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Regionais : Estrelas do pornô brasileiro comentam mortes trágicas
Enviado por alexandre em 29/01/2018 20:43:11

Estrelas do pornô brasileiro comentam mortes trágicas

G1

A canadense Shyla Stylez tinha 35 anos e integrava o "hall da fama" de seu ramo de atuação – morreu durante o sono, em 9 de novembro. Um mês depois, August Ames, de 23 anos, cometeu suicídio.

Dias mais tarde, morreu Yuri Luv, de 31 anos – a suspeita é de overdose acidental de remédios. Em 7 de janeiro, Olivia Nova, de 20 anos, foi encontrada morta – causa desconhecida. Finalmente, em 18 de janeiro, Olivia Lua, de 23 anos, morreu em uma clínica de reabilitação em Hollywood.As cinco eram atrizes de filmes pornô. Esta sequência de mortes trágicas e repentinas – em três meses – vem abalando o mercado internacional do segmento.

O G1 perguntou a estrelas brasileiras do ramo, todas ganhadoras do Prêmio Sexy Hot, o "Oscar pornô" nacional, se para elas pode haver relação direta entre a ocupação e o desfecho fatídico dessas histórias.

Elas rejeitam da hipótese de que a profissão provocou uma "epidemia" de depressão e uma "onda de suicídios". Mas, por trás desse discurso cauteloso – do tipo "comigo não, mas já ouvi falar" –, admitem a possibilidade de haver efeitos no estado psicológico de quem atua em filmes adultos, principalmente com novatas.

As entrevistadas querem ainda desfazer o estereótipo de que, neste mercado, há excesso de drogas, violência, abuso e promiscuidade.

Elas dizem estar no pornô por pelo menos cinco motivos:

A remuneração é boa, mesmo que complementada com outras atividades relacionadas ao pornô ("cam girls" é uma delas). Mas todas repetem que a indústria já não dá mais a grana dos bons e velhos tempos, antes de pirataria on-line reduzir dramaticamente o número de produtoras e de ofertas de trabalho

Garantem que têm direito de dizer "não" se determinada situação no set de filmagens provoca constrangimento ou desconforto. Mas reconhecem que, no início da carreira, dá receio de contrariar "ordens" – as meninas inexperientes imaginam que a imposição é a regra do jogo

Trabalham porque gostam (de sexo e da atividade), e não porque era "a última opção" profissional

Preconceito (da família, dos amigos) faz parte do pacote, mas dá para superar e ter orgulho do pornô

Atuar em produções pornô "faz bem à autoestima" (e há "fetiche" de se ver em cena)

O G1 também entrevistou uma professora do Bacharelado de Estudos de Gênero e Diversidade da Unifederal da Bahia (UFBA). No mestrado, ela estudou o "pornô feminista", que privilegia o prazer feminino e é diferente do "pornô mainstream" (convencional).

A pesquisadora vê nas produções tradicionais a "subjugação da mulher pelo homem" e destaca que atrizes pornô não têm suporte de leis trabalhistas (vale para Brasil e EUA). Elas atuam num ambiente de muita concorrência, sem segurança no emprego e exigente do ponto de vista físico e emocional.

Já estrelas americanas enxergam um cenário preocupante. "Nós estamos em crise na indústria de filmes adultos", avaliou Amber Lynn em recente entrevista à revista "Rolling Stone".

A fala das estrelas do pornô nacional parece combinada (elas foram entrevistadas separadamente): é preconceito atribuir mortes trágicas ou suicídios de atrizes internacionais ao trabalho nos filmes adultos. Mas dá para perceber, depois, variações na análise.

Patricia Kimberly, de 34 anos e atuando em mais de 50 filmes pornô desde 2005, acha que "tem pessoas que começam a fazer o pornô pelo dinheiro e não estão preparadas para a exposição e a repercussão".

"Aí, quando todo mundo descobre, a atriz vê o lado negativo e se deprime – que nem a Leila Lopes", lembra, em referência à atriz que, depois de fazer novelas nos anos 1990, passou a atuar no mercado pornô a partir de 2008. Leila Lopes cometeu suicídio em dezembro de 2009.

