Regionais : Cobra mutante de duas cabeças é flagrada na Índia
Enviado por alexandre em 05/04/2014 19:18:02

Cobra de duas cabeças é flagrada na Índia

Uma cobra mutante de duas cabeças foi flagrada rastejando em uma aldeia na Índia. A serpente foi vista passando por uma casa em Burdwan, Bengal.

Um morador conseguiu capturar a imagem da serpente com seu celular. Rapidamente o réptil entrou em um arbusto e sumiu.

“A cobra veio deslizando pela superfície”, contou Apurba Ghosh. “Eu só consegui tirar uma foto com meu celular. Ela sumiu em segundos”, concluiu.

A aldeia é conhecida por aparições constantes de cobras, por conta da proximidade com uma floresta. Segundo Ghosh, elas nunca atacaram moradores.

A condição de ter duas cabeças é conhecida como policefalia. Normalmente, criaturas com essa anomalia vivem apenas alguns meses.

Fonte: Daily Mail

Regionais : Saiba qual o maior medo de todos os homens...
Enviado por alexandre em 05/04/2014 19:17:00

O exame de próstata inclui o toque retal e o exame de sangue PSA que devem ser avaliados em conjunto, anualmente a partir dos 45 anos de idade, especialmente quando há história familiar de câncer de próstata.

Se o médico encontrar alguma alteração ao realizar estes exames, poderá indicar uma ultrassonografia da região e depois, se achar conveniente realizar uma biópsia da próstata, retirando um pedacinho e enviando para análise laboratorial.

Se for confirmada alguma alteração na próstata, o médico poderá esclarecer ao indivíduo em relação as opções de tratamento para o câncer de próstata que incluem a retirada da próstata através de uma cirurgia chamada prostatectomia, radioterapia e/ou quimioterapia dependendo da gravidade da doença. É importante ainda informar que estes tratamentos podem ter como efeito colateral a impotência sexual e a incontinência urinária, mas não realizar o tratamento é potencialmente fatal.

Texto: tuasaude.com

Regionais : Indiano diz comer diariamente três quilos de pedras, tijolos e lama
Enviado por alexandre em 05/04/2014 19:15:00

O homem que degusta com prazer os tijolos de uma parede diz que seus dentes estão absolutamente saudáveis e que ele pode morder a pedra mais dura

É possível que você já tenha ouvido alguém dizer sobre um comensal bom de garfo "esse aí, come até pedra". Bem, digamos que o indiano Pakkirappa Hunagundi, morador de Gadag (Índia), leva a máxima a sério. Ele garante ser viciado em pedras, tijolos, cascalho e lama.

Pakkirappa tem 30 anos e afirma ter "apetite" para essas iguarias inusitadas desde os 10. O indiano garante comer, por dia, mais de três quilos de fragmentos rochosos e lama. Os "alimentos" vêm de suas andanças pelo vilarejo onde mora.
Apesar do distúrbio alimentar, causada por alotriofagia (apetite por substâncias não nutritivas, como terra, carvão ou tecidos), ele insiste que não tem sofrido nenhum efeito nocivo.
Para Pakkirappa, contudo, o "vício" se transformou em um modo de ganhar dinheiro. O comedor de pedras tem viajado pelo país com um show de talentos. Empolgado, ele afirmou ao jornal britânico "Mirror":

"Eu amo comer pedras. Isso se tornou parte da minha vida. Comecei aos 10 anos de idade e, agora, sinto como se precisasse delas. Eu posso deixar de lado outras refeições, mas não posso ficar sem pedras e lama".
O homem que degusta com prazer os tijolos de uma parede diz que seus dentes estão absolutamente saudáveis e que ele pode morder a pedra mais dura sem problema algum.

Fonte: O Globo/Blogs - Via Zacarias

Regionais : Nos jornais: Fornecedores da Petrobras pagaram R$ 35 mi a doleiro
Enviado por alexandre em 05/04/2014 15:12:01

Folha de S. Paulo


Fornecedores da Petrobras pagaram R$ 35 mi a doleiro

Nove fornecedores da Petrobras depositaram R$ 34,7 milhões na conta de uma empresa de fachada controlada pelo doleiro Alberto Youssef, segundo laudo da Polícia Federal obtido pela Folha.

