Mais Notícias : Lula, o eterno traído
Enviado por alexandre em 19/11/2015 10:04:47

Lula, o eterno traído

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Em 2005, o então presidente Lula afirmou ao país que não sabia do mensalão. "Eu me sinto traído por práticas inaceitáveis, das quais nunca tive conhecimento", disse, em pronunciamento oficial.

Nesta quarta, o agora ex-presidente Lula afirmou que também não sabia do petrolão. "Foi um susto para mim", disse, em entrevista a Roberto D'Ávila. "Muitas vezes, aquele cara que parece um santo na verdade é um bandido", acrescentou.

Acreditar que Lula não sabia de nada é um ato de fé. Os dois escândalos foram gestados em seu governo e tiveram seu partido como beneficiário. No mensalão, a Justiça mandou para a cadeia um tesoureiro e dois ex-presidentes do PT. No petrolão, já foram presos um tesoureiro e um ex-presidente do PT. Por enquanto.

Quando o assunto é corrupção, Lula não costuma se preocupar com a coerência do que diz. Depois de pedir desculpas pelo mensalão, ele passou a sustentar que o esquema nunca existiu. Daqui a alguns anos, é possível que comece a negar os desvios bilionários na Petrobras.

Na entrevista à Globo News, o ex-presidente também negou fatos relatados por políticos e empresários com quem conversa. Disse que não quer derrubar Joaquim Levy da Fazenda, que não quer emplacar Henrique Meirelles em seu lugar e que não tenta influir no governo Dilma.

Faltou acrescentar que seu nome não é Luiz Inácio, que ele não mora em São Bernardo do Campo e que não deseja voltar ao Planalto. A última parte ele até ameaçou dizer, mas foi traído pela própria língua.

Mais Notícias : Oposição joga a toalha: impeachment improvável
Enviado por alexandre em 19/11/2015 10:04:08

Oposição joga a toalha: impeachment improvável

Postado por Magno Martins

Blog do Camarotti

Avaliação realista feita pela oposição nos últimos dias é de que o cenário de um impeachment da presidente Dilma Rousseff passou a ser improvável neste momento.

Líderes do DEM e do PSDB reconhecem que o momento mais forte no meio político e na sociedade pelo impeachment foi em agosto deste ano. De lá para cá, a mobilização pela saída de Dilma tem perdido força.

Em agosto, havia uma negociação intensa nos bastidores entre PSDB e PMDB pela abertura de um processo contra Dilma.

Caciques tucanos avaliam que a inflexão aconteceu quando o ex-presidente Lula passou a articular pessoalmente pela manutenção do governo Dilma em negociações diretas com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com o ex-presidente José Sarney.

De lá para cá, a mobilização na sociedade perdeu densidade. Além disso, a reforma ministerial permitiu à Dilma ganhar segmentos da bancada do PMDB na Câmara.

Outro fator considerado decisivo foi o fato de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) estar no foco da investigação da Operação Lava Jato. Sem credibilidade para levar adiante o processo de impeachment, Cunha passou a negociar com o governo e com a oposição para tentar se manter no cargo.

Integrantes do DEM avaliavam que novembro seria o prazo final para tentar emplacar um processo de impedimento de Dilma. Mas há o reconhecimento de que o impeachment ficou inviabilizado quando Cunha deu sinais claros de que se aproximava do governo, não sobrando outra opção para a oposição que não fosse defender o afastamento de Cunha.

Para um cacique tucano a única forma de o impeachment voltar a ter adesão na sociedade é com o agravamento da crise econômica.


Efeitos da privatização

Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

Não há como evitar a conclusão: a queda das barragens poluídas em Mariana constitui evidência dos males da privatização. Desde Getúlio Vargas que a Vale sustentava boa parte da economia nacional como empresa estatal. Mesmo sujeita aos exageros do empreguismo e da burocracia, sempre foi penhor de eficiência. Privatizada pelo sociólogo e pelas facilidades do BNDES, viu-se endeusada no altar do neoliberalismo, pois passou a dar lucros cada vez maiores.

