Regionais : Homem suspeito de ser portador de HIV estupra criança de nove anos de idade em Cujubim
Enviado por alexandre em 16/09/2015 09:31:13


O estupro de um garoto de apenas nove anos de idade divulgado nesta terça-feira (15), chocou a cidade de Cujubim, na região do Vale do Jamari.

Em coletiva de imprensa realizada pelo delegado de Ariquemes, Rodrigo Camargo, o acusado do estupro é Laércio A.S. de 51 anos, morador de Cujubim, que foi preso no município.

O caso teria vindo à tona no último dia 05 de setembro e o acusado era amigo da família da vítima há pelo menos cinco anos. O fato só foi descoberto após a criança ter reclamado de muitas dores no bumbum. A perplexidade aumenta pelo suspeito possivelmente ter o vírus HIV, que pode desenvolver a AIDS. “A Polícia só descobriu o caso após o relato da mãe. A criança estava com uma grande infecção na região do ânus e reclamava de muita dor. A mãe levou o filho no médico que examinou o local e os ferimentos não estavam de acordo com o que a criança disse, que teria caído de bicicleta, mas que tinha jogado bola e estava com o bumbum assado. O médico verificou que havia sinais de violência sexual, então orientou a mãe e o conselho tutelar para registrar ocorrência policial. Ao tomarmos conhecimento da denúncia, encaminhamos para o IML onde foi constatada a violência sexual com a conjunção carnal, onde o acusado penetrou a criança. Tanto que a criança está com dificuldades para caminhar e com um quadro avançado de infecção. O que mais choca nesse caso é que o suspeito é possível portador do vírus HIV e não usou nenhum tipo de preservativo”.

Segundo o delegado que investiga o caso, Laércio utilizou de mentiras e estuprou o garoto após levá-lo a um culto em uma igreja evangélica. “Em depoimento, o acusado teria confessado o crime espontaneamente. Na última quinta-feira, ele teria ligado para a mãe do menino para levá-lo até ao culto da igreja. Ela não autorizou que ele levasse a criança para a igreja e que a esperasse. Ele não a aguardou e foi até a casa da vítima e disse para a irmã mais velha que a mãe tinha autorizado que ele levasse o menino até o culto. Ele parecia um lobo cercando o cordeiro. O acusado levou a criança até a igreja, e depois, até a sua residência. Chegando lá, começou a abusar do garoto. Ele revelou nos mínimos detalhes o que fez e como fez. Ele só parou quando a criança fez os pedidos para que parasse, já que estava sentindo muita dor”.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito já teria cometido o estupro contra uma menininha de apenas cinco anos de idade, que seria filha da sua ex-esposa. “Ele também aproveitou para relatar o motivo que o levou a separar da ex-mulher. O motivo é que ele abusou da enteada de apenas cinco anos de idade e que a ex-companheira o teria flagrado fazendo isso, mas não o denunciou. Hoje ele foi preso pelos fatos cometidos contra esse menino de apenas nove anos de idade. Sobre os fatos passados, iremos abrir outro inquérito para investigar”.

Laércio será encaminhado para a penitenciária de Ariquemes, onde vai aguardar a manifestação da Justiça sobre o caso.


Fonte:RONDONIAVIP

Mais Notícias : Dilma: Governo fará tudo para impedir impeachment
Enviado por alexandre em 16/09/2015 09:27:29

Dilma: Governo fará tudo para impedir impeachment

Cinco dias após os principais partidos de oposição lançarem um movimento pelo impeachment, a presidente Dilma Rousseff afirmou, hoje, que o governo vai fazer “tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam”. Segundo Dilma, o Palácio do Planalto “está atento” a todas as tentativas de “produzir instabilidade” no país.

“O Brasil conquistou uma democracia a duras penas, eu sei o que estou dizendo, quantas penas duras foi para conquistar a democracia. Nós não vamos, em momento algum, concordar, ou, faremos tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam”, declarou a presidente após participar de evento no Palácio do Planalto.

Momentos antes da cerimônia para entrega do Prêmio Jovem Cientista, Dilma recebeu presidentes de partidos aliados e líderes da base na Câmara, dos quais recebeu um manifesto em apoio a seu mandato. O objetivo do encontro era que Dilma pedisse apoio dos parlamentares ao pacote de ajuste fiscal anunciado pelo governo nesta segunda-feira, com cortes de R$ 26 bilhões mais aumento e criação de impostos.

