Nesta segunda-feira (20), um dentista de 54 anos foi preso em flagrante pela Polícia Civil. Ele é suspeito de abusar sexualmente de uma paciente, em Viamão (RS). As informações são do G1.
O homem foi encaminhado para uma casa prisional. A identidade dele não foi revelada.
A delegada Marina Dillenburg informou que o dentista deve responder pelo crime de violência sexual mediante fraude. Segundo ela, a vítima usou o celular para ter provas contra o profissional.
– O indiciado era dentista da vítima e os abusos ocorriam durante a consulta, enquanto o tratamento clínico era realizado. Segundo a vítima, não foi a primeira vez que recebeu toques indesejados do profissional. Ao retornar para concluir o tratamento, [ela] deixou o celular gravando, a fim de registro, caso o dentista repetisse os abusos – explicou a delegada.
A paciente disse que já havia sofrido abusos em outubro de 2022. Como os abusos se repetiram na consulta de segunda-feira, a mulher procurou a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).
A Polícia Civil revelou que o dentista já respondeu a outras acusações de abuso sexual nas mesmas circunstâncias.
Preso dentista investigado por abuso sexual de paciente durante consulta em Viamão
Mulher gravou vídeo em que aparece sendo molestada; Polícia Civil pediu à Justiça a prisão preventiva do homem
Um dentista investigado por abuso sexual de pacientes foi preso em Viamão, naRegião Metropolitana, na segunda-feira (20). Nesta terça (21), a Polícia Civil pediu a prisão preventiva dele.
Conforme a investigação, pelo menos uma vítima foi confirmada. Um vídeo gravado pela própria mulher, em que ela aparece sendo molestada durante uma consulta, foi a base do pedido à Justiça.
Titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) da cidade, a delegada Marina Dillenburg afirma já ter descoberto outros três casos semelhantes envolvendo o dentista. Segundo ela, são ocorrências policiais feitas por pessoas que também teriam sido violentadas no consultório dele, entre 1995 e 2001.
Essas mulheres serão acionadas para depor novamente, e o objetivo da Deam é apurar como os antigos inquéritos foram finalizados. Sobre o caso mais recente, Marina diz que a paciente gravou os abusos — geralmente toques no corpo, feitos enquanto a mulher tratava dos dentes.
A delegada diz que a vítima já estava sofrendo os ataques indesejados desde outubro do ano passado e resolveu gravar imagens para registrar uma ocorrência.
— Apesar do abuso que sofreu, temos que elogiar a atitude desta vítima que não só criou coragem, mas fundamentou a denúncia feita. As imagens foram cruciais para o flagrante dele (dentista) e para o pedido de (prisão) preventiva — ressalta Marina.
O nome do dentista ainda não está sendo divulgado, pelo menos até a Justiça decidir sobre a prisão preventiva dele, o que pode ocorrer ainda nesta terça. A Polícia Civil acredita que possam existir mais vítimas do investigado.
Por isso, a delegada está divulgando o telefone (51) 98594-6617 para atendimento direto com os agentes da Deam de Viamão. Marina diz que todos os procedimentos e cuidados devidos durante o registro da ocorrência serão tomados, respeitando a integridade e as condições psicológicas das eventuais vítimas.
O homem detido responde a inquérito pelo crime de violência sexual mediante fraude.
Magistrado teria mandado a PF apreender dinheiro de Eike e guardado consigo
A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (21), no Rio de Janeiro, o ex-juiz federal Flávio Roberto de Souza, de 60 anos. Em dezembro, ele foi condenado em segunda instância pelo crime de peculato e fraude processual. A pena é de 7 anos para peculato e 1 ano pelo segundo delito.
O magistrado ficou conhecido por um episódio, em 2015, onde foi flagrado dirigindo o Porsche de Eike Batista, além de levar para seu apartamento o piano do réu. E o dinheiro apreendido do empresário, por sua ordem, Flávio guardou consigo, em sua sala no fórum.
O Ministério Público Federal o denunciou por ter se apropriado de parte do dinheiro de Eike, apreendido no processo, em 2015, quando Flávio Roberto era juiz titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio.
