Mais Notícias : Há 5 anos, PT e PMDB em aliança com bolo de casamento
Enviado por alexandre em 12/05/2016 09:06:46

Há 5 anos, PT e PMDB em aliança com bolo de casamento

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo - Paula Reverbel

Há cinco anos, o petista Ricardo Berzoini e os peemedebistas Henrique Eduardo Alves e Marcelo Castro, todos ex-colegas de Esplanada do governo de Dilma Rousseff, repartiram um bolo para celebrar a aliança PT-PMDB.

Como os bolos de casamento, o doce comemorativo tinha mais de um andar, enfeites nas bordas e bonecos dos dois parceiros unidos –Dilma e o vice, Michel Temer. Os símbolos das duas legendas foram estampadas por cima do glacê junto com a frase "amor à 15ª vista".

Hoje fora do governo, Alves integra a extensa lista de ex-aliados de Dilma. O ex-ministro do Turismo foi o primeiro a entregar o cargo após a debandada do PMDB.

Já Castro, que ocupou a Saúde, permaneceu amigo da petista. Pediu licença do ministério para retornar ao mandato de deputado federal pelo Piauí evotar contra o impeachment na Câmara. Se demitiu apenas no final de abril, diante de pressões da direção do PMDB.

O petista Berzoini ainda é ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência, mas está com os dias no cargo contados. Temer deve assumir interinamente a presidência nesta quinta-feira (12) e terá o poder de nomearo primeiro escalão do governo.

Na ocasião do bolo, estavam presentes também os deputados Paulo Teixeira (PT-SP), que votou contra o impeachment, e Aníbal Gomes (PMDB-CE), que faltou na votação.

Mais Notícias : Serra: governo Temer sanará crise de expectativas
Enviado por alexandre em 12/05/2016 09:04:57

Serra: governo Temer sanará crise de expectativas

Postado por Magno Martins

O senador José Serra (PSDB-SP) afirmou, em entrevista à TV Folha nesta quarta-feira (11), que um eventual governo de Michel Temer pode melhorar a situação econômica do Brasil por atenuar uma "crise de expectativas".

"Uma parte da crise brasileira se deve a expectativas ruins, profecias que se autorrealizam: você acha que algo vai acontecer e esse algo acontece pelo fato de que você acha. Os investidores não investem porque não têm certeza sobre o futuro; se aumentar a certeza, eles vão investir, e, se investirem, melhora a situação", disse o tucano.

Serra, cotado para a pasta de Relações Exteriores se Temer assumir a presidência, em caso de Dilma Rousseff ser afastada do cargo pelo Senado, afirmou que o novo governo teria "cacife e bônus" por essa melhora das expectativas sobre a economia.

"Mas quem poderá falar [de medidas e pelo governo] é o Michel, uma vez que assuma a posição de presidente", ressalvou.

Perguntando pela colunista da Folha Mônica Bergamo se achou acertada a provável indicação de Henrique Meirelles para o Ministério da Fazenda, Serra se negou a tecer comentários –no ano passado, o senador disse que Meirelles foi um presidente do Banco Central, durante o governo Lula, "ignorante e comprometido com especulação cambial".

"Estou focado na votação, de fofoquinhas a gente fala mais adiante", disse. Questionado novamente, ele não respondeu e deixou a entrevista.

Serra se disse confiável de que a posição pró-abertura do processo de impeachment e afastamento de Dilma terá votação "amplamente favorável", com chances de alcançar dois terços da Casa –número que será necessário, no julgamento final, para condenar a presidente.

Mais Notícias : Temer começa como Lula
Enviado por alexandre em 12/05/2016 09:04:11

Temer começa como Lula

Postado por Magno Martins

O ex-presidente do BC Henrique Meirelles é cotado para ser ministro da Fazenda de Michel Temer

Clovis Rossi - Folha de S.Paulo

O governo Michel Temer começa da mesma forma que começou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva: com Henrique Meirelles como o homem forte da economia. Como presidente do BC, Meirelles determinava os dois preços vitais da economia, o do dinheiro (juros) e o da moeda (câmbio), além de condicionar a terceira perna de qualquer economia, a fiscal.

É o suficiente para demonstrar o nível de indigência mental de quem põe esquerda/direita no debate sobre a conjuntura brasileira.

Outra fraude é supor que haja um conflito entre os setores supostamente populares e os anti-populares. Vai me enganar que Katia Abreu, a ministra da Agricultura, é "do povo"?

