Mais Notícias : Puna-se a vítima
Enviado por alexandre em 22/08/2016 08:49:18

Puna-se a vítima

Postado por Magno Martins

Que tal a decisão da Justiça de rejeitar a indenização ao repórter fotográfico Sérgio Silva, que perdeu a visão de um olho ao ser alvejado com bala de borracha por um policial, na cobertura de uma manifestação?

Segundo a sentença, "ao se colocar na linha de confronto entre a polícia e os manifestantes, [Silva] voluntária e conscientemente assumiu o risco de ser alvejado por alguns dos grupos em confronto".

Claro que a culpa é da vítima: se fosse lojista, estaria na loja (sujeito apenas a balas de bandidos) e não no conflito.

Se fosse uns 15 cm. mais baixo, a bala não o atingiria.

Mas em que outro lugar queria Vossa Excelência que o fotógrafo estivesse? (Carlos Brickmann)

Mais Notícias : Mulher de Cunha acusada em esquema criminoso
Enviado por alexandre em 22/08/2016 08:45:52

Mulher de Cunha acusada em esquema criminoso

Postado por Magno Martins

O Ministério Público Federal ligou a mulher do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao ‘esquema criminoso’ instalado na Petrobrás. Em manifestação ao juiz federal Sérgio Moro, procuradores da República da força-tarefa da Operação Lava Jato refutaram a alegação de Cláudia Cruz, de ‘inexistência’ de conexão entre os crimes a ela atribuídos com os fatos apurados no escândalo de corrupção, cartel e propinas na estatal.

Por meio da exceção de incompetência, a defesa de Cláudia pretendia tirar das mãos de Moro o processo em que ela é acusada da de evasão de divisas – por manutenção de não declarada de depósitos no exterior – e de lavagem de dinheiro.

“Ora, em se tratando do mesmo esquema criminoso, da mesma sociedade de economia mista vitimada, do mesmo diretor Internacional corrompido, do mesmo operador de propinas, de um deputado federal pertencente a um dos partidos políticos beneficiados pelo esquema e dos mesmos valores provenientes da Petrobrás que abasteceram a conta titularizada pela esposa do deputado, não é preciso muito esforço cognitivo e argumentativo para concluir que os casos são conexos e devem ser julgados pelo mesmo Juízo, já que assim têm-se um conhecimento integral dos fatos”, assinalou a Procuradoria da República. O relato foi publicado no blog do Fausto Macedo.

De acordo com as investigações, a mulher do ex-presidente da Câmara gastou no cartão de crédito mais de US$ 1 milhão em roupas de grife e restaurantes sofisticados na Europa. A 'Lava Jato' apontou que dinheiro usado por Cláudia era parte de propina que Eduardo Cunha teria recebido em 2011 na operação de compra pela Petrobrás de um campo petrolífero em Benin, na África. (BR 247)

Fora do debate, Erundina convoca protesto na Band

Postado por Magno Martins

Impedida pela Justiça de participar dos debates no rádio e na televisão, a candidata do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Luiza Erundina, está convocando pelas redes sociais uma manifestação na noite desta segunda-feira (22) em frente ao estúdio da TV Bandeirantes, no Morumbi, onde ocorre o primeiro debate entre os postulantes. O horário marcado para a manifestação é das 19h30 às 21h30, antes da transmissão do debate, agendado para as 22h30.

A lei permite participar de debates apenas os candidatos filiados a partido político com mais de nove parlamentares na Câmara dos Deputados, ao menos que dois terços dos demais adversários concorde com a inclusão de alguém não contemplado pela exigência mínima.

"A decisão antidemocrática de impedir a participação do PSOL nos debates eleitorais é uma afronta às lutas do povo e à livre circulação de ideias. Tirar a voz de uma ex-prefeita que está em terceiro lugar nas pesquisas é a demonstração de que Marta [Suplicy (PMDB)], [João] Dória [PSDB], [Major] Olímpio [Solidariedade] e seus partidos são inimigos da democracia e não merecem governar São Paulo", afirmou Erundina no Facebook.

Os três adversários citados pela candidata foram os que não concordaram com a participação da ex-prefeita nos debates.

O candidato do PSDB da prefeito de São Paulo, João Doria informou mais cedo, via assessoria de imprensa, que defende a presença de todos os candidatos em debates, "sem exceção", e a aplicabilidade da regra eleitoral "pouco importando suas posições nas pesquisas de opinião".

