A droga foi transportada da comunidade na zona rural para a Delegacia de Polícia na sede do município de Japurá
Quase uma tonelada e meia de drogas foi apreendida em uma comunidade da zona rural do município de Japurá, distante 743 quilômetros de Manaus em linha reta.
Esta que foi uma das maiores apreensões de drogas deste ano no interior do Estado do Amazonas, aconteceu após um intenso tiroteio entre policiais e os traficantes de drogas que mantinham a droga armazenada no meio da mata fechada naquela localidade.
Uma das informações preliminares confirma que centenas de tabletes apreendidos, contém maconha do tipo skunk e foram deixados para trás quando a quadrilha traficante começou a fugir para dentro da área de mata.
Os policiais estavam em patrulhamento em lanchas pelo rio Japurá para combater as quadrilhas piratas e os constantes assaltos contra embarcações naquela região.
Nenhum traficante foi preso durante uma das maiores apreensões de
drogas no interior do Estado neste ano de 2022 (Foto: Divulgação)
Foi quando foram vistos homens em situações suspeitas no beiradão de uma das comunidades e quando desceram para averiguação os policiais acabaram descobrindo que eram traficantes e com eles havia a grande quantidade de drogas.
Os criminosos se embrenharam na mata fechada por isso não houveram prisões, mas foi apreendida quase uma tonelada e meia de maconha skunk e a carga ilícita foi levada para a sede do município de Japurá e apresentadas na Delegacia Interativa de Polícia (DIP).
O procurador-geral da República participou do julgamento do STF na manhã desta segunda
Augusto Aras Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE
O procurador-geral da República, Augusto Aras, mudou nesta segunda-feira (19) seu posicionamento sobre as emendas de relator. Agora, acompanhando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ele entende que se trata de uma ferramenta inconstitucional.
– Parece-me relevante registrar que o Ministério Público Federal na sessão de sustentação oral acompanhou vossa excelência, alterando a sua posição inicial em sede de cognição incompleta, daí porque o procurador-geral nesta assentada requer a vossa excelência que conste em ata essa mudança de posicionamento – disse ele no final do julgamento do STF.
Aras pediu ainda para que sua mudança de posição constasse na ata do julgamento e explicou que a posição anterior, em favor das emendas, foi dada “em um momento de uma cognição incompleta”.
– Teremos que enfrentar outras fases mais adiante, e o Ministério Público não quer se comprometer com uma fase que se manifestou anteriormente no momento de uma cognição incompleta – declarou o procurador-geral.
Vasques ocupava o comando da Polícia Rodoviária Federal desde abril de 2021
Silvinei Vasques, da Polícia Rodoviária Federal Foto: Carolina Antunes/PR
O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi dispensado nesta terça-feira (20) do cargo que ocupava desde abril de 2021. A portaria que oficializa o desligamento dele da função, assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, foi publicada no Diário Oficial da União.
Silvinei Vasques virou réu por improbidade administrativa no dia 25 de novembro deste ano, após ser acusado de uso indevido do cargo que ocupava. A decisão foi tomada pelo juiz da 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Jose Arthur Diniz Borges. O pedido havia sido feito pelo Ministério Público Federal (MPF) no dia 15 de novembro.
No pedido contra Vasques, o procurador do MPF Eduardo Benones ainda alegou uso indevido do cargo por conta de uma publicação feita pelo então diretor da PRF no Instagram, na qual ele manifestava apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
Além disso, um inquérito aberto pela Polícia Federal (PF) passou a investigar uma operação da PRF no dia do segundo turno da eleição, quando agentes pararam ônibus que faziam transporte gratuito de eleitores. A corporação, ainda sob o comando de Silvinei, justificou que as fiscalizações versaram sobre questões técnicas dos veículos, como condições de pneus.
Durante a tempestade que atingiu Brasília na tarde deste domingo (18), um raio atingiu o acampamento bolsonarista que pede um golpe militar diante o Quartel-General do Exército e deixou quatro pessoas feridas.
As informações são do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.Entre os 4 golpistas feridos, uma mulher de 45 anos sentiu dormência nas pernas e sensação de queimação no braço direita. Ela teve um aumento de pressão arterial e apresentou sinais vitais alterados, provavelmente tontura ou desmaio.
De acordo com os Bombeiros, após o resgate a mulher apresentou quadro estável e estaria consciente. Ela foi levada ao Instituto Hospital de Base de Brasília (IHBB).
Desde o último dia 30 de outubro, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu as eleições, apoiadores do candidato perdedor Jair Bolsonaro (PL) começaram a se manifestar em uma série de lugares do país.
Em paralelo com os bloqueios de estradas, dentro das principais cidades, em especial da capital federal, bolsonaristas organizaram acampamentos nas portas dos quartéis e outras instalações das Forças Armadas.
Em Brasília, o movimento conspiratorio conta com centenas de barracas, distribuição de alimentos, cultos evangélicos e atendimento médico.
O futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que o novo governo vai mudar parâmetros de rateio do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para estados. Entre os novos critérios o futuro governo pretendem repassar mais recursos para estados que incentivem o desarmamento da população e utilizem câmeras nos uniformes dos policiais.Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o senador eleito pelo Maranhão disse esperar uma relação harmônica com o Poder Judiciário que, segundo ele, nos últimos, “salvou a democracia do Brasil”. Flávio Dino também detalhou a criação de uma estrutura dentro do ministério para trabalhar a troca de prisões por penas alternativas. Para o futuro chefe da pasta, o Estado erra e gasta mal ao resumir a execução penal a encarceramento.
“Vamos rever a portaria. Tem muitos critérios vagos. Vamos objetivar mais, com metas concretas e alinhadas com as prioridades. Vamos alinhar os critérios de acordo com as metas. Não posso interferir nas prioridades dos governadores, independência total. Agora, na partilha dos recursos do Fundo Nacional nós temos metas nacionais a cumprir com, por exemplo, combate ao armamentismo, apoio às vítimas de crimes violentos, combate a feminicídio, combate a crimes de ódio. Esses são pontos que passarão a ser valorados. Estados que implantam câmera ou não implantam câmera nos uniformes dos policiais a gente vai valorar. A gente acredita que é importante combater a violência policial. Ninguém é obrigado a fazer, mas quem fizer a gente vai valorar mais. Essa é a ideia geral”, afirmou o senador eleito e futuro ministro.
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