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Regionais : Com 'jeitão de pastor', Lula quer PT perto de evangélicos, mas pastores veem deslizes
Enviado por alexandre em 26/01/2020 19:07:08


Partido quer reconquistar uma fatia do eleitorado que já lhe foi mais amigável em tempos de Planalto

Nos 580 dias preso em Curitiba, Lula tinha na TV uma das poucas distrações e, bom, queria fugir da Globo. Em outros canais, pululavam programas de pastores e padres.

 

Mais do que hobbie, viraram aprendizado. Entre evangélicos, seu PT, afinal, perdeu de lavada na eleição presidencial de 2018 —estima-se que no segundo turno tenha conquistado três de cada dez votos válidos nesse grupo.

 

O ex-presidente compartilhou com amigos quão impressionado ficava com a prosa dos religiosos. Passou a achar que, assim como ele, militantes petistas deveriam assistir mais às pregações televisivas. Em vez de irem uma vez por mês às reuniões do partido com uma boa ideia, mais valia bater diariamente nessa mesma tecla de que é preciso criar elos com os evangélicos, dizia.

 

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Em 2007, o então presidente Lula e o bispo Edir Macedo, fundador da Universal e dono da TV Record, inauguram o canal de notícias Record News em São Paulo

 

Na semana passada, há dois meses fora da prisão, Lula voltou ao tema em entrevista à TVT (TV do Trabalhador). Rindo, disse que quer "entrar nessa" e até tem "jeitão de ser pastor, tô de cabelo branco". Também podia ser padre, "é só a Igreja [Católica] acabar com o celibato que eu topo".

 

O bate-papo reverberou na legenda como um sinal para que ela se empenhasse em reconquistar uma fatia do eleitorado que já lhe foi mais amigável. A dúvida, entre evangélicos, inclusive aqueles à esquerda, é se o PT e a esquerda em geral incorrerão em erros passados ao acenar ao segmento.

 

"Quero até fazer discussão com eles. Quero mostrar quem foi o presidente que mais os tratou com respeito", afirmou Lula à TVT, para seguir com uma alfinetada em Jair Bolsonaro: "Não esse negócio de me batizar, não, nunca neguei que sou católico". Já com a candidatura ao Planalto em mente, quatro anos atrás o atual presidente, também católico, foi batizado em águas de Israel pelo líder do PSC, sua sigla à época.

 

Na entrevista, Lula recordou ainda de um tio e um sobrinho que já foram aliados: "Pergunte para Edir Macedo, [Marcelo] Crivella, quem tratou eles melhor". E lembrou que o eleitorado que votou em peso em Bolsonaro já foi seu. Logo, não daria para "ficar quieto" diante das fake news que contaminaram a base evangélica em 2018. "Aquela tal de mamadeira [com bicos em formato de pênis] que inventaram, e não vou citar o nome aqui porque acho grotesco, não pegaria em mim."

 

O então deputado federal Jair Bolsonaro é batizado nas águas do Rio Jordão, em Israel. As imagens do batismo de Bolsonado foram publicadas nas redes sociais. Reproducao/www.ocorreiodedeus.com.br

 

Se projeções indicam que evangélicos são hoje três de cada dez eleitores e podem ser maioria no Brasil em pouco mais de uma década, o PT fica onde nessa história? Daí Lula orientar sua militância a tentar reverter a sangria eleitoral no nicho. O ex-presidente está certo quando diz que evangélicos já tiveram o PT em mais alta conta.

 

O pastor Silas Malafaia, por exemplo, destoou dos colegas que viam em sua versão de 1989 um belzebu comunista e o apoiou. Em 2002, até em sua campanha eleitoral ele fez uma pontinha. O bispo Edir Macedo era um dos que o satanizou em sua estreia como presidenciável. O líder da Igreja Universal mudou de ideia e, em 2010, o jornal Folha Universal chegou a publicar uma reportagem para blindar Dilma Rousseff contra acusações de que ela seria uma "aborteira": "Boato do Mal".

 

Caso similar ao da Assembleia de Deus, maior guarda-chuva evangélico do país. Algumas de suas aulas mais poderosas, como o Ministério Madureira, estiveram com Dilma antes e hoje são Bolsonaro desde criancinhas. A cena se repete com políticos do bloco da fé. A aliança com petistas atraía do ex-senador Magno Malta ao deputado Marco Feliciano, agora entre os que mais torpedeiam a legenda. Pesquisas Datafolha mostram o apequenamento do PT nesse nicho religioso. Em 2006, às vésperas do segundo turno, 59% dos evangélicos declaravam estar com Lula, e o resto iria de Geraldo Alckmin (PSDB).