Não é a única coincidência direita/esquerda, constata Antonio Navalón, colunista de "El País": "Nenhuma razão desculpa Lula e Rousseff de terminar cheirando a podre como os inimigos do passado."

Não que não exista direita. Existe desde sempre, é poderosa e domina a vida política e econômica. O que não existe mais é esquerda, salvo bolsões (que não estão no PT).

A esquerda brasileira, com exceções que não conseguem interferir de fato no debate público, não produziu uma ideia, uma que fosse, capaz de se contrapor ao pensamento único que está para (re)assumir o governo.

A rendição da esquerda ao receituário e aos nomes da direita e a sua tentativa de escondê-la escancaram um país primitivo. Primitivo em todos os sentidos, miserável educacional e intelectualmente, inerme, catatônico.

Houve um espasmo, é verdade, em 2013, com aquelas manifestações que exigiam serviços públicos "padrão Copa".

O 2013 brasileiro se dá agora na França com o "Nuit Debout" (Noite de Pé), movimento que nasceu contra a reforma trabalhista proposta pelo governo (supostamente socialista) de François Hollande e se transformou em acampamento permanente na praça da República.

O nome parece uma alusão ao verso que abre a Internacional, a canção comunista ("Debout les damnés de la Terre, "De pé os malditos da Terra). É um movimento absolutamente anárquico e à margem dos partidos, o que mostra "uma pro­fun­da des­le­gi­ti­mação" destes, diz o pesquisador Pas­cal Pe­rri­neau a "El País".

Deslegitimação que nasce claramente do fato de que partidos são, sempre segundo Perrineau, "or­ga­ni­zações de pro­fissionais da po­lí­ti­ca".

Todas as pesquisas recentes demonstram que também no Brasil os partidos perderam completamente o contato com os que pretendem representar, inclusive e principalmente o PT, que tinha ou pretendia ter a propriedade da rua.

Agora, em São Paulo, única cidade em que houve medições científicas das manifestações contra e pró-impeachment, havia cinco vezes mais gente contra o governo do PT do que a favor dele.

O problema é que, como em 2013, a rua logo se esvazia, e o jogo volta a ser jogado exclusivamente pelos "profissionais da política". É um jogo feio, como o demonstra o comportamento dessa gente no dia da votação do impeachment na Câmara e tudo o que se viu e/ou se anunciou depois dele.

Mais Notícias : Dilma: sinais de esgotamento e sem força para defesa
Enviado por alexandre em 12/05/2016 09:03:31

Dilma: sinais de esgotamento e sem força para defesa

Postado por Magno Martins

Apesar do discurso de resiliência e da imagem de que cresce na dificuldade, Dilma Rousseff dá sinais de esgotamento. Petistas se preocupam com sua disposição para liderar a defesa até o julgamento definitivo pelo Senado. A informação é da coluna painel, da Folha de S.Paulo desta quinta-feira.

Nas últimas semanas, deixou escapar sentir saudades de uma vida normal, mas a renúncia é carta fora do baralho. Alguns traduzem os sinais como se quisesse “se livrar disso”.

Entre as decepções da reta final, o Supremo.

Dilma repete que a corte joga “contra” ela.

Dilma não teve a companhia da filha ao longo da votação. Paula, que tem um bebê de quatro meses, ficou em Porto Alegre. Na sessão decisiva na Câmara, fizera o mesmo.

Mais Notícias : Especialistas: Temer é pouco resistente a pressões
Enviado por alexandre em 12/05/2016 09:02:42

Especialistas: Temer é pouco resistente a pressões

Postado por Magno Martins

Especialistas em Michel Temer vaticinam: o novo presidente é pouco resistente a pressões — menos ainda se forem da imprensa. Os sucessivos recuos no ministério sugerem seu ponto fraco.

Temer voltou atrás em nomeações para Justiça, Cultura, Saúde, Defesa, Ciência e Tecnologia, Controladoria-Geral da União e Desenvolvimento. Ganhou a alcunha de “governo Tabajara”, apelido que o PMDB dava à gestão Dilma.

O segundo deputado que mais se beneficiou de emendas parlamentares, empenhadas no apagar das luzes do governo Dilma, foi… Eduardo Cunha. Ficou com o compromisso de receber R$ 3.954.600. A emenda beneficia a cidade de Itaboraí.(Folha de S.Paulo - Coluna Painel - Natuza Nery)

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