Mais Notícias : Só não cortou ministérios
Enviado por alexandre em 15/09/2015 09:22:25

Coluna da terça-feira

   Só não cortou ministérios

Após um final de semana de muitas reuniões entre a presidente Dilma Rousseff e vários de seus ministros, o Governo anunciou, ontem, um bloqueio adicional de gastos no orçamento de 2016 no valor de R$ 26 bilhões e uma nova rodada de alta de tributos, com a proposta de retorno da CPMF.

A CPMF, segundo os cálculos divulgados pelo Governo, vai ser responsável por metade do ajuste nas contas públicas anunciado nesta segunda-feira para o ano de 2016, que é de R$ 64,9 bilhões. O objetivo é que a CPMF não dure mais do que quatro anos, segundo garantiu o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Também foi anunciado que haverá redução de ministérios e cargos de confiança, gerando uma redução de gastos de R$ 200 milhões. Esses cortes, no entanto, não foram detalhados. As medidas, que foram anunciadas por Levy e pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, representam recuo em relação à posição adotada anteriormente. Na semana retrasada, Dilma havia dito que o Governo cortou "tudo o que poderia ser cortado".

"Muitas das medidas exigirão apoio do Congresso para se tornarem efetivas, e a confiança dos brasileiros. Foi sugerido que se procurasse dialogar mais com a sociedade para que tivesse pleno entendimento sobre a necessidade desse esforço adicional. Nestas últimas semanas, ficou absolutamente evidente para todos a necessidade desse ajuste. Temos os próximos meses para converter em realidade essas medidas, principalmente por meio da votação de projetos de lei e PECs", declarou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, informou que deve haver uma reunião com as lideranças da base governista, na Câmara e no Senado Federal, e também com os presidentes de ambas as casas, para viabilizar as medidas propostas. O ministro da Fazenda informou ainda que, ao atualizar os parâmetros do orçamento do ano que vem, baixando a previsão do nível de atividade, foi estimada uma perda de R$ 5,5 bilhões em arrecadação em 2016.

O orçamento do ano que vem trazia uma previsão de queda do PIB de 2015 de 1,8% e um aumento de 0,2% no próximo ano. Na semana passada, entretanto, o mercado financeiro previu uma contração do PIB de 2,55% neste ano e de 0,6% em 2016. Queda maior do PIB representa menos recursos no caixa do governo. O governo informou que vai propor o retorno da CPMF, com alíquota de 0,2%, inferior, portanto, aos 0,38% que vigoravam antes. Também informou que vai reduzir o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). Com isso, espera conseguir R$ 32 bilhões em 2016.

"Essa é uma medida bastante central no esforço. Foi considerada que, diante de todas as alternativas de tributos, a prorrogação da vigência da lei original da CPMF seria um caminho que traria menor distorção à economia, seria o caminho com menor impacto inflacionário, seria melhor distribuído. Incide de maneira equitativa em todos os setores. E, na verdade, se a gente for pensar, tratam-se de dois milésimos do que [a pessoa] vai comprar. Você teria, por exemplo, dois milésimos de uma entrada de cinema que você comprar para diminuir o déficit da Previdência Social", declarou Joaquim Levy.

“CPMF para quê? Para garantir o pagamento das aposentadorias e para diminuir o déficit da Previdência Social”, declarou Levy. Segundo ele, a prorrogação proposta será por 48 meses. “É uma contribuição de prazo determinado, com objetivo determinado, que é pagar as aposentadorias. Dar tranquilidade à Previdência Social”, disse Levy.

Ele acrescentou que a CPMF seria "provisória", durando não mais que quatro anos. "Procuramos por essa alíquota no mínimo necessário para a segurança fiscal. Conhecemos essa medida. Essa contribuição é que os bancos estão preparados em implementar. É relativamente rápida, tem grande transparência. Alcança o informal. Depois de ouvir muitos empresários, essa seria a forma mais eficaz de proteger a Previdência Social em um momento em que a economia enfrenta dificuldades, que tem se agravado, com essa questão do grau de investimento", disse o ministro.

PULANDO DO BARCO – O presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Murilo Ferreira, pediu licença do colegiado até 30 de novembro deste ano. Ferreira também ocupa o posto de presidente-executivo da mineradora Vale, cargo do qual não há informação de que tenha se afastado. No mês passado, Murilo Ferreira foi o único membro do Conselho de Administração da companhia a votar contra a venda de pelo menos 25% da BR Distribuidora, unidade de distribuição de combustíveis da estatal.

Raquel pode perder mandatoSe mudar de partido para disputar a Prefeitura de Caruaru, a deputada Raquel Lyra (PSB) corre risco de perder o seu mandato. A janela aberta na reforma política garante o troca-troca partidário num período de 30 dias que antecede o prazo de filiação partidária para concorrer às eleições. Esta abertura só existe, entretanto, no último ano do mandato corrente. No caso de 2016, vereadores e prefeitos que estão encerrando seus mandatos. Não é o caso de Raquel, cujo mandato só acaba em 2018.