 

A eleição de 2010 foi um marco na mudança dos humores do grupo, com o aborto sombreando a campanha de Dilma. Ainda assim, a maioria (51%) disse que votaria nela contra outro tucano, José Serra. Quatro anos depois, a dianteira petista já era. Dilma até ganhou, mas, a dias de votar, 53% dos evangélicos declararam preferir Aécio Neves (PSDB). Em 2018, a queda foi feia: a intenção de votos válidos era de 69% para Bolsonaro.

 

 

O PT já tem um núcleo evangélico desde os anos 1980, época em que eram tachados, também por causa da proximidade com católicos, de "igrejeiros", lembra a deputada Benedita da Silva (RJ). Ela, coordenadora nacional da célula evangélica do partido, e Rejane Dias (PI) são as únicas evangélicas entre os 53 petistas na Câmara. Está previsto para março o segundo encontro nacional do PT sobre o tema, além de ações em redes sociais.

 

"Queremos debater o porquê desse afastamento", diz a presidente da legenda, deputada Gleisi Hoffmann (PR), que aponta evangélicos como grandes beneficiários de programas de DNA lulista, como o Bolsa Família. Ela só não vê como reconstruir algumas pontes implodidas. Papo com Malafaia, Edir Macedo? "Sobretudo depois do que aconteceu e 2018 e até antes, no golpe de 2016 [impeachment de Dilma], de como trataram a gente, acho muito difícil uma reaproximação.

 

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" Para Benedita, nem é tanto "questão de se reconectar". "Você sabe que a igreja é também um poder e se articular com qualquer que seja o governo. Já estiveram com Dilma, Temer, Lula, FHC, Sarney… 'Hay poder, no soy contra'." Há dentro do PT quem diga que o esforço para dialogar com evangélicos, por ora, é mais espuma do que sustância. Também reconhecem, nos bastidores, que pastores alinhados são de menor porte, têm influência limitada. Mas a esperança é achar arestas num meio religioso tão pulverizado, com milhares de igrejas independentes —não existe essa que um Edir Macedo da vida manda em tudo, como pode parecer para quem vê de fora, dizem.

 

Daniel Elias, líder de uma pequena Assembleia de Deus em Duque de Caxias (RJ), ficou encarregado de encontrar fiéis no Rio dispostos a vir para o lado petista da força. "Só quem é evangélico entende que a palavra do pastor é muito grande. Tem muito evangélico que não gosta do Bolsonaro e está silenciado. Só que, se você for contra pastor, acabou sua vida lá no templo."

 

A ideia é "armar esses crentes com argumentos" para não caírem na lábia do pastor que diz que "cristão genuíno não vota em esquerda". "Importante que esse debate seja feito de evangélico pra evangélico", afirma Daniel. "O camarada não considera muito a palavra de fora. Quem falou que Bolsonaro é enviado a Deus foram pastores.

 

Chamar atenção para comportamentos anticristão também vale, como o apoio bolsonarista a armas e a apropriação de fala nazista pelo ex-secretário da Cultura Roberto Alvim. "Cara, nem evangélico [Bolsonaro] é. Na minha visão de crente, quando olho profecia bíblica, ele tem características de anticristo: camarada levantado dentro da igreja, apoiado por cristãos." Coordenadora da progressista Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, Nilza Valéria Zacarias acha que boa parte da esquerda é preconceituosa e "não entende como legítima a fé do outro".

 

Isso atrapalha. "É muito comum pensarem que essa escolha de fé é de quem não tem alternativa, que a miséria empurra a pessoa pra esse lugar. Coloca o outro sempre no lugar suspeito, de quem não tem autonomia." E há deslizes na guerra de narrativas, segundo Nilza. Quando Lula clama para si um "jeitão de pastor", a fala "ecoa bem pra quem já tá no mesmo campo", diz.

