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Política : VOADORA
Enviado por alexandre em 15/10/2020 08:56:45

Bolsonaro promete "voadora no pescoço" de quem se corromperEm conversa com apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro pediu, nesta quarta-feira (14), que a população valorize o voto nas eleições municipais deste ano e reforçou sua posição contra candidatos do PT. Acompanhado do ex-líder do governo na Câmara, deputado Victor Hugo (PSL-GO), o presidente comentou a situação do município de Anápolis (GO) e afirmou que “jamais” votaria em um candidato petista.

– O passado recente aconteceu há pouco tempo. O que é que esse partido (PT) fez pelo Brasil? Vão querer eleger prefeitos por aí? Eu não sou eleitor de Anápolis, mas, se fosse, eu não votaria no PT. O que eu posso falar para vocês é isso – afirmou para um grupo de pessoas em frente ao Palácio da Alvorada, recebendo palmas pela fala.

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Bolsonaro ainda citou outros países como exemplo.

– Agora parece que o país quer regredir, voltar ao passado. É olhar a Venezuela, olhar a Argentina, pô. Pelo amor de Deus, valorize seu voto. Desconheço os candidatos lá em Anápolis, mas jamais votaria em um candidato do PT – reforçou.

O presidente ainda repetiu a declaração de que “não há corrupção” em seu governo e que daria “uma voadora no pescoço” de quem se corrompesse em seu governo.

– No meu governo não tem [corrupção], porque botamos gente comprometida com a honestidade e com o futuro do Brasil. Se acontecer alguma coisa, a gente bota para correr, dá uma voadora no pescoço. Mas não acredito que haja [corrupção] no meu governo – afirmou.


Bolsonaro pede que população valorize o voto nas eleições

Durante conversa, presidente reforçou sua posição contra candidatos do PT


Presidente Jair Bolsonaro Foto: PR/Carolina Antunes

Em conversa com apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro pediu nesta quarta-feira (14) que a população valorize o voto nas eleições municipais deste ano e reforçou sua posição contra candidatos do PT. Acompanhado do ex-líder do governo na Câmara, deputado Victor Hugo (PSL-GO), o presidente comentou a situação do município de Anápolis (GO) e afirmou que jamais votaria em um candidato petista.

– O passado recente aconteceu há pouco tempo. O que é que esse partido (PT) fez pelo Brasil? Vão querer eleger prefeitos por aí? Eu não sou eleitor de Anápolis, mas, se fosse, eu não votaria no PT. O que eu posso falar para vocês é isso – afirmou.

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Ele deu declarações diante de um grupo de pessoas em frente ao Palácio da Alvorada, e foi aplaudido pela fala.

– Agora parece que o país quer regredir, voltar ao passado. É olhar a Venezuela, olhar a Argentina, pô. Pelo amor de Deus, valorize seu voto. Desconheço os candidatos lá em Anápolis, mas jamais votaria em um candidato do PT – reforçou.

O assunto das eleições municipais, marcadas para novembro, foi introduzido por um apoiador não identificado que perguntou as chances do partido de esquerda conquistar muitas prefeituras neste ano.

– Olha, o povo tem que escolher seu destino. Olha o destino que o povo escolheu na Argentina – respondeu Bolsonaro.

O chefe do Executivo então perguntou para Victor Hugo se o PT poderia sair vitorioso em municípios grandes do Goiás.

– Estou muito preocupado com Anápolis, uma cidade importantíssima para o Brasil, não só para o Goiás. A gente não pode perder de maneira alguma para o PT – disse o deputado.

Em Anápolis, a corrida eleitoral tem nove candidatos na disputa pelo Executivo municipal. Antônio Gomide é o representante do PT nas eleições. Atualmente deputado estadual, Gomide já foi vereador e prefeito por dois mandatos em Anápolis, além de ter concorrido ao governo do Estado em 2014.

Nesta tarde, nas redes sociais, Victor Hugo compartilhou trecho da conversa com os apoiadores e escreveu: “Precisamos vencer a esquerda nessas eleições e consolidar a direita como a melhor e única opção para nosso País.”

