Regionais : Confúcio deve ir para PSB ou PDT; MDB está “desconfortável”
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Enviado por alexandre em 15/02/2018 11:37:28 |
O governador Confúcio Moura, atualmente no MDB, deve migrar para o PSB de Daniel Pereira ou para o PDT, de Acir Gurgacz. Na avaliação do próprio governador, ficando no MDB ele prejudica ainda mais a reeleição de Valdir Raupp, “é pedir para o eleitor dois favores”, relatou a pessoas próximas durante o feriado de carnaval.
Rumores que circularam durante o feriadão diziam que ele migraria para o PTB de Nilton Capixaba ou DEM, de Marcos Rogério, “Confúcio não tem tanta afinidade com Capixaba e menos ainda com Marcos Rogério, que chegou a criticar duramente sua gestão”, afirmou uma fonte próxima ao governador.
A ida para o PTB estaria ligada a mudanças que o partido está fazendo no diretório municipal de Ariquemes. No próximo dia 5, deve assumir o comando da legenda Mari Braganhol, aliada de Confúcio que deve ser candidata à deputada estadual. Ela já indicou o novo secretário de Agricultura do município, Evandro Leite, que deve se filiar ao partido nos próximos dias. Além disso, novos filiados devem ingressar nas fileiras do partido.
Já a saída do MDB se justifica, segundo Confúcio, para não atrapalhar ainda mais a reeleição do senador Valdir Raupp, “a permanência no MDB está desconfortável”. Confúcio se referia ao fato de ter anunciado sua candidatura ao Senado quando havia se comprometido a não disputar nenhum cargo eletivo em 2018.
No MDB existe a garantia que Confúcio pode disputar o senado, “a vaga está garantida, e a decisão cabe apenas à ele”. Aliança com Gurgacz
A ida de Confúcio para o PDT também representa um duro golpe na pretensa candidatura de Maurão de Carvalho ao governo do Estado. O presidente da Assembleia Legislativa esperava contar com o apoio de Confúcio Moura, que está cada dia mais distante. Caso opte pelo PDT, deve ser oferecido a Maurão a possibilidade de ser vice, tanto do próprio Acir quanto de Daniel Pereira, se ele for candidato.
Membros da executiva do MDB em Rondônia preferem deixar Maurão como vice, seja na chapa de Pereira ou Gurgacz, a “embarcar em uma aventura”.
painel político
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Política : POLÍTICO À VENDA
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Enviado por alexandre em 15/02/2018 10:12:36 |
Troca-troca partidário envolve oferta de dinheiro
Josias de Souza
Prepare-se para retirar as crianças da sala no mês que vem. Os políticos se autoconcenderam uma autorização para mudar de partido durante o mês de março sem sofrer punições. Abriu-se o que eles chamam de “janela partidária”. Nesse exato momento está acontecendo uma aberração que logo escalará as manchetes na forma de mais um escândalo: a pretexto de seduzir políticos com bom potencial de votos, partidos lavajatistas estão oferecendo dinheiro. É verba pública. Sai do fundo eleitoral. Alega-se que tudo será usado na campanha. Sabe Deus! Há ofertas de mais de R$ 2 milhões.
O Tribunal Superior Eleitoral acaba de potencializar esse balcão ao autorizar os partidos a despejaram na caixa registradora da eleição o dinheiro público do Fundo Partidário, que serve para bancar o funcionamento das legendas. Com isso, o fundo eleitoral, que era de R$ 1,7 bilhão, pode ser vitaminado em mais R$ 888 milhões, saltando para mais de R$ 2,5 bilhões.
Arma-se nos subterrâneos da política uma arapuca para o próximo presidente da República. Partidos fisiológicos de porte médio não gastarão dinheiro com candidatos ao Planalto. Muitos não disputarão nem os governos estaduais. Por quê? Querem concentrar seus investimentos na eleição de congressistas. Com bancadas maiores, os caciques desses partidos terão mais dinheiro do Fundo partidário e mais força para chantagear o sucessor de Michel Temer. Seja quem for, o próximo presidente será prisioneiro do mesmo círculo vicioso que produziu a Lava Jato. Os políticos desonestos não perdem por esperar. Eles sempre ganham.
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Regionais : 2018 será a eleição dos ricos e famosos.
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Enviado por alexandre em 15/02/2018 10:11:09 |
2018 será a eleição dos ricos e famosos.
Helena Chagas – Blog Os Divergentes
Junto com uma resolução do TSE que havia ficado estrategicamente esquecida até agora, as cinzas da quarta-feira trouxeram uma certeza: mais do que qualquer outra, a eleição de 2018 será dos ricos e famosos. É o que acontecerá com a combinação da campanha mais curta (45 dias, sendo 30 de rádio e TV), que favorece os candidatos já conhecidos, com a permissão praticamente ilimitada de autofinanciamento, que coloca os ricos em larga vantagem.
