Mais Notícias : Prefeito é morto a tiros durante velório no Pará
Enviado por alexandre em 25/01/2016 09:53:23

Prefeito é morto a tiros durante velório no Pará

Postado por Magno Martins

Do G1, em São Paulo

João Gomes da Silva (PR), conhecido como 'Russo', tinha 62 anos.
Suspeito teria tido ajuda de comparsa para fugir em uma moto após o crime.

O prefeito de Goianésia do Pará, sudeste do estado, foi morto a tiros na noite deste domingo (24). João Gomes da Silva (PR), conhecido como "Russo", estava dentro de um velório no centro da cidade no momento do crime. Nascido em Barras, no Piauí, ele tinha 62 anos e ocupava o cargo desde 2013.

Segundo informações preliminares, um homem que já estava no local fez os disparos contra o político e fugiu de moto com o apoio de um comparsa que o aguardava na área externa de onde ocorria o velório.

A perícia está sendo realizada no local e o corpo do prefeito deve seguir para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade vizinha de Tucuruí. A polícia investiga o caso e até o momento ninguém foi preso.

Mais Notícias : Guerrilha urbana. E errada
Enviado por alexandre em 25/01/2016 09:52:02

Guerrilha urbana. E errada

Postado por Magno Martins

Carlos Brickmann

A propósito, qual o objetivo do Movimento Passe Livre, que se declara favorável à gratuidade do transporte urbano? O MPL, com forte participação do PCB, Partido Comunista Brasileiro, declarou seu objetivo com as sucessivas manifestações em horários de pico no trânsito: "É provocar as estruturas do capitalismo!, diz Vitor dos Santos Quintiliano, um dos porta-vozes do grupo. "A gente parte muito da linha de que uma manifestação que trava a circulação da cidade trava a circulação de mercadoria. A gente provoca justamente as pessoas que se dão bem com nosso sufoco, essa corja de empresários, poucos e muito ricos".

Talvez Quintiliano não saiba, mas mercadoria, numa cidade grande, é transportada fora dos horários de pico de trânsito. Nos horários em que o MPL trava o trânsito, quem fica bloqueado é quem quer voltar para casa depois do trabalho.

Eleições 2016: Rumo ao tucanocídio

Postado por Magno Martins

Veja.com - Pieter Zalis e João Pedroso de Campos

A disputa interna no PSDB pela candidatura à prefeitura de São Paulo chega ao pior nível em quase uma década e pode beneficiar Haddad na eleição

Em briga pela indicação do candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, os tucanos estão próximos de conseguir algo até há pouco tido como impossível: levar o prefeito Fernando Haddad (PT) ao segundo turno.

A administração do petista é rejeitada por um em cada dois paulistanos (49% a consideram ruim ou péssima, segundo a pesquisa mais recente do Datafolha). Haddad tem a terceira pior avaliação da história entre os prefeitos de São Paulo, atrás apenas de Jânio Quadros (1986-1989) e Celso Pitta (1997-2000), que chegou a ser afastado do cargo em meio a um escândalo de corrupção que envolvia vereadores e fiscais da prefeitura.

No último levantamento sobre a eleição deste ano, o prefeito apareceu com apenas 12%. Mas a situação pode mudar. Desde 2008, o PSDB não chegava tão dividido à eleição para a prefeitura de São Paulo. Naquele ano, Geraldo Alckmin, que tinha recebido 37,5 milhões de votos contra Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição presidencial de 2006, não passou nem sequer para o segundo turno. O beneficiado de então foi Gilberto Kassab, aliado informal de parte dos tucanos e que acabou eleito prefeito.

Agora, o racha no partido - que analistas e até dirigentes partidários já têm chamado de "tucanocídio", numa referência ao aparente impulso autodestrutivo que acomete a sigla a cada eleição - pode beneficiar Fernando Haddad.