A confissão de que a empresa não tem atividade de fato foi feita por um empregado do doleiro, Waldomiro de Oliveira, em nome de quem a MO Consultoria está registrada na Junta Comercial de São Paulo. A Folha teve acesso ao depoimento do funcionário, que decidiu colaborar com a PF na tentativa de receber uma pena menor.

A polícia suspeita que a MO Consultoria servia para repassar propina para funcionários públicos e políticos. Outro laudo aponta que passaram por essa empresa um total de R$ 90 milhões entre 2009 e 2013.

Segundo relatório da PF, há “fortes indícios da utilização das contas da empresa para trânsito de valores ilícitos”. A consultoria foi descoberta pela PF durante a investigação da Operação Lava Jato, que apura lavagem de dinheiro com uso simulado de importação e exportação.

Em PE, Campos transforma ato de renúncia em comício

O presidenciável Eduardo Campos (PSB) transformou a solenidade de renúncia ao governo de Pernambuco, ontem, em comício de lançamento de sua candidatura ao Palácio do Planalto.

Em palanque montado diante do Palácio Campo das Princesas, sede do governo, ele criticou o governo federal, citou as manifestações de junho e disse que a economia do país perdeu o rumo.

“A juventude demonstrou sua inquietação com os descaminhos da economia e o recrudescimento da inflação. As ruas foram inequívocas na rejeição à corrupção e escancararam a urgente necessidade de profundas mudanças nas instituições e nas práticas políticas”, afirmou.

O ex-governador disse que há um “clamor coletivo” por avanço e que o brasileiro que melhorou de vida “não se contenta meramente em sair da linha da pobreza”. “Há um sentimento generalizado de que o país, depois de um período de avanços, parou de melhorar.”

Cid descarta deixar governo do CE e impede Ciro de disputar Senado

O governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), anunciou ontem que não irá renunciar ao mandato. Ele ainda não definiu qual nome apoiará na disputa pela sucessão.

Em nota, Cid afirmou que é seu dever continuar no governo. Disse ainda que pretende “aperfeiçoar obras públicas” e entregar o Ceará “em boas mãos” até o fim do mandato.

Até recentemente, Cid sinalizava que poderia renunciar para viabilizar a candidatura de seu irmão Ciro Gomes (Pros) ao Senado, que agora está fora de cogitação –pela lei eleitoral, são inelegíveis parentes consanguíneos de presidentes, governadores e prefeitos.

Em resposta a Barbosa, Agnelo nega regalias

Em resposta a ofício enviado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, o governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), negou a existência de regalias a condenados do mensalão presos em Brasília.

Segundo ele, Barbosa tem a “obrigação de informar” onde e quando ocorreram as supostas irregularidades.

No ofício, o presidente do STF questionou se havia sido instaurada apuração sobre denúncias de regalias.

PSB vai entregar cargo no governo Alckmin

A direção nacional do PSB decidiu entregar o comando da Secretaria de Turismo de São Paulo. O desembarque da administração estadual deve ser informado ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) pelo presidente da legenda e candidato ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos.

O encontro está programado para a segunda metade deste mês, quando Campos se instalará permanentemente na capital paulista para tocar sua campanha.

O atual secretário, Cláudio Valverde (PSB), deverá ser substituído por um técnico.

Despedida de governador vira palanque para Aécio

O senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, quebrou o protocolo, discursou e recebeu todos os holofotes na cerimônia de transmissão do cargo de governador de Minas do tucano Antonio Anastasia (PSDB) para Alberto Pinto Coelho (PP).

Até então, apenas o governador empossado e o que saía discursavam na transmissão do cargo. Ao justificar sua presença na solenidade, ainda em discurso, o senador disse que estava ali para falar do “orgulho” que sente por Anastasia, que agora deixa o cargo para coordenar o programa de governo do presidenciável tucano. Ele deverá também sair candidato ao Senado.

Antes da cerimônia, em entrevista, Aécio afirmou que a presidente Dilma Rousseff (PT) não tem preparo para comandar o país. Ele ressaltou, no entanto, que ela é uma mulher “proba e de bem”.

PSDB vai à Justiça contra revista que traz Pimentel pedindo voto

Uma revista mineira espalhou outdoors e anúncios em ônibus que circulam por Belo Horizonte com o título “Pimentel quer o seu voto” e a foto do pré-candidato do PT ao governo do Estado.