Piso salarial– O procurador do MPF Luiz Vicente de Medeiros de Queiroz Neto abriu inquérito federal para apurar a possibilidade de um possível "descumprimento do piso salarial dos professores da educação básica de Pernambuco, cujos recursos são oriundos do Fundeb. O documento leva em consideração uma série de denúncias feitas pelo Sindicato dos Professores apontando para o descumprimento do piso nacional, fixado por meio de portaria do Ministério da Educação. Ao receber os recursos do Fundeb, os Estados devem seguir a regulamentação federal em educação. Em caso de descumprimento, os gestores responsáveis podem responder por improbidade administrativa.

Basta de imposto– O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho, considerou pífio o anúncio das medidas de contenção de despesas. “Diante do tamanho da crise, do rombo fiscal, o pacote nada resolve. O Governo não corta na carne e afeta diretamente a população. O Governo não reduz ministérios, não faz um gesto no sentido de reduzir os cargos comissionados substancialmente. O aumento de impostos é sempre o mais fácil, mas nós do DEM vamos rechaçar o aumento de imposto. Vamos lançar a campanha ‘Basta de imposto’. Não dá para jogar na conta da população o ajuste econômico”, disse.

No Livro dos Recordes– Já com duas contas rejeitadas em oito anos de mandato, o ex-prefeito de Serra Talhada, Carlos Evandro (PSB), teve mais uma conta reprovada pela Câmara de Vereadores, sendo obrigado a devolver R$ 700 mil aos cofres públicos. A recomendação de reprovação das contas do ano de 2006 foi feita pelo pleno do Tribunal de Contas do Estado. O neosocialista entra, assim, para o Guines Book como o tri ficha suja.

 

 

 

 

 

CURTAS 

DUQUE FICA NO PT – O presidente estadual do PSD, André de Paula, convidou o prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque, que está abrigado no PT, para fazer a travessia e nesta condição disputar a reeleição. Duque agradeceu, mas garantiu a André que fica no PT e nunca passou pela sua cabeça em nenhum momento deixar a legenda.

DUPLICAÇÃO- O secretário de Transportes, Sebastião Oliveira, agenda encontro em Brasília com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, para discutir, junto com o prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio, a duplicação da BR-428, que liga Petrolina a Lagoa Grande, de apenas 53 km. Trata-se de uma das vias mais movimentadas do Sertão, de escoamento de grãos e sobretudo de frutas irrigadas ao longo dos perímetros entre Pernambuco e Bahia.

Perguntar não ofende: A sociedade vai pagar o preço do ajuste de Dilma com o aumento da carga tributária?

Bizu pode ser a saída para a crise nacional

* Amin Stepple

Há quem não acredite em bruxas, mas que elas existem, existem. Isso já se sabe. Sabe-se também que em Brasília, uma cidade mística, por exemplo, elas têm sido vistas rondando, dia e noite, o Congresso, o Palácio do Planalto e outros templos do poder. Quantas são? São muitas, mas a imaginação popular, talvez por influência teatral, relata que elas são apenas três, e estão sempre juntas. As profecias políticas das três bruxas predizem exatamente o que se lê no noticiário (ou seria o contrário?). As bruxas falam de renúncia, impeachment e até em golpe modelito paraguaio. Recordam-se da frase embusteira de Carlos Lacerda, a de que revolução no Brasil era como casamento francês, sem sangue? 

Quem conhece a política paraibana sabe bem que no dia seguinte à eleição, quando se conhecem os vitoriosos e os perdedores, já começa outra eleição, de imediato. E sob todas as formas. O mais interessante é que a pequenina Paraíba, parece, ensinou ao Brasil que é assim que a democracia deve funcionar, em escala nacional.  Mal acabou o segundo turno presidencial, e as bruxas já falavam em novas eleições. Vestais com históricos de resistência à ditadura e vetustos colaboracionistas que a serviram, com louvor e mérito, juntam agora as suas vozes às das bruxas e preconizam soluções urgentes para a crise política nacional. Todas as propostas passam a borracha por cima de um irrisório detalhe: os 54 milhões de votos que elegeram a atual presidente. Pensando bem, às favas com os escrúpulos, por que não incluir na reforma política o voto censitário, aquele do período colonial? 

Num ataque de sinceridade, o vice-presidente Michel Temer (replicante de Bela Lugosi, o grande intérprete de Drácula e de outros personagens de filmes de terror) não escamoteou o seu palpite: com oito por cento de popularidade não existem mais condições de governabilidade para o atual Governo. No parlamentarismo, sem dúvida, a faixa já estaria em outras mãos. Então, o regime ainda é presidencialista? Mudaram o sistema e não avisaram? Mas já temos um número: oito por cento.