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Mais Notícias : O que a imprensa espanhola vê no Brasil e não vê lá
Enviado por alexandre em 25/01/2016 09:47:32

O que a imprensa espanhola vê no Brasil e não vê lá

Postado por Magno Martins

Do Jornal do Brasil

Há pelo menos um ano, desde que a presidente Dilma Rousseff assumiu seu segundo mandato, a imprensa espanhola - jornais como El País, El Mundo e ABC - se especializou em noticiar fatos negativos e amplificá-los para o mundo. Desde críticas à Lava Jato, passando pela instabilidade política até a situação econômica, esta mesma que ganhou importância no cenário mundial, segundo recente relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Os periódicos ibéricos acima citados parecem, no entanto, não enxergar os fatos que se desenrolam sob suas vistas nesses últimos meses. Ao passo em que apontam o desgoverno brasileiro e as ameaças de impeachment diante da complicada relação entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, deixam de analisar o iminente perigo que se aproxima na política espanhola, esta sim a verdadeira ausência de governança.

Aos fatos: Pablo Iglesias, líder do partido Podemos, a terceira força nas recentes eleições espanholas, tenta dar as cartas na formação do governo. Espera-se uma decisão contra a proposta de Iglesias, pois o contrário seria a desmoralização do PSOE. Por analogia, seria afirmar o risco de a Espanha se tornar uma convulsiva Grécia, aquela mesma que se aventurou numa coalizão da esquerda com a direita.

Aqui no Brasil, seria o mesmo que o PSDB ganhar a próxima eleição, se coligar à minúscula Rede Sustentabilidade e ter, no dia seguinte, Marina Silva à espera de cargos do alto comando do governo. Para usar de eufemismo, essa é a “estratégia” que o PMDB, partido aliado, utiliza com o PT, partido vencedor das eleições presidenciais. Cargos em troca de apoio. Ou o impeachment solto na Câmara dos Deputados.

O atual chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy, do conservador PP, que obteve maioria apertada, não tem o consenso do PSOE, segundo nas eleições, e do Podemos. A possibilidade de que sejam convocadas novas eleições provoca calafrios nos que zelam pela governança. Isso significa que, seguindo os trâmites políticos constitucionais, que a Espanha ficaria pelo menos seis meses sem um governante.

A imprensa espanhola aponta o desgoverno do Brasil, sem reconhecer que há no poder um partido que tenta governar e que há um outro insistindo que o país não tem governo. Mas estes mesmos articulistas não estão se atentando para o fato de que a Espanha, esta sim, poderá ser atingida institucionalmente por um desgoverno que, nas expectativas mais otimistas, poderá durar seis meses.

Vale lembrar que a Espanha é um país em crise e que custa a se recuperar da chamada "década perdida" iniciada em 2008. Seus índices sócio-econômicos são alarmantes. O FMI estima que nem mesmo até 2020 o país consiga solapar a altíssima taxa de desemprego que assola a juventude altamente qualificada, taxa esta que se compara à da Grécia. O cenário espanhol, que já é ruim, pode ficar ainda pior. Cabe, agora, à imprensa espanhola colocar essas questões em perspectiva.

Mais Notícias : R$ 25 bi parados, FGTS muda regra: atrair empresas
Enviado por alexandre em 25/01/2016 09:46:40

R$ 25 bi parados, FGTS muda regra: atrair empresas

Postado por Magno Martins

O FI-FGTS, fundo do governo que usa dinheiro dos trabalhadores para investir em infraestrutura, mudará regras para acelerar empréstimos às empresas que queiram tocar obras novas. Agora, elas poderão pedir ajuda ao fundo antes mesmo de vencer leilões ou concessões do governo — o que não é possível hoje. Pretende-se, assim, resolver o grande problema do fundo: há cerca de R$ 25 bilhões à espera de bons projetos. A mudança diminuirá em até um ano o tempo de análise dos pedidos.

“Nós partiremos com a empresa desde o chamado procedimento de manifestação de interesse”, afirma Carlos Abijaodi, presidente do comitê de investimento do FI-FGTS.

