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Policial : DITADURA PT
Enviado por alexandre em 14/10/2014 18:10:00


Dilma edita medida provisória para calar a PF


Imagem: Reprodução
O jornalista Claudio Tognolli, em seu blog na internet, afirma que o governo Dilma, para tentar evitar novos vazamentos de escândalos, roubos e tráfico de influência na Petrobras, editou na noite desta segunda-feira (13) medida provisória para tentar “enquadrar” a Polícia Federal. A medida altera e insere artigos na Lei nº 9.266, de 15 de março de 1996, que reorganizou a carreira dos policiais federais. Tognolli afirma que a MP assinada por Dilma vai dar poder total aos delegados de polícia e destruir as propostas do grupo de trabalho que visava reestruturar a Polícia Federal a partir das demandas de seus 15 mil agentes – que lutam por condições de terem o mesmo espaço dos delegados.

“A nova medida do governo implodiu projetos de Proposta de Emenda Constitucional do próprio PT, como a PEC 51 e PEC 73. Sem esperar os 150 dias de prazo que um grupo de trabalho tinha para analisar a reformulação da PF, o governo detonou as aspirações dos agentes. O grupo de trabalho era composto por membros do Ministério do Planejamento, da PF e do Ministério da Justiça. O Ministério da Justiça encaminhou na noite desta segunda-feira à presidenta Dilma Rousseff uma minuta de Medida Provisória que dá amplos poderes aos delegados”, afirma Tognolli, que foi o co-autor do livro “Assassinato de Reputações”, do delegado Romeu Tuma Jr.

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Na medida provisória, o governo reforça na lei a vinculação do diretor-geral da PF com o Palácio do Planalto, ao inserir parágrafo afirmando que “o Diretor-Geral da Polícia Federal será nomeado pelo Presidente da República dentre os Delegados de Polícia Federal da classe mais elevada da carreira.”. Outra iniciativa com a MP é a de ampliar o domínio do governo sobre a instituição, ao reafirmar na Lei que a “Polícia Federal é um órgão permanente de Estado, organizado e mantido pela União, para o exercício de suas competências previstas no § 1o do art. 144 da Constituição, fundada na hierarquia e disciplina, e é integrante da estrutura básica do Ministério da Justiça”.

Leia abaixo o texto da medida, que está sendo contestada pelos agentes da Polícia Federal:
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 657, DE 13 DE OUTUBRO DE 2014.Altera a Lei no 9.266, de 15 de março de 1996, que reorganiza as classes da Carreira Policial Federal, fixa a remuneração dos cargos que as integram e dá outras providências.A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:Art. 1o A Lei no 9.266, de 15 de março de 1996, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 2º-A. A Polícia Federal, órgão permanente de Estado, organizado e mantido pela União, para o exercício de suas competências previstas no § 1o do art. 144 da Constituição, fundada na hierarquia e disciplina, é integrante da estrutura básica do Ministério da Justiça.Parágrafo único. Os ocupantes do cargo de delegado de Polícia Federal, autoridades policiais no âmbito da polícia judiciária da União, são responsáveis pela direção das atividades do órgão e exercem função de natureza jurídica e policial, essencial e exclusiva de Estado.Art. 2o-B. O ingresso no cargo de delegado de Polícia Federal, realizado mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil, é privativo de bacharel em Direito e exige três anos de atividade jurídica ou policial, comprovados no ato de posse.Art. 2o-C. O cargo de diretor-geral, nomeado pelo Presidente da República, é privativo de delegado de Polícia Federal integrante da classe especial.” (NR)Art. 2o Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 13 de outubro de 2014; 193º da Independência e 126º da República.
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Blog do Senador Álvaro Dias
Editado por Folha Política

Policial : FEDENTINA
Enviado por alexandre em 10/10/2014 00:21:39


Desejos do HM escorre pela rua e coloca em risco a saúde da população
Os moradores que residem na rua Cristo Rei, trecho localizado atrás do Hospital Municipal Drª Laura Maria Braga, em Ouro Preto do Oeste, há tempos vêm enfrentando um grave problema de mau cheiro causado por dejetos que saem de uma fossa localizada dentro daquela unidade de saúde.