O anúncio gerou a acusação de propaganda eleitoral antecipada, sendo que o PSDB, adversário de Fernando Pimentel, prometeu entrar na próxima segunda-feira com representação na Justiça Eleitoral contra o ex-ministro e a revista “Impactto”.

A legislação permite a propaganda de candidatos somente a partir de julho.

Tucano eleva dívida e gastos com servidores

Com dívida alta e gastos com pessoal no limite de alerta, o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), aposta em empréstimos internacionais para tocar, no final do mandato, obras prometidas durante a campanha.

Esperava-se que o tucano deixasse o cargo neste mês para se candidatar ao Senado, mas ele decidiu permanecer no posto até dezembro –em segundo mandato, não pode mais se reeleger.

Nesse período, pretende tirar do papel projetos como o do Hospital Metropolitano de Maceió, que encabeçava sua lista de compromissos em 2010. A construção, orçada em R$ 80 milhões, ainda está em fase de licitação.

Quem quebrou o Brasil foi Geisel, afirma Delfim

A resistência do ex-presidente Ernesto Geisel em abrir a exploração do petróleo à iniciativa privada quando comandou a Petrobras, no governo Médici, levou a economia brasileira à falência no fim da década de 70.

A afirmação é do economista Antonio Delfim Netto, ex-ministro de diversas pastas da área econômica durante o regime militar.

“Quem quebrou o Brasil foi o Geisel”, diz Delfim.

Dependente da importação da commodity, o Brasil sofreu as consequências das fortes altas de preços ocorridas em 1973 e 1979.

Folha – Qual era a situação econômica quando o senhor assumiu a Fazenda?
Delfim Netto – A situação econômica estava caminhando. Você tinha na verdade uma grande modernização da economia. Mas tinha grandes problemas também.

Folha – Por que vocês reverteram a decisão do governo Castello de dar independência ao BC?
Delfim – Você estava com uma recessão profunda, um desemprego terrível e o Banco Central insistia em fazer uma política econômica restritiva com o objetivo de mudar a expectativa inflacionária. O custo disso era uma barbaridade. Então foi isso que acabou com a tal independência.

Folha – O aumento da concentração de renda incomodava?
Delfim – A desigualdade incomoda. Como você não podia atacar outra coisa, o processo político transformou a desigualdade numa coisa muito mais significativa porque todos estavam melhorando. Todos melhoraram, só que uns melhoraram mais do que os outros e a distância entre nós estava crescendo.

Contrato de R$ 34 milhões da Saúde é alvo da CGU

Pesa sobre um contrato de R$ 34 milhões para fornecer carros com motorista ao Ministério da Saúde a suspeita de ter havido fraude na licitação com a participação de servidores.

Esse é um dos alvos da devassa que a Controladoria-Geral da União faz em licitações na saúde indígena, revelada pela Folha no mês passado. O próprio ministério admite haver “falhas” e “oscilação expressiva” nos valores dos contratos.

Oito servidores já foram afastados preventivamente, mas a CGU não informa os nomes dos investigados.

 

O Estado de S. Paulo

Seis governadores desistem das urnas

Seis governadores decidiram permanecer no cargo até o fim do ano e começarão 2015 sem mandato eletivo. O número dobrou em relação a 2010, quando três chefes de Executivo não renunciaram para disputar as eleições naquele ano. Por outro lado, sete governantes renunciaram para saírem candidatos ou para que parentes entrem na corrida eleitoral.

A legislação exige que ocupantes de cargos no Executivo – tanto secretários e ministros como governantes e vices – deixem os postos seis meses antes da votação. Esse prazo termina neste sábado, mas as renúncias precisam ser confirmadas em dia útil, por isso, na prática todos precisaram se decidir até esta sexta.

O cearense Cid Gomes (Pros) e a maranhense Roseana Sarney (PMDB) foram os últimos a confirmar a permanência em seus respectivos governos.

Outro que desistiu de se candidatar em outubro é André Puccinelli (PMDB). Jaques Wagner (PT-BA), Silval Barbosa (PMDB-MT) e Teotonio Vilela Filho (PSDB-AL) já haviam dito que não sairiam candidatos.

Lula se reúne com Dilma e diz que é preciso evitar CPI

Em encontro de três horas, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversaram nesta sexta-feira, 4, a sós sobre a crise política e a tentativa da oposição de instalar uma CPI da Petrobrás para fustigar o governo na campanha eleitoral. Lula avalia que o Palácio do Planalto deve fazer de tudo para segurar a CPI, considerada uma “arma” perigosa na direção de Dilma.