Em uma relação cada vez mais difícil com sua base aliada e derrotas subsequentes no Congresso, a presidente não quis detalhar quem vai assumir a tarefa de articular no Legislativo a aprovação do pacote. Isso porque diversos parlamentares da base e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), esse rompido oficialmente com o governo, já afirmaram que será “muito difícil” aprovar a criação de novos impostos.

Segundo Dilma, após a reforma administrativa, que será anunciada até a próxima quarta-feira (23) com corte de ministérios e cargos comissionados, ficará mais clara a figura do novo articulador, que vai assumir o posto que até o mês passado era ocupado pelo vice-presidente Michel Temer.

Não existe hipótese de a CPMF durar só 4 anos

Do UOL

O auditor e consultor de empresas Antoninho Trevisan acredita que "não existe a hipótese" de a CPMF ser aplicada da forma como o governo propôs no anúncio de ontem. "Da primeira vez, a CPMF foi instituída em 0,18% e para durar dois anos, e acabou com 0,38% e durou oito anos. Dessa vez, disseram que será de 0,2% e por quatro anos, mas não será. A CPMF vai pesar muito, vai durar uma eternidade", previu.

A declaração foi feita em palestra no seminário "Saídas para a crise", realizado na sede da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP), quando também fez críticas ao pacote de medidas de austeridade. "Os cortes do governo não têm um foco, você não consegue extrair uma linha, se é progressista, conservadora ou sei lá o quê. Tem um pouco de tudo", disse. "Além disso, as medidas são contraditórias", afirmou, sem detalhar as contradições.

Para superar a crise fiscal, Trevisan sugeriu uma fórmula que ele chamou pela sigla CCC, que significam caixa, custo e controle. "Primeiro, é preciso sentar em cima do caixa e administrar cada centavo. Quanto ao custo, ele é como unha, cresce sempre, sobretudo no setor público, o que significa que nós temos gordura para queimar. E o controle precisa ser feito para que os processos não sejam amontoados um em cima do outro", afirmou.

De acordo com Trevisan, é urgente que o Brasil passe por uma reforma em seu regime contábil. "As contas públicas no País não dizem a verdade. São um exercício de enganação dos brasileiros. Os orçamentos são feitos 'nas coxas'. É preciso que o orçamento seja feito de uma forma que qualquer cidadão consiga ler", sugeriu.

Na sua avaliação, o primeiro passo é abandonar o regime de caixa e adotar o regime de competência. "No regime de caixa, você só registra a despesa quando o pagamento é realizado. No regime de competência, você registra a despesa na hora em que ela é feita, e não somente quando o pagamento é efetuado. Nele, o cidadão sabe exatamente a 'quantas andas' a situação", disse.

Mais Notícias : Mais prazo para Bicudo esquentar o impeachment
Enviado por alexandre em 16/09/2015 09:26:06

Mais prazo para Bicudo esquentar o impeachment

O jurista Hélio Bicudo irá inserir manifestações do procurador do Tribunal de Contas da União, Julio Marcelo Oliveira, no pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff elaborado por ele e pela advogada Janaina Paschoal. A atitude ocorre devido à extensão de prazo de dez dias, concedida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Entre os trechos inseridos está o que afirma que houve fraudes orçamentárias que propiciaram a pedalada financeira. As informações são da coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

As dotações orçamentárias dos ministérios da Agricultura e das Cidades serão analisadas pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). O órgão irá verificar se a falta de pagamento de R$ 274,4 milhões em taxas à Caixa Econômica Federal infringiu a Lei de Responsabilidade Fiscal.


Ciro entra no PDT: disputa lugar de Dilma em 2018

Da Folha de S.Paulo – João Pedro Pitombo

Ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes assina nesta quarta-feira (16) em Brasília a ficha de filiação ao PDT com o objetivo de fazer o novo partido crescer rumo a um projeto presidencial em 2018. Ele e o irmão Cid Gomes articulam a filiação de pelo menos dez deputados federais ao PDT, sendo quatro deles da bancada cearense e o restante de outros Estados, sobretudo do Nordeste.

