O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado como relator de uma ação na Corte contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A notícia crime tem como base declarações ditas pelo parlamentar durante um evento no domingo (9), quando comparou “professores doutrinadores” a traficantes.
Na ocasião, Eduardo participava de um ato a favor das armas.
– Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior, porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando opressão em todo tipo de relação. Fala que o pai oprime a mãe e a mãe oprime o filho e [que] aquela instituição chamada família tem que ser destruída – disse.
Após a declaração, a deputada Luciene Cavalcante (PSOL-SP) decidiu acionar o STF e afirmou que a fala do parlamentar é um “convite para que os ouvintes ajam contra os professores, para que os impeçam de lecionar conteúdos que não sejam aceitos pela sua visão de mundo. Importante contextualizar que a fala foi feita em um evento pró armas de fogo em um momento do país com recorrentes ataques violentos às escolas e aos professores”.
Dezinho também seria o responsável por coordenar o tráfico de mais de 15 toneladas de cocaína por ano
Um dos chefões da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), identificado Odair Lopes Mazzi Junior, o Dezinho, de 42 anos, foi preso nesta terça-feira (11) em um resort de luxo na Praia dos Carneiros, em Pernambuco, e denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por envolvimento em um esquema ilegal que teria movimentado R$ 1 bilhão.
Segundo o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPSP, Dezinho integra o PCC há 20 anos e integra o alto escalão da facção criminosa. A operação pra prender o criminoso foi realizada pela Polícia Civil de Pernambuco, em parceria com o MP de São Paulo e com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
– Ele é da sintonia final de rua do PCC. É um réu de altíssima periculosidade, responsável pelo setor financeiro e pela logística do tráfico – relatou Gakiya ao site Metrópoles.
Odair estava foragido desde 2020 e, segundo as investigações, ficava em resorts e condomínios de luxo, passando por vários estados do país e usando identidades falsas. Além dele, 13 pessoas teriam participado de um esquema que desviou R$ 1 bilhão para o Paraguai, no qual o dinheiro foi movimentado de forma fracionada e em compartimentos secretos de carros e em cofres.
Dezinho também seria responsável por coordenar o tráfico de mais de 15 toneladas de cocaína por ano. Autoridades informaram que a importância dele na facção aumentou após a transferência de Marcola e outros líderes do PCC para presídios federais. No período em que esteve foragido, ele foi procurado em estados como Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.
Ao prendê-lo, os policiais encontraram documentos falsos, cartões de crédito e celulares. Nos próximos dias, o MPSP deve pedir a transferência dele para um presídio federal.
"O Brasil caminha a passos largos para se transformar em um narcoestado"
O desembargador Jesuíno Rissato, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reexaminou a pena e concedeu habeas corpus a um homem condenado pelo tráfico de 150 quilos de cocaína.
A pena inicial, em primeira instância, era de seis anos em regime inicialmente fechado; mas com a decisão do ministro do STJ, Jesuíno Rissato, caiu para dois anos em regime semiaberto.
O ministro, em sua decisão, alegou que o réu é primário, tem bons antecedentes, não se dedica às atividades criminosas, nem integra organização criminosa.
Verdade, ministro? Transportar 150 quilos de cocaína é normal para vossa excelência?
Dois anos de condenação em regime semiaberto para quem foi preso com 150 quilos de COCAÍNA é piada de mau gosto.
O Brasil caminha a passos largos para se transformar em um narcoestado e não me perguntem o porquê. O réu condenado a seis anos, em primeira instância, teve seu recurso negado no Tribunal de Justiça (TJ), mas o bonitão do ministro Jesuíno desconsiderou tudo e impôs um pena pífia para esse lixo que transportava essa grande quantidade de droga química altamente viciante e responsável por inúmeros crimes e mortes no Brasil.
Sargento Fahur é deputado federal, o mais votado pelo Paraná em 2018. Trabalhou por 35 anos na Polícia militar prendendo bandidos e traficantes.
Avaliação da PGR deve ser feita a partir do relatório feito pela PF
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, anulou uma decisão da Justiça Federal em Brasília que havia arquivado, de modo parcial, uma investigação sobre a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. A apuração trata de supostas irregularidades e omissões de integrantes do antigo governo durante a pandemia de Covid-19. As informações são do G1.
Gilmar Mendes determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) volte a avaliar se já indícios de crimes nas condutas de Bolsonaro; deputado Eduardo Pazuello (PL-RJ), que era ministro da Saúde; coronel Antonio Elcio Franco Filho; Mayra Pinheiro, da ex-secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde; Mauro Luiz Ribeiro, do Conselho Federal de Medicina; e Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência da República.
A avaliação deve ser feita a partir do relatório feito pela Polícia Federal (PF).
O caso corre sob sigilo. São investigados crimes como epidemia com resultado de morte, emprego irregular de verbas pública, prevaricação e comunicação falsa de crime.
Para o ministro, o arquivamento da investigação foi irregular.
Nesta segunda-feira (10), os pais de um bebê de 40 dias de vida foram presos suspeitos de tentarem matar o filho, conforme apontou a Polícia Civil. O caso aconteceu em Toledo, Paraná. As informações são do G1.
Foram realizados exames de raio-x, que indicaram lesões ósseas em uma das tíbias, em um antebraço e também nas costelas. A criança também apresentava hematomas e escoriações.
Segundo um laudo médico, os ferimentos expuseram o bebê a risco de vida.
A polícia disse que a investigação começou na última terça-feira (4), depois de um comunicado feito por órgãos de saúde e proteção da criança após o bebê dar entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento da cidade.
O delegado Rodrigo Baptista Santos, que está responsável pelas investigações, disse que o garotinho continua internado.
O pai da criança tem 21 anos e a mãe, 22. Durante depoimento, os dois não deram explicações sobre as marcas que estavam na vítima. Eles perderam provisoriamente a guarda da criança até que as investigações sejam concluídas.