Regionais : Orlando Cidade afirma que 'o caso da BR-319 é vergonhoso' e que Ana Aleixo é 'uma incompetente'
Enviado por alexandre em 25/01/2016 14:14:16


Nesta entrevista ao PORTAL DO ZACARIAS, o deputado estadual Orlando Cidade (PTN) solta o verbo contra a diretora-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Ana Aleixo, e também ataca o BNDES, que financiou obras em Cupa, Venezuela e Bolívia, mas negou um empréstimo da ordem de R$ 225 milhões para a duplicação da Estrada Manoel Urbano. Cidade também fala de eleições municipais e destaca as candidaturas da filha Adnréa e do irmão Toninho em Manacapuru e Borba, respectivamentge, sob a chancela do PSDB.


Por J Taketomi, editor de Política do PORTAL DO ZACARIAS



Portal do Zacarias - Uma decisão liminar (provisória), que ainda deverá ser confirmada ou rejeitada pelo plenário do STF, o ministro Ricardo Lewandowski suspendeu o defeso por 120 dias, prejudicando 100 mil pescadores no Amazonas. O que fazer agora?


Deputado Orlando Cidade – Na verdade, o governo Dilma Rousseff não tem dinheiro para pagar o seguro defeso. O que ela quer fazer é o recadastramento dos pescadores diante da suspeita de muitas fraudes envolvendo o seguro defeso. Por exemplo, no Lago Paranoá, de Brasília, sabe-se que oito mil pescadores recebem o seguro, mas duvido que haja pelo menos um pescador oficialmente reconhecido lá. Somos a favor do recadastramento, mas com critérios justos, para pagar somente os pescadores que dependem da pesca para seu sustento. Espero que isso seja feito com seriedade. O governo Dilma está agora querendo fazer até a reforma da Previdência. No entanto, pela primeira vez na história o nosso País chegou ao final do ano com déficit. As receitas caem terrivelmente e esse é o buraco a que o PT levou a nação brasileira.


Portal – O senhor preside uma Comissão Especial criada para tratar da polêmica questão da BR-319 envolvendo as Assembleias Legislativas do Amazonas com os Estados de Roraima, Rondônia e Acre. Essa questão está andando?


Orlando Cidade – Sobre isso a Assembleia Legislativa do Amazonas já se posicionou por meio de uma Moção de Repúdio contra a diretora-presidente do IPAAM, Ana Aleixo, assinada por 18 deputados. A culpa pelo emperramento das obras da BR-319 é do Ipaam. Levamos isso várias vezes ao governador José Melo, pois a competência é do Ipaam. Em março de 2015, quando o Dnit solicitou a licença ambiental, a senhora Ana Aleixo não a renovou e a licença venceu, dando no imbróglio da paralisação. O presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, desembargador federal Cândido Ribeiro, decidiu que a competência é do Ipaam. E decisão judicial não se discute, mas se cumpre. Só que o Estado do Amazonas não está cumprindo a sua obrigação.


Portal – A partir do último encontro que tiveram com o governador José Melo, ipaam e Ibama acertaram realizar um acordo, em dez dias, para decidirem de uma vez por todas a questão das competências. O prazo já encerrou e nada aconteceu. E agora, o que fazer?



“Eu digo que o governador José Melo não pode acatar apenas a orientação da

presidente do Ipaam, que é a grande culpada por esse imenso problema causado

ao Amazonas. Vamos agir judicialmente contra esse estado de coisas”


Orlando Cidade – Eu digo que o governador José Melo não pode acatar apenas a orientação da presidente do Ipaam, que é a grande culpada por esse imenso problema causado ao Amazonas. Como presidente da Comissão Especial de Defesa da BR-319, garanto que, tão logo a ALEAM retome suas atividades, vamos agir judicialmente contra estado de coisas que prejudica muito a economia do nosso Estado. Vamos acabar de uma vez com esse imbróglio maldito. O caso da BR é vergonhoso.


Portal – Há informação de que o senhor não parou durante o recesso legislativo e interage bastante com a cúpula do Dnit sobre essa polêmica da BR. O que os senhores têm conversado?


