Mais Notícias : Temer lança o “Avançar” para o nada
Enviado por alexandre em 08/11/2017 08:54:27

Temer lança o “Avançar” para o nada

Postado por Magno Martins

Vinicius Torres Freire – Folha de S.Paulo

Michel Temer quer "relançar" seu governo. Mas ora não tem força ou fundos para chutar essa bola murcha. Vai então lançar propaganda nova. Nesta semana, anuncia o Projeto Avançar, que é uma espécie de PAC com maquiagem de defunto.

O PAC, como se recorda, era o Programa de Aceleração do Crescimento dos anos petistas, o filho de Dilma Rousseff, segundo Lula, filho que morreu dos maus tratos da mãe. O "Avançar" é o PAC de Temer, promessa de R$ 42 bilhões em investimentos "em obras" até o final de 2018. Hum.

Neste ano, até setembro, o investimento federal foi de R$ 25,5 bilhões, 36% menor que em 2016 e 46% abaixo do gasto em 2015. Neste ano todo, difícil que passe de R$ 38 bilhões, uma miséria. Se o "Avançar" não for mera conversa fiada, teria o dinheiro equivalente à miséria deste ano mais uns 10%, que é gorjeta. Assim não se vai a lugar nenhum.

Mas nem isso pode ser possível. O governo mandou ao Congresso o resto do pacote de agosto, um plano de remendo das contas públicas, coisa de uns R$ 15 bilhões. Os parlamentares da coalizão temeriana refugam, pois teriam de adiar o reajuste e aumentar a contribuição previdenciária do funcionalismo federal, além de aumentar imposto para aplicação financeira de ricos.

Em suma, o governo faz malabarismos até para evitar estouros ainda mais estrambóticos do Orçamento. Sabe-se lá como vai "Avançar".

Temer diz não ter votos para aprovar nem uma versão aguada da reforma da Previdência. Sem mágicas e milagres no Congresso e na recuperação econômica, seu governo vai avançar para o vazio do fim. Na política, cada um vai cuidar ainda mais da sua vida.

Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara, lança sobre Temer a responsabilidade pelos estertores da reforma da Previdência, mas tem lá seu programa, reformas para agradar os guardiães deste bloco no poder (finança, ruralistas, bancada da bala etc.).

Deve apoiar a nova lei de recuperação judicial e a reforma do setor elétrico, assunto chato e incompreensível, mas de enorme importância. Vai tocar a mudança no licenciamento ambiental e das normas de distratos (de compra de imóveis), leis relativas à segurança pública e a criação do Conselho de Gestão Fiscal.

Se Temer quiser aparecer na foto em 2018, talvez seja obrigado a rearranjar o ministério, segundo exigência descarada do Centrão e sugestão velada de Rodrigo Maia. Ou seja, teria de entregar cargos do PSDB à arraia ainda mais miúda.

Temer piscou depois que donos do dinheiro e seus economistas reagiram a seu derrotismo. Henrique Meirelles e companhia reagiram ao derrotismo temeriano. Desandaram a dizer que a reforma da Previdência não agoniza e que, sem ela, virão aumentos de impostos e cortes agressivos de gastos, uma tentativa desesperada de evitar o pior. Isto é, sem reforma, com buracões nas contas públicas e candidatos desatinados a presidente, a recuperação econômica deve azedar um tanto.

Conversa sobre "ampla reforma ministerial" é um dos sinais de furdunço, de governo atolado ou fraco. Outro sintoma é a proliferação de candidaturas a presidente. Se o governo tivesse direção e força políticas, não haveria essa chacrinha desatinada sobre presidenciáveis assustadores.

Mais Notícias : Assim se cruzam os caminhos de Temer e Cunha
Enviado por alexandre em 08/11/2017 08:53:52

Assim se cruzam os caminhos de Temer e Cunha

Postado por Magno Martins

Andrei Meireles – Blog Os Divergentes

Eduardo Cunha sabe que perdeu o bonde da delação premiada. Sempre soube que era uma negociação difícil — nunca teve um pingo de confiança do Ministério Público –, e sua queda e prisão haviam virado um marco no combate à corrupção e à impunidade no país.

Mesmo assim alimentava a expectativa de conseguir uma vaguinha nas cadeiras finais de algum vagão. Depois da queda de Dilma Rousseff, em que foi protagonista, imaginou que poderia escapar usando outra carta valorizada em seu baralho viciado.

O nome do jogo virou Michel Temer. Mais do que com Dilma, Cunha avaliava ter muita mais munição contra Temer. Em sua narrativa da história, Temer só virou vice de Dilma porque, em 2010, ele peitou o PT e vetou Henrique Meirelles, o preferido de Lula.

Meirelles hoje dá outra versão para sua saída do páreo. Diz que na undécima hora recusou o convite de Lula. Quem acompanhou de perto o jogo bruto do PMDB, orientado por Eduardo Cunha, sabe que não foi bem assim.