 

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Fotos: Reprodução

 

"Mas o antipetismo faz com que essa frase soe desrespeitosa para outros tantos." Vira inclusive munição contra petistas. Portais como o Gospel Prime destacaram que, nessa entrevista, o ex-presidente pode até dizer que seu governo foi uma maravilha para evangélicos, mas "ignorando as ideologias contrárias ao cristianismo defendidas pelo PT". Nilza estava num encontro em 2018 entre Fernando Haddad, então presidenciável do PT, e pastores. Dele também participou a pastora luterana Lusmarina Garcia, que não enxerga grandes problemas na abordagem do partido com evangélicos. Na eleição, pesou mais "o ideário cristão baseado na figura do salvador, e já temos uma coincidência infeliz", afirma, lembrando o nome do meio de Jair Messias Bolsonaro.

 

"As mentiras foram construídas sob medida, criando a sensação de que o país precisava de um salvador. O povo já tinha experimentado Lula na Presidência e apreciado. Na ausência dele, parte dos votos evangélicos migrou para Bolsonaro." Benedita reconhece ainda que "essas coisas de costumes contaram", e o PT acabou reduzido, aos olhos de muitos, a agendas progressistas que causam arrepios na base crente, como os banheiros femininos liberados para transgêneros. Vale martelar que o partido acolhe vozes divergentes como a dela própria, diz a deputada.

 

Exemplo: a cartilha da esquerda defende a legalização das drogas? "Nem me fale! Pode me chamar de careta, mas tenho trauma de drogas. Vivi 57 anos em favela, pelo amor de Deus, começa com cigarrinho e daqui a pouco a pessoa vai embora."

 
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Quem rebatia isso não era de dentro." Há exemplos práticos de como comprar essa briga. Se o evangélico for contra casamento homoafetivo, diga "simples, então você não casa". Da mesma forma que a maior parcela evangélica não bebe cerveja, mas não faz lobby para proibir o álcool, diz Daniel.

 

Uol

Brasil : CARNAVAL
Enviado por alexandre em 26/01/2020 19:04:36

Confira 10 destinos mais baratos para viajar

Um dos nove feriados prolongados deste ano, o Carnaval é a primeira oportunidade para quem quer aproveitar para viajar. Uma pesquisa mostra que dez capitais brasileiras estão entre os destinos mais baratos para a data que, neste ano, será no dia 25 de fevereiro.

 

O levantamento do Kayak, a maior ferramenta de planejamento de viagens do mundo, aponta também os destinos mais buscados e que mais cresceram em buscas este ano, em comparação com o mesmo feriado de 2019.


São Paulo se destaca como a opção mais em conta, concentrando a maior oferta de passagens e hotéis. “O Carnaval de rua da cidade tem crescido nos últimos cinco anos, tornando a cidade ponto turístico nesta época, assim como o de Belo Horizonte, terceira colocada no ranking, que é um destino de passagem também para outras cidades”, comenta Eduardo Fleury, líder de operações do Kayak no Brasil.

 

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No caso de Brasília, a segunda colocada no ranking, ele explica que, como muita gente deixa a capital federal no feriado, os voos acabam ficando bem mais baratos.

 

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Para Rio de Janeiro e Salvador, ocorre o contrário, as passagens vão ficando cada vez mais caras próximas ao feriado. O Rio de Janeiro é a única cidade de Carnaval mais tradicional a aparecer no ranking – ainda assim, em última posição, já que a alta demanda pelo destino faz com que preços de passagens aéreas e hospedagem subam.

 

Veja o ranking:

 


Planejamento

 

Quem gosta de viajar é quer economizar deve se planejar. Fleuzy explica que a compra da passagem com um mês e meio a três meses de antecendência permite economia em média de 15% em voos domésticos. Para destino internacional, a comprar com 4 meses antes ajuda a gastar de 10% a 15% menos. “Quem pretende viajar no Carnaval e ainda não comprou passagens aéreas deve fazê-lo o quanto antes. Até a data os preços só tendem a subir”, completa Fleury.


Segundo ele, Carnaval e réveillon são datas que fogem da regra. A recomendação é fugir do horário de pico. Por exemplo, para Salvador, evitar o voo de sexta à noite e preferir o de sábado na hora do almoço, que permite uma diferença de 10% a 15% no valor da passagem, além de economizar uma noite de hotel.

 

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O levantamento do KAYAK também identifica os destinos mais buscados para o Carnaval 2020 e os que mais cresceram em buscas em relação ao ano passado:


Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife, que concentram os maiores desfiles e Carnavais de rua do país, lideram o ranking de destinos mais buscados para a data.

 

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"A presença de Buenos Aires e Miami no ranking sugere que alguns brasileiros queiram fugir da folia ou aproveitar o feriado prolongado para uma viagem internacional, já que o preço de viagens domésticas tende a crescer muito na data”, pontua Fleury.

