Ministro criticou as manifestações em palestra para estudantes
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, comentou sobre as manifestações em frente a QGs do Exército ao redor do país. Em palestra a um grupo de estudantes na sede do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), o ministro disse que não adianta “apelar para quartéis e extraterrestres”.
– Eles têm repetido que Supremo é o povo. E é isso mesmo. Soberania popular significa a supremacia da vontade do povo, que se manifesta nas eleições. (…) O resultado tem que ser respeitado. Não adianta apelar para quartéis e não adianta apelar para seres extraterrestres. Isso é antidemocrático – afirmou nesta sexta-feira (25).
Barroso fez referência ao episódio em que manifestantes em Porto Alegre (RS) se reuniram em círculo e apontaram celulares com as lanternas ligadas para cima. As pessoas faziam uma sinalização e pediam: “Olhe para nós, general”. O grupo estava reunido no Centro Histórico da Capital, no entorno do Comando Militar do Sul, no último domingo (20). A área tem sido local de mobilização desde o fim das eleições.
Após a repercussão das imagens, internautas zombaram dizendo que os manifestantes estavam pedindo socorro para seres extraterrestres.
Dois homens foram presos pela Polícia Federal (PF) por ofenderem Geraldo Alckmin e agentes que fazem a segurança dele. O caso ocorreu na noite desta quarta-feira (23), quando o vice-presidente eleito chegou ao hotel em que está hospedado em Brasília. As informações são do site O Antagonista.
Detidos por desacato aos agentes, os dois homens foram levados para a Superintendência da PF, no Distrito Federal.
A equipe de segurança disse que um deles se identificou como agente aposentado da Polícia Federal e estava armado.
Segundo os policiais, um homem identificado como Rosemário Queiroz foi em direção a Alckmin dizendo que ele era “uma vergonha”. O homem também chamou os agentes da PF de “vagabundos” por estarem “defendendo um ladrão”.
O segundo homem detido foi identificado como Alcides Frederico Moraes Werner, que também estava armado e questionou a atuação dos seguranças.
A ministra não reconhece que cristãos sofram preconceito no país
Nesta quinta-feira (24), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) discutiam sobre a Arguição de Descumprimento Fundamental (ADPF) 634 quando o tema intolerância religiosa foi colocado em pauta.
A ação em questão trata sobre o feriado pelo Dia da Consciência Negra estabelecido pela Cidade de São Paulo. De autoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) que alega que não cabe ao município estabelecer o feriado.
Ao falar sobre assuntos ligados a discriminação, o tema de intolerância religiosa surgiu no debate. O ministro André Mendonça, dizia que entendia a questão do preconceito, mas foi interrompido pela ministra Cármen Lúcia que resolveu dizer que não há preconceito contra os evangélicos no país.
Mendonça disse que há e a ministra reforçou que as religiões de matrizes africanas são as que mais sofrem com este problema, nãos os evangélicos.
– Nós somos um só povo. Uma só raça, uma só nação. Somos todos a raça humana, brasileiros, e devemos estar imbuídos desse mesmo propósito de construção de igualdade para todos – disse Mendonça.
Mas Cármen Lúcia, relatora da ADPF discordou:
– Nós mulheres, negros, indígenas, somos parte desse povo que não é um só. A constituição garante a igualdade na forma, mas é uma construção permanente. Quando digo que sofremos discriminação, a gente sofre. Somos sim um povo, com muitas desigualdades.
Sem permitir que Mendonça concluísse sua posição sobre o tema, ela reafirmou:
– Principalmente os de matrizes africanas, não são os evangélicos, não são os católicos. No Brasil, o preconceito é contra as religiões de matrizes africanas.
Roberto Maciel Santos estava em seu gabinete no momento do crime
Um bandido encapuzado munido de arma invadiu a Prefeitura de Lajeado do Bugre, no Rio Grande do Sul, na manhã desta quinta-feira (24), e assassinou o prefeito Roberto Maciel Santos (PP), de 44 anos, no gabinete dele.
Na ocasião, o criminoso conseguiu arrombar a porta da sala e atirar em Roberto, que morreu no local.
De acordo com informações do portal G1, um motorista da Secretaria Municipal de Saúde que estava em reunião com o prefeito foi atingido pelos tiros e está internado em estado grave no Hospital de Caridade de Palmeira das Missões.
Outros funcionários e servidores se esconderam sob as mesas e saíram ilesos.
A investigação do caso está sendo conduzida pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
Segundo o MP, motivo do homicídio praticado em 2 de julho de 2019, na cidade de Ouro Preto do Oeste, seria retaliação pelo assassinato de uma mulher que tinha ligação com a facção criminosa integrada pelos réus.
O Ministério Público de Rondônia obteve a condenação por homicídio duplamente qualificado e outros crimes praticados no Município de Ouro Preto do Oeste/RO contra três réus envolvidos no assassinato de D. P. A., apontado como integrante de uma facção criminosa rival.
Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público, o motivo do homicídio praticado em 2 de julho de 2019, na cidade de Ouro Preto do Oeste, seria retaliação pelo assassinato de uma mulher que tinha ligação com a facção criminosa integrada pelos réus.
O Conselho de Sentença acatou os argumentos do Ministério Público condenando F.P.B. a 20 anos e 9 meses de reclusão; M.N.V a 20 anos e 3 meses de reclusão; G.M.M a 18 anos e A.V.P. a 7 anos e 2 meses.
O júri, realizado na última segunda-feira (21/11), teve atuação da Promotora de Justiça substituta Ritiane Oliveira da Silva.
Além disso, houve absolvição dos réus pelo delito de corrupção de menores a pedido do Ministério Público.
F.P.B., M.N.V e G.M.M foram condenados pelos crimes de Homicidio com duas qualificadoras, organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo., sendo o reu A.V.P. condenado por organização criminosa.