Além de uma catinga insuportável, nos últimos 15 dias, os dejetos também passaram a escorrer por parte da rua Migrantes, que fica ao lado do hospital. Como se não bastasse, são direcionados até um igarapé localizado em um dos lados daquela rua que serve como esgoto.

Essa grave situação, além do incômodo causado àqueles locais, vem pondo em risco a saúde não somente dos que ali residem, mas também dos transeuntes que passam diariamente a pé por aquele local.

Uma das moradoras que possui uma residência naquele local informou que, antes de esse problema acontecer, todos os dias pela parte da manhã seu netinho saía para brincar na grama em frente a sua casa. Mas, depois que passou a escorrer aquele dejeto, nunca mais isso ocorreu.

“Há dias em que tenho que trancar as janelas e portas da minha casa, pois o mau cheiro é insuportável, e sempre piora no final da tarde, principalmente quando chove. Os responsáveis informaram que iriam tomar as devidas providências, porém até a presente data nada foi feito para que possamos ao menos parar de respirar essa catinga insuportável”, relata uma das locais que optou por não se identificar.

Outra residente, uma microempresária que possui um estabelecimento (bar) na mesma rua, fez questão de frisar que esses problemas de mau cheiro vêm afastando seus clientes e com isso causando-lhe prejuízo, já que, de acordo com ela, tem gastos com impostos cobrados pela própria administração, esta que não consegue resolver esse grave problema da fossa do hospital que constantemente transborda e causa esse grande incômodo.

Outra situação informada pelos moradores e constatada pela equipe de reportagem são as manilhas utilizadas para o escoamento dos dejetos do terreno do hospital até o igarapé. Algumas estão quebradas e isso já causou dois acidentes. Um motociclista caiu com a roda dentro da fissura, vindo a sofrer uma queda e, no mesmo local, um pedestre afundou sua perna ao pisar.

Em contato, o assessor especial da prefeitura de Ouro Preto do Oeste, Antônio Zenildo Tavares, informou que a prefeitura construiu uma fossa provisória em conformidade com as recomendações de uma engenheira ambiental do Ministério Público do Estado de Rondônia até que seja construído um sistema de tratamento de esgoto onde serão filtrados todos os desejos do hospital. Esse sistema irá reduzir em até 95% a quantidade de dejetos prejudiciais à saúde lançados no meio ambiente.

Zenildo explicou que um caminhão auto-fossa irá realizar a retirada desses dejetos toda vez que o reservatório encher. Disse ainda que já se encontram em pesquisa de preço para iniciar o processo licitatório daquela obra que será orçada em torno de 150 a 200 mil reais. A previsão de conclusão desse tratamento de esgoto é para o final de dezembro e início de janeiro de 2015.


GAZETA CENTRAL

Policial : ATÉ QUANDO?
Enviado por alexandre em 03/10/2014 01:14:44


Após ser agredida em sala de aula professora desiste da profissão

Papo com Editores

Após ser agredida em sala de aula, professora de 39 anos desiste da carreira  

Bruno Lima
N/A
Com o olho machucado, professora mostra agressão
"Não volto mais para a sala de aula. Antes que a situação piore e a minha saúde fique mais abalada eu prefiro abandonar a profissão”. O depoimento é de uma professora de 39 anos, que agredida por um aluno de 13 anos dentro da escola, afirma estar arrependida da carreira que escolheu.

A violência aconteceu na tarde de sexta-feira(19), dentro da Escola Estadual Zulmira Campos, no Castelo, na Zona Noroeste de Santos. Na ocasião, outra professora também foi agredida pelo mesmo aluno.

Ainda com lesões no corpo e na alma, ela, que por insegurança prefere não revelar seu nome, contou como foram as agressões que sofreu e a difícil decisão de parar de lecionar.