O plano conta com a bênção do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e visa encorpar a bancada federal do partido – hoje com apenas 19 deputados –, dar mais tempo de TV à sigla e verbas do fundo partidário.

"Temos a expectativa de fazer o partido crescer. Com a chegada do Ciro, vamos deixar claro para o mundo político que estamos articulando um projeto nacional para 2018", afirma Carlos Lupi.

A aliados, Ciro tem afirmado que analisa "com carinho" a possibilidade de disputar o Planalto pela terceira vez. Procurado, Ciro não falou sobre o assunto. Além de Ciro, Cid e o senador Cristóvão Buarque são citados como possíveis candidatos.


Jarbas: "Eventual gestão Temer deve incluir PT"

Josias de Souza

Defensor do encurtamento do mandato de Dilma Rousseff, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) adicionou o PT no seu discurso. “Qualquer solução, seja por renúncia ou por impeachment, vai dar em Michel Temer. A situação é grave. Será necessário compor um governo de coalizão. E Temer precisará cercar-se do que há de melhor nos partidos, inclusive no PT. Penso que o PT tem de ser convidado formalmente a integrar o governo.”

Jarbas recorda que o PT hostilizou Luíza Erundina, hoje filiada ao PSB, quando ela aceitou participar do governo Itamar Franco, nas pegadas do impeachment de Collor. Mas faz uma distinção entre os dois períodos. Avalia que, hoje, o PT está “enfraquecido demais” para impor dificuldades a quadros partidários que se disponham a colaborar numa fase pós-Dilma.

Aliado tradicional dos tucanos, Jarbas critica o PSDB por defender a saída de Dilma e, simultaneamente, sinalizar a intenção de não participar de um eventual governo de transição chefiado por Temer. “Se a crise tem um desfecho até o final do ano, serão três anos de governo pela frente. É uma travessia muito grande. Não se pode simplesmente lavar as mãos.”

Mais Notícias : Delator: maioria dos políticos que conheci é honesta
Enviado por alexandre em 16/09/2015 09:24:49

Delator: maioria dos políticos que conheci é honesta

Do IG Minas Geraais – Folhapress

Pessoa fez um discurso inicial de cerca de 20 minutos no qual descreveu a trajetória da UTC e sua prisão na Operação Lava Jato, em novembro do ano passado

O dono da UTC, Ricardo Pessoa, que assinou um acordo de delação premiada com o Ministério Público e relatou o pagamento de propina a diversas autoridades, afirmou à CPI da Petrobras nesta terça-feira (15) que está "escrevendo uma nova história" e que "a maioria dos políticos e governantes com quem convivi é honesta".

Pessoa fez um discurso inicial de cerca de 20 minutos no qual descreveu a trajetória da UTC e sua prisão na Operação Lava Jato, em novembro do ano passado, mas, ao fim, avisou aos deputados que não responderia a perguntas porque parte de sua delação ainda está sigilosa.

Dentre as declarações dadas por Pessoa estão a de que fez doações sob pressão ao tesoureiro da campanha de Dilma em 2014, Edinho Silva, e de que pagou caixa dois à candidatura ao governo de São Paulo em 2010 do atual ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Ambos negam o recebimento de valores irregularmente.

"A partir de 14 de novembro [data de sua prisão], minha vida nunca mais foi a mesma. Jamais será", disse. E completou: "Aquele homem que entrou na carceragem da Polícia Federal em Curitiba já não existe mais. Está escrevendo uma nova história".

O dono da UTC ressaltou que não quer "se vender como herói" e que não usou sua colaboração para "praticar vinganças" contra adversários. Disse que aderiu de forma "espontânea". "Falei sobre o que vi e vivi".

Sobre os pagamentos de propina, ele disse que aderiu porque não queria interromper a trajetória de crescimento da empresa e que, com o tempo, essa "regra" se tornou automática.

"O que aconteceria se eu comparecesse a uma delegacia para denunciar? Isso significaria assinar a sentença de morte da minha empresa. A responsabilidade por milhares de vidas nos projetos e nas obras me levaram ao silêncio, à passividade e ao medo", afirmou. "Optei pelo caminho errado. Cedi aos pedidos, paguei".

