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Justiça : Moraes nega pedido da PGR e segue em ação contra Bolsonaro
Enviado por alexandre em 07/09/2022 09:47:08

Órgão defendeu que relatoria do inquérito passasse para Barroso


Ministro Alexandre de Moraes Foto: Isac Nóbrega/PR

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou novo pedido da Procuradoria-Geral da República para deixar a relatoria e remeter para o gabinete do ministro Luís Roberto Barroso um inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro. A ação apura a live em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) associou a vacina contra a Covid-19 ao risco de contrair o vírus da Aids e as máscaras de proteção facial ao desenvolvimento de pneumonia bacteriana.

No mesmo despacho, o ministro destacou que a PGR deixou de se manifestar sobre o pedido da Polícia Federal para indiciar Bolsonaro. Ele instou o órgão outra vez a dar parecer sobre a imputação da PF ao chefe do Executivo.

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O pedido negado por oraes foi subscrito pela vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo. Ela alega que a investigação deve ser conduzida por Barroso porque ele já é relator das frentes de apuração abertas a partir do relatório da CPI da Covid. O caso foi remetido para o gabinete de Moraes pelo fato de o ministro ser o relator do inquérito das fake news.

A PGR chegou a pedir que a investigação fosse sobrestada até que houvesse decisão do Plenário da Corte sobre a relatoria do caso. No entanto, no despacho assinado nesta segunda-feira (5), Alexandre de Moraes ressaltou que a discussão sobre a solicitação foi interrompida por pedido de vista (mais tempo para análise) em julgamento que ocorria virtualmente, entre 12 e 19 de agosto.

O ministro do STF ainda lembrou que a investigação foi prorrogada por mais 60 dias no último dia 29, a pedido da Polícia Federal e com anuência da PGR.

– Dessa maneira, a investigação prosseguirá normalmente, nos termos já apontados tanto pela Polícia Federal quanto pelo Ministério Público – afirmou Alexandre.

A investigação sobre as declarações de Bolsonaro acerca da pandemia foi aberta após um pedido feito pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), que presidiu a CPI da Covid. Em relatório enviado ao STF, a Polícia Federal (PF) já sugeriu o indiciamento do chefe do Executivo, apesar de pedir para interrogá-lo. A corporação vê delitos de incitação ao crime e de provocar alarma a terceiros.

*Com informações da AE

Justiça : Juíza aponta violência e manda soltar trio preso com maconha
Enviado por alexandre em 07/09/2022 09:46:00

Caso aconteceu no Rio Grande do Sul


Juíza alega violência policial e mandar soltar trio preso com maconha (Imagem ilustrativa) Foto: Pixabay

No Rio Grande do Sul, uma juíza determinou a soltura de três pessoas, que foram presas com 151 quilos de maconha, em Campo Bom. A decisão foi proferida, no domingo (4), pela magistrada Priscila Gomes Palmeiro. As informações são do jornal digital GaúchaZH.

O trio, que havia sido detido no último sábado (3), foi apresentado para audiência de custódia no Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp), situado em Porto Alegre.

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Em sua decisão, a juíza apontou violência policial. Segundo ela, “o excesso doloso na atuação policial, além de constituir atentado aos direitos humanos, sobretudo quando presente visível prática de violência física, descredibiliza tudo o que decorreu da violência perpetrada, gerando custo enorme para o Estado, frustrando, sobremaneira, a persecução penal e a posterior aplicação da lei penal ao caso”.

Um dos presos teria sido apresentado com um ferimento que seria de tiro em uma das pernas, e outro disse que foi agredido por dois dos três policiais militares que atenderam a ocorrência.

A Brigada Militar irá investigar o uso de arma pelo policial.

A juíza determinou que, diante da informação de violência, fossem expedidos ofícios solicitando a apuração e adoção das providências cabíveis, com posterior informação ao juízo, à Corregedoria da Brigada Militar; à Promotoria do Controle Externo da Atividade Policial de Novo Hamburgo; ao Ministério Público Militar e ao Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado.

Justiça : Marco Aurélio: “Ninguém deve ser obrigado a entregar celular”
Enviado por alexandre em 06/09/2022 00:24:27

Ex-ministro do STF contestou medidas impostas pelo TSE para as eleições deste ano


Ministro Marco Aurélio Mello Foto: Felipe Sampaio/STF

Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello concedeu uma entrevista para a Jovem Pan nesta segunda-feira (5). Durante a conversa, ele contestou a proibição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) correspondente ao uso de celulares na urna eletrônica. De acordo com a medida, todos os eleitores terão que entregar o aparelho ao mesário antes de votar.