 

Navegantes aparece em primeiro lugar entre os destinos que mais cresceram em buscas, sugerindo um grande fluxo de viajantes para Blumenau e Balneário Camboriú – cidades para as quais o aeroporto de Navegantes é uma entrada.

 

Metodologia

 

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Fotos: Reprodução

 

A pesquisa foi feita no dia 13 de janeiro na base de dados do Kayak, buscando por voos de ida e volta na classe econômica, saindo de todos os aeroportos do Brasil com destino a todos os aeroportos do mundo. Para os destinos mais buscados foram consideradas buscas feitas entre 01/12/2019 e 10/01/2020 para viagens de 21/02/2020 a 01/03/2020.

 

 

Para o Carnaval de 2019 foram consideradas buscas feitas entre 01/12/2018 e 10/01/2019, para viagens de 1º a 10 de março de 2019. Os preços médios de hotéis são uma média das 10 opções mais baratas de hotéis 3 estrelas com café-da-manhã, estacionamento e wi-fi inclusos.

 

R7



Débora Santos é convidada para ser Musa no carnaval de São Paulo. VEJA FOTOS DA GATA


Débora Santos

 Musa do Atlético-PR, Débora Santos foi convidada para assumir o posto de musa de uma tradicional escola paulistana. A gata ainda não acertou com a escola mas pode ser anunciada a qualquer momento.


“Recebi o convite e fiquei muito feliz, mas ainda estamos ‘namorando’. Não sou dessas que assumem um posto e não se comprometem com a escola. Carnaval não é só chegar no dia do desfile e colocar os peitos pra fora, tem todo um trabalho de uma comunidade que merece respeito e reconhecimento”, conta.


A Musa revela ser tímida, apesar de ter tirado a roupa para uma edição da revista Sexy em 2017. Se topar o convite para desfilar no carnaval, Débora não quer nada que deixe o corpo de fora.

 

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“Um dos meus pedidos para a escola, se eu aceitar o convite, é que a minha fantasia cubra bem as partes íntimas. Não quero correr o risco de ficar com alguma coisa de fora durante o desfile. Eu desfilando de tapa-sexo seria um desastre, com certeza”, revela ela aos risos.

 

 

 

 

 

 

Fotos: Célia Olímpio / Perfil II Comunicação

 

Primeira Hora



Brasil : CORAÇÃO
Enviado por alexandre em 26/01/2020 18:59:03

Risco de infarto aumenta tanto no calor como no frio. Saiba por quê

O risco de sofrer um infarto — a principal causa de mortes no mundo — aumenta tanto no calor como no frio intensos para quem já tem algum problema no coração.

 

Isso acontece porque em situações de temperaturas extremas o sistema circulatório passa por mudanças para regular a temperatura do corpo.

 

Em dias muito quentes — com temperaturas acima dos 30ºC —, os vasos sanguíneos se dilatam.

 

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Essa expansão serve para “circular mais sangue e tentar de diminuir o calor do corpo, mas, com isso, a pressão cai, inclusive nas artérias coronárias, que levam sangue para o músculo do coração”, explica o cardiologista Leopoldo Piegas, coordenador do Programa de Infarto Agudo do Miocárdio do HCor (Hospital do Coração).

 

Esse mecanismo também gera arritmia, suor excessivo e desidratação, por isso, é recomendado tomar bastante líquido.

 

Já no frio acontece o contrário: as artérias se contraem para diminuir o espaço de passagem do sangue e assim evitar a perda de calor e queda da temperatura corporal.

 

“Nos estados do Sul [do Brasil], é muito frequente a crise angina, dor no peito causada pela falta de circulação do sangue nas artérias que levam sangue ao coração”, destaca o médico.“Isso seria a porta de passagem para o infarto, quando a circulação cessa completamente”, acrescenta.

 

Essas alterações no sistema circulatório são mais preocupantes para quem já tem algum problema de saúde. “Se há algum risco de obstrução das artérias, por exemplo, vai passar menos sangue, então aumenta o risco de infarto”, destaca o especialista.


"Quem não tem nenhuma complicações nas artérias pode ser afetado, mas de outras maneiras", completa.

 

Estão incluídas nesse grupo as pessoas diabéticas, hipertensas e da terceira idade. “Mesmo que os idosos não apresentem nenhum problema aparente, eles podem ter algum problema de circulação nas artérias coronárias”, enfatiza.

