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Policial : LAVA-JATO
Enviado por alexandre em 06/07/2016 17:40:00


Do Juízo Final ao Abismo, os curiosos nomes das ações da Polícia Federal

Desde a sétima fase da Lava-Jato, em novembro de 2014, policiais federais têm abusado da criatividade para dar nome às operações da força-tarefa. Expressões em latim e referências a letras de música, por exemplo, foram algumas das inspirações para batizá-las, assim como formas esdrúxulas que criminosos flagrados escolheram para evitar a palavra “propina”, como citar “acarajé” ou “pixuleco” para tratar de dinheiro sujo. Hoje, a Lava-Jato já acumula 31 fases realizadas pela Polícia Federal.

Listamos os nomes e os motivos pelos quais elas foram batizadas. Já são quase dois anos e quatro meses de uma investigação que causou um terremoto no mundo político. Seja para fazer trocadilhos ou simplesmente para mandar uma mensagem aos criminosos, a PF tem um histórico bem-humorado.

Fora do âmbito da Lava-Jato, por exemplo, já houve as operações Dark Side (2013), que prendeu policiais civis atraídos pelo “lado negro da força”; Good Vibes (2007), que prendeu uma quadrilha que traficava drogas sintéticas; Highlander (2007), que desbaratou uma quadrilha que fraudava o INSS, inclusive “ressuscitando mortos”; ou Flinstones (2015), desencadeada para coibir o comércio e a venda de fósseis.




Fonte: O Globo

Policial : REALIDADE
Enviado por alexandre em 02/07/2016 10:04:12



Homicídios são a principal causa de morte de crianças e adolescentes, diz estudo



Por dia, 29 crianças e adolescentes são assassinadas no Brasil, de acordo com estudo da Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais (Flacso) Brasil divulgado hoje (30). O número coloca o país em terceiro lugar em homicídios de crianças e adolescentes em uma lista de 85 nações. O número de vítimas negras é quase três vezes maior que o de brancas.

Segundo o relatório Violência Letal Contra as Crianças e Adolescentes do Brasil, os homicídios são a principal causa do aumento drástico das mortes de crianças e adolescentes por causas externas. Os assassinatos representam cerca de 2,5% do total de mortes até os 11 anos e têm um crescimento acentuado na entrada da adolescência, aos 12 anos, quando causam 6,7% do total de mortes nessa faixa etária. Entre as mortes ao 14 anos, 25,1% são por homicídio, percentual que atinge 48,2% na análise dos óbitos aos 17 anos.

“Apesar do mito cordial e boa praça do Brasil, o país é extremamente violento”, diz o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador do Programa de Estudos sobre Violência da Flacso Brasil, autor do levantamento. O estudo mostra que houve um aumento no número de homicídios desde 1980. Naquele ano, o número das mortes por acidente de transporte liderava as causas de mortes por fator externo de crianças e adolescentes, com 4.782 pessoas de até 19 anos. Esse número subiu para 5.262 em 2013. Já os homicídios, que somaram 1.825 casos em 1980 saltaram para 10.520 em 2013, um aumento de quase seis vezes. Em 34 anos, 207.438 crianças e adolescentes foram mortos no país, segundo o levantamento.

Para Waiselfisz, a organização social e econômica em grandes cidades favorece a violência. “A modernização crescente criou um sistema de agressividade, tanto no meio familiar, quanto nas outras relações. Esse desequilíbrio está sendo observado em várias partes do mundo e fica evidente com as migrações, com as economias desequilibradas. No Brasil, desde a década de 1980, houve uma metropolização acelerada e, junto com isso, houve a marginalização de setores da sociedade e aumento da violência”, diz.

Causas externas

Em 1980, as causas externas representavam 6,7% do total de mortes até 19 anos; em 2013, essa participação mais que quadruplicou, chegando a 29%, sendo 13,9% por homicídio, 6,9% por acidentes de transporte e 1% por suicídio. Enquanto isso, a taxa de mortalidade por causas naturais até os 19 anos de idade caiu de 387,1 óbitos por 100 mil, em 1980; para 83,4 em 2013, uma queda de 78,5%.