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A vítima foi agredida com socos pelo estudante, enquanto conduzia uma fila de alunos ao pátio para o recreio. “Nós não temos autorização para liberar os estudantes. Organizei as filas de meninos e meninas e descemos uma das escadarias do colégio. Quando cheguei ao térreo fui empurrada por ele (o aluno infrator, que não pertencia à turma guiada por ela)”, contou.

Após ser empurrada, a professora esticou o braço e impediu a passagem do garoto. Até então, ela achava que poderia ser um dos alunos dela. Veio então o segundo tranco. “O empurrão me fez dar três passos para a frente. Ele correu e fui atrás, mas não tive tempo de falar nada. Ao inclinar o corpo, recebi os socos no rosto”.

Assim que constatou o ocorrido, uma professora mediadora – que avalia o comportamento dos alunos durante as aulas – tentou segurar o estudante e também foi agredida com socos e chutes.

“Fiquei muito nervosa e fui levada para a sala dos professores. Lá, desmaiei”. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para atender a vítima, que teve uma crise hipertensiva.

Diju e reunião

Acionada, a Polícia Militar compareceu ao colégio, assim como a mãe e a avó do estudante. “A avó dele dizia para a PM: ‘Pode levar’. A mãe alegava que ele tinha sido agredido, mas não apresentou as lesões”. O caso foi registrado na Delegacia da Infância e Juventude (Diju) de Santos pelo delegado Rubens Nunes Paes.

De acordo com informações apuradas pela reportagem, o mesmo aluno que agrediu as duas mulheres na sexta-feira já havia tido problemas com outra professora anteriormente. Porém, naquela ocasião, não houve registro de boletim de ocorrência.

Ainda com o rosto inchado, a professora compareceu ao Instituto Médico Legal (IML) de Santos na manhã de ontem e foi submetida a exame de corpo de delito. “Estou jogando a minha carreira no lixo. Foram mais de dez anos de estudos e 14 de profissão. Amanhã (hoje) tenho uma reunião com o representante da Secretaria da Educação do Estado e vou comunicar que não volto mais. Não tenho certeza de que vou sair de casa para trabalhar e voltar bem”, concluiu a docente.

Procurada, a Diretoria Regional de Ensino de Santos, vinculada a Secretaria da Educação do Estado, informou que uma apuração preliminar foi aberta para apurar a conduta de todos os envolvidos no episódio.

Segundo o órgão, o Conselho do Zulmira Campos irá se reunir nos próximos dias para discutir a transferência do aluno, que está suspenso das aulas desde o ocorrido.

Policial : ISSO PODE ARNALDO?
Enviado por alexandre em 01/10/2014 10:30:00


Cidadão acusa Corpo de Bombeiros de prevaricar em sua missão de apagar incêndio em terreno baldio
O grupamento do Corpo de Bombeiros de Ouro Preto do Oeste, está sendo acusado de se recusar a apagar um incêndio que estava ocorrendo em um terreno baldio. Segundo consta no BOP 0930/14 uma guarnição da Polícia Militar foi acionada e compareceu a uma residência localizada na Rua Ipiranga, bairro Jardim Aeroporto, ao chega ao local os PM’s ouviram o relato do solicitante que ao lado da sua residência tem um terreno baldio com grande acumulo de lixo entre os quais pneus velhos e outros materiais de fácil combustão e um incêndio criminoso estava colocando em risco a vizinhança.

