A Polícia Federal (PF) prendeu uma pessoa que estava prestes a transportar 290 quilos de skunk, um tipo de maconha concentrada, em um avião monomotor pertencente à Igreja do Evangelho Quadrangular. Pouco antes da decolagem, no sábado (27), agentes realizaram a abordagem em um hangar de voos particulares do aeroporto internacional de Belém, no Pará.
O homem foi autuado em flagrante por tráfico interestadual de drogas. Já o piloto não foi preso, pois não foi verificada participação dele no crime, de acordo com a PF. A aeronave foi apreendida, assim como o celular do indivíduo preso.
Por meio de um comunicado oficial enviado nesta segunda-feira (29), a Igreja do Evangelho Quadrangular veio a público se pronunciar.
– A Igreja do Evangelho Quadrangular recebeu com surpresa a notícia do envolvimento do monomotor Bonanza, de sua propriedade, com carga não autorizada. Ao tomar conhecimento, imediatamente, a Igreja do Evangelho Quadrangular do Estado do Pará acionou a Polícia Federal – disse em nota.
Segundo a PF, a partir de informações de inteligência, o órgão soube que havia um carregamento de entorpecente com plano de voo para Petrolina, em Pernambuco.
– Minutos antes da decolagem, prevista para 7h30, o responsável pela droga foi abordado, enquanto caminhava do pátio à aeronave. Ao ver a polícia, correu para fora do aeroporto, mas foi alcançado – disse a polícia.
A droga, colocada em caixas de papelão, ocupava todo o espaço que sobrava na aeronave, além dos assentos para um passageiro e o piloto.
– Detalhes da circunstância do crime serão investigados a partir de inquérito aberto – acrescentou a PF.
Veja o posicionamento da igreja na íntegra:
A Igreja do Evangelho Quadrangular recebeu com surpresa a notícia do envolvimento do monomotor Bonanza, de sua propriedade, com carga não autorizada.
Ao tomar conhecimento, imediatamente, a Igreja do Evangelho Quadrangular do Estado do Pará acionou a Polícia Federal, que efetuou a prisão de uma pessoa e apreendeu a carga.
É interesse da Igreja que tudo seja esclarecido e, portanto, reafirma o seu compromisso de colaborar com as investigações.
Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu que lei é inconstitucional
Por inconstitucionalidade, a Justiça derrubou a lei que proibia a opção de banheiro unissex nas redes públicas e privadas de ensino da cidade de Piquete, interior do estado de São Paulo. A legislação municipal visava impedir que pessoas de diferentes gêneros biológicos utilizassem o mesmo espaço sanitário.
A Justiça deferiu a ação direta de inconstitucionalidade impetrada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), em decisão publicada pelo Tribunal de Justiça (TJ-SP), no dia 18 de maio.
O procurador-geral de Justiça (PGJ), Mario Sarrubbo, entendeu que a lei feria a Constituição no tocante à “dignidade humana” e à “liberdade de orientação sexual”, além de invadir a competência da União, responsável por assuntos que envolvam diretrizes e bases da educação nacional, rompendo o pacto federativo.
O relator do caso, desembargador Vico Mañas, destacou que a lei municipal “limita a liberdade, desconsidera a solidariedade humana, dissemina tratamento desigual e preconceitos de sexo, obsta o pleno desenvolvimento da pessoa, esvazia a formação e o exercício da cidadania, impõe obstáculos para o acesso e permanência na escola, restringe a liberdade de aprender e de divulgar o pensamento, infirma a garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida”.
Youtuber divulgou uma mensagem privada da catarinense nas redes sociais
Felipe Neto terá que indenizar uma moradora de Chapecó, em Santa Catarina, por divulgar e comentar em público uma mensagem enviada por ela de forma privada durante a pandemia de Covid-19. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu manter a condenação por danos morais.
O valor da indenização é de R$ 5 mil. Na época, em 2020, a mulher pediu R$ 40 mil por danos morais e mais R$ 270 por danos materiais de consultas médicas.