Orlando Cidade – Nós temos conversado muito com o doutor Fábio Galvão, estamos lutando muito e unidos, assim como o senador Omar Aziz tem lutado, como o deputado federal Alfredo Nascimento tem lutado. Nossa paciência já se esgotou com relação a isso. Antes, era o Ibama que não liberava nada, era o ICMbio que não liberava. Agora, todo mundo está liberando as obras na BR-319, mas o governo do Amazonas não está liberando, o Ipaam está travando tudo. Fiquei muito feliz com a reconstrução de um ramal que se interliga lá no km 365 com a comunidade Democracia, em Manicoré. Isso é um grande avanço que, graças a Deus, essa aí a Ana Aleixo não conseguiu embargar.


Portal – Enquanto isso, o deputado federal Alfredo Nascimento (PR) disse à imprensa que o tempo passa, o inverno chegou e a BR-319 está ficando intrafegável, sem obras de manutenção, com bueiros estourados e erosões violentas.


Orlando Cidade – É lamentável. O primeiro recurso liberado foi da ordem de R$ 85 milhões e já estão garantidos R$ 320 milhões para a manutenção da rodovia. Quando o Alfredo Nascimento foi ministro dos Transportes, os recursos para a pavimentação da rodovia foram disponibilizados, mas o Ibama embargou isso. Ora, o Amazonas é um Estado e não uma colônia, tem que ser tratado como um Estado membro da Federação Brasileira, mas o estão tratando como uma colônia, e a culpa é do nosso Estado, é da presidente do Ipaam, responsável por todo o imbróglio. Ela é incompetente para exercer o cargo que ocupa.



"Tudo vai depender muito da vontade do povo de Manacapuru. Minha filha Andréa,

filiada ao PSDB, sonha em fazer uma grande administração em Manacapuru.

Lamentavelmente, os últimos prefeitos lá foram uma lástima, com

exceção do saudoso e querido amigo Washington Régis."



Portal – Deputado, o que fazer diante de todo esse quadro?


Orlando Cidade – Já temos informação de que a CGU (Controladoria Geral da União) está tomando decisão lá em Brasília para impor medidas em favor da renovação da licença ambiental que permitirá a retomada das obras na BR-319.


Portal – Como a Comissão Especial que o senhor preside está interagindo com a Frente Parlamentar em Defesa da BR-319, criada na Câmara Federal?


Orlando Cidade – Assim que a nossa Assembleia voltar às suas atividades, vamos agir com a CGU. Mas, lembremos que o passo principal foi dado quando o presidente do TRF da 1ª Região determinou que a competência sobre a BR é do Ipaam, e volto a dizer que ordem judicial é para se cumprir, não é para se discutir. O imbróglio todo é o IPAAM. Devo ressaltar que o secretário Antonio Ademir Stroski, quando dirigia o IPAAM, em 2012, emitiu a primeira licença e depois a renovou por mais um ano. Agora, a Ana Aleixo negou tudo.


Portal – A exemplo da BR-319, as obras de duplicação da Estrada Manoel Urbano também estão paradas. O que houve?


Orlando Cidade – O caso da Manoel Urbano está ligado a um empréstimo da ordem de R$ 225 milhões e o banco é o BNDES. Este ano o Ipaam deu a licença para as obras de Manacapuru até o Ariaú. A construtora executou as obras e o BNDES não repassou nada, disse que não tem caixa e pronto. Aí parou tudo. Quem vai fazer obra sem receber ? E, depois, o Estado não tem condições para bancar tudo sozinho. O BNDES, que financiou tantas obras do PT em Cuba, na Venezuela, na Bolívia, etc, não tem dinheiro para negociar um empréstimo para as obras da Manoel Urbano, empréstimo que é o povo do Amazonas quem vai pagar, como está pagando o dinheiro da Ponte Rio Negro, uma obra também que não foi dádiva nenhuma do PT, foi um empréstimo que nós todos estamos pagando.


Portal – Vamos falar de eleições municipais. A sua filha Andréa será mesmo candidata a Prefeitura de Manacapuru nas eleições deste ano?