O atual prefeito da capital e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT) voltou a defender, no sábado, a participação de Erundina em todos os debates. No mesmo dia, em uma feira livre na Cidade Tiradentes, na zona leste, Celso Russomanno (PRB) afirmou no mesmo dia que cogita não participar do debate em apoio à adversária.

Andrea Matarazzo (PSD), candidato a vice na chapa de Marta Suplicy (PMDB), a ausência de Erundina não interfere "nem para mais nem para menos" no desempenho de Marta. (BR 247)

Mais Notícias : Com Bola Preta e Samba, Rio16 termina em carnaval
Enviado por alexandre em 22/08/2016 08:43:14

Com Bola Preta e Samba, Rio16 termina em carnaval

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo

Numa noite fria, com chuva e ventos fortes de até 122 km/h, a cerimônia de encerramento da Olimpíada do Rio celebrou a saudade. Sensação encerrada com um autêntico desfile de Carnaval no fim da festa, com direito a carro alegórico.

O sentimento de nome exclusivo do idioma português foi representado em poema homônimo de Arnaldo Antunes, declamado na festa. Estava na música "Mulher Rendeira" ("Olé, Mulher Rendeira / Olé mulhé rendá / Saudade levo comigo / Soluço vai no emborná), e também em "Asa Branca", cuja descrição das lembranças do sertão nordestino foi executado ironicamente sob chuva fina e persistente.

"Estes foram Jogos Olímpicos maravilhosos, na cidade maravilhosa", declarou o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), o alemão Thomas Bach, em seu discurso final.

O público que encheu –mas não lotou– o Maracanã aproveitou como pôde a festa. Fez coreografias não programadas que chamaram a atenção pela sincronia. Vibrou com cenas dos brasileiros campeões olímpicos, como a judoca Rafaela Silva e o atacante Neymar, Michael Phelps e Usain Bolt nos melhores momentos dos Jogos exibidos no telão.

A saudade se manifestou pela primeira vez no público quando respondeu com um "Aaaaahhh" a Bach, quando declarou encerrado o evento.

O apagar da pira foi feito ao som de "Pelo tempo que durar", de Marisa Monte e Adriana Calcanhoto, cantada por Mariene de Castro. Uma chuva simulada –a real já havia cessado– acabou com a chama olímpica no estádio, sob aplausos.

No campo, sob o refrão "Nada vai permanecer / No estado em que está / Eu só penso em ver você / Eu só quero te encontrar", uma árvore representou o renascimento.








O clima saudoso foi encerrado pela execução animada de "Cidade Maravilhosa", hino oficial da cidade.

Um desfile do bloco Cordão do Bola Preta e uma bateria de escola de samba com 12 percussionistas levantou o público.

A cerimônia idealizada pela diretora criativa Rosa Magalhães –que já venceu sete desfiles na Sapucaí– homenageou o grande evento executado pela cidade todos os anos. O próximo será daqui a seis meses. Atletas transformaram o campo do Maracanã num enorme Sambódromo, tirando foto com passistas.

Acabou em Carnaval o 31ª edição dos Jogos Olímpicos.

"Os Jogos ficarão para sempre na memória e no coração dos homens, mulheres e dos jovens que foram tocados pela chama olímpica. O Rio fez história, mostrou sua beleza e também sediar o evento mais importante do mundo", afirmou em seu discurso final o presidente do comitê organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman.

CERIMÔNIA

A festa foi aberta com a reaparição de Santos Dumont, desta vez com um relógio de pulso. Ele foi o primeiro a usar a invenção de Louis Cartier.

Se na abertura o 14-bis do brasileiro sobrevoou em vídeo pontos turísticos do Rio na cerimônia de abertura, desta vez eles foram representados por dezenas de coreógrafos no campo.

Eles formaram as imagens dos Arcos da Lapa, do Cristo Redentor e do Pão de Açúcar. A performance de abertura foi encerrada com a montagem humana dos aros olímpicos, que teve um pequeno erro de composição.

O compositor Martinho da Vila cantou "Carinhoso", composta por Pixinguinha e João de Barro, e "As Pastorinhas", marchinha composta em 1938 por Barro e Noel Rosa.



O hino nacional foi cantado por 27 crianças com chapéus luminosos. Cada uma delas se posicionou ao fim da canção de forma a representar as estrelas da bandeira do Brasil, projetada no piso que cobria o gramado.