á Fabi Thompson, de 34 anos e que fez mais de 100 filmes desde os 22, diz: "O suicídio não tem nada a ver com ser atriz. Tem mais a ver com o psicológico da pessoa. Tem pessoas de outros ramos que também se suicidam, têm problemas e depressão. Tudo depende".

Mayanna Rodrigues, de 31 anos e atriz desde 2005, vai na mesma linha, mas acrescenta: "Óbvio que o trabalho influenciou, mas é hipócrita achar que foi por causa da pornografia. Tem uma série de quesitos: pode ser familiar, de relacionamento, talvez ela já tivesse a doença antes de entrar na pornografia – e a pornografia foi só um gatilho".

Todas as atrizes entrevistadas disseram já ter participado de filmes internacionais – e elas gostam de mencionar o "profissionalismo" das equipes que vêm de fora.

Ainda assim, Emme White, de 37 anos e que faz filmes há dois, lança uma hipótese. "No Brasil, não tem todo mês vários filmes para fazer. E lá fora, como são muito mais atrizes e a competição é maior, talvez as atrizes se sintam obrigadas a fazer coisas que não fariam", compara.

"Sinceramente? No Brasil, a coisa é mais leve mesmo. Lá fora, parece que o pessoal gosta de uma coisa mais pesada. Já não basta mais a penetração anal, tem que ser dupla, tripla – é uma coisa que cada vez exige mais e mais fisicamente. Talvez mexa com a cabeça delas. Tem que explorar cada vez mais o físico. Vai saber, a longo prazo, como isso cai na mente da pessoa?"

"Quando entrei [no mercado], acontecia muito de as meninas acharem que aquilo que estava sendo imposto era como funcionava o mercado", lembra Mayanna Rodrigues. "Você entra num set para filmar, se você é novata, e aí não tem referência de como funciona. Faz o que falam para você fazer, por mais que ache incômodo. Vai virando uma bola de neve..."

Ela afirma que, com a experiência, a atriz "ganha espaço e voz" para negociar com a produtora – na base do "isso eu não faço". "Aí, as produtoras falam: 'Beleza, então a gente faz de outro jeito'". Defendendo a "pornografia alternativa", Mayanna acredita que "a popularização do feminismo – o fato de a gente ter começado a tomar o nosso espaço – influencia totalmente no mercado da pornografia".

Já Emme White relativiza: "É como outros trabalhos – às vezes, a pessoa está num trabalho de que não gosta, mas é obrigada a fazer certas coisas ou para ganhar mais ou para crescer na carreira".

Outro ponto de concordância entre as atrizes que estão entre as mais bem-sucedidas do pornô nacional: a profissão não foi escolhida por falta de opção ou no desespero.

"As atrizes pornô às vezes já conquistaram muitas coisa que pessoas consideradas normais, com faculdade e não sei o quê, não conquistaram. Financeiramente, é óbvio que é um trabalho bom", diz Fabi Thompson. "Sou separada, mas minha vida é toda certinha, meu filho estuda em escola particular, é muito bem criado."

Patricia Kimberly afirma: "Ergo a cabeça para falar: 'Faço pornô mesmo'. Não me envergonho, gosto do que faço e encaro a profissão de uma forma positiva. Nunca vai me deprimir. Escolhi isso, sei as consequências, mas encaro".

Como lidar com preconceito e estereótipo?

"Gosto e sempre gostei de sexo, faço as coisas que gosto de fazer. A partir do momento em que me aceitei, as pessoas não precisam aceitar, só respeitar", diz Fabi Thompson, sobre o preconceito e o "estereótipo da profissão".

Para Mayanna Rodrigues, é preciso "entrar num debate" e dar "uma vida digna" aos profissionais envolvidos."Todo mundo consome pornô. Por que não produzir algo mais saudável? A pornografia pode ser saudável e ter um mercado de trabalho decente. Óbvio que, como qualquer mercado de trabalho, tem os abusos, mas também tem gente séria."