 

Durante o verão, que coincide com o período de férias, o consumo de bebidas alcoólicas também contribui para o aumento do risco de ataque cardíaco.

 

“É perigoso exagerar. O calor e a ingestão de bebidas formam uma associação bastante fatal para quem já tem outras complicações” alerta.

 

A dor forte no peito é o principal sintoma de infarto. “Muitas vezes, ela irradia para o braço esquerdo. Além disso, a pessoa fica com sensação de mal-estar, náuseas e tonturas”, descreve Leopoldo.

 

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A melhor maneira de prevenção é ter hábitos saudáveis. “Não fumar, evitar excesso de gordura, de açúcar, bebidas alcoólicas. E se já tiver alguma doença cardíaca, tomar os medicamentos adequadamente”, aconselha o médico.

 

R7

Policial : O RESGATE
Enviado por alexandre em 26/01/2020 18:56:31

R$ 200 milhões para resgatar o líder do PCC Marcola aponta as investigações

Preso no Distrito Federal desde março do ano passado, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola – liderança máxima do Primeiro Comando da Capital (PCC) –, já teria desembolsado cerca de R$ 200 milhões para os comparsas o “resgatarem” da prisão. O dado foi confirmado por fontes ligadas à segurança pública.

 

Inicialmente, a informação era a de que o montante de R$ 80 milhões já teria sido repassado aos encarregados de elaborarem o suposto plano de de fuga.

 

O aumento de 150% no valor ocorre exatamente no momento em que se completa um ano da transferência de Marcola para presídios de segurança máxima.

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Um bilhete interceptado por autoridades de São Paulo no ano passado apontava planejamento de uso de blindados. Segundo as apurações, a facção utilizaria dois helicópteros, além de granadas, metralhadoras de calibre .50 e fuzis.

 

Exército

 


Em dezembro do ano passado, a ação de criminosos que pretendiam libertar o chefe da facção foi revelada pelo Metrópoles em primeira mão. A suspeita fez com que os ministérios da Justiça e da Defesa fechassem um acordo para intensificar a segurança do complexo, localizado em São Sebastião.

 

Militares do Exército Brasileiro foram direcionados para a penitenciária de segurança máxima, onde ficaram de prontidão, com carros blindados. As informações sobre o plano de resgate partiram de São Paulo.

 

 

O estado é berço da facção criminosa. Marcola foi transferido para a capital federal em março sob forte aparato policial. Há indícios de que o suposto resgate já estaria pago e seria feito pelo traficante internacional Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como Fuminho. Ele é um dos principais nomes do PCC que estão soltos e atuam nas ruas.

 

De acordo com informações, os criminosos estariam aguardando o aval de Fuminho para colocar o plano em prática. O PCC teria reunido um verdadeiro exército de alto nível e com criminosos que possuem conhecimento militar e de armamentos.

 

 

A facção já teria mapeado os arredores do complexo penitenciário em Brasília com o uso de drones.

 

Líder

 


Marcola foi preso pela primeira vez pela polícia paulista no fim da década de 1990, por roubos a carros-fortes e bancos. Já na prisão, recebeu a condenação por formação de quadrilha, tráfico de drogas e homicídio.


Recentemente, a Justiça o condenou a 30 anos de prisão no processo da Operação Ethos, que investigou o setor jurídico da organização criminosa. Com essa decisão, o total das penas impostas a Marcola ultrapassa 300 anos.

 

 

Para justificar a transferência de Marcola do presídio de Presidente Venceslau ao presídio federal, promotores do Ministério Público de São Paulo afirmaram que o PCC planejava resgatá-lo.

 

De acordo com eles, foram gastos dezenas de milhões de dólares no plano, investindo em logística, compra de veículos blindados, aeronaves, material bélico, armamento de guerra e treinamento de pessoal.


Desconforto

 


Uma das consequências da transferência de Marcola para Brasília é o mal-estar na relação entre o governo local e o Ministério da Justiça. No entanto, um megaesquema de segurança montado pelo Depen, na última terça-feira (21/01/2020), para levar Marcola ao Hospital de Base, associado a um possível plano de resgate em Brasília planejado pelo PCC, levou a discussão para outro patamar.

 

Conforme antecipou a coluna Grande Angular, o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, enviou documento ao ministro afirmando que “não se justifica esse ‘silêncio’ dos órgãos federais” sobre o perigo do Presídio Federal de Brasília.

