SOU CONTRA
Enviado por alexandre em 14/07/2020 09:10:50

Senadora Kátia Abreu diz que é contra o impeachment de Bolsonaro

Kátia diverge de Ciro e condena impeachment

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) disse na live do Blog, retransmitida pela Rede Nordeste de Rádio, há pouco, que não acompanha o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), de quem foi vice na eleição passada, em relação a um eventual pedido de impeachment do presidente Bolsonaro. “Sou contra impeachment. Não vejo motivos e não quero ser incoerente. O presidente tem agido incorretamente em algumas situações, com comportamento pessoal não adequado diante da Covid, mas isso não é motivo. Só voto se tiver cometido crime de responsabilidade", afirmou.

Relatora do Pronampe, programa de socorro financeiro aos micro e pequenos empresários recentemente aprovado pelo Congresso, a senadora reconhece que o Governo tem destinado recursos em grande quantidade também aos Estados e municípios, mas ressalta que o grande erro na gestão da pandemia foi não se comportar como estadista, fazendo a interligação com os Estados, os municípios e os demais poderes constituídos. “Não vamos dizer que o Governo não está liberando recursos. Sou oposição, mas tenho colaborado em tudo. Sou da base do bom senso e temos que ajudar o Brasil. A falha foi não ter um comando e um protocolo nacional nas regras gerais com suas peculiaridades para as regiões. O Supremo reagiu porque Bolsonaro queria abrir tudo e acho que a Justiça e os governadores se desesperaram. Aprovamos o uso de máscara por força de lei em todo lugar. Por que ele não mandou uma PEC com diretrizes nacionais?”, questionou.

Abreu condenou também o Governo do Tocantins. “Aqui, os prefeitos batem cabeça porque não têm orientação do Governo. Falta coordenação de cima para baixo, há um comando autoritário. O povo não é adversário”, defendeu.

Sobre a crise na economia, disse que o Brasil não tem a cultura de emprestar para os pobres e isso tem afetado muitas empresas nessa pandemia quando enfrentam muita burocracia para conseguir dinheiro. “A Caixa e o Banco do Nordeste têm feito um trabalho interessante e agora também o Banco do Brasil e Itaú, mas eles temem a inadimplência. O banco fica criando caso. É a dose de maldade. No Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte foi criado um fundo garantidor. Vamos além para contemplar ainda as cooperativas de crédito”, explicou.

Quanto às denúncias de desvio de dinheiro destinado à pandemia, Kátia Abreu acredita que “quem roubou vai ser preso, e muito rápido”. “O dinheiro para Covid é muito difícil de ser desviado. Não é isso que impede ladrão de roubar, mas a fiscalização está amarrada e vai pegar logo esses bandidos. Sou muito religiosa e não sei como se dorme roubando dinheiro da Covid, da merenda escolar, dos uniformes, dos livros. O castigo tá vindo por e-mail porque o céu tá todo informatizado. Os órgãos de controle estão agindo com rigor”, emendou.

A respeito da compra dos respiradores para porcos e desvio de dinheiro resumiu como uma aberração. Em contrapartida, elogiou alguns governos, sem citar o de Pernambuco. “Um descaso com a coisa pública, mas temos muitos gestores sérios, como Wellington Dias (MA) Camilo Santana (CE), Rui Costa (BA), Fátima Bezerra (RN) que estão fazendo uma excelente gestão”, afirmou.

A senadora, que foi ministra da Agricultura de Dilma, disse que está em quarentena em Palmas (TO) e não vê a hora dessa pandemia acabar para que o Brasil retome seu rumo. Reconheceu que o agronegócio nos últimos 40 anos tem salvado o País. “Produzimos muito e desde a redemocratização nós é que salvamos a economia nacional. Nosso superávit de R$ 12 bi é graças às vendas para a China e Ásia. Brigar com eles é brigar com a lógica. São grandes parceiros do Brasil”, resumiu.