Independente do desfecho da crise, com a presidente Dilma indo cuidar dos netos, certamente com mais zelo do que cuida das finanças públicas da nação. Ou mantendo-se solitária no sufocante Palácio da Alvorada até o final dos dias, sem dispensar um toque de realismo mágico. Como único companheiro, um papagaio de estimação que assoviasse a Internacional Socialista ("De pé, ó vítimas da fome! De pé, famélicos da Terra!")?  De qualquer maneira, uma expressiva contribuição já foi dada à balzaquiana democracia brasileira e a pós-adolescente Constituição Federal, a tal Cidadã. Mas que precisa efetivação, passando a ser cláusula pétrea. Qual é o grau mínimo de popularidade que deve ser aceita pela Constituição para um governante permanecer no poder? Uma "emenda" Temer, de oito por cento?

Deve-se consultar as bruxas de Brasília. Além delas, os deputados e senadores devem convocar, de imediato, diretores de institutos de opinião, marqueteiros, estatísticos, baianos sionistas, professores de cursinhos, ufólogos e até os garçons de Frei Miguelinho. É recomendável ampliar o debate para que se chegue a um número justo: oito por cento, dez por cento, quantos por cento? Qual o percentual básico de aprovação para um presidente ainda permanecer como inquilino do terceiro andar do Palácio do Planalto? Definido o percentual, coloca-se a "emenda" Temer na Constituição e se manda a faixa presidencial para a lavanderia da Asa Norte.   

Consultei o meu matemático preferido. Não aquele dos prognósticos das loterias esportivas, Oswald de Souza. Aliás, que fim levou? Mas o estudioso dos números imponderáveis, Décio Valença. Qual o percentual mínimo aceitável de popularidade para um governante permanecer no poder? Décio Valença é um democrata, estudioso sério, especialista em números e pássaros, esse belo binômio poético. Décio ficou de consultar os  livros do matemático francês Étienne Bézout, do século XVIII, o famoso Bizu das antigas fraudes dos vestibulares. Pelo que me contou, o professor Bizu era um homem íntegro, porém usado desonestamente por estudantes preguiçosos e levianos. Mas deixemos em paz os matemáticos, envolvidos em equações mais complexas do que a política e sempre sonhando com sensuais alunas de álgebra. 

No entanto, a dúvida persiste. Qual o percentual mínimo? A Constituição de doutor Ulisses Guimarães e de duzentos e três milhões de brasileiros aguardam a resposta. Renúncia, impeachment, golpe paraguaio, novas eleições, seja o que for, é necessário oficializar na Constituição o limite mínimo aceitável para um presidente se manter no poder. Nada de escrúpulo. Peçam ajuda a Bizu. E até que alguma das profecias das três bruxas se realize, o cinema poderá reduzir a ansiedade. Recomendo que assistam ao filme Macbeth. As versões de Orson Welles (1948) e a de Roman Polanski (1971) são imperdíveis.

* Jornalista, escreve aqui às terças-feiras.

Mais Notícias : Lula não quer parlamentarismo
Enviado por alexandre em 15/09/2015 09:18:06

Lula não quer parlamentarismo

Lula não apoiaria parlamentarismo

Lula não apoiaria parlamentarismo

Delfim Netto procurou Lula há algumas semanas para, em nome do PIB, perguntar se o ex-presidente toparia o parlamentarismo.

Lula respondeu que não. Alegou que a população já optou pelo presidencialismo ao dizer não ao parlamentarismo em 1993.

Por Lauro Jardim

Lava-Jato: delação de Luz empacou

Luz e a  então namorada Ariadne Coelho no Paraguai, em foto dos anos 90.

Luz e a então namorada Ariadne Coelho no Paraguai, em foto dos anos 90.

Respirem aliviados Eduardo Cunha e demais peemedebistas : Não andou um milímetro até agora a tentativa de acordo para a delação premiada do lobista Jorge Luz, talvez o mais poderoso intermediador de negócios na estatal nos últimos 30 anos  (leia mais aqui  ).

O que Luz queria iluminar sobre as sombras da Petrobras, não interessou aos procuradores.  Simplesmente, porque avaliaram que Luz está escondendo o jogo e pode oferecer muito mais.

 

Por Lauro Jardim

Baiano fala

Em compensação, ontem Fernando Baiano fez uma nova rodada de conversas na PF de Curitiba para sua delação.

Por Lauro Jardim

Mais Notícias : O Pequeno Príncipe
Enviado por alexandre em 15/09/2015 09:16:47

Liderança mantida

o pequeno principe

Terceira semana seguida em primeiro lugar

Pela terceira semana seguida, O Pequeno Príncipe fechou o fim de semana na liderança das bilheterias brasileiras.