Na ocasião, no início da pandemia, o youtuber defendia o isolamento social por meio de suas redes sociais. Em resposta, a catarinense afirmou que “com toda a certeza tem que deixar tudo aberto, o que tiver que acontecer vai acontecer, não adianta prorrogar o inevitável”. A mulher enviou a mensagem de forma privada.
Felipe Neto, por sua vez, decidiu compartilhar publicamente.
– Faço questão de divulgar. Assim, as pessoas próximas vão saber que essa é uma pessoa que caga para a ciência e acha que tem que lotar o sistema de saúde e morrer milhares de pessoas SIM. Eu nunca vi tanta gente desumana na minha vida – escreveu ao compartilhar a mensagem da internauta, acrescentando o perfil da mesma.
A mulher alegou que a atitude do youtuber resultou em um “linchamento virtual”. Ela teve suas redes sociais invadidas com uma série de ofensas e ameaças, lhe causando abalo psicológico, o que a fez precisar de acompanhamento psiquiátrico desde então.
Felipe Neto argumentou que não incentivou linchamento virtual e que foi opção da catarinense manter seu perfil nas redes sociais aberto. A mulher, inclusive, ganhou 2 mil seguidores após a “publicidade” do youtuber famoso.
Segundo o desembargador responsável, o dano moral configurou-se no momento em que o influenciador “violou a privacidade e a intimidade” da mulher, ao tornar público um comentário que recebera de forma privada.
A advogada de Felipe diz que o influenciador irá recorrer.
Polícia encontrou restos mortais em uma mala abandonada
A Polícia Civil prendeu uma idosa de 61 anos que admitiu ter matado o marido, de 63, com veneno de rato e posteriormente esquartejado o corpo. A detenção ocorreu em Selvíria, no Mato Grosso do Sul, neste sábado (27).
Segundo informações do portal G1, parte do tronco do corpo foram encontradas dentro de uma mala na beira de uma rodovia. As demais partes foram escondidas dentro de um congelador onde a mulher também guarda material para preparar e vender lanches.
Ao interrogar a esposa da vítima, a idosa se contradisse e por fim decidiu assumir o crime. Segundo ela, o homem sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e estava demandando muitos cuidados.
A mulher ainda afirmou que optou por esquartejar o corpo por não saber como escondê-lo. Ela responderá por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estiveram presentes no churrasco oferecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o alto escalão do governo, no Palácio da Alvorada, nesta sexta-feira (26). Tratam-se de Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, segundo informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.
Além dos magistrados, também marcou presença o ministro aposentado da Suprema Corte, Ricardo Lewandowski, que deixou o Supremo no último dia 11 de abril.
O churrasco, marcado com pouca antecedência, reuniu 9 dos 37 ministros de Lula. Marina Silva (Meio Ambiente) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas) não passaram pelo Alvorada. Marina disse não ter ido ao churrasco porque já tinha uma confraternização marcada antes, na casa do novo presidente do ICMBio, Mauro Pires.
Marina e Sônia tiveram uma semana conturbada após suas pastas serem esvaziadas pelo Parlamento via Medida Provisória, sem resistência do governo.
Estiveram presentes os ministros Flávio Dino (Justiça), Rui Costa (Casa Civil), Paulo Pimenta (Comunicação Social), Margareth Menezes (Cultura), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Carlos Fávaro (Agricultura), Anielle Franco (Igualdade Racial), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Luiz Marinho (Trabalho).
Segundo a CNN, o principal objetivo do churrasco seria tratar de pautas no Congresso, “suavizar a semana tensa” e celebrar a aprovação da nova regra fiscal. Para isso, também foram convidados líderes do governo no Senado e na Câmara: Jaques Wagner (PT-BA) e José Guimarães (PT-CE), respectivamente.
Causou estranhamento no Congresso, contudo, o fato de Lula não ter chamado os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de acordo com o Estadão.