A reunião entre a presidente e seu padrinho político ocorreu em um elegante hotel da zona sul de São Paulo e foi a primeira depois que veio à tona a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, pela Petrobrás. O negócio é investigado pelo Ministério Público Federal e pelo Tribunal de Contas da União por suspeitas de superfaturamento.

Na avaliação de Lula, Dilma está na defensiva e precisa reagir, intensificando viagens para mostrar que o governo está fazendo. Para ele, a campanha começa a esquentar agora, porque, lém do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Dilma terá em seu encalço o presidente do PSB, Eduardo Campos, que deixou o governo de Pernambuco nesta sexta.

Graça Foster desiste de ir à CAE do Senado na terça

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, desistiu de comparecer à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado na próxima terça-feira para explicar as denúncias que envolvem a estatal. Na semana passada, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), havia anunciado a ida de Graça Foster ao colegiado numa “clara demonstração” de que o governo estava interessado em falar sobre os fatos da estatal petrolífera.

A articulação, que também previa o depoimento do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, tinha por objetivo esvaziar a articulação dos oposicionistas para criar uma CPI da Petrobras. A ação ocorreu logo após a revelação do jornal O Estado de S. Paulo de que a presidente Dilma Rousseff, quando era presidente do Conselho de Administração da estatal, aprovou a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), com base em um resumo falho e incompleto.

 

O Globo

Para ex-diretores do Ipea, erro foi grotesco e que órgão perdeu o foco

Depois de o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) anunciar que havia se equivocado na divulgação dos resultados da polêmica pesquisa sobre violência contra a mulher, ex-diretores do órgão e especialistas em pesquisas de opinião se debruçaram sobre o assunto e deram duros vereditos sobre o caso. Para Edson Nunes, que foi vice-presidente executivo do órgão entre 1985 e 1994, o Ipea pode ter cometido esse “erro grotesco e banal” porque trabalhou “fora de seu foco”.

— Esse erro que acabaram de anunciar é grotesco e banal. É lamentável — disse Nunes, classificando a entidade como sendo uma das “de mais alta lisura e resistência” do país: — Uma pesquisa desse tipo tem que passar por muitas mãos e ser fartamente revista antes de ser divulgada. Então, o primeiro ponto a ser apontado aqui é que a respeitabilidade do Ipea sofre muito com essa falha. Depois, que esse erro tem muito a ver com o trabalho em si. O Ipea não tem a tradição de fazer pesquisas de opinião. No Brasil, temos meia dúzia de entidades que fazem esse trabalho muito bem: o Ibope, o Datafolha, o Vox Populi… O Ipea trabalha com dados econômicos e parece que está fora de seu foco.

Nunes, que diz não ter memória de um desmentido desse porte no país, também critica a escolha do tema que foi pesquisado. Para ele, o assunto não estaria na seara de domínio dos pesquisadores do Ipea:

— Essa escolha foi péssima, e o resultado agrediu homens e mulheres. Tanto foi assim que todo mundo do ramo ficou com uma pulga atrás da orelha depois de ouvir os resultados da pesquisa e acabou indo atrás da metodologia deles para ver onde tinham errado. Mas, esse erro aí, nós nunca pegaríamos. Eles trocaram a pergunta 23 com a pergunta 24, e os resultados saíram trocados.

A deputada estadual Aspásia Camargo (PV-RJ), que presidiu o Ipea entre 1993 e 1995, também lamentou o erro cometido e revelado pelo instituto.

— Certamente o que aconteceu ali foi um misto de cansaço, com a existência de equipes pequenas, trabalhando sobre coisas muito complexas. Para mim, faltou um leitor externo que pedisse aos pesquisadores mais certeza sobre suas conclusões — ponderou ela: — Se eu ainda estivesse na presidência do instituto, sendo mulher e bisbilhoteira como sou, teria me trancado numa sala com esse trabalho e duvidado dele. A gente tem que desconfiar sempre das pesquisas, mesmo quando elas vêm de instituições sérias. Agora, acho importante refazermos um levantamento sobre violência contra a mulher. Ainda temos 26% de pessoas que acham que mulher que mostra o corpo merece ser estuprada. Ainda é um dado ruim.