Entre as causas externas de morte, os acidentes de transporte são o segundo fator de óbito mais relevante na infância e adolescência. O Brasil está entre os 15 primeiros países em letalidade de crianças no trânsito se comparado ao conjunto de outros 87 países, com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A mortalidade de motociclistas é a principal causa de morte por acidentes de transporte nessa faixa etária, e aumentou 1.378,8% entre 1996 e 2013, passando de 113 para 1.671 por ano.

Segundo Waiselfisz, não se trata de meros acidentes, uma vez que as mortes têm como causas principais a má estrutura das estradas, a demora no socorro e as más condições dos hospitais para atender as vítimas. “O termo acidente remete a uma obra do acaso, mas se isso acontece a nível coletivo, não é acidente. Temos no Brasil estradas que são consideradas BRs da Morte, têm regiões que são mais propensas, há muitos acidentes em curvas”, diz.

Suicídios

O estudo traz ainda um dado preocupante em relação a suicídios de adolescentes, especialmente em comunidades indígenas. No país, a taxa de suicídio na faixa de 9 a 18 anos era de 1,9 em 100 mil em 2003 e passou para 2,1 em 100 mil em 2013. Por essa média, quase duas crianças e adolescentes se mataram no Brasil por dia em 2013.

Na comparação internacional com mais 89 países, o Brasil ocupa a 53ª posição no ranking de suicídios de crianças e adolescentes de 10 a 19 anos.

Entre os jovens indígenas, no entanto, a situação é mais grave. Em locais de amplo assentamento de comunidades indígenas, como São Gabriel da Cachoeira, Benjamin Constant e Tabatinga, no Amazonas, e Amambai e Dourados, no Mato Grosso do Sul, do total de suicídios indígenas, os de pessoas entre 10 a 19 anos representam entre 33,3%, em São Gabriel da Cachoeira, e 100%, em Tacuru (MS). “Uma verdadeira situação pandêmica de suicídios de jovens indígenas”, de acordo com o estudo da Flacso Brasil.

“Nossa luta como representante da liderança indígena em relação à saúde indígena é incansável”, diz a diretora da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, Almerinda Ramos de Lima. “Em termos de políticas sociais, nossa condição é bem precária, alarmante. Não há perspectivas para os jovens, nem mesmo um programa de entretenimento”, critica. A diretora também cita o alcoolismo e as drogas com causas que levam os jovens indígenas à morte.

O estudo foi produzido a pedido do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Secretaria de Direitos Humanos em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O relatório foca nas causas externas de mortalidade no Brasil, mortalidade por acidentes de transporte, suicídios e homicídios, e tem como fonte o Sistema de Informações de Mortalidade, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS). Em conjunto, as causas externas vitimaram 689.627 crianças e adolescentes entre 1980 e 2013.


Pesquisa Alexandre Araujo/ouropretoonline.com

Policial : JOGO SUJO
Enviado por alexandre em 29/06/2016 10:26:38


Vândalos praticam crime ambiental na Escola Fernando de Azevedo

A diretora da Escola Municipal Fernando de Azevedo, localizada no Bairro Jardim Novo Horizonte em Ouro Preto do Oeste, pedagoga Elza da Silva Fritz, registrou queixa na DP local, dando conta da pratica de vandalismo na unidade escolar. De acordo com a diretora na manhã do dia 27/06 (segunda-feira) foi procurada por dois funcionários da Escola no qual relataram que existia um odor muito forte de veneno vindo do local onde se encontra plantas que estão dentro de vasos feitos de pneus reaproveitados que fazem parte do projeto piloto “Escola Sustentável e Lixo Divertido”, que tem o apoio do Ministério Público Estadual – MP/RO, por meio da Promotoria de Justiça da Comarca de Ouro Preto do Oeste.