O solicitante disse aos PM’s que logo que percebeu o sinistro viu saindo do local um casal em um veículo Fiat Pálio cor preta, placas NIB 3927/RO e que os mesmos eram os responsáveis em colocar fogo no lixo. O solicitante disse que o fogo e a fumaça estava ameaçando a vida das pessoas e por este motivo ligou no Corpo de Bombeiros, solicitando a presença e que ouviu como resposta que como o fogo era em um terreno baldio não compete ao grupamento do CB à missão de apagar fogo em uma situação desta e que uma guarnição só seria deslocada caso alguma residência estivesse em risco eminente de ser atingida pelo fogo. Diante do exposto a ocorrência foi registrada na DP local para que as medidas cabíveis sejam adotadas. A reportagem tentou um contato com o comandante interino do Grupamento do Corpo de Bombeiros sub-tenente - BM Rangel, mas segundo a atendente o mesmo estava em uma atividade e não poderia atender a imprensa para falar sobre o assunto e até o fechamento da matéria não houve retorno.

Fonte: ouropretoonline.com

Policial : PONTO DE VISTA
Enviado por alexandre em 25/09/2014 23:05:15


Polícia como instrumento de implantação do medo

A criança chora no colo da mãe, que impaciente não sabe o que fazer para cessar o desespero do filho. Eis que avista dois policiais militares. “Se você não parar de chorar a polícia vai te prender e te levar”. Implantar o medo é uma forma de exercer poder. O desespero do outro é muito útil para quem se interessa em tomar muito em troca de pouco ou nada. Quem tem medo facilmente terceiriza sua capacidade de decisão, se apega ao suposto protetor, e admite extremismos, por mais que eles expressem contradições. O medo do inferno justifica muitos fundamentalismos religiosos. A ameaça comunista garantiu a emergência de diversos regimes autoritários. O temor à fome já fez com que diversas ditaduras se estabelecessem no mundo, nos mais diversos espectros políticos-ideológicos. Em período eleitoral, como o que vivemos no Brasil, a oposição tenta propagandear que as deficiências dos governos serão aprofundadas. A situação, por sua vez, costuma ter como estratégia ameaçar o eleitor com a possibilidade de perda do que foi conquistado. A lógica eleitoreira é uma disputa sobre quem vai incutir mais medo em quem vota. Não é outro o fundamento de programas e publicações sensacionalistas com pauta violenta senão implantar o medo, custe o que custar. Medo é poder. É com medo dos vândalos que leis draconianas contra as manifestações de rua são criadas. É porque deve-se temer homens armados se manifestando que policiais militares não têm direito à liberdade de expressão. É por temer o avanço do crime que proclamamos que “bandido bom é bandido morto”. Não é outro o fundamento de programas e publicações sensacionalistas com pauta violenta senão implantar o medo, custe o que custar. Medo é poder. Então os riscos não existem? Vivemos sob uma estabilidade que não autoriza sobressaltos? Não. Trata-se de perceber que, sob o império do medo, as complexidades são ignoradas para dar lugar a uma simplicidade que parece ser mais confortável, redentora. E toda redenção pressupõe a existência de um redentor, e suas “boas intenções”. Ao ver a mãe ameaçar o filho com sua presença, o policial militar se aproximou da senhora e orientou-a. “Nós não prendemos nem levamos um menino bom como ele, senhora. Fique tranquilo, garoto, nós só prendemos pessoas que fazem o mal com outras pessoas”. Precisamos nos comprometer a não ser instrumento de intimidação e implantação do medo. Veja também: O pensamento dos policiais (e dos políticos) entre 2009 e 2014 A Sociedade Brasileira confia na polícia? Segurança Pública é a segunda maior preocupação dos brasileiros O que os candidatos ao Governo do Rio falam sobre Segurança As propostas dos candidatos à Presidência para a Segurança Pública