Graça e Lobão cancelam ida ao Senado para falar sobre compra de refinaria

Em meio à guerra de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para investigar denúncias de irregularidades na Petrobras, a presidente da estatal, Graça Foster, e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, cancelaram os depoimentos que prestariam em comissões do Senado nos dias 8 e 15 de abril, respectivamente. A ida dos dois ao Senado era uma estratégia do governo para esvaziar a criação de uma CPI, mas como já há quatro requerimentos para instalar as investigações, o PT decidiu que Graça e Lobão não devem antecipar depoimentos.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), foi o responsável pela articulação. Há cerca de dez dias, quando a oposição ainda não havia protocolado pedido de CPI, Costa acertou com Graça e Lobão que eles deveriam prestar informações em comissões do Senado para tentar conter o movimento pró-CPI no Congresso. Como depois disso a oposição conseguiu apresentar pedidos para investigações tanto no Senado, quanto envolvendo as duas Casas, o próprio Humberto Costa deliberou junto a Graça e Lobão que a presença deles não deveria ocorrer antes de uma eventual CPI. Se não houver CPI, garante o senador, Graça comparecerá à CAE posteriormente.

Patrimônio de André Vargas cresce 50 vezes em dez anos

Quando resolveu viajar com a família para João Pessoa logo após o réveillon deste ano, o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), solicitou um jatinho ao doleiro Alberto Youssef, de quem diz ser amigo há duas décadas. Essa foi apenas a coroação simbólica de uma mudança radical de vida ocorrida ao longo de quatorze anos de vida pública. Apenas nos dez anos que separam sua primeira eleição, como vereador de Londrina, em 2000, para sua última disputa para a Câmara, em 2010, seu patrimônio cresceu 50 vezes.

Nem sempre o luxo fez parte da vida de Vargas. Até entrar na política, em 2000, tudo o que o ele tinha era um Monza 1993, avaliado em R$ 9mil, e a sociedade em três pequenas empresas, cujas cotas somavam R$ 2.100. Dois anos depois, quando se candidatou a deputado estadual, tinha vendido o Monza por R$ 4 mil e declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 2.565,59 — as mesmas empresas e um título de capitalização. Ele ainda devia R$ 1.275,87 a um banco.

Mas a vida começou a melhorar quando se elegeu deputado estadual em 2002. Nos quatro anos seguintes, Vargas adquiriu por R$ 80 mil uma caminhonete Ford F-250 usada e comprou duas casas em Londrina, por mais R$ 80.576,30. Mas o grande salto veio com sua primeira eleição para deputado federal em 2006. Nos quatro anos seguintes, o deputado saiu definitivamente da penúria.

 

Nosso jornalismo precisa da sua assinatura

Regionais : Nas revistas: ex-diretor da Petrobras não destruiu indícios de corrupção
Enviado por alexandre em 05/04/2014 15:10:14

ÉPOCA

Propina na Petrobras

Exclusivo : as empresas de fachada, as contas em paraísos fiscais, a lista de empreiteiras – e os indícios de corrupção que o ex-diretor Paulo Roberto Costa não conseguiu destruir antes de ser preso

Desde que a Polícia Federal prendeu Paulo Roberto da Costa, o ex-executivo mais poderoso da Petrobras, há duas semanas, Brasília não dorme. Dezenas de grandes empresários, entre eles diretores das maiores empreiteiras do país e das gigantes mundiais do comércio de combustíveis, todas com negócios na Petrobras, também não. Paulo Roberto Costa era diretor de Abastecimento da Petrobras entre 2004 e 2012. Era bancado no cargo por um consórcio entre PT, PMDB e PP, com o aval direto do ex-presidente Lula, que o chamava de “Paulinho”. Paulo Roberto Costa detém muitos dos segredos da República – aqueles que nascem da união entre o interesse de empresários em ganhar dinheiro público e do interesse de políticos em cedê-lo, mediante aquela taxa conhecida vulgarmente como propina. E se Paulo Roberto fosse descuidado e guardasse provas desses segredos? E se, uma vez descobertas pela PF, elas viessem a público? Pois Paulo Roberto guardou. Tentava destruí-las quando a Polícia Federal chegou a sua casa, há duas semanas. Mas não conseguiu se livrar de todas a tempo.

