Escolha do ministro foi feita por editores da Revista IstoÉ
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, foi escolhido o brasileiro do ano pela Revista IstoÉ. Embora também atue no Supremo Tribunal Federal (STF), foi sua “performance” na Corte Eleitoral durante as eleições de 2022 que o levou a ser eleito pelos editores da revista.
Em anúncio divulgado nesta quinta-feira (22), a revista não poupou elogios ao ministro, cuja personalidade é “ciente de sua responsabilidade histórica”, e que graças a ele “as forças obscuras do retrocesso foram vencidas”.
– Ele foi o fiador da democracia, garantindo um pleito limpo e transparente – pontuam os editores.
Moraes também recebeu o título em 2021, sendo assim chamado pela revista de “bicampeão”.
– Por essas e outras razões, o ministro foi eleito pelos editores da IstoÉ O Brasileiro do Ano em 2022, repetindo a premiação concedida a ele no ano passado como Brasileiro do Ano de 2021, por ter sido o “guardião da Constituição”. Ele é bicampeão, portanto – diz o anúncio.
Personalidades de outras áreas também foram homenageadas pela IstoÉ. São elas: Milton Nascimento (Cultura), Neca Setubal (Educação), Jean Gorenstein (Saúde), Ludmilla (Música), Isabel Teixeira (atriz de TV), Rayssa Leal (Esportes), Padre Julio Lancelotti (Desenvolvimento Social) e Bruno Pereira e Dom Phillips (In Memorian, no Meio Ambiente).
Em Imaruí, Santa Catarina, um professor de educação física foi esfaqueado por um estudante de 15 anos. O caso aconteceu nesta quinta-feira (22).
A Polícia Militar disse que o aluno feriu o docente ao saber que seria reprovado. O professor foi atingido com um faca de serra, que ficou na região do tórax após o cabo quebrar. As informações são do G1.
O educador foi socorrido sem riscos de morte. Equipes do Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (Saer/Sarasul) levaram a vítima para o hospital para remoção da faca.
O aluno foi levado para a delegacia junto com o pai dele. Um boletim de ocorrência foi registrado.
Futuro ministro da Justiça classificou pedidos por intervenção como "crime"
Flávio Dino (PSB-MA), futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, afirmou que aqueles que pedem intervenção das Forças Armadas estão cometendo crime, e não só podem, como devem ser punidas com a prisão. A fala ocorreu nesta segunda-feira (19) durante entrevista concedida ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
– Quando uma pessoa está cometendo um crime federal em flagrante, essa pessoa não só pode, como deve ser presa. Quem diz isso? O Código de Processo Penal. Então, essa pessoa ir com um cartaz “S.O.S. extraterrestres” não é crime, só é engraçado. A pessoa ir com um cartaz “S.O.S. Forças Armadas” é crime – avaliou Dino, quando perguntado sobre as manifestações de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) diante de quartéis ao redor do Brasil.
Ele prosseguiu indicando que o governo Lula buscará pôr as punições em prática.
– Nós não estamos no governo ainda. O futuro ministro da Defesa, José Múcio, vai, com certeza, dialogar com as instituições, visando ao cumprimento da lei – assinalou.
Coronel que atuou no Carandiru será secretário no governo Lula
Nivaldo César Restivo foi nomeado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino
O coronel da Polícia Militar, Nivaldo César Restivo, de 56 anos, foi nomeado por indicação do futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, como secretário Nacional de Políticas Penais, nesta quarta-feira (21). O futuro secretário esteve presente em um dos piores episódios do sistema prisional brasileiro: o massacre do Carandiru, que registrou 111 mortes e completou 30 anos em 2022.
Mesmo não sendo acusado de nenhum assassinato, Restivo chegou a ser apontado como um dos responsáveis por comandar os policiais militares nos atos contra os detentos. O crime pelo qual ele foi acusado prescreveu antes que fosse levado a julgamento. Em depoimento, o coronel interpretou as ações como “legítimas e necessárias”.
Cabe mencionar que, a indicação dele ocorreu no mesmo dia da desistência da nomeação de Edmar Camata para o comando da Polícia Rodoviária Federal. O fato aconteceu por Camata ter declarado apoio à Lava Jato e à prisão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O novo indicado é o policial rodoviário federal, Antônio Fernando Oliveira.
Nas redes sociais, apoiadores do presidente eleito Lula protestaram contra a nomeação do coronel para a posição na Secretaria Nacional de Políticas Penais.
A cantora Simaria acusou o ex-marido, Vicente Escrig, de furtar o equivalente a R$ 5 milhões de suas contas bancárias. Ela teria ido até o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo para prestar queixa, segundo o SBT News.
Uma investigação foi aberta. O inquérito tramita na 3ª Delegacia de Polícia de Investigações Sobre Fraudes Financeiras e Econômicas do Deic em São Paulo.
De acordo com a coluna de Leo Dias, do Metrópoles, a artista afirmou que Escrig teria desviado a verba de contas conjuntas do casal para uma conta pessoal. Simaria também estaria acusando o ex-marido de aplicar o equivalente a 400 mil euros (aproximadamente R$ 2,2 milhões) de sua conta em negócios ruins na Espanha.