*Estadão

Política : APLICATIVOS
Enviado por alexandre em 14/10/2020 09:19:48

Conheça os aplicativos da Justiça Eleitoral

Nas Eleições 2020 estão disponíveis cinco aplicativos que possibilitam a utilização de serviços por eleitores, mesários e candidatos. Os apps são: Boletim de Mão, Mesário, e-Título, Pardal e Resultados. Todos estão disponíveis nas plataformas Android e IOS, e podem ser obtidos gratuitamente nas lojas virtuais Google Play e App Store, segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Por meio do aplicativo Boletim na Mão, o cidadão pode obter os resultados apurados nas urnas diretamente do seu dispositivo móvel. Desenvolvido pela Justiça Eleitoral, o app fornece ao eleitor todo o conteúdo dos Boletins de Urna (BU) impressos ao final dos trabalhos da seção eleitoral. O BU é o documento que contém o total dos votos recebidos pelos candidatos em cada seção.Com o celular aberto no aplicativo, o eleitor pode ler o código QR Code impresso no boletim das seções eleitorais de seu interesse e conferir, posteriormente, se os dados coletados correspondem àqueles totalizados e divulgados posteriormente pelo TSE. Não é necessário conexão com a internet para a leitura do QR Code contido no documento impresso.Essas informações estarão disponíveis, até o dia seguinte à votação, no aplicativo Resultados, para consulta e conferência pelo eleitor.

O aplicativo Resultados permite ao cidadão acompanhar o andamento do processo de totalização das eleições. Com a ferramenta, é possível seguir a contagem dos votos em todo o Brasil e visualizá-la a partir de consulta nominal, conferindo o quantitativo de votos computados para cada candidato, com a indicação dos eleitos ou dos que foram para o segundo turno.

Na nova versão, está o aprimoramento do layout do sistema, com a apresentação das fotos de todos os candidatos que disputam a eleição, além da funcionalidade de exibição do BU de todas as seções eleitorais.

O aplicativo Mesário, que reúne informações para quem foi convocado ou se voluntariou para atuar como colaborador nas eleições, existe desde 2016. A ferramenta contém instruções gerais sobre a atividade do mesário na seção eleitoral e tem a função principal de treinar o cidadão que vai prestar esse serviço no dia do pleito, de forma simples e rápida. Busca também orientar e tirar dúvidas sobre todo o processo, apresentar as datas importantes do calendário eleitoral de interesse dos mesários, reúne dicas e soluções, além de vídeos e de um questionário de avaliação para ser preenchido após a eleição. O aplicativo vem ajudando o trabalho de milhões de mesários que trabalham a cada pleito.

O e-Título consiste na via digital do título eleitoral. O app informa o endereço do local de votação e fornece informações sobre a situação eleitoral. Entre as vantagens de utilizar o aplicativo estão ainda as de emitir as certidões de quitação eleitoral e de crimes eleitorais, o que pode ser obtido a qualquer momento, até mesmo no dia da eleição. Os eleitores que estiverem fora do seu domicílio eleitoral no dia da eleição poderão utilizar o e-Título para justificar a ausência. O TSE liberou, no último dia 30 de setembro, uma atualização do aplicativo que permite realizar justificativa pelo celular ou tablet e, com isso, poderão ser resolvidas pendências existentes com a Justiça Eleitoral.

Segundo o TSE, o objetivo do Pardal é incentivar os cidadãos a atuarem como fiscais da eleição, no combate à propaganda eleitoral irregular. O aplicativo possibilita informar irregularidades em tempo real.Após baixar a ferramenta, o cidadão poderá fazer fotos ou vídeos e enviá-los para a Justiça Eleitoral. O estado informado pelo denunciante como local da ocorrência ficará encarregado de analisar as denúncias.Além do aplicativo móvel, a ferramenta tem uma interface web, que é disponibilizada nos sites dos tribunais regionais eleitorais para acompanhamento das notícias de irregularidades.Entre as situações que podem ser denunciadas estão o registro de propaganda irregular, como a existência de um outdoor de candidato – o que é proibido pela legislação –, e a participação de algum funcionário público em ato de campanha durante o horário de expediente.Este ano, o aplicativo disponibilizará link específico para que o cidadão possa registrar as denúncias diretamente no Ministério Público Eleitoral de cada unidade da Federação, além de implementar maior rigor na identificação do denunciante, informou o TSE.