Época obteve cópia, com exclusividade, dos principais documentos desse lote. Foram apreendidos nos endereços de Paulo Roberto no Rio de Janeiro, onde ele mora. Esses documentos – e outros que faziam parte da denúncia que levou Paulo Roberto à cadeia e ainda não tinham vindo a público – parecem confirmar os piores temores de Brasília. Paulo Roberto e o doleiro Alberto Youssef, também preso pela PF e parceiro dele, acusado de toda sorte de crime financeiro na Operação Lava Jato, eram meticulosos. Guardavam registros pormenorizados de suas operações financeiras, sem sequer recorrer a códigos. Era tudo em português claro, embora gramaticalmente sofrível. Anotavam os nomes de lobistas e empresários, quase sempre os associavam a negócios e a valores em dólares, euros e reais. Os registros continham até explicações técnicas e financeiras das operações. Os valores milionários mencionados nos documentos, suspeita a PF – uma suspeita confirmada por três envolvidos ouvidos por Época –, referem-se a propinas pagas pelas empresas, nacionais e estrangeiras, que detinham contratos com a área da Petrobras comandada por Paulo Roberto. Os papéis já analisados pela PF (há muitos outros que ainda serão periciados) sugerem que as maiores empreiteiras do país e as principais vendedoras de combustível do planeta pagavam comissão para fazer negócio com a Petrobras.

Para compreender o esquema, cuja vastidão apenas começa a ser desvendada pela PF, é necessário entender a função desempenhada por cada um dos principais integrantes dele. Como diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto fechava, entre outros, contratos de construção e reforma de refinarias (do interesse das empreiteiras brasileiras) e de importação de combustível (do interesse das multinacionais que vendem derivados de petróleo). Paulo Roberto assinava os contratos, mas devia, em muitos momentos, fidelidade aos três partidos que o bancavam no cargo (PT, PP e PMDB). Paulo Roberto garantia a Petrobras; lobistas como Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e Jorge Luz, ligado ao PT e ao PMDB, cujos nomes aparecem nos papéis apreendidos, garantiam as oportunidades de negócio com as grandes fornecedoras da Petrobras – e, suspeita a PF, garantiam também possíveis repasses aos políticos desses partidos. Para a PF, a Youssef cabia cuidar do dinheiro. Segundo envolvidos, essa tarefa também cabia a Humberto Sampaio de Mesquita, conhecido como Beto, genro de Paulo Roberto. Ele o ajudava nos negócios e é sócio de uma empresa que tem contrato de R$ 2,5 milhões com a Petrobras. Eram uma espécie de banco do esquema, ao providenciar empresas de fachada para receber as propinas no Brasil e nos paraísos fiscais, ao gerenciar as contas secretas e a contabilidade e ao pagar no Brasil, quando necessário, a quem de direito.

Entrevista: Antonio Anastasia, o coordenador do programa de governo de Aécio Neves

Diagrama: A estratégia de ocupação do Complexo da Maré

Observador da geopolítica: Os atritos do Brasil com os EUA na ditadura e na democracia

 

VEJA

Petrobras:

A marca da ruína na Petrobras vai durar

Transformada em braço do partido, instrumento de política econômica e foco de corrupção, a empresa resistirá à gestão petista, mas vai demorar para recuperar a excelência

A sociedade secreta entre um deputado e um doleiro

O vice-presidente da Câmara, o petista André Vargas, e o doleiro Alberto Youssef, operador da quadrilha que atuava na Petrobras, associaram-se para fraudar contratos no governo — e, juntos, ganhar uma fortuna

Empresários pagavam pedágio para fazer negócios com estatal

Para fazer negócios com a Petrobras, empresários precisavam pagar pedágio que variava de R$ 300 mil a R$ 500 mil

Petroleira financiou compra de jornal para o PT

Em depoimento, o mensaleiro Marcos Valério revelou que a Petrobras foi usada para financiar negócios do PT

A história de Pasadena só piora

Documento do TCU mostra que o contrato de aquisição da refinaria de Pasadena tinha tantos furos que o rombo bilionário na Petrobras era o único desfecho possível

Contraste: a eficiência da Ecopetrol versus a corrosão da Petrobras

Com foco nos resultados e livre do uso político pelo governo do momento, a Ecopetrol desbancou a Petrobras como modelo de gestão para as estatais petrolíferas da América Latina

Eleições: O STF vai proibir doações de empresas para campanhas políticas

Corrupção: Tucanos a caminho do STF

Anistia:  Os torturadores de 64 merecem ser perdoados?