O novo modelo será anunciado em algumas semanas. O dinheiro só será liberado se a empresa vencer a concessão e o lance ficar dentro do estabelecido pela Caixa, que administra o fundo. Empresas investigadas pela Lava Jato só serão impedidas de participar se forem declaradas inidôneas.(Natuza Nery – Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : FHC contraria PSDB e defende existência do PT
Enviado por alexandre em 25/01/2016 09:44:33

FHC contraria PSDB e defende existência do PT

Postado por Magno Martins

Da Folha de .Paulo - Thais Arbex

Depois de o PSDB protocolar na Procuradoria-Geral Eleitoral uma representação em que pede a extinção do PT, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso saiu em defesa do partido da presidente Dilma Rousseff.

"O PT representa parcelas da opinião brasileira e, como tal, melhor que continue ativo, que se livre das mazelas que o acometem e que o PSDB se prepare para vencer dele nas urnas", afirmou à Folha, em entrevista por e-mail, neste domingo (24).

Embora diga que não haveria razão para ser consultado sobre a ação, já que não faz parte da "hierarquia formal de mando do PSDB", o ex-presidente afirmou que, se consultado, "diria ser mais apropriado deixar que os procuradores cuidem desse tema".

"O PSDB já fez o que lhe cabe: uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral sobre o uso de recursos ilícitos na campanha de 2014. Da resposta afirmativa a essa investigação pode até mesmo caber nulidade de registro partidário. Se a lei assim dispuser, nada a fazer, senão cumpri-la."

O ex-presidente voltou a dizer que o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma ficou difícil, citando problemas de congressistas na Justiça.

"Em um Congresso cujos chefes principais estão sob suspeita judiciária e que, eventualmente tenham usado o impeachment como manobra de defesa de seus interesses e não por sua legitimidade intrínseca, ficou difícil separar alhos de bugalhos", afirmou o tucano.

Ele defende, porém, que há base legal para impeachment, citando as, segundo disse, "reiterada pedaladas fiscais" e o uso de recursos públicos para fins eleitorais.

"Engana-se a presidente ao imaginar que por estar convencida de que não se beneficiou de malfeitos está imune a ações de impeachment. Este abrange a responsabilidade político-administrativa, mesmo quando não se trata de 'crime' praticado pessoalmente."

Segundo o tucano, o dirigente que sofre um impeachment não necessariamente se transforma em réu. "Sua penalidade é deixar o cargo, por haver desrespeitado normas constitucionais, como no caso das pedaladas fiscais. Ao mesmo tempo, há a recessão econômica e a incapacidade de superar a conjuntura fiscal negativa."

COMPARAÇÕES

Para ele, a comparação que Dilma fez da discussão sobre o impeachment com a crise política vivida por Getúlio Vargas (1882-1954) foi infeliz.

"O forte da Presidente Dilma não é seu conhecimento da história. O pedido de impeachment de Getúlio se deu em um contexto de alta radicalização política, exacerbada pela Guerra Fria, que envolveu na briga as Forças Armadas e mesmo setores internacionais. Fazia-se crer que haveria a repetição no Brasil da República sindicalista do peronismo."

No caso de Dilma, ele afirma, seria mais apropriada a comparação com a experiência vivida pelo ex-presidente Fernando Collor, "quando as consequências da retenção dos depósitos bancários criaram uma exasperação na sociedade e a pouca habilidade do presidente em lidar com o Parlamento, associado a imputações de corrupção palaciana, levou o país a sustentar o impeachment".

LAVA JATO

O tucano também afirmou que a presidente Dilma, ao dizer em entrevista àFolha "há pontos fora da curva" na Lava Jato, tenta "diluir a gravidade dos fatos revelados" pela operação.

Para FHC, as críticas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à forma como a apuração da Lava Jato está sendo conduzida cria um clima para que surjam ações para anular as provas da operação.

"Os acordos de colaboração constituem instrumentos legais aprovados pelo Congresso. Tentar desmoralizá-los cria um clima que favorece ações futuras de nulidade das provas por inconsistências processuais", afirmou.

O ex-presidente disse ainda que a carta em que advogados repudiam "abusos" na operação perde "peso pelo fato de muitos dos subscritores serem advogados dos acusados", podendo, segundo diz, "haver interesses menos nobres em sua sustentação".

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