A diretora relatou que ao se dirigir ao local logo verificou que muitas plantas estavam danificadas e outras com as folhas já murchas e um forte odor de veneno o que caracteriza a priori um crime ambiental. A escola tem um sistema de monitoramente feito por uma empresa particular de segurança e segundo relato da direção não ficou registrado até o momento indícios de arrombamento fato este que levou a autoridade policial a determinar uma investigação sobre o ato ilícito praticado contra um patrimônio público.


Diretora é perseguida redes sociais

Tida como uma escola modelo em gestão escolar inclusive com o apoio do MP/RO a diretora Elza da Silva, vem enfrentando uma perseguição implacável por pessoas que não aceitam as diretrizes que foram implantadas e que vem dando certo. Utilizando das redes sociais e o anonimato os opositores da diretora fazem falsas acusações que nitidamente configuram como uma questão pessoal já que o modelo educacional hoje executado na Escola Municipal Fernando de Azevedo é exemplo a ser seguido o que desperta o ranço daqueles que não aceitam uma educação de qualidade que visa o aprendizado dentro dos parâmetros estabelecidos pela Lei.

Ao tomar conhecimento do fato o prefeito Alex Testoni se mostrou indignado e afirmou que vai esperar a investigação da Polícia Civil para tomar as medidas que cabem a administração municipal. “Não podemos deixar que a coisa se torne uma anarquia se querem protestar que busquem os meios legais o que é reprovável é este tipo de atitude que só vem prejudicar o patrimônio público. Quero aqui prestar o meu apoio a diretora Elza (da Siva) e sua equipe de trabalho e dizer que os contras existem em qualquer setor, mas não devemos nos curvar a este tipo de jogo sujo e mesquinho”, disse o prefeito Alex.

Projeto sócio/ambiental que deu certo na Escola Municipal Fernando de Azevedo sob a chancela da pedagoga Elza da Silva Fritz







Fonte: Alexandre Araujo/ouropretoonline.com

Policial : ISSO É BRASIL
Enviado por alexandre em 24/06/2016 08:55:52


A corrupção é irmã gêmea da sonegação, diz Receita



O superintendente-adjunto da área de Fiscalização da Receita Federal em São Paulo, Fábio Ejchel, disse nesta quinta-feira, 23, que a Operação Custo Brasil recebeu este nome por ser um exemplo de como a corrupção e a sonegação prejudicam o cidadão.

"A corrupção é irmã gêmea da sonegação, são irmãs que sempre andam juntas. Onde a gente vê uma corrupção, pode procurar que por perto tem uma sonegação e vice-versa", afirmou Ejchel.

"A operação recebeu o nome Custo Brasil porque ela é um exemplo de como a corrupção e a sonegação prejudicam o cidadão e eles fazem com que o custo para as pessoas de todas as suas operações acabe sendo muito mais alto, aumentando tanto para as pessoas físicas quanto para as empresas."

O ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicações nos governos Lula e Dilma), marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi preso pela Polícia Federal, em Brasília, na Custo Brasil, primeiro desdobramento da Operação Lava Jato em São Paulo.

O petista é suspeito de ter recebido propina de R$ 7 milhões sobre um contrato da empresa Consist vinculado ao Ministério do Planejamento, durante sua gestão. Em entrevista coletiva, Fábio Ejchel afirmou que a fraude ocorreu no gerenciamento e controle de créditos consignados para servidores públicos federais.

A ação integrada da PF, do Ministério Público Federal e da Receita Federal apura o pagamento de propina, proveniente de contratos de prestação de serviços de informática, na ordem de R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcionários públicos e agentes públicos ligados a três secretarias do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

A Receita atuou para identificar o destino dado aos recursos superfaturados nos contratos de adesão pagos pelas instituições financeiras, enriquecimento ilícito dos envolvidos, comprovação dos esquemas de lavagem de dinheiro e a constatação de sonegação de impostos e contribuições federais.