O resultado aí está: o maior desastre ecológico de nossa História, com amplas chances de multiplicar-se ainda mais. A solução para o governo será multar a companhia, nem tanto quanto devia, e ponto final.

Fossem os companheiros dignos dos tempos de fundação do PT e a Vale já estaria estatizada por um simples decreto da presidente da República. Bem como seus proprietários a caminho da cadeia.

Mais Notícias : Dilma quer a CPMF aprovada até julho
Enviado por alexandre em 19/11/2015 10:02:46

Dilma quer a CPMF aprovada até julho

Postado por Magno Martins

Da Folha de S.Paulo - Marina Dias

A presidente Dilma Rousseff avisou sua equipe econômica que vai atuar pessoalmente para tentar aprovar a nova CPMF até julho no Congresso e que, até lá, propostas como o aumento da Cide (tributo cobrado sobre a venda de combustíveis) não têm seu aval como alternativa para salvar as contas públicas. A presidente tem feito reuniões específicas sobre o tema e recebeu relatos, inclusive do vice-presidente Michel Temer, sobre a melhora do cenário para recriar o imposto.

Temer afirmou a Dilma que tem sido procurado por empresários e banqueiros, como o presidente do Itaú, Roberto Setubal, e do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, que defendem a volta do tributo como uma "saída viável" à crise econômica do país.

O vice disse a Dilma que, mesmo sendo contra o imposto, caso haja consenso de que não há outra saída para o buraco fiscal, não será ele quem vai impedir as articulações pela volta da CPMF.

Até o fim do ano, Dilma promete intensificar reuniões com deputados, senadores, prefeitos e governadores e, entre seus argumentos, estará o fato de o mercado ter acenado sobre o retorno do imposto como "a única saída".

Mas, desde setembro, quando o governo propôs a recriação da CPMF como uma das medidas para cobrir o rombo fiscal, a maior parte dos parlamentares rechaça a ideia de aprová-la, para não ficar com o ônus da criação de um novo tributo no país. Por isso, apesar do otimismo de Dilma de levar adiante a ideia, Temer alertou a presidente que não há consenso político neste momento para aprovar a CPMF no Congresso.

Lava Jato em perigo: sem provas de áudio e vídeo

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

Há um item comum (e preocupante, para os investigadores) em todos os depoimentos de delatores da Lava Jato até agora, pelo menos não revelado em público: eles entregam nomes de grãos políticos, detalhes de transações e encontros. Mas nenhum delator gravou em áudio ou vídeo a suposta negociação e entrega de propina. Falta o ‘batom na cueca’.

As defesas dos acusados condenados em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro na Justiça Federal preparam recurso na tentativa de derrubar as sentenças no TRF e no Supremo Tribunal Federal.

Ontem surgiu o boato de que o ex-deputado federal Luiz Argolo, agora condenado a 11 anos de prisão, teria acordado delação premiada. O advogado do ex-deputado nega. Mas um figurão do PP da Bahia, Estado de Argolo, tremeu nas pernas.


Delação em massa dificulta

Postado por Magno Martins

O número de réus da empreiteira Andrade Gutierrez sob investigação na operação “lava jato” é um problema para acordo de delação entre a empresa e o Ministério Público.

São dez executivos que estão sob investigação. Cada um deles tem que concordar com os termos negociados. Por isso as conversas, iniciadas há meses, seguiram em ritmo lento.

A Justiça Federal reconheceu o acordo de leniência firmado entre o Ministério Público Federal e a empreiteira Camargo Côrrea.

A empresa irá arcar com R$ 700 milhões e melhorar o programa de compliance.