Com informações da Agência Brasil

Política : NOS EUA
Enviado por alexandre em 14/10/2020 08:54:15

Como funciona as pesquisas eleitorais nos EUA

Chegamos à parte da eleição presidencial de 2020 dos Estados Unidos em que muitas pesquisas são reveladas. É realmente uma quantidade gigante.

É fácil se sentir sufocado pelos números e ficar sem entender quais devem ser levados a sério e quais devem ser ignorados.

Por isso, falamos com Harry Enten, analista político da CNN, que mergulhou no mundo das pesquisas nas últimas semanas.

Regras básicas

Há muitas pesquisas por aí. Quais são as três (ou quatro?) regras básicas que as pessoas devem considerar ao ler sobre uma nova votação?

Harry Enten: São três regras.

Veja-a no contexto de outras pesquisas na mesma corrida eleitoral. Se o resultado for fora da curva, você deve se perguntar se alguma coisa mudou para ser algo além de uma esquisitice estatística.

Como em qualquer outra coisa na vida, você deve saber com quem está fazendo negócios e, caso não saiba (ou seja, você nunca ouviu falar do pesquisador), o resultado não vale nada.

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As pesquisas são ferramentas e apenas informam o que está acontecendo no momento. Elas não são preditivas. A margem de erro existe por uma razão e por isso reconheça que se aplica a cada candidato individualmente. Você tem que dobrar a margem de erro para saber todo o escopo da incerteza ao observar a diferença entre os candidatos.

As médias são valiosas

A CNN publica uma média das pesquisas. Qual é o objetivo de fazer isso?

Harry Enten: As médias são simplesmente mais precisas a longo prazo. Em qualquer corrida, algumas pesquisas baterão a média. Poucos institutos de pesquisa superam as médias de forma consistente.

Os sinais para ignorar

Nem todas as pesquisas são criadas da mesma forma e não incluímos todas as pesquisas em nossa média. O que deve disparar o alarme sobre uma votação?

Harry Enten: Eu mencionei isso antes, mas um alarme deve soar se você nunca ouviu falar do pesquisador ou se eles não são transparentes sobre sua metodologia.

As pesquisas patrocinadas por um grupo afiliado a uma campanha ou causa são muitas vezes tendenciosas a favorecer esse lado quando divulgadas publicamente. E, claro, dados atípicos ou fora da curva também acontecem. Portanto, sempre olhe para outras pesquisas em uma corrida, quando disponíveis

Os sinais de uma boa pesquisa

O que devemos procurar para saber se uma pesquisa é boa?

Harry Enten: A transparência é um grande problema. Os bons pesquisadores têm pouco a esconder, e aqueles que são transparentes são, em média, mais precisos.

Existem muitos bons pesquisadores que não seguem todas essas métricas, mas em geral entrevistas ao vivo feitas por telefones celulares e separadas por idade, nível de escolaridade, gênero, raça e região tendem a ser as melhores. Uma regra bastante segura é que, se uma grande organização de notícias está patrocinando a pesquisa, as chances são de que ela seja muito boa.

Como os pesquisadores chegam nas pessoas

Não tenho telefone fixo e não atendo chamadas de números que não reconheço. Como os pesquisadores estão chegando nas pessoas agora?

Harry Enten: Eu também não tenho. Os pesquisadores usam uma variedade de métodos, desde pesquisas por entrevista ao vivo até pesquisas na internet e por texto. As taxas de resposta estão mais baixas do que nunca, mas os bons pesquisadores fazem várias tentativas para alcançar aqueles que não respondem à pesquisa na primeira tentativa. A boa notícia é que as pessoas que respondem às pesquisas têm tanta probabilidade de serem democratas quanto republicanos, uma vez que a ponderação ocorre.

Para que servem as pesquisas nacionais

As pesquisas atuais sugerem uma boa vantagem para Joe Biden em nível nacional sobre o presidente Donald Trump. Mas não é o voto popular que vence a eleição. Por que prestar atenção às pesquisas nacionais?

Harry Enten: Há razões para isso e compartilho aqui algumas que fazem parte de um artigo que estou escrevendo.