A entrada dos atletas ocorreu após a projeção de sombras de Carmem Miranda sob a cantora Roberta Sá. Segundo a organização, a cantora fez o Rio e o Brasil entrarem no mapa na primeira metade do século passado.

O desfile das delegações ocorreu com muito vento e momentos de chuva forte. Muitos se abrigaram nos túneis de acesso ao campo, deixando em alguns momentos cadeiras vazias. Ao fim, grande parte ficou no gramado para ver o restante da festa.

Um dos destaques do desfile das equipes foi a delegação inglesa. Os atletas vestiam tênis com solas luminosas, cuja cor mudava a cada pisada.

Durante o desfile, passistas fizeram uma apresentação de frevo.

O COI aproveitou a festa para lançar o canal olímpico, plataforma digital com programação esportiva própria. Uma dos principais apostas do comitê, ela foi pouco notada pelo público.

Uma arqueóloga entrou no gramado sob projeção de pinturas rupestres. Atores fizeram um mosaico representando traçados indígenas. Um deles, que levantou o público, dizia "Rio 2016".

O início da execução de "Mulher Rendeira" levantou o público, acompanhado de dançarinas que faziam um movimento que lembrou as baianas de escolas de samba.

O cantor Lenine cantou uma adaptação de "Jack Soul Brasileiro" em agradecimento aos voluntários. "Quem foi? Que fez o povo chegar? / Quem foi? Que fez o jogo rolar?", dizia alguns dos versos da adaptação.

O ritmo cadenciado foi interrompido pelo show de luzes e sons na apresentação de Tóquio-2020, próxima sede dos Jogos. A pirotecnia teve seu auge com a aparição do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, representando o personagem Mario Bros, da empresa japonesa Nintendo –no vídeo, ele "perfurou" um cano da capital do Japão até chegar ao Rio.

O ritmo frenético da apresentação de Tóquio lembrou que aquela festa em breve não seria mais nossa.

Mais Notícias : Temer dá bolo diplomático na Rio 16: năo apareceu
Enviado por alexandre em 22/08/2016 08:42:14

Temer dá bolo diplomático na Rio 16: não apareceu

Postado por Magno Martins

A Olimpíada Rio 2016, conquistada pelo ex-presidente Lula e preparada pela presidente Dilma Rousseff, chega ao fim com um vexame diplomático protagonizado pelo interino Michel Temer.

Para evitar receber, antes da votação final do impeachment, as mesmas vaias que levou na abertura, que chegaram a 105 decibéis, ele deixou de ir à cerimônia de encerramento, evitando um encontro com o premiê japonês Shinzo Abe.

A desfeita causou mal-estar com a comitiva japonesa. Temer ofereceu um encontro em Brasília, que foi negado pelos japoneses, uma vez que Abe teria apenas 18 horas no Brasil, depois de uma viagem exaustiva. Ele veio porque Tóquio sediará os Jogos de 2020 e, tradicionalmente, o chefe de estado do país anfitrião passa o bastão olímpico ao responsável pela organização dos jogos seguintes.

Temendo novas vaias, Temer enviou apenas uma carta. "Confio que poderemos encontrar-nos proximamente. Teremos sempre a beneficiar-nos do diálogo franco e aberto sobre nossa diversificada agenda bilateral e sobre temas globais de interesse comum", disse Temer, na carta.

O presidente em exercício desejou sucesso na realização dos Jogos Olímpicos de 2020, que serão disputados em Tóquio.

Pela primeira vez na história, uma Olimpíada termina sem a representação de um chefe de estado.

PMDB paga ilegalmente assessor de Temer

Postado por Magno Martins

Uma reportagem do jornalista Rubens Valente demonstra que Márcio Freitas, secretário de Comunicação do governo provisório, recebeu ilegalmente R$ 240 mil no ano passado.

Ao mesmo tempo em que era assessor de imprensa na vice-presidência da República, com salário de R$ 11,3 mil, Freitas recebia, por meio da empresa Entretexto, pagamentos mensais de R$ 20 mil da Fundação Ulysses Guimarães, que é bancada pelo Fundo Partidário, ou seja, pela União. A lei 8.112/90 proíbe o servidor público de participar de gerência ou administração de sociedade privada. Procurado por Valente, Freitas disse não exercer a gerência ou a administração da sua própria empresa.

No entanto, na prestação de contas do PMDB ao Tribunal Superior Eleitoral, é ele quem aparece como responsável por encaminhar notas fiscais e análises para comprovar a prestação dos serviços pagos pelo partido.