Já houve um ensaio disso nas eleições municipais de 2016, embora os candidatos ricos tivessem um limite para colocar seu próprio dinheiro na campanha. Agora, com o veto de Temer a esse item da Lei Eleitoral – e a subsequente derrubada do veto, mas fora do prazo de um ano para alteração das regras da eleição – restou um imbroglio jurídico e um risco imenso.
O benefício aos mais abastados será elevado à enésima potência, pois os milionários podem botar milhões em sua própria campanha, tendo como limites apenas o máximo de gastos permitido para cada cargo em disputa: para presidente da República, por exemplo, R$ 70 milhões; para deputado federal, R$ 2,5 milhões.
Seria injusto atribuir a eleição prefeito paulistano João Dória a essas regras, mas que elas ajudaram, ajudaram. Assim como podem ajudar muito a outros navegantes ricos da disputa presidencial deste ano, como Luciano Huck, por exemplo, se for convencido a entrar no páreo e resolver botar a mão no bolso.
O mais grave dessa permissividade – que reafirma vergonhosamente as diferenças entre ricos e pobres também no plano eleitoral – não está na eleição presidencial e nem na de governador. Vai estar na de deputado, favorecendo aqueles sustentados por igrejas e até pelo crime organizado. Além do eterno caixa 2, que agora é que não vai desaparecer mesmo, abre-se uma avenida para usar os CPFs dos próprios candidatos e de seus parentes para contribuições de campanha – venham elas ou não do patrimônio real do candidato.
A última esperança da República está, para variar, no Supremo Tribunal Federal, onde esse assunto vai parar. É possível que, lá, seja restabelecido o limite para doação individual do próprio candidato. É bom lembrar, porém, que essa hipótese torna-se mais difícil à medida em que se aproximam as campanhas. Ou decide agora, ou nunca mais. |
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Mais Notícias : Bancada da bala quer novo ministério com PF
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Enviado por alexandre em 15/02/2018 10:09:27 |
Bancada da bala quer novo ministério com PF
Postado por Magno Martins
Josias de Souza
Impulsionada pelo surto de violência que tem no Rio de Janeiro sua principal vitrine, a bancada parlamentar da bala pressiona Michel Temer pela criação de uma nova pasta: o Ministério da Segurança Pública. E o presidente não descartou a hipótese de ceder à pretensão do grupo.
Abstraindo-se a obviedade de que a criação de um novo ministério não fará murchar as estatísticas da violência, a proposta esconde um elemento tóxico: a pasta da Segurança, a ser entregue a um deputado qualquer, absorveria em seu organograma pedaços estratégicos do Ministério da Justiça. Por exemplo: a Polícia Federal.
Num cenário de normalidade, a ideia de subordinar a engrenagem da PF a um parlamentar de qualificação duvidosa seria apenas temerária. Torna-se explosiva numa atmosfera em que o diretor-geral do órgão, Fernando Segovia, está na berlinda por ter sinalizado a intenção de arquivar inquérito estrelado por Temer.
É como se Temer, tendo feito uma opção preferencial pela temeridade, brincasse com um spray de gasolina na beirada de uma fogueira. |
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Mais Notícias : Lobão, Jader, Renan e Requião sob a benção de Lula
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Enviado por alexandre em 15/02/2018 10:08:21 |
Lobão, Jader, Renan e Requião sob a benção de Lula
Postado por Magno Martins
ÉPOCA - Nonato Viegas
O senador Edison Lobão (MDB-MA) avisou a Lula que adoraria receber seu apoio na campanha à reeleição. Outros três senadores emedebistas querem o respaldo de Lula: Jader Barbalho (PA), Renan Calheiros (AL) e Roberto Requião (PR).
Enquanto isso, a cúpula nacional do DEM liberou os diretórios estaduais a manter conversas com dirigentes de outros partidos para que costurem alianças locais.
Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), proibir os representantes da legenda - ainda sem definição das alianças em nível nacional – de prospectar essas parcerias neste momento prejudicaria o DEM.
Quem quer dinheiro: Sílvio presidente
Já vi esse filme - No início de novembro de 1989, já com a campanha em andamento, o apresentador Silvio Santos apresentou-se como postulante a presidente no programa do PMB.
— O garoto que era camelô e que começou vendendo carteirinhas para guardar o título de eleitor aos 14 anos hoje se lança candidato à Presidência da República de uma país como nosso, o Brasil… — disse.
Depois de um breve silêncio dramático, emendou:
— Vejam como é bom viver na democracia: oportunidade igual para todos.
A alguns dias da eleição, no entanto, o apresentador teve seu registro de candidatura impugnado pelo TSE. (Contraponto – Painel daFolha)
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