Em primeiro lugar, obtemos uma compreensão muito boa das questões na mente dos eleitores (por exemplo, o coronavírus) usando as pesquisas nacionais.

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Em segundo lugar, temos uma boa compreensão de como grupos de eleitores (por exemplo, aqueles com menos de 30 anos) estão decidindo em quem votar.

Terceiro, as pesquisas nacionais são mais precisas em geral do que as estaduais. Isso é importante porque sabemos, por exemplo, que se Biden está com uma alta de, digamos, 8 pontos nacionalmente, ele provavelmente está em algo perto disso. A chance de alguém perder no colégio eleitoral quando está 8 pontos acima nacionalmente é basicamente nula.

Olhe além dos números da corrida

Quais são os principais pontos que indicam força ou fraqueza em um candidato?

Harry Enten: Eles são bem conhecidos? Se não são e estão indo bem, as coisas podem mudar mais. O mesmo se aplica se suas classificações favoráveis forem baixas e eles estiverem indo bem como candidatos. As coisas podem mudar.

Também examino as questões que os eleitores consideram importantes e, em seguida, vejo se os eleitores confiam em um candidato nessa questão. Se não, então algo pode estar acontecendo. Biden está indo bem no básico das questões que importam para as pessoas, então não foi um grande choque ele ter vencido as pesquisas.

Quem vai decidir

Quem decidirá esta eleição? Eleitores indecisos? Partidários comprometidos?

Harry Enten: A resposta simples é: as duas coisas. A resposta mais longa é: os indecisos. Em 2016, por exemplo, Hillary Clinton provavelmente teria vencido por uma margem mínima se a eleição tivesse uma participação de eleitores negros semelhante à da eleição de 2012.

Ela teria esmagado Trump, no entanto, se tivesse apenas mantido os números de Barack Obama com brancos sem um diploma universitário. O mesmo vale desta vez, creio eu. Persuasão é mais importante do que comparecimento, na minha opinião.

Esta eleição não acabou

É possível que um político com 43% de aprovação (Trump) seja reeleito? Se sim, como?

Harry Enten: Claro que é possível. As avaliações de Rod Blagojevich eram ruins em 2006, e ele ganhou outro mandato como governador de Illinois. O mesmo aconteceu Harry Reid, senador de Nevada em 2010.

O que Trump provavelmente precisaria é que as avaliações de Biden estivessem na sarjeta com as dele. Foi o que aconteceu com Hillary Clinton em 2016. Cerca de 20% do eleitorado não gostava de nenhum dos candidatos, e Trump ganhou esmagadoramente com eles. Desta vez, porém, as avaliações de Biden são muito mais altas do que as de Hillary, um grande motivo pelo qual Joe Biden tem uma vantagem maior do que a de Hillary Clinton na última eleição.

O que está mudando

O índice de aprovação de Trump tem sido notavelmente consistente. O que mudou nas pesquisas recentes?

Harry Enten: Por baixo da superfície, houve algum movimento. Os números de Trump estão piores com eleitores brancos e mais velhos do que em 2016. Ao mesmo tempo, ele está se saindo melhor com eleitores negros e hispânicos.

É um grande ano para as pesquisas

Cite um dos principais equívocos sobre a pesquisa que você gostaria de corrigir agora.

Harry Enten: Não há prova NENHUMA de que os eleitores de Trump estão respondendo às pesquisas com uma taxa menor do que os de Biden. Não há prova nenhuma de que os eleitores de Trump estão mentindo sobre suas respostas aos pesquisadores.

E se as pesquisas estiverem erradas?

Qual é a pergunta que eu deveria ter feito, mas não fiz?

Harry Enten: O que acontecerá se os pesquisadores estiverem certos em 2020? O que acontece se eles estiverem errados? A resposta para a primeira é provavelmente nada.

A resposta à segunda seria muito mais interessante. A corrida está próxima o suficiente para que eu possa prever um erro na votação que permita que Trump ganhe. O resultado disso seria interessante.

(Texto traduzido, clique aqui para ler o original em inglês).