Por determinação do então juiz, a Polícia Federal apreendeu com o empresário R$ 90 mil, 2.750 libras esterlinas e 5.442 dólares em espécie. A importância ficou guardada na sala do magistrado, na 3ª Vara Federal Criminal. O piano e o veículo ficaram retidos no condomínio onde o juiz morava.
Os ministros entendem que o assunto deve ser debatido
Nesta terça-feira (22), a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu, em todo o país, as ações que pedem pela autorização do cultivo ou importação de cannabis para fins medicinais, farmacêuticos ou industriais.
O tema estava na pauta do dia e o colegiado entendeu que não possui competência para julgar o caso.
A relatora do caso, ministra Regina Helena Costa, entendeu que essas ações devem ser suspensas até a definição de precedente qualificado e chamou uma série de entidades para debater o tema.
Costa citou que a Resolução da Diretoria Colegiada 327/2019 da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) já regula o uso de cannabis para fins medicinais, mas são necessárias uma série de providências judiciais e administrativas para possibilitar o plantio no Brasil.
Investigadores deverão tomar o depoimento de Gustavo Gayer (PL-GO) em 15 dias. Polícia também deverá Ministro considerou que análise preliminar aponta para divulgação de informações falsas sobre ministros e senadores.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Polícia Federal tome o depoimento do deputado Gustavo Gayer (PL-GO) e faça uma perícia em postagens em redes sociais do parlamentar com ofensas a senadores e acusações contra ministros do Supremo Tribunal Federal.
Os policiais terão 15 dias para produzir o laudo da perícia e para ouvir o deputado. A decisão foi tomada por Moraes no âmbito de um pedido de investigação contra Gayer apresentado pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), que afirmou que o parlamentar cometeu crimes contra a honra contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e outros senadores.
Em vídeos, o parlamentar afirmou que "senadores foram ameaçados por ministros da Suprema Corte", que "outros senadores foram comprados". Também disse que os ministros do STF "vão continuar perseguindo pessoas politicamente". E "vão continuar deturpando o que é liberdade de expressão".
Segundo o relator, a análise preliminar do material aponta para a divulgação de informações falsas e a atribuição de prática de crimes aos ministros.
"A análise preliminar do teor das declarações revela a divulgação notícias fraudulentas (fake news) [...], que atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal e de seus ministros, atribuindo e/ou insinuando a prática de atos ilícitos por membros da Suprema Corte", pontuou.
O ministro voltou a ressaltar que "a Constituição Federal consagra o binômio liberdade e responsabilidade; não permitindo de maneira irresponsável a efetivação de abuso no exercício de um direito constitucionalmente consagrado, não permitindo a utilização da liberdade de expressão como escudo protetivo para a prática de discursos de ódio, antidemocráticos, ameaças, agressões, infrações penais e toda a sorte de atividades ilícitas".
Moraes também determinou que as postagens no Instagram feitas pelo deputado de Minas Gerais sejam preservadas e enviadas ao STF pela rede social, sob pena de multa de R$ 100 mil.
Por suspeita de abusar sexualmente e engravidar a filha adotiva de 16 anos, um homem, de 50, foi preso nesta segunda-feira, 20, em Itapevi (SP). A adolescente relatou à Polícia Civil que sofria abusos desde os 7 anos, época em que foi adotada, mas que aos 12, ficaram mais frequentes. O caso é conduzido pela Delegacia de Defesa da Mulher da cidade.
De acordo com o jornal O Globo, a denúncia partiu da mãe da menina, que descobriu que o pai do bebê era o próprio marido, o expulsando de casa. A delegada Francini Ibrahin contou à reportagem que o pai “cuidava demais da filha”, mas que nunca desconfiou que era por esse motivo.
Com medo, a menina atribuiu a paternidade ao namorado, mas a mãe desconfiou ao fazer as contas dos dias de gestação. Um teste de DNA encomendado pela família já teria atestado a paternidade da criança, no entanto, a investigação ainda realizará um exame oficial.
“A menina estava namorando, era o primeiro namoradinho dela. Ela disse que havia sido o namorado, mas as datas não batiam. Então, durante uma conversa com a mãe, ela acabou revelando quem era o verdadeiro pai”, afirmou ao O Globo.
O homem chegou a pedir perdão para a esposa, afirmando que “era um safado, que a menina não tinha culpa e que ele era o culpado”. O caso segue sob investigação.