Para superar as desconfianças de Dilma, Temer e Cunha até simularam um afastamento. Na época, os jornais noticiaram uma briga entre eles. Cunha achava graça. No auge dessa suposta querela, ele sempre esteve próximo a Temer. Frequentava sua casa.

Claro que nem sempre viveram em lua de mel. Rusgas são frequentes nas relações entre políticos. Eles são muito competitivos.

Mas desde 2010 em vários momentos – e já escrevi sobre isso muitas vezes –, os conflitos entre eles foram meros jogos de cena. Assim foi, por exemplo, no jogo do impeachment.

A diferença dessa última parceria bem sucedida deles foi o desfecho: Temer ganhou a Presidência da República e Cunha foi parar no xilindró.

Ali começou uma nova partida.

Eduardo Cunha se considera um gênio em estratégias para ganhar dinheiro e vencer no jogo político. Em algum momento, quando ambos se confundiram, foi bem sucedido.

O fracasso não o abateu. Foi para a cadeia convencido de que seu talento nessas duas frentes o tiraria de lá.

Para isso, teria que manter a pose e a frieza em apostas diferentes.

Avaliava que tinha um coringa na mão. Dependia só dele. Para não fazer uma aposta errada, obter menos do que esperava, esticou o blefe com todos os parceiros na mesa do jogo.

Com as perguntas que apresentou em juízo a Michel Temer tentou amedrontar o presidente, que considera suscetível a pressões, e a seduzir a turma de Rodrigo Janot com uma delação premiada explosiva.

Foi atropelado pelo furacão Joesley Batista.

Seu operador Lúcio Funaro reagiu mais rápido à tempestade, entregou toda a turma, conseguiu a delação premiada.

Eduardo Cunha ficou de mãos vazias, sem ter o que entregar. Sua primeira reação foi acusar Funaro de ter roubado seu roteiro para uma eventual delação.

Tem precedente. Na cela que dividiam no Complexo Médico Penal, na região metropolitana de Curitiba, Nestor Cerveró, ex-diretor Internacional da Petrobras, pediu ajuda ao operador Fernando Baiano, também ligado a Eduardo Cunha, para preparar uma minuta de sua proposta de delação premiada.

Cerveró virou uma fera ao descobrir que seu roteiro virou o salvo conduto de Fernando Baiano. Sem ter o que entregar, instruiu o filho a gravar o senador Delcídio do Amaral, então líder do governo, e, como todos sabem, esse novelo continuou a ser desfiado.

O problema para Eduardo Cunha é que não lhe resta mais nenhum tipo de tábua de salvação na Justiça. A não ser uma hipotética ajuda de Temer.

No desespero, passou a defender Temer com unhas e dentes. O Palácio do Planalto bate bumbo. Eduardo Cunha virou fiador da narrativa palaciana de que Temer é vítima de uma conspiração urdida no Ministério Público.

Para Cunha, sem nenhuma perspectiva de se safar da Justiça, qualquer mãozinha é lucro. Nem precisa ser direta. Pode ser uma das versões de anistia, articuladas nos bastidores, que beneficie o próprio Temer, Lula, Aécio e toda a turma acusada na Lava Jato.

No caso de Cunha, se conseguir redução de algumas penas, já estará de bom tamanho.

A conferir.



PMDB derruba, Centrão prefere ocupar governo



Josisas de Souza

Os partidos do chamado centrão fazem com Michel Temer o que o PMDB fazia com Dilma Rousseff: usurpam a autoridade presidencial. Dilma fez cara feia. E foi destituída pelo PMDB. Temer entregou a alma. Safou-se duas vezes. Agora, é diminuído por quem o salvou. Descobre da pior maneira uma fatalidade da política brasileira: quem com fisiologismo fere com fisiologismo será ferido.

Em meio a uma fase que poderia ser chamada de ‘pilântrica’, a política brasileira produz tristes espetáculos. Para livrar-se de denúncias criminais, Temer inseminou o centrão com cargos e verbas. Vitaminado, o centrão deu à luz uma versão mais impaciente e irascível de si mesmo. Já não se contenta com tudo. Quer mais.

Um dos generais do centrão, Arthur Lira, líder do PP, partido campeão no ranking do petrolão, avisa a Michel Temer: “Ou muda o ministério ou não vota mais nada aqui no Congresso.” O grupo cobiça dois ministérios da cota do PSDB: Relações Institucionais, que gerencia o balcão; e Cidades, que toca o Minha Casa, Minha Vida, visto como máquina de votos. Em vez de derrubar o governo, o centrão deseja ocupá-lo. E não há de ser para fazer bem ao país. Pobre Brasil.

Mais Notícias : "Não se pode menosprezar "fake news", diz Gilmar
Enviado por alexandre em 08/11/2017 08:52:55

"Não se pode menosprezar "fake news", diz Gilmar

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, disse nesta terça-feira (7) que não se pode menosprezar as notícias falsas que circulam na internet, conhecidas como "fake news".