Política : OS PODERES
Enviado por alexandre em 14/10/2020 08:44:02

Bolsonaro e Fux se encontram no STF
O presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, se reuniram por cerca de 40 minutos, nesta terça-feira (13). O encontro ocorreu na sede do STF, às vésperas da sabatina do desembargador Kassio Marques no Senado, indicado por Bolsonaro para ocupar a vaga do decano Celso de Mello, que se aposenta nesta terça.

Esta foi a primeira visita de cortesia de Bolsonaro após Fux assumir a presidência do Supremo, em 10 de setembro.

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De acordo com a assessoria da presidência do STF, foi uma conversa privada sem a presença de assessores e um diálogo institucional, reforçando a harmonia entre os poderes. No encontro, Fux apresentou a Bolsonaro as diretrizes da gestão dele à frente Corte e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Bolsonaro deixou o Palácio do Planalto às 13h50 de carro rumo ao STF, onde entrou pela garagem sem ser visto pela imprensa. O presidente deixou o local às 14h49. Inicialmente, a previsão era que a reunião durasse apenas meia hora.

A visita de Bolsonaro ao STF ocorre em meio à polêmica decisão do ministro Marco Aurélio Mello que soltou o narcotraficante André Oliveira Macedo, o André do Rap, um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC). No último sábado, Fux suspendeu a liminar e pautou para quarta-feira (14) o julgamento no plenário sobre o habeas corpus concedido ao traficante.

A Corte deverá julgar se concorda ou não com a decisão de Fux de suspender a liminar que autorizou a soltura de André do Rap, que segue foragido. A Polícia Federal considera que o traficante fugiu para fora do Brasil e pediu a inclusão do criminoso na lista de procurados pela Interpol.

*Estadão

Presidente do STF, Luiz Fux, e o presidente Jair Bolsonaro Foto: Marcos Corrêa/PR

Política : SOB PRESSÃO
Enviado por alexandre em 13/10/2020 15:01:51

Série da Globo menospreza papel de enfermeiros na pandemia
O Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo (Coren-SP) acusou a Rede Globo de menosprezar o trabalho da categoria durante a pandemia do novo coronavírus. Por meio de um comunicado, o órgão fez críticas ao especial Sob Pressão – Plantão Covid, que estreou na grade da emissora no último dia 6 de outubro.

– Com a pandemia da Covid-19, a atuação da enfermagem ganhou destaque nos meios de comunicação e, recentemente, em obras de ficção. O episódio de estreia da quarta temporada da série Sob Pressão, da Rede Globo, retratou o cotidiano dos profissionais de saúde no combate à Covid-19 com uma visão medicalocêntrica, centrando toda a atuação da equipe – que na vida real é multidisciplinar – nos personagens médicos. Como se sabe, é a equipe de enfermagem que passa 24 horas por dia ao lado dos pacientes, sujeita a uma alta carga viral que infelizmente tem milhares de contaminados como consequência, e que representa a maior força de trabalho da saúde brasileira – mas não é essa a perspectiva ilustrada pela série, desde sua primeira temporada.

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Lançada em 2017, a série já teve alguns de seus erros apontados pela entidade, que, segundo o Coren, “transmite uma imagem equivocada sobre a dinâmica das equipes de atendimento, menosprezando profissionais elementares no cuidado prestado à população”. Nas redes sociais, alguns usuários também divergiram da visão que a série trouxe sobre o combate à pandemia.

– Meu pai falando sobre Sob Pressão da Globo: “Em 15 anos como enfermeiro/técnico de enfermagem e trabalhando na ala do Covid-19, nunca vi um médico dando banho no leito em algum paciente como eles mostram” – comentou um internauta.

Roberta Rodrigues interpreta uma enfermeia no especial Foto: Reprodução

Apesar do posicionamento dos roteiristas do especial, que exibe o segundo e último capítulo nesta terça-feira (13), a atriz Roberta Rodrigues fez questão de destacar a importância dos enfermeiros na pandemia. Em Sob Pressão – Plantão Covid, ela dá vida à enfermeira Marisa.

– É muito além de contar uma história. O profissional de enfermagem é muito importante para o sistema de saúde. Ele não está abaixo do médico. São serviços auxiliares. O enfermeiro não tem o reconhecimento da sociedade. A maioria é quem tem contato direto com paciente – frisou Roberta em entrevista ao GShow.

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