Manifestante anti-Dilma atira em frente ao Congresso

Postado por Magno Martins



Um manifestante acampado em frente ao Congresso Nacional foi detido na tarde desta quarta-feira 18 pela Polícia Militar do Distrito Federal após sacar uma arma e dar três tiros para o alto. Segundo a polícia, trata-se de um policial reformado do Maranhão, que já havia sido detido na última sexta-feira 13 quando falou em "matar a presidente Dilma Rousseff e jogar uma bomba no parlamento". Ele portava uma pistola e diversos tipos de armas brancas. Hoje ele iniciou um tumulto ao arremessar bombas caseiras contra os participantes da Marcha das Mulheres Negras, que reuniu cerca de 10 mil pessoas nesta tarde em Brasília, e passou a ser perseguido por isso. Quando os militantes da Marcha se aproximavam, o homem sacou a arma e atirou três vezes.

Em seguida, ele correu em direção à guarnição da Polícia Militar, que fazia a proteção da entrada do Congresso Nacional, logo à frente do espelho d'água no gramado, e se entregou.

Após a prisão de sexta-feira, a bancada do PT na Câmara enviou ofício aos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), solicitando a remoção imediata dos manifestantes acampados na área adjacente ao Congresso.

Após o tumulto de hoje, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL),ordenou que a PM do DF e a Polícia Federal investiguem o acampamento organizado por movimentos pró-impeachment, entre eles o MBL (Movimento Brasil Livre).

Mais Notícias : Barganha no Conselho: salvar Cunha e enterrar Dilma
Enviado por alexandre em 19/11/2015 10:00:07

Barganha no Conselho: salvar Cunha e enterrar Dilma

Postado por Magno Martins

Com o placar no Conselho de Ética apertadíssimo – seriam nove votos contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e 10 votos a favor –, o deputado Paulo Azi (DEM-BA) tornou-se uma espécie de noiva da comissão. A avaliação é de Natuza Nery, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta quinta-feira. Com detalhes:

Se votar contra, o desempate caberia ao presidente do Conselho, José Carlos Araújo, que optaria pela abertura do processo. Mas, se Azi ficar ao lado de Cunha, o caso morreria ali mesmo, sem precisar ir a plenário.

Ligadíssimo ao prefeito ACM Neto, o deputado tende hoje pela abertura do processo, mas pode mudar de posição “em nome de algo maior”. Ou seja: se Cunha tirar o impeachment da gaveta. Aliados do peemedebista já procuraram o prefeito para fazer a ponte.

Mais Notícias : Sem Renan, Dilma estaria frita
Enviado por alexandre em 19/11/2015 09:59:29

Sem Renan, Dilma estaria frita

Postado por Magno Martins

Blog do Kennedy

Congresso mantém vetos presidenciais a projetos da "pauta-bomba"

A manutenção de vetos presidenciais a projetos que aumentam gastos públicos foi uma vitória importante do governo Dilma. É resultado de uma reorganização da base do governo após a reforma ministerial que levou Jaques Wagner para a Casa Civil e Ricardo Berzoini para a articulação política.

O governo distribuiu cargos e verbas a aliados e conseguiu recuperar algum apoio em sua base parlamentar, que estava esfacelada.

O lobby dos servidores do Poder Judiciário foi muito ativo nos últimos meses. Pressionou bastante, sobretudo os deputados. Por uma diferença de apenas seis votos, o governo manteve o veto da presidente Dilma Rousseff a um reajuste médio de 59,5% aos servidores do Judiciário. Dá para falar em vitória, sim.

Mas é uma vitória apertada, que mostra que ainda existem dificuldades para aprovar projetos que exigem quórum mais alto.

Revela algo fundamental: o governo tem grande dependência do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Se o veto ao reajuste do Judiciário tivesse sido derrubado pelos deputados, caberia ao senadores mantê-lo.

Está em curso uma retomada de consciência de deputados e, sobretudo, de senadores de que a irresponsabilidade fiscal do Congresso estava levando o país para o abismo.

Nesta quarta, haverá votação de novos vetos, que deverão ser mantidos, enterrando mais projetos da chamada “pauta-bomba” que foram aprovados pela mistura da fraqueza do governo Dilma com a irresponsabilidade fiscal do Congresso, incluindo a oposição, que votou contra medidas que apoiou no passado, quando estava no poder.

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