Se a palavra é briga não poupou o presidente. “A coisa tava ficando feia. Ele brigou até com o papa. Parece que gosta de dividir o Brasil. Se eu fosse presidente dormiria todas as noites sorrindo. Queria ser amada, trazendo uma união nacional. Temos que governar para todos e pacificar o país”, afirmou. A íntegra da sua live está nas postagens do Instagram do blog no endereço @blogdomagno.



O presidente nacional do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PE), disse nesta segunda-feira (13), que o partido não se reaproximará do presidente Jair Bolsonaro. “O PSL não está na base do governo e nem fará, continuaremos preservando nossa independência como sempre”, declarou.

Bolsonaro está rompido com o PSL, legenda pela qual se elegeu, desde novembro de 2019. Reportagem do jornal O Globo afirma que o presidente Jair Bolsonaro negocia cargos com o partido em troca de apoio na Câmara.

De acordo com Bivar, a legenda segue apoiando as reformas econômicas e não exige ocupação de cargos em troca de votos. “O governo pode se preocupar com todos os partidos em relação às pautas liberais, menos com o PSL, que nós fazemos isso por convicção.”

Bivar afirmou que não participou de negociação de cargos no governo federal, mas que não condena os partidos que fazem isso.

“Isso não chega à Executiva Nacional porque ela tem por princípio a gente não aceitar nenhum cargo, não é condenação, a gente não condena quem aceita cargo, mas o PSL não quer macular seus votos para que o público imagine que a gente vá votar em função de cargos”.

Ele confirmou que conversou recentemente por telefone com Bolsonaro, mas negou aproximação. “Foi uma ligação de cumprimentos, nada mais”.

O líder do PSL na Câmara, deputado Felipe Francischini (PR), disse que há uma retomada no diálogo com o governo, mas negou estejam negociando cargos na administração federal.

“Retomada do diálogo sim. Para debater projetos, pautas. Quanto a nomeações no governo, não. Não debatemos isso nem internamente, e nem com o governo. O partido seguirá independente. Independência pressupõe diálogo com todas as esferas. Participaremos ativamente dos grandes debates para retomada da economia”.

Embora Bivar negue estar de novo apoiando Bolsonaro, a retomada de diálogo com o governo já produz efeitos práticos, o senador Major Olímpio (PSL-SP), líder da sigla no Senado e rompido com o chefe do Executivo, anunciou que vai sair do partido.

Política : NAS TETAS
Enviado por alexandre em 14/07/2020 09:07:01

Plano de saúde do Senado tem viúvas, filhos e até político condenado na lista

A população que vive na capital da República tem três senadores eleitos pelo Distrito Federal que representam, em tese, seus interesses. Mas os cidadãos pagam plano de saúde a 21 usuários vinculados a políticos que ocupam ou ocuparam, no passado, esses mandatos pelo DF. Entre os beneficiários, estão viúvas de ex-senadores, político condenado e até quem já morreu.

Todos podem usufruir de uma rede ampla de atendimento e também têm limite anual de R$ 32,9 mil para reembolso de despesas médicas, hospitalares, psicológicas e odontológicas. Cada um contribui com uma cota mensal simbólica para ter acesso ao benefício.

Condenado por cobrar propinas durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, no âmbito da Operação Lava Jato, Gim Argello está entre os beneficiários do plano de saúde do Senado, assim como a mulher dele, Márcia Cristina Lanzilote Varandas Argello. Gim ficou preso por três anos e acabou solto em junho de 2019, após cumprir um quinto da pena.

Segundo dados informados a partir da Lei de Acesso à Informação (LAI), a relação das pessoas vinculadas ao plano de saúde apresentada pelo Senado contém o nome da mãe do senador Izalci Lucas (PSDB), Maria Ferreira de Melo, que morreu em agosto do ano passado após sofrer infecção generalizada. À coluna, Izalci disse que comunicou o órgão sobre o falecimento na semana seguinte e deu baixa no cadastro da mãe no plano de saúde à época.