É falsa a ideia de que, entre estrelas pornô, existe maior índice de abuso sexual infantil, problemas psicológicos e uso de drogas em comparação com mulheres de outras profissões. Ao menos foi essa a conclusão de um estudo publicado em 2012 no "Journal of Sex Research".

A pesquisa comparou 117 atrizes com mulheres da mesma idade, etnia e estado civil. O resultado foi que as atrizes têm níveis mais altos de autoestima, sentimentos positivos, apoio social, satisfação sexual e espiritualidade.

Por outro lado, alguns estereótipos se confirmaram. De acordo com o estudo, as atrizes pornô apresentaram maior probabilidade de ter usado dez diferentes tipos de droga. Além disso, elas seriam mais propensas a se identificar como bissexuais, começaram a ter relações sexuais mais precocemente, estavam mais preocupadas com DSTs e gostavam mais de fazer sexo.

Essa questão da autoestima não foi surpresa para Fabi Thomspon: "É uma coisa de fetiche – gosto de me ver transando. Claro que a autoestima fica mais elevada, porque você faz uma coisa de que você gosta, fica mais feliz, não está bloqueada. Essas mulheres [que não são atrizes] com certeza não têm bons parceiros, não têm boas transas, não gozam, não se tocam, não conhecem o próprio corpo. As atrizes também melhoram na maneira de ver o mundo, de se conhecer e se empoderar".

Professora do curso Bacharelado de Estudos de Gênero e Diversidade da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Thais Faria de Castro avalia que os filmes pornô mainstream (convencionais) reproduzem e contribuem para a "manutenção do machismo, da hegemonia masculina".

Autora da dissertação de mestrado "(Des)construindo performances: O feminino como sujeito na pornografia feminista", ela crê que o trabalho como atriz pornô pode ter efeito nocivo na saúde das atrizes e cita "a perspectiva de desumanização das pessoas que trabalham com pornografia".

Para a pesquisadora, "a precarização vai gerar esse contexto de violência, que vai 'matando' essas pessoas". "E, se não mata através do suicídio, vai matando através de outros fatores: privação do convívio social, da afetividade, da saúde. É uma falta de segurança de acesso à humanidade, por isso chega a situações tão extremas, como o suicídio."

Em entrevista à "Rolling Stone", uma atriz chamada Ruby, que faz parte do AVN Hall of Fame, afirma: "Na minha opinião, eles realmente não se importam se morremos ou não. A verdade é que – e provavelmente vou pegar um pouco pesado aqui –, mas esta é a verdade: eles preferem que morramos, Dentre os agravantes de problemas de saúde mental ou abuso de substâncias, são listadas "a facilidade para entrar no ramo, a segurança quase inexistente no emprego, as condições extremas de trabalho, as pressões para interagir em redes sociais, o aumento da concorrência sem aumento de salário e a demanda por cenas que exigem muito fisicamente".

As atrizes entrevistadas pelo G1 disseram desconhecer se existe, no Brasil, uma entidade que represente profissionais dos filmes pornô. Nos Estados Unidos, há a Internacional Entertainment Adult Union (IEAU), que em 2015 foi reconhecida pelo equivalente americano ao ministério do trabalho.

Uma divisão da IEAU é a Adult Performers's Actors Guild (APAG), que defende interesses dos atores e atrizes mais na base da divulgação de demandas que de ações concretas. "Estamos trabalhando para conseguir algo juntos, como um centro de saúde mental para nossos atores, o que é obviamente leva tempo e nós teremos de usar subsídios", declarou à "Rolling Stone" Kelly Pierce, do conselho da APAG.

Nos Estados Unidos, também existe a Adult Performer Advocacy Committee (APAC), organização não sindicalizada que atua para melhorar as condições de saúde e segurança dos atores. A APAC diz que quer atuar "nas arenas legislativas e sociais". Também fornece uma lista de terapeutas e psicólogos aos quais atrizes podem recorrer.porque assim podem ganhar dinheiro conosco para sempre".