Para Mello, a Corte Eleitoral não poderia obrigar o cidadão a cumprir a nova regra, visto que, ainda segundo ele, ” ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei”. Por outro lado, o ex-ministro ressaltou que seguirá a determinação, mesmo que a contragosto.

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– Nós temos um princípio básico em um estado democrático de direito, que é o princípio da legalidade. Enquanto o cidadão pode praticar os atos que não estão proibidos em lei, o administrador público só pode atuar segundo as normas. O Tribunal Superior Eleitoral tem atribuição, pelo código eleitoral, de regulamentar, baixar instruções presente à lei, mas não pode simplesmente normatizar sobre certos fatos. Cumpre ao Congresso Nacional editar leis com a sanção ou veto do presidente da República – ressaltou.

Outra norma que gerou polêmica foi o veto ao porte de armas nas seções eleitorais. Segundo a nova legislação, o cidadão que descumprir a medida e for pego armado no dia das eleições, poderá responder por crime eleitoral. Mello também contestou essa determinação.

– Se o cidadão tem o porte de arma, ele, evidentemente, não pode ser proibido de portar essa arma. Não me refiro ao simples registro da arma, mas ao porte – concluiu.

Justiça : Covid e HIV: Procuradoria-Geral da República pede que STF retire Moraes de ação contra Bolsonaro
Enviado por alexandre em 06/09/2022 00:18:57

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ministro do Luiz Roberto Barroso assuma a relatoria do inquérito que investiga o presidente Jair Bolsonaro (PL) por associar as vacinas contra a Covid-19 ao vírus HIV. O atual relator é o ministro Alexandre de Moraes.

 

O documento, assinado pela vice-procuradora-geral, Lindôra Maria Araújo, argumenta que Barroso é responsável por outros inquéritos semelhantes e, por isso, seria o único com competência para avaliar o caso.

 

“O presente inquérito versa sobre idênticos fatos de uma das petições distribuídas ao ministro Relator Luís Roberto Barroso, o único, portanto, com competência, por prevenção, para averiguar as condutas imputadas ao presidente da República”, destacou a vice-procuradora-geral.
A PGR também argumentou que a “ausência de competência por prevenção” pode levar a uma futura anulação do inquérito.

 

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CRIMES NA PANDEMIA


Em dezembro de 2021, Alexandre de Moraes determinou a instauração do inquérito para investigar Bolsonaro por crimes na pandemia apontados pela CPI da Covid-19. A decisão ocorreu após o presidente da CPI da Pandemia no Senado Federal, senador Omar Aziz (PSD-AM), pedir a instauração de inquérito policial para apurar os supostos crimes apontados no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito.

 

Além disso, Moraes estabeleceu que Bolsonaro fosse investigado por relacionar, em sua tradicional live, a vacina contra a Covid-19 ao desenvolvimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids).

 

“Outra coisa grave aqui… só vou dar notícia, não vou comentar: ‘relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados […] estão desenvolvendo a síndrome de imunodeficiência adquirida muito mais rápido que o previsto’. Recomendo que leiam a matéria. Talvez eu tenha sido o único chefe de Estado do mundo que teve a coragem de colocar a cara a tapa nessa questão”, disse Bolsonaro, ao ler uma suposta notícia, na transmissão ao vivo.

 

A declaração de Bolsonaro gerou críticas de políticos e de entidades médicas e científicas. O Facebook e o Instagram derrubaram o vídeo do presidente.

 

INQUÉRITO PRORROGADO


Na última quinta-feira (1º/9), após pedido da Polícia Federal (PF), Alexandre de Moraes prorrogou, por mais 60 dias, o inquérito que investiga a associação feita pelo presidente entre a vacina contra a Covid-19 e a infecção pela Aids.

 

A vice-procuradora-Geral da República, Lindôra Maria Araujo, também se manifestou a favor da prorrogação das investigações. “Cumpre destacar que as diligências supradescritas são relevantes para subsidiar a análise e deliberação pela Procuradoria-Geral da República, visto que proporcionarão melhor detalhamento sobre o cenário fático e suas circunstâncias, notadamente com as razões e eventuais novos elementos de prova a serem apresentados pelo Presidente da República a respeito dos fatos investigados”, escreveu Lindôra.


Em agosto, a delegada da PF Lorena Lima Nascimento pediu a Moraes autorização para tomar o depoimento de Bolsonaro no inquérito.