Na lista dos beneficiários do plano de saúde também estão Vera Lúcia Teodoro dos Santos, Alda Maria Gontijo Corrêa, Marli Gonçalves de Faria e Marta Bittar Cury. Elas são, respectivamente, viúvas dos ex-senadores João Assis Meira, Maurício Corrêa, Pedro Henrique Teixeira e Lindberg Aziz Cury (suplente de José Roberto Arruda). Continue lendo


O professor e pastor presbiteriano Milton Ribeiro, nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para ser o novo ministro da Educação, chegou a Brasília nesta segunda-feira (13), mas disse que ainda não tem data para tomar posse no cargo.

“Depende da Presidência”, disse Ribeiro, questionado se tomará posse ainda nesta semana. O novo ministro também disse não saber se Bolsonaro participará do evento.

O presidente da República afirmou que se submeterá a um novo teste para a Covid-19, para saber se continua portador do vírus.

Caso o novo teste dê negativo, Bolsonaro poderá retomar a rotina de agendas externas. O exame será realizado nesta terça-feira (14) e, diz o presidente, deverá ficar pronto em poucas horas.

Na chegada a Brasília, Milton Ribeiro também não quis se manifestar a respeito de um dos principais temas de educação em debate no Congresso, a proposta de prorrogação do Fundo de Financiamento da Educação Básica (Fundeb). 

A expectativa era de que o projeto do novo Fundeb fosse votado na Câmara ainda nesta semana. No entanto, a deputada Dorinha Seabra (DEM-TO), relatora da proposta de emenda à Constituição (PEC), afirmou que o Planalto pediu que os deputados esperassem que Ribeiro tome conhecimento da proposta e possa se posicionar.

MEC

O Ministério da Educação está sem um titular empossado há quase um mês, quando Abraham Weintraub deixou a função em 18 de junho. Desde então, a gestão temporária está a cargo do secretário-executivo, Antonio Paulo Vogel. Continue lendo

Política : A ESCOLA
Enviado por alexandre em 13/07/2020 09:11:35

Universidades ensinam sexo sem limite, diz ministro da Educação
O novo ministro da Educação, o advogado e pastor presbiteriano Milton Ribeiro, afirmou em 2018 que a linha existencialista de pensamento é ensinada nas universidades e incentiva uma "prática totalmente sem limites do sexo". Um vídeo mostra Ribeiro falando à comunidade evangélica sobre o assunto durante culto.


"Para contribuir ainda mais em termos negativos para uma prática totalmente sem limites do sexo veio a questão filosófica do existencialismo, em que o momento é que importa. Não importa se é A, B, se é homem ou se é mulher, se é esse, se é aquele, se é velho, se é novo. Não interessa. O que interessa é aquele momento", declarou na gravação. Ribeiro acrescenta que "é isso que eles estão ensinando para os nossos filhos na universidade".

 

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Questionado sobre o vídeo, o Ministério da Educação não se manifestou até a publicação deste texto. A gravação foi noticiada pelo portal Metrópoles neste sábado, 11. A postagem original, contudo, foi apagada pela conta titular onde foi publicada inicialmente, o canal Meditando na Sã Doutrina. Em sua fala, o titular do MEC contextualiza ainda dizendo que a partir da década de 60 houve "liberdade maior nessa área sexual", com a invenção da pílula do dia seguinte.

 

"O mundo foi perdendo a referência do que é certo e do que é errado em termos de conduta sexual. E isso foi trazendo muitas dificuldades porque agora a gravidez indesejada não é mais um risco", afirmou.

 

Outras declarações antigas do pastor já vieram à tona desde a sua nomeação, nesta sexta-feira, 10. O Estadão mostrou que Milton Ribeiro já defendeu educar crianças "com dor". Em vídeo, publicado há 4 anos pela Igreja Presbiteriana Jardim de Oração, o pastor fala aos fiéis que "deve haver rigor e severidade" na educação de crianças. O vídeo com a fala também foi apagado.

