Coronel que atuou no Carandiru será secretário no governo Lula
Nivaldo César Restivo foi nomeado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino
O coronel da Polícia Militar, Nivaldo César Restivo, de 56 anos, foi nomeado por indicação do futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, como secretário Nacional de Políticas Penais, nesta quarta-feira (21). O futuro secretário esteve presente em um dos piores episódios do sistema prisional brasileiro: o massacre do Carandiru, que registrou 111 mortes e completou 30 anos em 2022.
Mesmo não sendo acusado de nenhum assassinato, Restivo chegou a ser apontado como um dos responsáveis por comandar os policiais militares nos atos contra os detentos. O crime pelo qual ele foi acusado prescreveu antes que fosse levado a julgamento. Em depoimento, o coronel interpretou as ações como “legítimas e necessárias”.
Cabe mencionar que, a indicação dele ocorreu no mesmo dia da desistência da nomeação de Edmar Camata para o comando da Polícia Rodoviária Federal. O fato aconteceu por Camata ter declarado apoio à Lava Jato e à prisão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O novo indicado é o policial rodoviário federal, Antônio Fernando Oliveira.
Nas redes sociais, apoiadores do presidente eleito Lula protestaram contra a nomeação do coronel para a posição na Secretaria Nacional de Políticas Penais.
A cantora Simaria acusou o ex-marido, Vicente Escrig, de furtar o equivalente a R$ 5 milhões de suas contas bancárias. Ela teria ido até o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo para prestar queixa, segundo o SBT News.
Uma investigação foi aberta. O inquérito tramita na 3ª Delegacia de Polícia de Investigações Sobre Fraudes Financeiras e Econômicas do Deic em São Paulo.
De acordo com a coluna de Leo Dias, do Metrópoles, a artista afirmou que Escrig teria desviado a verba de contas conjuntas do casal para uma conta pessoal. Simaria também estaria acusando o ex-marido de aplicar o equivalente a 400 mil euros (aproximadamente R$ 2,2 milhões) de sua conta em negócios ruins na Espanha.
Aline Maria Lopes dos Prazeres chegou a ser socorrida, mas não resistiu
Na noite desta terça-feira (20), a major Aline Maria Lopes dos Prazeres de Luna, de 42 anos, morreu vítima do ataque do policial militar Guilherme Barros, em Recife, Pernambuco.
Aline chegou a ser socorrida, passou por cirurgia, mas não resistiu. O crime aconteceu pela manhã, o PM matou a esposa grávida de três meses, invadiu o batalhão onde servia, atirou em colegas e tirou a própria vida.
Em depoimento, a PM informou que Barros foi encontrado já morto, por ter tirado a própria vida, no 19º Batalhão da Polícia Militar, no Bairro do Pina, Zona Sul do Recife.
AS VÍTIMAS Claudia Gleice da Silva: Esposa de Barros, de 33 anos, estava grávida de três meses, quando foi abordada pelo companheiro. Morreu na Unidade de Pronto Atendimento do Cabo de Santo Agostinho;
Wagner Souza: Tenente da PM, morreu após ser baleado na sede do 19º BPM;
Aline Maria: Major da PM, passou por cirurgia e foi encaminhada para a UTI. À noite, não resistiu aos ferimentos e morreu;
Paulo Rebelo: Cabo da PM, foi ferido no ombro, encontra-se internado para avaliação médica;
Maurino Uchoa: Sargento da PM, foi atendido e recebeu alta médica.
NOTA OFICIAL Em nota, a Secretaria de Defesa Social informou que suportes estão sendo fornecidos aos feridos, colegas e familiares, além de investigar o motivo dos ataques. O texto também afirma que no momento “não é possível repassar mais informações e declara que “ainda é prematuro fazer acusações”.
Já o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, comunicou que prestará assistência a todas as vítimas, envolvidas no caso, por meio da Secretaria de Defesa Social e da Mulher.
Nas redes sociais, a Secretaria de Defesa Social publicou uma nota de pesar.
– As forças de segurança lamentam profundamente essa perda irreparável e se solidarizam com seus companheiros de tropa, amigos e, principalmente, familiares. Ela lutou bravamente pela vida, mas não resistiu aos ferimentos.
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu pelo arquivamento de um pedido para investigação de incitação à violência contra adversários por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL). O requerimento tinha sido apresentado por parlamentares do PT, PSOL, Rede, PDT, PSB, PV e PCdoB.
A determinação atendeu a uma manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que disse não ver ligação entre Bolsonaro e o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda. As informações são do site O Antagonista.
Segundo Toffoli, cabe à PGR decidir sobre abertura de inquérito.
– Não há como o Judiciário substituir a atividade ministerial exercendo juízo valorativo sobre fatos alegadamente criminosos – apontou o magistrado.
O tesoureiro do PT foi morto em julho. O policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar Arruda, irá a júri popular por homicídio duplamente qualificado, conforme sentença foi assinada no dia 1º de dezembro pelo juiz Gustavo Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu.
Fernandes entendeu que Adélio Bispo agiu sozinho ao atacar Bolsonaro
O delegado Rodrigo Morais Fernandes terá cargo-chave na Polícia Federal na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foi Fernandes que investigou a facada dada por Adélio Bispo em Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018.
O policial foi escolhido para liderar a diretoria de Inteligência da Polícia Federal. A participação do delegado no novo governo já era dada como certa.
A indicação pode estar ligada com a proximidade entre Fernandes e o futuro diretor da PF, Andrei Passos Rodrigues, o delegado que chefiou a segurança da campanha eleitoral do petista.