Custo Brasil: Tributação ameaça a expansão das múltis brasileiras

 

ISTOÉ

Por que o Brasil deve rever a lei da Anistia

Em meio às manifestações pelos 50 anos do Golpe de 64, cresce no País um movimento para que agentes de Estado, civis ou militares que cometeram crimes durante a ditadura possam ser punidos. Saiba por que a revisão da norma de 1979 é necessária

Na terça-feira 1º, a presidenta Dilma Rousseff convocou investidores e ministros para a cerimônia de assinatura de contrato da concessão do Aeroporto do Galeão à iniciativa privada. Mas aquele momento de rotina para qualquer governo produziu uma emoção que os brasileiros não devem esquecer tão cedo. “Minha alma canta, vejo o Rio de Janeiro… dentro de mais um minuto estaremos no Galeão”, disse a presidenta, cantarolando o “Samba do Avião,” para acrescentar, em seguida, com voz embargada e olhos marejados:  “É uma síntese perfeita do que é a saudade do Brasil, a lembrança do Brasil e, melhor de tudo, voltar ao Brasil chegando ao Galeão.” Obra-prima de Antônio Carlos Jobim, composta em 1962, o “Samba do Avião” transformou-se, nos anos seguintes, na avaliação de Dilma, na esperança íntima de milhares de exilados do regime militar que só puderam retornar ao País depois que, em 1979, o Congresso aprovou a lei da Anistia. Dilma costuma sentir emoções fortes em situações que lembram os 21 anos da ditadura, o que é particularmente compreensível para quem ingressou numa organização armada e, mais tarde, enfrentou a prisão e a tortura em dependências militares, “recebendo choques elétricos em tudo quanto é lugar.”

Registrada dois dias antes da cerimônia no Galeão, a passagem de 50 anos do golpe de 64 foi marcada por uma situação nova, porém. Num movimento capilar, um contingente numeroso de brasileiros tem se mobilizado pela vontade de conhecer a fundo os segredos da ditadura, em particular aquele crime que se tornou sua marca repugnante e vergonhosa – a tortura. Opondo-se à determinação da lei de 1979, confirmada pelo Supremo Tribunal Federal em 2010, que tem impedido o julgamento de oficiais e delegados acusados de tortura e execução de adversários políticos, cidadãos e cidadãs querem levar os torturadores e demais responsáveis ao banco dos réus. Na última semana, a discussão sobre a revisão da lei, de 1979, esquentou nos meios políticos e acadêmicos. A organização da sociedade civil Anistia Internacional Brasil lançou na terça-feira 1º, mesmo dia do emocionado depoimento de Dilma, uma campanha para que agentes de Estado, civis ou militares que cometeram crimes durante a ditadura militar possam ser punidos. A iniciativa ganhou o apoio da OAB. A população também se mostra a favor. Segundo o DataFolha, hoje 48% dos brasileiros são favoráveis ao julgamento de torturadores e 37% são contra. Em 2010, a situação era invertida: 45% eram contra o julgamento de torturadores e 40% eram a favor.

A voz das vítimas

Como foi a vida no exílio daqueles que foram beneficiados, em 1979, com a lei da Anistia, e o que eles pensam sobre a revisão da norma

O Congresso viveu dias intensos no mês de agosto de 1979. Parlamentares do MDB tentavam reagir aos termos do projeto do governo que estabelecia anistia a crimes políticos cometidos durante o regime militar. A lei precisava de aperfeiçoamentos, mas a oposição chegou à conclusão de que o mais importante seria aprovar uma “anistia possível” para acabar logo com a agonia de mais de quatro mil brasileiros que tiveram a vida interrompida por uma década, fugindo da perseguição do regime. “Capenga”, como resumiram deputados do MDB, a lei da Anistia preservava os algozes de cidadãos torturados e de famílias que tiveram a vida destruída pela repressão. Mesmo assim, foi amplamente comemorada por aqueles que passaram longos anos buscando refúgio em países desconhecidos, usando documentos falsos e controlando crises de pânico a cada vez que eram abordados por policiais estrangeiros.