A animação baseada no clássico de Antoine de Saint-Exupéry atraiu 200 020 espectadores entre quinta-feira e ontem, média de 348 por cinema, e ultrapassou a marca de 1,5 milhão de ingressos vendidos. De acordo com a Rentrak, O Pequeno Príncipe já foi visto por 1 646 110 brasileiros desde que estreou, há um mês.

Com 192 860 espectadores, média de 486 por cinema, o segundo mais assistido foi o estreante Férias Frustradas. A comédia protagonizada por Ed Helms faturou 2,6 milhões de reais em seu primeiro fim de semana em cartaz.

O terceiro da lista da Rentrak foi A Entidade 2, que vendeu 113 780 ingressos entre quinta-feira e ontem, com média de 272 por cinema.

Por Lauro Jardim

A melhor média

que horas ela volta

Que Horas Ela Volta?: sucesso de crítica

Indicado brasileiro ao Oscar de melhor filme estrangeiro, Que Horas Ela Volta? conseguiu a melhor média de público dos cinemas brasileiros neste fim de semana. O drama protagonizado por Regina Casé teve 41 868 espectadores no total, uma média de 582 por cinema, de acordo com a Rentrak.

Há três semanas em cartaz, o filme de Anna Muylaert acumula público de 124 715 espectadores e 1,8 milhão de reais em bilheterias.

Linda de Morrer segue em baixa e longe da marca de um milhão de espectadores. A comédia estrelada por Glória Pires teve público de 59 700 pessoas e média de 233 por cinema neste fim de semana.

Por Lauro Jardim

Dinheiro na lixeira

Interrupção em 2016

Interrupção em 2016

Entre os alunos que planejavam se candidatar a uma bolsa do Ciência sem Fronteiras, a popularidade de Dilma  Rousseff pode estar ainda abaixo dos 9%.

Quem acreditou na promessa de campanha de Dilma de manter – e ampliar – o programa de bolsas no exterior, fez provas de proficiência e agora morreu na praia diante da provável interrupção em 2016.

Devido à alta do dólar, a prova de proficiência em inglês, exigência para se candidatar a uma vaga universitária no exterior, não é feita por menos de 700 reais.

Por Lauro Jardim

Regionais : Polícia investiga morte de fisiculturista que caiu de janela no Paraná
Enviado por alexandre em 15/09/2015 00:43:38

Polícia investiga morte de fisiculturista que caiu de janela no Paraná



A Polícia Civil do Paraná investiga a morte da fisiculturista Renata Muggiatti, 32 anos, que caiu da janela do prédio onde morava, no Centro de Curitiba, na madrugada do sábado (12). Exames técnicos serão conduzidos para ajudar a identificar as circunstâncias da morte. O namorado da fisiculturista estava no apartamento no momento da queda. Ele afirmou que Renata passava por depressão e estava em meio a um tratamento psiquiátrico. Disse que ela tentou pular da janela do apartamento outras duas vezes, mas ele conseguiu intervir. Dessa vez, ele disse que estava em outro cômodo no momento. A polícia ouviu de testemunhas que o casal tinha relação conturbada. No feriado do dia 7 de setembro, a Polícia Militar foi chamada para atender uma ocorrência do ex-casal. Os laudos de exames ficam prontos em até 30 dias. A família aguarda a liberação do corpo para cremá-la. Renata Muggiatti treinava há mais de dez anos e participou de diversas competições internacionais de fisiculturismo. Ela foi campeã sul-americana e tricampeã brasileira de BodyFitness. (Correio)

Regionais : Mulher é barrada por detector e tira a roupa em agência bancária
Enviado por alexandre em 15/09/2015 00:41:53

Mulher é barrada por detector e tira a roupa em agência bancária


Uma mulher foi barrada pelo detector de metais em uma agência bancária de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, e resolveu tirar a roupa e mesmo despida, não conseguiu passar pela porta de vidro na tarde desta segunda-feira (14). "Tirei tudo que tinha na bolsa e mesmo assim apitou. Falei pra ele [segurança] que não era nenhuma bandida. Perguntei se ia ter que tirar a roupa e ele falou que, se eu quisesse entrar, ia ter que tirar até não apitar mais", relatou a senhora em entrevista ao 'G1'. Maria ainda contou que ameaçou chamar a polícia, mas ouviu mais deboches dos seguranças da agência. "Falaram que eu podia chamar a polícia. Não sabia mais o que fazer. Passei quatro, cinco vezes. Perdi o controle. Fiquei muito nervosa. Quando me dei conta, já tinham umas 50 pessoas vendo aquilo e comecei a passar muito mal", contou Maria, que precisou ser socorrida com uma cadeira de rodas.

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