Regionais : Polícia apreende R$ 1 milhão em agrotóxicos em MT
Enviado por alexandre em 29/01/2018 20:33:19


Uma carga de defensivos agrícolas com suspeita de irregularidades e avaliada em mais de R$ 1 milhão foi apreendida pela Polícia Civil em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, na sexta-feira (26). Três pessoas identificadas como proprietárias dos produtos foram presas e levadas para a delegacia.

Os presos devem ser responder por crime ambiental por armazenar os produtos em desacordo com a legislação. A ação da polícia ocorreu após denúncias anônimas do armazenamento em local impróprio dos produtos que seriam revendidos. Os defensivos, líquidos e em pós, estavam em um galpão no Setor Industrial, naquele município. No local foram apreendidos 4,8 mil litros de defensivos agrícolas. Segundo a Polícia Civil, os produtos estavam em embalagens aparentemente falsificadas.

Após serem detidos, os donos dos defensivos negaram a origem ilícita dos produtos. Para a liberação deles, a polícia arbitrou fiança de 50 salários-mínimos. Os defensivos foram apreendidos e devem passar por perícia.

24horasnews

Regionais : Título já é lançado em Vale do Paraíso e prefeito Charles Gomes destaca os benefícios para a população
Enviado por alexandre em 29/01/2018 20:17:49


Título já é lançado em Vale do Paraíso e prefeito Charles Gomes destaca os benefícios para a população
O Programa de Regularização Fundiária Urbana do Estado de Rondônia vai contemplar o município de Vale do Paraíso com a entrega de 1.150 títulos definitivos de propriedade urbana, devidamente registrado e gratuitamente às famílias que se enquadrarem nos critérios do programa. E para dar celeridade ao programa o governador do Estado Confúcio Moura (MDB), esteve nesta segunda-feira (29), em um ato solene ocorrido na Escola Estadual Tubarão, acompanhado do prefeito do município Charles Gomes Pinheiro (PSDB), deputado federal Lúcio Mosquini (MDB), deputados estaduais Laerte Gomes (PSDB) e Marcelino Tenório (PRP), Iaf Azamor superintendente Estadual de Patrimônio e Regularização Fundiária (Sepat), Maria Araújo de Oliveira secretária Executiva Regional de Governo polo Ouro Preto do Oeste, prefeitos e vereadores da região central do Estado.
Para o governador Confúcio Moura, o programa de Regularização Fundiária em Rondônia é importante porque o imóvel documentado gratuitamente beneficia as pessoas necessitadas e alavanca a economia das cidades. “Nenhum morador vai pagar pela escritura. Documentado, o terreno serve como garantia para linhas de créditos favorecendo a movimentação econômica das cidades”, pontuou o governador Confúcio Moura que disse o município de Vale do Paraíso é exemplo de administração pública pelas mãos do prefeito Charles Gomes a quem o chefe do Poder Executivo estadual elogiou em público pela postura em gerenciar a coisa pública com transparência e austeridade e citou como exemplo o equilíbrio nas finanças do município.

O Programa atua de forma conjunta, através de uma parceria estabelecida num Termo de Cooperação celebrado entre Governo do Estado, Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ/RO) e Associação dos Notários e Registradores do Estado de Rondônia (Anoreg), para atender os municípios, onde o TJ isenta os cartórios de pagar a taxa do Fundo Judiciário (Fuju) e a Anoreg estipula aos cartórios um valor de R$ 50,00 por registro de Título, para ajuda de custo, que é pago pelo Governo de Rondônia apenas como exemplo hoje para fazer a escritura particular é de R$ 1.600,00 um valor que a grande maioria das famílias não dispõe e com a implantação do mencionado programa o custo será zero.

“Nós capacitamos os servidores municipais para proceder aos cadastramentos dos moradores e comerciantes interessados. A renda familiar não pode ser superior a cinco salários mínimos, os imóveis não poderão ultrapassar mil metros quadrados e apenas um imóvel por família poderá ser contemplado no programa”, detalha a superintende Iaf Azamor, alguns dos critérios para obtenção do benefício.