 

De acordo com relatório da Polícia Federal, enviado ao STF, a apuração já encontrou indícios de que o chefe do Executivo federal e um de seus auxiliares cometeram crimes em transmissão pelas redes sociais no dia 21 de outubro de 2021, quando propagaram informações enganosas sobre a associação entre vacinação e infecção pela Aids.

 

HIPÓTESE CRIMINAL PRELIMINAR


Na ocasião, o presidente também sugeriu que o uso de máscaras está ligado às mortes pela gripe espanhola.

 

Em uma “hipótese criminal preliminar”, os investigadores afirmam, em argumentação endereçada a Moraes, que “o presidente Jair Bolsonaro (…) teria supostamente disseminado desinformações na pandemia (fake News), ao afirmar que ‘relatórios do governo do Reino Unido mostram que pessoas totalmente vacinadas contra a Covid-19 estariam desenvolvendo Aids muito mais rápido que o previsto’”.

 

Além disso, os agentes alegam que Bolsonaro usou estudo do médico imunologista norte-americano Anthony Fauci, chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niadi), dos Estados Unidos, para dizer que “a maioria das vítimas da gripe espanhola não morreu de gripe de espanhola, mas de pneumonia bacteriana causada pelo uso de máscara”.

 

Para a PF, o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, “de forma livre, voluntária e consciente, acrescentou dados e informações inverídicas ao conteúdo das publicações utilizadas como fontes para a produção do material da live presidencial” e levou Bolsonaro a divulgar a desinformação.

 

Segundo o relatório, Bolsonaro, “de forma livre, voluntaria e consciente, propagou as informações inverídicas produzidas por Mauro Cid, disseminando discurso capaz de provocar alarma aos seus espectadores, além de promover o desestímulo ao uso obrigatório de máscaras”.

 

Entre os supostos crimes cometidos pelo presidente da República, a PF cita “provocar alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto”, que prevê pena de prisão de 15 das a 6 meses e multa; e “incitar, publicamente, a prática de crime” ao desencorajar seu público a usar a máscara, que era de uso obrigatório na ocasião. Esse último prevê pena de prisão de três a seis meses, ou multa.

 

O documento traz extrato de depoimento de Mauro Cid, que apresentou artigos científicos e reportagens como fontes das informações. Segundo a PF, porém, o ajudante de ordens distorceu e modificou os dados.

  


 

PRÓXIMOS PASSOS

 

Caberá a Moraes, relator desse inquérito, decidir se a PF poderá ou não tomar o depoimento de Bolsonaro. 

 

Fonte:Metrópoles

LEIA MAIS

Justiça : Jornalista investigativo é morto a facadas na porta de casa
Enviado por alexandre em 06/09/2022 00:17:17

Jeff German trabalhava para o Las Vegas Review-Journal


Jeff German foi morto aos 69 anos Foto: Reprodução/Redes Sociais

O jornalista investigativo norte-americano Jeff German foi encontrado morto com sinais de facadas do lado de fora de sua casa, neste sábado (3). Ele tinha 69 anos e trabalhava para o Las Vegas Review-Journal, que lamentou a morte do profissional.

– A família Review-Journal está devastada por perder Jeff. Ele era o padrão ouro do negócio de notícias. É difícil imaginar como seria Las Vegas hoje sem seus muitos anos de luz brilhante em lugares escuros – disse o editor-executivo Glenn Cook.

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Neste domingo (4), a polícia de Las Vegas declarou que o caso de homicídio será tratado como prioridade.

– O LVMPD promulgou seu protocolo de caso principal na investigação de homicídio. Isso reúne uma variedade de recursos para maximizar o esforço investigativo e aplicar um senso de urgência à apreensão do suspeito – disse o departamento.

Embora se possa imaginar que um repórter investigativo colecione “desafetos”, a polícia tem indícios de que o homicídio tenha sido motivado por uma briga pessoal, não tendo relação com sua profissão.

Na tarde desta segunda-feira (5), o Las Vegas Review-Journal publicou imagem obtida de quem possa ser o suspeito.

– URGENTE: A polícia divulgou na segunda-feira imagens de vigilância da pessoa suspeita no esfaqueamento fatal do repórter investigativo do Review-Journal, Jeff German, e está pedindo a ajuda do público para encontrar mais imagens – diz a publicação.

Em sua carreira jornalística de 40 anos, German foi responsável por grande reportagens, desde escândalos políticos e crime organizado a tiroteios em massa.

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