Orlando Cidade – Tudo vai depender muito da vontade do povo de Manacapuru. Minha filha Andréa, filiada ao PSDB, sonha em fazer uma grande administração em Manacapuru. Lamentavelmente, os últimos prefeitos lá foram uma lástima, com exceção do saudoso e querido amigo Washington Régis. A atual administração é a mais escandalosa dos últimos vinte anos. Trata-se de um cabra que contrata uma empresa em 27 licitações e depois tem a cara de pau de dizer que não conhece os donos da empresa. É um cabra que pegou dinheiro do povo para construir 100 hectares de lâmina d´àgua para a piscicultura, passaram dois anos e ele não construiu 30, e já gastou o dinheiro todo. Então, nós estamos trabalhando a Andréa, assim como articulamos o nosso irmão Toninho Cidade em Borba pelo PSDB, além de outros amigos pelos quais vamos lutar para colocá-los em prefeituras e que são muito capazes, comprometidos com seus municípios.

Regionais : Funcionário do STF é preso por chefiar quadrilha de tráfico de drogas no DF
Enviado por alexandre em 25/01/2016 13:46:05


Quatro pessoas, entre elas um funcionário do Supremo Tribunal Federal, que é apontado como líder da quadrilha, foram presas acusadas de participar de um esquema de aquisição de drogas em Goiânia. Segundo investigação da Operação Têmis, da Coordenação de Repressão às Drogas da Polícia Civil (Cord), o grupo transportava os entorpecentes para o Distrito Federal.



Com eles, foram apreendidos 16 tijolos de maconha. A abordagem aconteceu na BR-040, próximo ao Gama, após um dos suspeitos ir buscar uma “mula” na rodoviária de Brasília, que tinha acabado de chegar de Goiânia.

Vinícius Correa Dias, conhecido como "Vila", tem 30 anos e vivia processo de ressocialização. Em prisão domiciliar, recebia R$ 1800 para trabalhar como mensageiro no gabinete de um dos ministros do Supremo — ele era funcionário terceirizado há dois anos. Vinícius e os supostos comparsas eram investigados pela polícia há 11 meses.

Além de Vinícius, foram presos Diego Rodrigues Vitalino, 27, responsável por buscar a droga em Goiânia e voltar com a carga no ônibus; Bruno Martins Maia, 31, que buscou Diego na Rodoviária Interestadual; e Edvaldo Pereira da Silva, 26. A polícia prendeu o quarteto na última sexta-feira (22/1), quando Diego chegou com a droga. A polícia os seguiu até a casa de Vinícius, em Valparaíso (GO).


CB

Justiça : BASTA
Enviado por alexandre em 25/01/2016 13:43:19


FENAJ APONTA AUMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA JORNALISTAS EM 2015; RO REGISTRA 1 CASO
Os dados estão baseados nos anos de 2014 e 2015. Foram registrados 137 casos no ano passado, enquanto em 2014 haviam sido 129.



Com as infinitas manifestações que pipocaram por nosso país, houve um aumento significativo de casos de agressões e ameaças contra os “filhos da pauta”, populares comunicadores que sempre cobrem esses eventos. Por isso, um levantamento realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) divulgado semana passada reforça que aumentaram os casos de violência contra os profissionais. Rondônia teve o mesmo número de casos do Acre e Roraima.

Os dados estão baseados nos anos de 2014 e 2015. Foram registrados 137 casos no ano passado, enquanto em 2014 haviam sido 129. O número de assassinatos, no entanto, caiu de três casos em 2014 para dois em 2015. Também foram mortos em 2015 nove profissionais de comunicação que não eram jornalistas, de acordo com a Fenaj: cinco radialistas, dois blogueiros e dois comunicadores que atuavam em rádios comunitárias.

Além dos dois homicídios, jornalistas foram alvos de 49 casos de agressão física (35,7%), 28 casos de ameaças (20,4%), 16 agressões verbais (11,6%), 13 impedimentos do exercício profissional (9,4%), 9 atentados (6,5%), 9 casos de cerceamento à liberdade de expressão por meio de ações judiciais (6,5%), 8 prisões (5,8%), 2 casos de violência contra a organização sindical (1,4%) e 1 caso de censura (0,7%).

Trazendo os números para a região norte, foram registrados 22 casos (16%). No Estado do Pará (13), Tocantins (4), Amazonas (2), Acre (1), Rondônia (1) e Roraima (1).

Quem são os agressores? Policiais militares ou legislativos (atuam na Câmara dos Deputados, em Brasília) são a maioria dos agressores, responsáveis por 28 casos (20,4%). Em seguida estão políticos ou seus assessores ou parentes, com 21 casos (15,3%). Em 19 casos (13,8%) a agressão partiu de manifestantes e, em 13 casos (9,4%), a iniciativa foi de populares. Criminosos (inclusive pistoleiros) cometeram 11 agressões (8%) e outras 11 não tiveram autor identificado. Em 8 casos (5,8%), o autor era trabalhador ou sindicalista, seguidos por empresários (7), juízes ou procuradores (6), torcedores ou dirigentes esportivos (6), seguranças (4), presos ou suspeitos (2) e grileiro (1).

