Luiz Marinho questionou decisão do ministro de transferir para a Justiça comum uma disputa entre um motorista e o aplicativo de transporte Cabify

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, criticou nesta quinta-feira (25) o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por transferir para a Justiça comum a disputa entre um motorista e o aplicativo de transporte Cabify.

– Com todo respeito pelo ministro Alexandre de Moraes, é um equívoco da parte de sua decisão. Na verdade, o que ele julgou mérito que a Justiça do Trabalho não responde, tem de ser a Justiça comum. É um grande equívoco. Se for assim, manda fechar a Justiça do Trabalho – declarou.

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Marinho afirmou acreditar que o Ministério Público entrará com recurso e disse que vai conversar com Moraes para sensibilizá-lo.

– Eu acho que não é a decisão mais adequada. Evidentemente que o ministro tem sensibilidade para isso e seguramente é um processo que pode ser revisto e que essa não é a decisão finita em relação a esse mérito – afirmou.

Segundo o ministro, há empresas que afirmam ser do sistema financeiro, de tecnologia e de locação de veículos e é preciso definir qual é a atividade econômica dessas companhias.

– O Brasil tem de enquadrá-las numa única atividade econômica. A partir daí, qual a forma de trabalho. É possível pensar numa cesta de possibilidades, onde o trabalhador pode ter a opção, negociando com a empresa, se é com vínculo – disse.

*AE

Caso aconteceu em Santa Catarina

Na última terça-feira (23), um traficante foi preso em flagrante, com quatro tipos de drogas, em Balneário Camboriú (SC). Segundo a Polícia Militar (PM), ele atuava com o sistema de disque-entrega. An informações são do portal NSC Total.

Uma parte das drogas tinham a imagem de Lula na embalagem. O homem, que tem 26 anos de idade, foi detido na região central da cidade, após ser monitorado durante a entrega de drogas aos clientes.

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A PM revelou que na casa do traficante havia 7 mil comprimidos de LSD estampados com o rosto de Lula. No local também foram encontrados quatro quilos de skunk, conhecido como supermaconha, além de 300 gramas de cocaína e 400 gramas de maconha, prensas, balanças de precisão e máquinas de cartão de crédito para cobrar pelas drogas.

Assessoria do deputado informou que encontro foi pedido antes da cassação

Nesta quarta-feira (24), o deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) fez uma visita à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, e despachou com ela durante o intervalo da sessão, por volta de 16h20, no gabinete da magistrada. O breve encontro durou aproximadamente 12 minutos. O ex-procurador da Lava Jato deixou a Suprema Corte sem falar com jornalistas.

É aventada a hipótese de que Dallagnol tenha buscado em Weber uma intercessora a fim de tentar reverter a cassação, já que a ministra tem personalidade mais conciliadora e goza de temperamento mais brando, além de presidir o STF.

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A assessoria do deputado informou que o encontro foi pedido antes da cassação.

Há uma semana, Dallagnol teve seu mandato de deputado federal cassado por decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), medida amplamente criticada por juristas de todo o país.

Agressor tem 15 anos e foi apreendido em estado de choque

A adolescente Lídia Hadassa de Lima, de 14 anos, foi morta a facadas por um colega logo após ter saído da escola, na cidade de Júlio Mesquita, no interior de São Paulo, nesta terça-feira (23). O suposto autor do crime é um adolescente de 15 anos.

Os dois adolescentes estudavam juntos na Escola Estadual José Carlos Monteiro. De acordo com a polícia, os jovens haviam se desentendido na rua por onde caminhavam, e o estudante atingiu Lídia com uma facada no tronco e próximo à virilha, fugindo em seguida.

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Mobilizadas, a polícias Civil e Militar encontraram o agressor em uma região de mata em estado de choque, com ferimentos à faca que ele mesmo teria feito. Ele foi levado ao hospital, com a suspeita de ter ingerido veneno ou agrotóxico. Após ser atendido, o jovem foi conduzido à Delegacia de Júlio Mesquita, onde foi autuado em flagrante.

Lídia foi levada ao Hospital das Clínicas de Marília, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com a família da vítima, o crime teria sido motivado pela recusa da jovem em namorar o colega. O agressor já teria até mesmo se comunicado com os pais de Lídia falando sobre suas intenções.

A Escola Estadual José Carlos Monteiro fez questão de reiterar, nas redes sociais, que o crime ocorreu fora do ambiente escolar.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) decretou luto oficial de três dias, com suspensão das aulas até a próxima sexta-feira (26).

Caso aconteceu em Goiás

Em Goiás, um professor identificado como Bento de Araújo Lima é procurado pela polícia por ser suspeito de estuprar duas meninas, de 6 e 9 anos, em Aparecida de Goiânia. As vítimas são irmãs, e a mãe delas foi presa por estupro de vulnerável e por produzir e armazenar conteúdo pornográfico envolvendo criança. As informações são do G1.

Segundo a delegada Thaynara Andrade Berquó, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia, a mãe das garotas facilitava o contato entre elas e o abusador. A mulher foi presa em março, no município de Rio Verde, no sudoeste do estado.

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O estuprador é funcionário na rede municipal. A Secretaria Municipal Educação disse, em nota, que ele responde a um processo administrativo, está afastado de suas funções e teve sua remuneração bloqueada.

O caso foi descoberto após a Polícia Militar (PM) receber uma denúncia anônima em março. Na época, o suspeito acabou sendo liberado.

– O suspeito foi liberado, pois não havia elementos para realizar a prisão – explicou a delegada.

O computador e o celular do professor foram apreendidos para perícia. A delegada disse ainda que o pai de uma das meninas procurou a delegacia após receber fotos do suspeito com as vítimas.

– Nas fotos, o suspeito estava com uma das meninas no colo e outra ao fundo, todos nus – contou Thaynara.