Ricardo Pessoa defendeu diversas vezes os funcionários de sua empresa. "Sua história [da UTC] não foi escrita em atitudes que tive de forma irregular. As pessoas que lá trabalham são absolutamente honestas e não têm qualquer responsabilidade por meus atos."

Também ressaltou que o caso da Petrobras foi uma "distorção" em suas relações com o poder público. "Na maior parte das vezes, a relação que mantive com o poder público foi bastante civilizada. A maioria dos políticos e governantes com quem convivi é honesta", afirmou Pessoa.

Disse, por exemplo, que ganhou contratos com a Petrobras durante diversas gestões políticas. "Nos últimos 20 anos, a UTC tem trabalhado muito. Assinou 393 contratos com a Petrobras sem qualquer conexão com a política. Para dar exemplo dessa desconexão, assinou 169 contratos com a Petrobras no governo do ex-presidente FHC", afirmou.

O empresário ressaltou que, após sua delação, tem investido no controle interno e governança corporativa da empresa e que estas áreas se tornaram preocupações centrais suas.

Mesmo após avisar que não responderia a perguntas, Pessoa foi mantido no depoimento pelo presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), e os parlamentares continuaram a questioná-lo.


Vaivém da CPMF é o melhor retrato do improviso

Josias de Souza

De todos os tópicos do pacote fiscal do governo a CPMF é a que mais escancara o improviso que marca a gestão de Dilma. Cogitada há duas semanas, a CPMF iria para a Saúde. Morderia 0,38% de todas as movimentações financeiras. E seria repartida com Estados e municípios. Premida pela má repercussão, Dilma recuou em 48 horas.

Súbito, a CPMF voltou à mesa. Agora, não vai para a Saúde, mas para a Previdência. A mordida é menor: 0,20%. Mas pode voltar a ser maior se os governadores conseguirem convencer os parlamenares a retomarem os 0,38%. Vivo, Bussunda diria: “Fala séeeeeeerio!”

Mais Notícias : Começou a batalha
Enviado por alexandre em 16/09/2015 09:23:12

Começou a batalha

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

"Há mais berro do que diálogo, mais provocação do que argumento"

A gritaria que dominou o plenário da Câmara na noite desta terça-feira eliminou qualquer dúvida. Começou a batalha do impeachment, que promete incendiar o Congresso e pode produzir o mesmo efeito nas ruas do país.

O primeiro tiro foi disparado pela oposição oficial. em sintonia com o deputado Eduardo Cunha. Coube ao líder do DEM, Mendonça Filho, a tarefa de questioná-lo sobre o trâmite de um processo contra a presidente.

Os passos seguintes do roteiro são conhecidos. Alvo da Lava Jato, Cunha deve rejeitar os pedidos de impeachment para não aparecer como seu principal articulador. Em seguida, a oposição recorrerá contra a decisão. Se reunir maioria simples, a roda começará a girar contra Dilma.

A operação atingiu seu primeiro objetivo, porque o tema que assombra o Planalto passou a monopolizar o debate. Os deputados se inflamaram, dando início a uma troca de insultos que quase descambou para o confronto físico diante das câmeras.

O líder do governo, José Guimarães, deu o tom da reação petista. Acusou a oposição de golpismo e prometeu resistência popular. "Querem governar o Brasil? Ganhem a eleição", disse. "Não venham com esse tipo de comportamento, que vocês receberão o troco nas ruas."

"Golpe foi o que fez a presidente Dilma na eleição, mentindo reiteradamente", respondeu Mendonça Filho. O deputado Jair Bolsonaro prometeu ir "até o final para cassar essa mulher". Por pouco não saiu no tapa com Orlando Silva, do PC do B.

O clima está conflagrado em Brasília. Há mais berro do que diálogo, mais provocação do que argumento.

Com o pescoço de Dilma a prêmio, os deputados deixaram de lado um assunto mais urgente: a nova fase do ajuste fiscal. No dia seguinte à apresentação das propostas, a Câmara preferiu bater boca sobre o futuro do mandato da presidente. É uma forma de prorrogar a crise econômica e inviabilizar o pacote, que depende do Congresso para sair do papel.

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