Vale salientar que os dados foram retirados de denúncias oficiais manifestadas diretamente ao conselho da Fenaj. Se for levar em consideração àquelas que os profissionais não manifestaram ou realizam Boletim de Ocorrência (BO), os índices podem ser bem maiores e bem alarmantes.

Fonte: NEWSRONDONIA

Regionais : Jaru: Prefeita cassada transformou seu gabinete em um “Big Brother” com escutas e filmadoras
Enviado por alexandre em 25/01/2016 10:13:16


A constatação ocorreu no final da última semana após a abertura do gabinete que estava trancado desde a saída de Sonia Cordeiro do comando do Executivo Municipal, em 21 de dezembro do ano passado. Um chaveiro foi acionado tendo em vista que a gestora que ocupava a referida sala, a trancou, e não deixou a chave.

Além de processos encontrados trancafiados em armários no gabinete, diversos equipamentos de escuta e filmagens foram encontrados na sala. Os equipamentos foram implantados estrategicamente em pontos que favoreciam os ângulos e a escuta dos frequentadores do gabinete, que se sentavam a frente da prefeita cassada.

Pela constatação evidenciada, o comando das gravações era facilmente dado a partir de um simples movimento das mãos da prefeita na primeira gaveta de sua mesa.

Os equipamentos de captura de áudio estavam afixados em locais que favoreciam a captura das conversas com melhor exatidão. As imagens eram capturadas por câmeras escondidas, sendo que os melhores ângulos eram registrados por duas câmeras, uma que estava ocultada em um quadro de flor, afixado atrás de quem se sentava de frente a prefeita, e a outra que registrava a face das pessoas implantada dentro de um sensor, que em tese seria utilizado no sistema de alarme. No forro do gabinete foi recolhido fiações e mais equipamentos. Foi checado se as fiações transmitiam as capturas de áudio e vídeo para outro setor da prefeitura, o que não foi evidenciado, presume-se que as gravações eram armazenadas em um equipamento dentro da própria sala, o qual não foi encontrado.

JARUONLINE

Regionais : Acusado de morte em operação gerencia Força Nacional
Enviado por alexandre em 25/01/2016 10:07:39

Acusado de morte em operação gerencia Força Nacional



Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

O comando da Força Nacional, um dos responsáveis pela segurança dos Jogos Olímpicos, tem entre seus oficiais um policial militar investigado por uma morte em operação, contrariando portaria 3.383 de 2013, do Ministério da Justiça, que proíbe admissão de agentes que respondam a processos.

Trata-se do tenente-coronel da PM do Piauí Erotildes Messias Sousa Filho.

Em abril de 2013, numa malsucedida operação, ele matou a tiros acidentalmente o gerente de um banco que fora rendido por bandidos, na cidade de Miguel Alves (PI).

Disparos feitos por uma arma na troca de tiros mataram o gerente Admyston Rodrigues Alves. Segundo laudo da Polícia Civil, os tiros saíram da arma do policial.

Para blindar Messias Souza, padrinhos poderosos atuaram em Teresina e em Brasília, e conseguiram sua nomeação na capital federal em 2014, onde foi alocado no comando de operações especiais e depois assumiu a gerência de operações.

O oficial Messias Sousa ficou tão poderoso na Força que hoje é ele quem decide quem fica ou sai dos quadros da corporação, remanejando agentes em todo o Brasil.

Ele também presta assessorias na Força ao chefe de gabinete da SENASP, Marcello Barros, e à Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki. Fontes do Ministério da Justiça informam que o oficial é protegido da dupla, o que a assessoria de Miki nega.

Sobre a presença do tenente Messias Sousa na Força Nacional, questionada sobre posição oficial e se o policial gostaria de se posicionar, a assessoria do Ministério da Justiça apenas informou que ele foi indicado pelo Governo do Piauí. Procurados na sexta-feira (22), até o momento a assessoria do Palácio Karnak e da Secretaria de Segurança Pública do Estado não se manifestaram.

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