"Não dá para menosprezar. Temos a fake news simples, mas temos as manipulações muito elaboradas", afirmou a jornalistas após um evento.

"Na França houve aquilo que chamaram de 'MacronLeaks', em que misturaram coisas verdadeiras com falsas, documentos que foram vazados e que afetavam de maneira significativa as eleições", disse, em referência à eleição do presidente Emmanuel Macron. Milhares de documentos de campanha de Macron foram vazados na internet na véspera do segundo turno da eleição presidencial contra a líder da extrema direita, Marine Le Pen.

Segundo Gilmar, o TSE debate a formação de um comitê para combater de uma maneira rápida a proliferação de notícias falsas na internet.

"Temos um problema sério de sites sediados no exterior e como criar responsabilidade, portanto, desses servidores. Você precisa quase de um direito transnacional para enfrentar tudo isso. A toda hora surge a história: sites sediados em países bastante distantes e produzindo notícias voltadas para o Brasil, com repercussão entre nós. Em suma, precisamos estar aparelhados para enfrentar."

De acordo com o magistrado, não há risco de misturar combate de notícia falsa com censura à informação.

Mais Notícias : Após fala desastrosa, Temer tenta acalmar o mercado
Enviado por alexandre em 08/11/2017 08:51:54

Após fala desastrosa, Temer tenta acalmar o mercado

Postado por Magno Martins

Blog de Camarotti

Depois de uma fala desastrosa na véspera, o presidente Michel Temer mobilizou o governo nesta terça-feira (7) para tentar tranquilizar os mercados dizendo que ainda fará esforço para aprovar a reforma da Previdência.

De forma reservada, auxiliares próximos do próprio Temer reconhecem que o presidente errou ao fazer uma fala de improviso sobre um tema tão delicado em uma transmissão ao vivo pela televisão. Segundo um auxiliar, Temer "lavou as mãos" ao admitir que o Congresso pode não votar a reforma.

“O erro foi ter falado de improviso. Ao mesmo tempo que ele estava reunido com líderes aliados que cobravam mudanças no governo, estava falando com o país. Fez um discurso realista, mas escorregou onde não devia”, disse um interlocutor direto de Temer.

Por isso, o próprio Temer tentou consertar o erro, com a divulgação de um vídeo nas redes sociais e em conversa com o jornalista Valdo Cruz.

Ao mesmo tempo, o chefe da Casa Civil, ministro Eliseu Padilha, gravou vídeo para reafirmar o compromisso do governo com a reforma da Previdência e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, concedeu entrevista para tentar explicar a fala de Temer e dizer que não havia recuo do governo sobre o tema.

“Em resumo, a fala do Michel (Temer) foi um desastre”, reconheceu outro auxiliar do presidente.



Novo ataque de FHC a Temer é aguardado por tucanos



Jornal do Brasil

É grande a expectativa de setores políticos e empresariais em relação à palestra que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fará na próxima semana, na Casa das Graças, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro.

No último domingo (5), um artigo do ex-presidente na imprensa, propondo o desembarque imediato de tucanos do governo de Michel Temer, não apenas "rachou" a cúpula do PDSB, como foi visto com cautela pelo Palácio do Planalto.

Visto informalmente como um ninho tucano, o Instituto de Estudos de Política Econômica (IEPE), criado em 2003 e mais conhecido como Casa das Garças, é uma entidade civil que realiza seminários, debates e publicações.

Regionais : GOVERNO ASSINA CONVÊNIO DE TRANSPORTE ESCOLAR PARA OURO PRETO DO OESTE
Enviado por alexandre em 08/11/2017 01:01:04


O governo do Estado de Rondônia continua prestigiando os prefeitos de Rondônia, independente da filiação partidária, e promovendo ações para ajudar nas gestões municipais, especialmente no setor educacional.

Para atender os convênios do transporte escolar, o governador Confúcio Moura determinou que a Secretaria de Estado da Educação de Rondônia (Seduc) continue fazendo parcerias com as prefeituras para futuros convênios.

Nessa terça-feira (31), o prefeito de Ouro Preto do Oeste, Vagno Barros, esteve na Seduc e foi recebido pelo secretário adjunto da Seduc, professor Márcio Félix, e assinou o convênio que vai beneficiar centenas de estudantes da zona rural do município e que estudam em Ouro Preto.
Após a assinatura do convênio, o prefeito Vagno elogiou a agilidade do governo do Estado, por intermédio da Seduc, na tramitação dos documentos e a gerente de Convênios, professora Gracita Stresser Galvão, aproveitou a oportunidade para fazer esclarecimentos relativos ao convênio e dirimir dúvidas.

"Quero parabenizar o governo do Estado por atender o nosso pleito e aos secretários Waldo Alves e Márcio Félix pela agilidade em tramitar a documentação e assinar o convênio. Hoje, temos a certeza de que nenhum estudante deixará de ir à escola por falta de transporte escolar", agradeceu o prefeito Vagno.

SECOM

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