A criança chora no colo da mãe, que impaciente não sabe o que fazer para cessar o desespero do filho. Eis que avista dois policiais militares. “Se você não parar de chorar a polícia vai te prender e te levar”. Implantar o medo é uma forma de exercer poder. O desespero do outro é muito útil para quem se interessa em tomar muito em troca de pouco ou nada. Quem tem medo facilmente terceiriza sua capacidade de decisão, se apega ao suposto protetor, e admite extremismos, por mais que eles expressem contradições. O medo do inferno justifica muitos fundamentalismos religiosos. A ameaça comunista garantiu a emergência de diversos regimes autoritários. O temor à fome já fez com que diversas ditaduras se estabelecessem no mundo, nos mais diversos espectros políticos-ideológicos. Em período eleitoral, como o que vivemos no Brasil, a oposição tenta propagandear que as deficiências dos governos serão aprofundadas. A situação, por sua vez, costuma ter como estratégia ameaçar o eleitor com a possibilidade de perda do que foi conquistado. A lógica eleitoreira é uma disputa sobre quem vai incutir mais medo em quem vota. Não é outro o fundamento de programas e publicações sensacionalistas com pauta violenta senão implantar o medo, custe o que custar. Medo é poder. É com medo dos vândalos que leis draconianas contra as manifestações de rua são criadas. É porque deve-se temer homens armados se manifestando que policiais militares não têm direito à liberdade de expressão. É por temer o avanço do crime que proclamamos que “bandido bom é bandido morto”. Não é outro o fundamento de programas e publicações sensacionalistas com pauta violenta senão implantar o medo, custe o que custar. Medo é poder. Então os riscos não existem? Vivemos sob uma estabilidade que não autoriza sobressaltos? Não. Trata-se de perceber que, sob o império do medo, as complexidades são ignoradas para dar lugar a uma simplicidade que parece ser mais confortável, redentora. E toda redenção pressupõe a existência de um redentor, e suas “boas intenções”. Ao ver a mãe ameaçar o filho com sua presença, o policial militar se aproximou da senhora e orientou-a. “Nós não prendemos nem levamos um menino bom como ele, senhora. Fique tranquilo, garoto, nós só prendemos pessoas que fazem o mal com outras pessoas”. Precisamos nos comprometer a não ser instrumento de intimidação e implantação do medo.
A criança chora no colo da mãe, que impaciente não sabe o que fazer para cessar o desespero do filho. Eis que avista dois policiais militares. “Se você não parar de chorar a polícia vai te prender e te levar”.

Implantar o medo é uma forma de exercer poder. O desespero do outro é muito útil para quem se interessa em tomar muito em troca de pouco ou nada. Quem tem medo facilmente terceiriza sua capacidade de decisão, se apega ao suposto protetor, e admite extremismos, por mais que eles expressem contradições.

O medo do inferno justifica muitos fundamentalismos religiosos. A ameaça comunista garantiu a emergência de diversos regimes autoritários. O temor à fome já fez com que diversas ditaduras se estabelecessem no mundo, nos mais diversos espectros políticos-ideológicos.

Em período eleitoral, como o que vivemos no Brasil, a oposição tenta propagandear que as deficiências dos governos serão aprofundadas. A situação, por sua vez, costuma ter como estratégia ameaçar o eleitor com a possibilidade de perda do que foi conquistado. A lógica eleitoreira é uma disputa sobre quem vai incutir mais medo em quem vota.

É com medo dos vândalos que leis draconianas contra as manifestações de rua são criadas. É porque deve-se temer homens armados se manifestando que policiais militares não têm direito à liberdade de expressão. É por temer o avanço do crime que proclamamos que “bandido bom é bandido morto”.

Não é outro o fundamento de programas e publicações sensacionalistas com pauta violenta senão implantar o medo, custe o que custar. Medo é poder.

Então os riscos não existem? Vivemos sob uma estabilidade que não autoriza sobressaltos? Não. Trata-se de perceber que, sob o império do medo, as complexidades são ignoradas para dar lugar a uma simplicidade que parece ser mais confortável, redentora. E toda redenção pressupõe a existência de um redentor, e suas “boas intenções”.

Ao ver a mãe ameaçar o filho com sua presença, o policial militar se aproximou da senhora e orientou-a. “Nós não prendemos nem levamos um menino bom como ele, senhora. Fique tranquilo, garoto, nós só prendemos pessoas que fazem o mal com outras pessoas”.

Precisamos nos comprometer a não ser instrumento de intimidação e implantação do medo.

Fonte: Abordagem Policial

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