De acordo com a reportagem, em cinco meses os serviços nem chegaram a ser prestados. "Em sete de 12 meses de 2015, ele entregou textos de três páginas a título de 'análises e propostas sobre conjuntura política'. Em cinco meses (janeiro, março, setembro, outubro e dezembro) não há esses relatórios no TSE, mas só notas fiscais e um ofício assinado por Freitas aos então presidentes da fundação, Eliseu Padilha e Moreira Franco, hoje integrantes do primeiro escalão do governo Temer."

Numa de suas análises políticas, Freitas sugeriu ao PMDB que abraçasse o golpe parlamentar de 2016, em razão do vácuo político aberto no País após a eleição de 2014. "Sem rumo, a política brasileira segue à deriva e espera que alguém assuma o timão. Pode ser a grande hora de ousar", escreveu.

Questionado pelo repórter, ele não respondeu se os pagamentos continuaram a ser feitos em 2016. À frente da secretaria de Comunicação, ele foi um dos responsáveis pela tentativa frustrada de desmonte da Empresa Brasileira de Comunicação, a EBC, da qual é hoje conselheiro. (BR 247)

Mais Notícias : Prefeitos e vices se tornam adversários em 14 capitais
Enviado por alexandre em 22/08/2016 08:38:54

Prefeitos e vices se tornam adversários em 14 capitais

Postado por Magno Martins


Em mais da metade das capitais, candidatos que se elegeram juntos em 2012 concorrem ou apoiam neste ano chapas diferentes; motivos são locais e nacionais

O Estado de S.Paulo - Igor Gadelha

As eleições municipais deste ano devem opor prefeitos e vices que se elegeram juntos em 2012 em mais da metade das capitais brasileiras. Das 26 capitais onde haverá eleição, 14 terão prefeitos e vices disputando reeleição em chapas separadas ou apoiando candidatos adversários. Os rompimentos ocorreram principalmente nas regiões Norte – em quatro das sete capitais – e Nordeste – em seis das nove capitais.

As alianças entre prefeito e vice foram desfeitas tanto por motivos locais, que incluem discordâncias e disputa de poder na cidade ou no Estado, quanto nacionais, como o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O afastamento da petista provocou rompimentos de alianças entre partidos contrários e favoráveis à saída da petista, principalmente PT e PMDB.

Um desses casos é o Rio de Janeiro. Na capital fluminense, o atual vice-prefeito, Adilson Pires (PT), apoia a candidatura a prefeito da deputada Jandira Feghali (PCdoB), que terá como candidato a vice o petista Edson Santos. Após o impeachment de Dilma, o PT desistiu de apoiar o nome do deputado federal Pedro Paulo (PMDB). Ele disputa o comando da cidade com apoio do atual prefeito, Eduardo Paes (PMDB).

PP e PSDB: contra-ofensiva resgatando lideres



Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

O PP e o PSDB partiram para uma contra-ofensiva em memória de Sérgio Guerra, o ex-senador e ex-deputado tucano que faleceu em 2014, que fora acusado no processo da Lava Jato por suspeita de ter recebido R$ 10 milhões de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento, para barrar uma CPI contra a petroleira. Pelo lado dos progressistas, viu-se envolvido na confusão o deputado Dudu da Fonte (PP-PE).

Os advogados do PP apresentaram um documento à Justiça em defesa de Dudu e Guerra, para se contrapor à informação de Paulo Costa em sua delação premiada no processo.

É um ofício de 2009 dos senadores Álvaro Dias (hoje no PV), Agripino Maia (DEM), ACM Júnior (DEM) e Sérgio Guerra, no qual o quarteto pede à Procuradoria Geral da República, à época das tratativas da CPI no Senado, uma investigação sobre os possíveis desvios e desmandos políticos na petroleira.

O documento coloca em xeque a declaração de Paulo Roberto Costa, o PRC, na delação na Lava Jato. Os advogados tentam provar que havia interesse dos políticos – em especial de Sérgio Guerra, citado na investigação – em investigar a estatal.

O ofício está sob análise dos investigadores da força-tarefa da Lava Jato, mas ainda pairam dúvidas sobre o seu uso político ou não para o cenário daquela época – se realmente havia essa intenção da investigação ou se o documento pode ter sido usado como 'balão de ensaio' para a turma pressionar a Queiroz Galvão e a cúpula da Petrobras a negociarem o fim da CPI.

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