Em sua fala o prefeito Charles Gomes destacou o empenho do governo do Estado através do governador Confúcio Moura por ser um árduo defensor do programa materialização a realização do mesmo a Assembleia Legislativa do Estado – ALE/RO destacando o presidente Maurão de Carvalho e os deputados Laerte Gomes e Marcelino Tenório e os demais órgãos envolvidos. O prefeito falou que estava a vontade para falar que o município de Vale do Paraíso caminha para o desenvolvimento com um planejamento sério e sem factoide e pontuou valorizando o seu povo e elencou o programa Título Já que hoje é uma realidade o que vai dar dignidade as famílias beneficiadas que poderão afirmar com todas as letras que o lote urbano é seu de fato e de direito tudo isso sem pagar nada por este importante benefício que inclui os serviços de georreferenciamento e topografia, entre outros. “Com o título definitivo, o proprietário tem a garantia jurídica sobre o imóvel e pode buscar crédito para financiamento de construção e reforma. O documento permite também a condição de herança legal, além de valorizar o terreno. A regularização fundiária urbana também traz benefícios para o município”, afirmou o prefeito Charles Gomes que acrescentou a prefeitura vai iniciar o cadastramento das famílias na próxima semana e o local será uma sala dotada de toda infraestrutura na prefeitura e serão distribuídas senhas para evitar qualquer contratempo.







Assessoria

Regionais : Programa Título Já é lançado em Vale do Paraíso; meta é documentar gratuitamente 70 mil imóveis urbanos em Rondônia
Enviado por alexandre em 29/01/2018 17:57:57


A servidora pública municipal Izabel Maria Meireles é candidata a documentar gratuitamente um dos 1150 imóveis que serão contemplados pelo Programa estadual Título Já, em Vale do Paraíso. O lançamento do programa de regularização fundiária ocorrido no município que tem objetivo de documentar 70 mil imóveis urbanos em Rondônia. A solenidade oficial foi realizada na segunda-feira (29), na Escola Estadual Tubarão.

“Quando soube que o governo estadual vai promover a escrituração dos terrenos na cidade eu corri para me candidatar. O custo para fazer a escritura particular é de R$ 1.600,00 e eu não tenho condições de pagar”, disse a servidora Izabel Meireles, que prestigiou a cerimônia ansiosa para saber os critérios do regulamento que contempla moradores carentes no programa de regularização fundiária.

O programa de regularização dos imóveis urbanos ocorre numa parceria do governo estadual com 28 prefeituras conveniadas, mais o Tribunal de Justiça e Assembleia Legislativa. Mais de 32 mil imóveis urbanos já passam pelo processo de regularização fundiária, que é executado pela Superintendência Estadual de Patrimônio e Regularização Fundiária (Sepat).

“Nós capacitamos os servidores municipais para proceder aos cadastramentos dos moradores e comerciantes interessados. A renda familiar não pode ser superior a cinco salários mínimos, os imóveis não poderão ultrapassar mil metros quadrados e apenas um imóvel por família poderá ser contemplado no programa”, detalha a superintende Iaf Azamor, alguns dos critérios para obtenção do benefício.

Os municípios de Urupá, Ouro Preto do Oeste e Mirante da Serra são os primeiros a serem patrocinados pela Regularização Fundiária estadual em 2018.

Para o governador Confúcio Moura, o programa de Regularização Fundiária em Rondônia é importante porque o imóvel documentado gratuitamente beneficia as pessoas necessitadas e alavanca a economia das cidades. “Nenhum morador vai pagar pela escritura. Documentado, o terreno serve como garantia para linhas de créditos favorecendo a movimentação econômica das cidades”, pontuou o governador Confúcio Moura.




secom

Regionais : Pecuária leiteira inicia o ano com perspectivas otimistas de produção
Enviado por alexandre em 29/01/2018 17:24:51



Por volta do vigésimo dia de cada mês, um fenômeno acontece na economia de Rondônia. Cerca de R$ 500 milhões circulam rapidamente pelo comércio, a polícia reforça a segurança e a euforia contagia um segmento específico no campo. É quando a indústria de laticínio libera o pagamento aos produtores. Com mais de 2,2 milhões de litros diários, o estado deve continuar recebendo bons frutos do segmento em 2018, a partir dos investimentos feitos em tecnologia e informação.

