Mais Notícias : Montanha russa
Enviado por alexandre em 18/12/2015 09:42:36

Montanha russa

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Na montanha-russa da crise brasileira, um dia tem sido tempo suficiente para transformar derrotados em vitoriosos -e vice-versa. Na quarta, governo e oposição viam o impeachment na esquina. Ontem, Dilma Rousseff ganhou dois trunfos para lutar pelo mandato.

A presidente colheu a primeira boa notícia na Câmara, onde o aliado Leonardo Picciani retomou a liderança do PMDB. Depois comemorou outra vitória no Supremo Tribunal Federal, que desmontou o rito de Eduardo Cunha para destituí-la.

O tribunal derrubou os principais pontos do voto do relator Luiz Fachin, apresentado na véspera. Os ministros determinaram que a Câmara faça nova eleição para a comissão especial do impeachment, desta vez à luz do dia e com voto aberto.

Isso desmancha o grupo armado por Cunha em sintonia com o vice-presidente Michel Temer. Com ajuda do voto secreto e das traições na base, eles haviam formado uma comissão de maioria pró-impeachment. Agora o governo terá chances de virar o jogo antes do apito inicial.

O Supremo também decidiu que os senadores poderão arquivar o processo contra Dilma por maioria simples, mesmo que dois terços dos deputados votem para afastá-la. Assim, a House of Cunha não terá plenos poderes para derrubar a presidente.

O governo respira, mas pode pagar um preço alto pelo oxigênio em 2016. A partir de agora, seu futuro passa a depender cada vez mais do senador Renan Calheiros, cujos humoress costumam dar tantas voltas quanto uma montanha-russa.

*

A PM de Geraldo Alckmin tem um modo peculiar de contar manifestantes. Quando o protesto agrada, multiplica. Quando desagrada, divide.

Na quarta, a polícia informou que apenas 3.000 pessoas foram à avenida Paulista gritar contra o impeachment. Ontem, desmoralizada pelas imagens do ato e pelo Datafolha, revisou a conta para 50 mil.


Dilma e Temer são notificados pelo TSE

Postado por Magno Martins



A ministra Maria Thereza Moura, relatora no Tribunal Superior Eleitoral do processo que pede a cassação da chapa da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer, determinou a citação dos envolvidos na ação.

A partir da citação, dá-se andamento no prazo de sete dias corridos para a apresentação da defesa.

Entretanto, o julgamento das ações acontecerá somente após o recesso da Justiça, que termina no dia 1o de fevereiro.

A notificação só foi possível porque o Procuradoria Geral Eleitoral devolveu o processo ao gabinete da ministra na noite desta quarta-feira (17).

Mais Notícias : PT achou "espetaculosa" elite da PF na casa de Cunha
Enviado por alexandre em 18/12/2015 09:40:10

PT achou "espetaculosa" elite da PF na casa de Cunha

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini – Coluna Esplanada

Adversário figadal de Eduardo Cunha, até o PT achou estranha a operação da Polícia Federal que cercou o presidente da Câmara. Petistas têm repetido veladamente que foi desproporcional a outras que assistiram.

O deputado Wadih Damous (PT-RJ), adversário do presidente da Câmara, criticou os holofotes da nova fase da operação Lava Jato: “Espetaculosa. Eduardo Cunha não tem o perfil de quem esconde documentos e provas em casa''.

Avança no Senado a proposta de alistamento militar de mulheres (PLS 213/15).

Passou na Comissão de Direitos Humanos e entrou na de Relações Exteriores. Permite o alistamento voluntário das mulheres ao Exército, Marinha ou Aeronáutica.

Mais Notícias : PMDB: Dilma recuperou na marra cargo de Picciani
Enviado por alexandre em 18/12/2015 09:39:38

PMDB: Dilma recuperou na marra cargo de Picciani

Postado por Magno Martins

Dilma Rousseff conversou pessoalmente com Hélder Barbalho e exigiu que ele conseguisse os votos de sua mãe, Elcione Barbalho, e de Simone Morgado, atual mulher de seu pai, Jader, para que Leonardo Picciani reconquistasse a liderança da bancada, perdida na semana passada para Leonardo Quintão.

A estratégia deu certo. As duas assinaram a nova lista de apoio que devolveu o poder a Picciani.

A nova lista traz, inclusive, a assinatura de Aníbal Gomes, o que mostra que Renan Calheiros também se empenhou na recondução de Picciani.

Por fim, quem também se empenhou no processo foi o governador Fernando Pimentel. Ele conseguiu o voto de Silas Brasileiro ameaçando lhe tirar da Câmara caso não apoiasse Picciani.

