Nesta terça-feira, 2/05, circula em grupos de WhatsApp um vídeo que mostra o momento em que um jovem, que supostamente era envolvido com o tráfico de drogas, é executado a sangue frio dentro do banheiro de casa.
O crime teria acontecido no Rio de Janeiro.
Nas imagens, o rapaz aparece agachado no chão do banheiro e é possível notar que as mãos dele estão amarradas. No momento em que ele olha para o pistoleiro, que supostamente seria membro de uma facção rival, é baleado no olho e em seguida tem a cabeça estourada a tiros.
Considerações do ministro constam na decisão que autorizou operação da PF
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, disse que é “plausível, lógica e robusta a linha investigativa” da Polícia Federal (PF) de que o ex-presidente Jair Bolsonaro participou de um esquema para fraudar comprovantes de vacinação. As informações são do jornal O Globo.
Ainda segundo o magistrado, não há indícios de que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, teria comandando a operação “sem, no mínimo, conhecimento e aquiescência” de Bolsonaro.
As considerações de Moraes constam na decisão que autorizou a operação da PF, nesta quarta-feira (3). A ação policial resultou na prisão de Mauro Cid. Houve ainda busca e apreensão na casa de Bolsonaro.
A Procuradoria-Geral da República se posicionou contrária à realização de busca e apreensão. Para a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, não há “indícios minimamente consistentes” que possam sustentar que o ex-chefe do Executivo e sua esposa, Michelle Bolsonaro, tenham participado da adulteração de cartões de vacinação.
A vice-PGR afirmou que, decorrente das investigações da PF, o que se pode aferir é que o ex-assessor de Bolsonaro, Mauro Cesar Barbosa Cid, é quem teria “arquitetado e capitaneado toda a ação criminosa”, sem a anuência de Bolsonaro.
Para Moraes, no entanto, “não há qualquer indicação nos autos que conceda credibilidade” à versão da PGR.
– Não há qualquer indicação nos autos que conceda credibilidade à versão de que o ajudante de ordens do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro pudesse ter comandado relevante operação criminosa, destinada diretamente ao então mandatário e sua filha L. F. B., sem, no mínimo, conhecimento e aquiescência daquele, circunstância que somente poderá ser apurada mediante a realização da medida de busca e apreensão requerida pela autoridade policial – escreveu o magistrado.
A Operação Venire foi deflagrada para apurar a possível prática de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Seis pessoas foram presas, entre elas Mauro Cid.
A investigação é feita como parte do chamado inquérito das milícias digitais, que tramita no STF, relatado por Alexandre de Moraes.
Autor de facada está no Presídio Federal de Campo Grande
A desembargadora Luciana Pinheiro Costa, do Tribunal Regional Federal da 6° Região (TRF6), negou parcialmente um pedido de habeas corpus em favor de Adélio Bispo de Oliveira. A decisão ocorreu no dia 28 de abril. As informações são da coluna Maquiavel, da revista Veja.
A magistrada se manifestou após uma ação movida pela advogada Neide Nascimento de Jesus, do Rio de Janeiro, que fez dois pedidos à Justiça. Um dos pedidos foi para declarar extinta a medida de segurança imposta à Adélio, por tempo indeterminado, com base na revogação da antiga Lei de Segurança Nacional. O outro pedido foi feito para tentar limitar o prazo máximo em que ele deverá ficar recolhido.
Segundo a juíza, não é possível reconhecer a extinção da punibilidade, visto que a medida é de competência de juízos de execuções. No entanto, foi fixado um prazo para que Adélio possa ficar livre: vinte anos.
Em 2018, Adélio esfaqueou o então candidato a presidente Jair Bolsonaro. O ataque aconteceu em Juiz de Fora (MG).
Adélio está no Presídio Federal de Campo Grande (MS).
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou prazo de 15 dias para o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) apresentar explicações acerca de suas falas sobre o ministro do STF Gilmar Mendes. Moro é acusado de calúnia.
Em seu despacho, Cármen solicita que a Secretaria Judiciária notifique “pessoalmente” Sergio Moro. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-juiz da Lava Jato em 17 de abril.
No entendimento dela, o parlamentar “agiu com a nítida intenção de macular a imagem e a honra objetiva do ofendido, tentando descredibilizar a sua atuação como magistrado da mais alta Corte do país”.
A defesa de Moro garante que o senador “se manifestará no prazo legal e na forma da lei após ser notificado do despacho da ministra Carmen Lúcia”.
Nos Estados Unidos, um adolescente morreu após um desafio viral do TikTok. Ele teve uma overdose por ter tomado mais de 14 comprimidos de antialérgico. As informações são do jornal O Globo.
Jacob Stevens tinha 13 anos. Ele participou do Desafio Benadryl, que consiste em ingerir muitos comprimidos e filmar a reação do corpo.
O corpo do garoto começou a se contrair. Os amigos dele filmaram todo o processo.
O menino chegou a ser levado para um hospital e ficou internado por seis dias até que os médicos declararam morte cerebral.
Justin Stevens, pai de Jacob, deu declarações sobre o caso.
– Foi demais para o corpo dele. Nenhuma varredura cerebral, não havia nada lá. Os médicos disseram que poderiam mantê-lo na ventilação, que ele poderia ficar lá, mas que ele nunca abriria os olhos, nunca respiraria, sorriria, andaria ou falaria de novo – comentou.
No funeral do filho, Justin também tentou alertar os colegas de seu filho.
– Eu apenas tentei dizer a eles para cuidarem uns dos outros e não convencerem seus amigos a fazer coisas assim – falou.
Em 2020, uma menina de 15 anos morreu ao participar do mesmo desafio. Atualmente, o TikTok bloqueia as buscas pelo Desafio Benadryl e apresenta um alerta.