Rondônia é o maior produtor leiteiro da região Norte e o oitavo no país. O crescimento no setor tem por base novas tecnologias e o conhecimento, que chegam ao produtor familiar através da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), do governo estadual. Se o dia de pagamento provoca euforia generalizada entre os produtores, não é menor o entusiasmo entre os extensionistas, os técnicos da Emater que visitam as pequenas propriedades regularmente para levar conhecimento.

“Eles são praticamente da família. São convidados para ser padrinhos de batismo e de casamento”, revela Francisco Sobrinho, diretor de o diretor de Tecnologia e de Planejamento da Emater. A extensão rural disponibilizada pela empresa é voltada para o pequeno produtor, aquele que não tem condição de trazer um especialista para sua propriedade. Este contingente é responsável por cerca de 80% de toda a produção leiteira, ou seja, uma parte substancial da economia do estado.

A circulação do dinheiro que vem da produção leiteira também é diferente, segundo Francisco Sobrinho. “O produtor recebe pela manhã e à tarde já pagou os fornecedores, o comércio, o posto de combustível. É tudo muito rápido”, explica. Há uma explicação, segundo o diretor da Emater, para esta “volatilidade” dos ganhos. É que, ao contrário de outros produtos, o leite não pode ser armazenado por muito tempo. É produzido todos os dias e tem mercado garantido. O preço, embora seja regulado pelo mercado e correr riscos, assegura uma renda para a família todos os meses.

O governador Confúcio Moura admite que a produção leiteira ainda tem muito a oferecer. Ele incentiva a difusão da tecnologia e, sobre o manejo, dá exemplos práticos, sem esquecer que a melhoria genética é fundamental neste ramo. “Aquela vaquinha que produz pouco deve ser trocada por outra que dê mais leite”, costuma recomendar quando fala aos produtores.

RANKING

Até o início de 2017, o município de Jaru, na região central do estado, era o maior produtor de leite de Rondônia com 100.05 litros diários e média de 4,22 litros por vaca em suas 1.339 propriedades. Ao final do ano, o município foi superado por Nova Mamoré, que apresentou 124.414 litros diários e média de 4,83 litros por vaca em 1.538 propriedades. Neste ranking, Porto Velho ocupa apenas a 8ª posição com 78.221 litros diários em 1.248 propriedades, mas subiu seis posições em relação ao levantamento anterior.

Em todo o estado, a média de produtividade é de 5 litros diários por vaca em 32.458 propriedades rurais. A grandiosidade do setor é sustentada por números. A pecuária leiteira envolve mais de 60 mil postos de trabalho. Vários fatores contribuem para que a bovinocultura leiteira tenha crescimento tão significante em Rondônia. Segundo Francisco Sobrinho, o clima favorável é um deles. “O apoio do governador Confúcio Moura ao definir políticas positivas para o setor é fundamental”, analisa Sobrinho, que é engenheiro agrônomo que defende com ardor o trabalho dos extensionaistas da empresa estatal.

SUCESSÃO

Outra novidade que está cada vez mais incorporada à produção leiteira envolve a juventude. Os pais oferecem um espaço para que os filhos explorem alguma atividade nas propriedades. “Os jovens passam a ter sua própria renda e não precisam mais vir para as cidades em busca de trabalho. O êxodo é contido e a sucessão rural é garantida”, complementa. Contra eventuais críticos aos gastos da empresa, Sobrinho responde com uma calculadora. “Investimos R$ 40,6 por cada membro das famílias no campo por mês. É mais barato que o que se gasta com famílias nas ruas. E quem está no campo está produzindo riquezas”, argumenta.

Para 2018, as perspectivas seguem animadoras. A pecuária de leite é tão promissora que impôs a criação de uma feira específica para o setor, realizada em novembro de 2017, no município de Ji-Paraná, a Rondoleite. Ali, cerca de 1 mil produtores foram levados para conhecer as novidades do mercado na produção de alimentos, tecnologia, qualidade genética e crédito. O evento foi um sucesso.

secom

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