Como é suplente , ele só está no mandato devido ao fato de Pimentel ter colocado em seu secretariado deputados eleitos para a Câmara. (Vera Magalhães – Veja)

Mais Notícias : Climão no Supremo: aos tempos de Joaquim Barbosa
Enviado por alexandre em 18/12/2015 09:38:49

Climão no Supremo: aos tempos de Joaquim Barbosa

Postado por Magno Martins

Nos tempos do mensalão, era Ricardo Lewandowski e Joaquim Barbosa que muitas vezes se estranhavam. Agora, há um certo estremecimento entre os ministros Luiz Roberto Barroso e Gilmar Mendes. Barroso proferia seu voto sobre a indicação dos líderes quando Gilmar se declarou confuso e tentou apontar que havia um contraditório na fala de Barroso. “Se o senhor está confuso, então preste atenção que vou explicar.”

Lá pelas tantas, referindo-se ao que significava eleição, Barroso cita o dicionário Aurélio. Gilmar, não escondeu o descontentamento: “Pronto: o Aurélio agora é dicionário jurídico!”

Gilmar Mendes deu seu voto e, ao final, levantou-se, alegando que precisava se ausentar do resto da sessão porque ia viajar. Aí, foi a vez de Lewandowski deixar transparecer ao público presente a sua satisfação com a saída do colega: “Boa viagem”, disse ele com aquela expressão no olhar rapidamente traduzida por um “Se é por falta de adeus….”

Dentro do governo, Antonio Dias Toffoli é visto como alguém que tem sérias mágoas em relação à presidente Dilma Rousseff. Todos colocam o voto dele sempre como “do contra”, mais emocional do que técnico, algo que, na avaliação do Planalto, significa que eles nunca poderão contar com o ministro para nada. (Denise Rothenburg - Correio Braziliense)

Mais Notícias : Lava Jato atiça a briga entre Renan e Temer
Enviado por alexandre em 18/12/2015 09:36:50

Lava Jato atiça a briga entre Renan e Temer

Postado por Magno Martins

A Operação Lava Jato está no centro da discórdia entre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e Michel Temer. Calheiros está convencido de que o vice-presidente tentou ajudar políticos com quem tem estreita ligação a se livrarem das investigações, pouco se importando com o destino do próprio senador.

De acordo com interlocutores credenciados tanto de Michel Temer quanto de Renan Calheiros, o desentendimento começou quando o vice-presidente teve conversa reservada com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ainda no ano passado. Temer teria questionado Janot sobre políticos como Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que depois assumiu o Ministério do Turismo, e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Na época, Calheiros afirmou a interlocutores que Temer pressionou Janot para que Cunha e Alves fossem excluídos das investigações. As declarações do senador vieram a público e jamais foram desmentidas por ele.

Assessores e amigos de Temer dizem que ele apenas pediu informações a Janot, sem tentar interferir nos processos contra Cunha e Henrique Eduardo Alves. Tanto é assim que os dois seguem investigados e inclusive foram alvo das operações de busca e apreensão que a Polícia Federal fez nesta semana. E Temer pretende tirar alguns dias de férias.(Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo)

PMDB do Senado quer Temer fora da presidência

Postado por Magno Martins

O PMDB do Senado articula um movimento para tirar o Michel Temer da presidência do PMDB na convenção do partido em março. O racha entre as alas pró e contra impeachment antecipou a disputa sobre qual dos grupos comandará o maior partido do país. Um cacique influente conta que hoje “a recondução dele é muito difícil”. A ideia é substituir Temer por Romero Jucá ou Renan Calheiros. Aliados do vice dizem que opositores tentam, sem sucesso, tirá-lo do posto desde 2005.

“Renan até perdoa, mas anota o nome na lista”, diz um aliado do presidente do Senado.

O mercado financeiro começa a duvidar se Michel Temer tem força para “unir o país”.

Amigos dizem que é hora de Temer submergir: “Chegou o momento de Michel assumir o vice decorativo que há nele e se resguardar”. (Painel – Folha de S.Paulo)

Dilma cogita nomear Barbosa para o lugar de Levy

Postado por Magno Martins

Após Joaquim Levy se despedir em reunião na Fazenda, Dilma Rousseff resolveu acelerar a escolha do sucessor. Pode anunciar o novo ministro já nesta sexta ou, no máximo, na próxima semana. Nelson Barbosa (Planejamento) entrou fortemente nas cotações de quinta (17). A informação é de Natuza Nery, hoje na Folha de S.Paulo.

Preocupados com a reprovação do nome de Barbosa entre investidores, ministros buscavam outras opções, entre elas: Armando Monteiro (Mdic), Marcos Lisboa (Insper) e Otaviano Canuto (FMI).

“Já perdemos o selo de bom pagador, já não temos um voto banqueiro. Há razão para colocar um nome do mercado?”, reclamava um integrante da cúpula do governo.

Avisados pelo Executivo de que poderia haver espaço para Romero Jucá na equipe econômica, o PMDB do Senado ficou de decidir se indicaria o parlamentar para a Esplanada.

Senadores avaliam que Jucá se encaixaria mais no Planejamento e menos na Fazenda.

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