O ex-ministro Franklin Martins narra essa sensação de insegurança que tomava conta dos exilados. Ele conta que em 1976 elaborou detalhado plano de cruzar três continentes para chegar o mais próximo do Brasil e se encontrar com companheiros de militância. A lei de 1979 resgatou vidas espalhadas pelo mundo, mas, para Franklin, passado o momento da “anistia possível”, o Brasil precisa avançar. “Não é possível achar que a Anistia representou um acordo da nação, porque uma das partes não podia negociar, estava silenciada na prisão, no exílio.”

Será um novo Demóstenes?

Como o ex-senador do DEM, o destemido petista André Vargas pode perder o mandato por envolvimento com contraventor acusado de ser o pivô de um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 10 bilhões

Assim como o ex-senador Demóstenes Torres (ex-DEM), cassado por envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, o vice-presidente da Câmara dos Deputados André Vargas (PT-PR) sempre gostou de posar de paladino da moralidade. Em plena sessão solene de abertura do ano legislativo no Congresso, ousou desafiar o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, erguendo os punhos cerrados, em repetição a gesto feito pelos mensaleiros quando foram presos. A foto do deboche ganhou as redes sociais e os principais jornais, levando o deputado a passar dias recebendo cumprimentos dos petistas críticos do desfecho do julgamento do mensalão. No ano passado, Vargas já havia feito a alegria dos petistas ao se lançar contra outro crítico dos réus do mensalão. O alvo foi Olívio Dutra, que recomendara a renúncia de Genoino. “Quando ele (Olívio) passou pelos problemas da CPI do Jogo do Bicho, teve a compreensão de todo mundo”, atacou André Vargas. Agora, assim como Demóstenes, Vargas corre o risco de perder o mandato por envolvimento com a contravenção.

A casa das manobras

O mesmo Congresso que se mobilizou para instalar a CPI da Petrobras agora se rende aos interesses do governo e praticamente enterra as chances de investigação séria

Em um Legislativo com maioria governista, a CPI era até pouco tempo um dos poucos e legítimos recursos da minoria oposicionista para aprofundar investigações contrárias ao interesse do Executivo. Por algum tempo, tal ferramenta serviu à apuração de escândalos importantes envolvendo diferentes legendas. Foi assim com os casos dos “Anões do Orçamento”, a CPI do PC, a do Banestado e a célebre CPI dos Correios. Mas o uso excessivo do inquérito parlamentar como moeda de barganha política abalou sua credibilidade, tanto quanto as manobras regimentais que continuam a surgir para barrar qualquer tipo de investigação séria. Mesmo que haja um fato específico, falar em CPI hoje é como quebrar ovos e juntar um bocado de farinha para assar uma grande pizza. A impressão de que Vossas Excelências não cansam de zombar do eleitor foi reforçada na semana passada. O mesmo Congresso que havia se mobilizado para abrir uma investigação sobre denúncias na Petrobras dobrou-se à vontade do Palácio do Planalto, praticamente enterrando as chances de que qualquer denúncia venha de fato a ser apurada.

“O Mais Médicos é maravilhoso, mas fui enganada”

Maior símbolo contra o programa, a médica cubana Ramona Rodrigues fala à IstoÉ sobre seu futuro nos EUA e, agora, elogia a iniciativa federal

Na noite de 1º de abril, a médica cubana Ramona Rodrigues, 51 anos, divulgou um vídeo seu nos Estados Unidos, onde havia chegado na manhã do dia anterior. Ela se tornou símbolo contra o Mais Médicos ao abandonar o programa e pedir abrigo ao deputado oposicionista Ronaldo Caiado (DEM-GO) no Congresso. Depois, ficou hospedada no apartamento de outro parlamentar democrata antes de ser empregada pela Associação Médica Brasileira (AMB), também contrária à iniciativa do governo. Na semana passada, de Miami, falou à IstoÉ sobre sua nova vida em solo americano.

 

CARTA CAPITAL

Quem é capaz de mudanças?

O eleitorado exige transformações e os presidenciáveis ajustam o figuro

O que o eleitor espera do próximo presidente? Mais: governo e oposição brigam pela CPI da Petrobras

A manobra de Mendes

O ministro adia o fim das doações de campanha de empresas

1964: o golpe contra a maioria

Ibopes de 1961 e 1963 mostram que o povo via em Jango o seu líder

Moralismo a serviço da imoralidade

Na iminência do debate eleitoral, a canalhocracia se esforça para grudar em Dilma Rousseff a mancha da corrupção

Publicidade Notícia