AGÊNCIA BRASIL

Policial : VIOLÊNCIA
Enviado por alexandre em 21/06/2016 08:58:53


Rondônia é o Estado mais violento no campo, aponta ONG
Foto de um dos ataques de invasores de terra a Fazenda Fluminense, região do Vale do Jamari. Desde 2011, o Brasil é o país onde mais pessoas morrem em conflitos de terra no mundo

Divulgado nesta segunda, o relatório "Em Solo Perigoso", da ONG Global Witness, traz o país mais uma vez no topo do ranking de assassinatos violentos provocados por disputas de território rural.

No ano passado, 185 pessoas morreram em situações de violência no campo em todo mundo - o número é 59% maior do que o de 2014. Só no Brasil, foram 50 - os Estados mais violentos são Rondônia e Pará, com 20 e 19 mortes, respectivamente.

- Incra confirma que mortes na região do Vale do Jamari ocorre por disputas internas, entre invasores

No relatório, a Global Witness alerta para a falta de investigação de crimes relacionados a conflitos de terra no Brasil e pede maior proteção a ativistas da causa.

A ONG cita a história de Isídio Antônio, líder de uma comunidade de pequenos produtores do Maranhão e uma das vítimas mais recentes - ele recebeu diversas ameaças de morte por denunciar extração ilegal de madeira e acabou assassinado.

- Polícia confirma compra e venda de terras por falsos sem-terras

O crime não foi solucionado, lembra a organização.

A Global Witness também chama a atenção para a violência provocada pela extração ilegal de madeira.

Veja também: Senador do Amapá acusa LCP de cometer crimes ambientais em Rondônia

Há uma estimativa de que 80% da madeira extraída no Brasil seja fruto de operações ilegais - isso representaria 25% da madeira ilegal no mercado mundial, cujos maiores compradores são os Estados Unidos, a China e o Reino Unido.

"Os assassinatos que ficam impunes em remotas áreas de mineração ou no interior das florestas tropicas são impulsionados pelas escolhas que os consumidores estão fazendo do outro lado do mundo", disse Billy Kyte, um dos autores do estudo.
"As empresas e os investidores devem cortar relações com os projetos que desrespeitam os direitos das comunidades às suas terras."

- Terror no Vale do Jamari: invasores promovem destruição e morte na fazenda Padre Cícero

Maiores vítimas

Em 2015, 40% das vítimas contabilizadas em todo o mundo eram indígenas, afirma o relatório da Global Witness.

"O frágil direito à terra e o seu isolamento geográfico fazem com que esse grupo seja um alvo frequente da apropriação ilegal de terras e de recursos naturais", afirma o documento.

- Presos na ´Operação Paz na Terra` não trabalhavam no campo e faturavam com invasões

A ONG coloca como principais responsáveis pelas mortes no campo a indústria de minérios (responsável por 42 assassinatos), o agronegócio (responsável por 20), a extração de madeira (responsável por 15) e as usinas hidroelétricas (responsável por 15).

A entidade também aponta que o número real de mortes tende a ser bem maior, já que os casos costumam ser subnotificados.

Além do Brasil, outros países que aparecem na parte de cima da lista são as Filipinas, com 33 assassinatos, seguida por Colômbia (26), Peru (12), Nicarágua (12) e República Democrática do Congo (11).

Na conclusão do relatório, a Global Witness faz um apelo para que os países que aparecem na lista tomem medidas urgentes para combater a violência no campo. Entre elas:

- Aumentem a proteção de ativistas ambientais que correm riscos de violência, intimidação ou ameaças;

- Investiguem os crimes, incluindo seus idealizadores corporativos e políticos, assim como os assassinos, e apresentem os autores à Justiça;

- Apoiem o direito de ativistas de dizer não a projetos em suas terras, e assegurem que as companhias busquem o seu consentimento prévio;

- Solucionem as causas subjacentes da violência contra defensores (as), reconhecendo formalmente os direitos das comunidades a suas terras e combatendo a corrupção e as ilegalidades que assolam os setores de recursos naturais.

Leia também:
Terror e destruição: Bando armado invade fazenda em Monte Negro


Fonte:BBC BRASIL

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