 

A igreja da qual Ribeiro é pastor titular comemorou a sua nomeação no MEC. Texto publicado em boletim especial da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração relatou que a nomeação foi recebida "como obra de Deus e não do homem".

 

A escolha do presidente Jair Bolsonaro por Milton Ribeiro ocorreu após um "vai e vem" não oficial para decidir quem ocuparia a cadeira do MEC após a saída de Abraham Weintraub. O governo enfrentou impasse para definir o substituto do ex-ministro, conhecido por declarações polêmicas como pedir a prisão dos "vagabundos" do Supremo Tribunal Federal e ironizar o sotaque de chineses.

 

 

A decisão se tornou ainda mais sensível depois de Carlos Alberto Decotelli pedir demissão antes mesmo de tomar posse, depois de inconsistências apontadas em seu currículo. O posto no ministério foi também recusado publicamento por Renato Feder, atual secretário de Educação do Paraná.

 

Terra

Política : QUEM MANDA?
Enviado por alexandre em 13/07/2020 08:40:20

Municípios devem seguir diretrizes de governos estaduais sobre Covid-19, define ministro Toffoli

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, negou pedidos apresentados pelos municípios de Sete Lagoas (MG) e Cabedelo (PB), nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte e João Pessoa, respectivamente.

As cidades foram ao STF alegando serem obrigadas a seguir recomendações e diretrizes adotadas pelos governos estaduais para o combate do novo coronavírus.

A prefeitura de Sete Lagoas editou dois decretos municipais sobre a reabertura do comércio, permitindo a bares e restaurantes voltarem a funcionar em meio à pandemia.

O Ministério Público foi à Justiça contra a medida, que foi suspensa. O governo municipal alega que a decisão causa ‘grave lesão à ordem administrativa, política e jurídica’, visto que ela impõe subordinação dos prefeitos às diretrizes de governadores.

Em Cabedelo, a cidade alegou ter políticas públicas suficientes para garantir o retorno das atividades e que o município tem boas condições para atender pessoas que venham a ser contaminadas pelo novo coronavírus. Segundo a Prefeitura, o governo estadual não tem conhecimento sobre as realidades locais de cada cidade e, por isso, não é possível exigir que os municípios se vinculem a autorizações e decisões de órgãos estaduais.

Toffoli apontou que o entendimento do Supremo é que cabe aos entes federados a coordenação na adoção de medidas de enfrentamento da pandemia e os prefeitos não apontaram que estariam atuando de forma coordenada com os governos estaduais. Segundo o presidente da Corte, a gravidade da situação sequer a tomada de medidas voltadas ao bem comum e os decretos municipais não podem impor normas de flexibilização que afrontem as diretrizes gerais estabelecidas pelos governos estaduais.


Aglomeração em agência da Caixa em Ceilândia

A Defensoria Pública da União (DPU) ajuizou na Justiça uma ação civil pública, no sábado (11), para prorrogar o prazo de inscrição do auxílio emergencial de R$ 600.

O governo federal decidiu prorrogar o pagamento do benefício por mais dois meses. No entanto, o prazo para se inscrever não foi postergado e se encerrou no último dia 2 de julho.

A ação foi ajuizada pelo defensor regional de direitos humanos da Defensoria Pública da União (DPU) no Ceará, Walker Pacheco.

Pacheco destaca ser provável que cidadãos que possuíam renda antes de 2 de julho passem a viver em estado de extrema vulnerabilidade social após essa data, tendo, assim, direito ao benefício.

Para o defensor, a limitação da data “demonstra a insuficiência da devida proteção social, na medida em que desempregos continuarão a ocorrer” mesmo após essa data.

“A imposição irá atingir pessoas potencialmente vulneráveis, como, por exemplo, aqueles que não conseguiram requerer o benefício no prazo informado em razão de problemas estruturais de inacessibilidade, impactando, sobretudo aqueles cidadãos que passaram a preencher os requisitos previstos (elegíveis) após a data de 2 de julho de 2020”, diz Pacheco.

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