 

No texto, o titular da pasta local pede esclarecimentos sobre o grau de ameaça ao qual a população da capital da República está exposta em razão da permanência de líderes do crime no presídio.


Por meio de nota, o ministério de Moro voltou a assegurar que não há riscos para a população do DF devido à presença de integrantes da cúpula de organizações criminosas, como Marcola. “Os criminosos ficam recolhidos dentro dos presídios, não fora”, argumentou a pasta. Pontuou ainda que somente o GDF reclama dessa questão.

 

“Republiqueta de Curitiba”

 


Na noite de quarta-feira (22/01/2020), o governador Ibaneis Rocha (MDB) entrou no debate e reforçou o descontentamento com a unidade construída no DF.

 

“Quem tem responsabilidade com todas as autoridades que estão em Brasília sou eu. Quem responderá por qualquer problema com as representações diplomáticas sou eu. Sou o único responsável pela segurança pública da capital da República”, enfatizou.

 

 

Segundo lembrou o emedebista, Brasília reúne 180 organismos internacionais, recebe cinco mil prefeitos, acolhe deputados estaduais, federais e também senadores. Inconformado com o posicionamento da pasta do ministro Sergio Moro, Ibaneis reclamou do descaso com que a área federal tem tratado a situação.

 

“Ele veio da republiqueta de Curitiba, isso todo mundo sabe. Mas, agora, é ministro e precisa entender que não está mais lá. Ele mora na capital do país”, disparou o titular do Palácio do Buriti.

 

Presídio novo

 


O Presídio Federal de Brasília foi inaugurado em outubro de 2018. Os três primeiros detentos a ocuparem a penitenciária integram o PCC. O presídio conta com 50 celas individuais erguidas em uma estrutura de concreto armado e monitorada 24 horas por dia.

 

Na unidade prisional, que fica no Complexo Penitenciário da Papuda, há circuito de câmeras com transmissões em tempo real, além de sensores de movimento e alarmes. Segundo o Departamento Penitenciário (Depen), o sistema conta com equipamentos capazes de identificar drogas e explosivos nas roupas dos visitantes, detectores de metais e sensores de presença, entre outras tecnologias.

 

 

Cada preso fica em uma cela individual de 6 m² e tem direito a duas horas de banho de sol por dia. Advogados e amigos podem visitar os detentos no parlatório, enquanto os familiares contam com acesso ao pátio. É proibida a entrada de televisores, rádios e qualquer outro tipo de comunicação externa.

 

Os presídios federais cumprem determinações da Lei de Execução Penal (LEP) e começaram a ser construídos em 2006. As unidades recebem detentos, condenados ou provisórios, de alta periculosidade.

 

Fotos: Reprodução

 

O isolamento individual é destinado a líderes de organizações criminosas, presos com histórico de crimes violentos, responsáveis por fugas e rebeliões, réus colaboradores e delatores premiados.

 

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Além da Penitenciária Federal de Brasília, existem outras quatro de segurança máxima no país: Catanduvas (PR), Mossoró (RN), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).

 

Metrópoles

Regionais : Milícias de diferentes regiões fazem alianças na cadeia para aumentar seus domínios
Enviado por alexandre em 26/01/2020 18:50:46


Revista feita na Penitenciária Bandeira Stampa

Investigações da Polícia Civil revelam que milicianos de diferentes partes do estado fazem acordos dentro da Penitenciária Bandeira Stampa para ampliar seus domínios.

 

No presídio, que faz parte do Complexo de Gericinó, convivem detentos acusados de integrar milícias das zonas Norte e Oeste do Rio, da Baixada Fluminense, de São Gonçalo e de Maricá, na Região Metropolitana.

 

Mensagens encontradas em celulares de criminosos e escutas telefônicas mostram que já partiram, da unidade, ordens para o início de cobrança de taxas em diversos locais e até para chacinas.

 

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Uma das tramas descobertas pela polícia foi a de Anderson Cabral Pereira, o Sassa, chefe da milícia do Porto Novo, em São Gonçalo, para dominar Maricá entre 2017 e 2018. De acordo com uma denúncia do Ministério Público enviada à Justiça em setembro de 2018, escutas revelaram que Sassa cooptou um colega de cela em Bangu para tentar estender seus domínios.


À época, Luiz Carlos Pereira de Melo, o R6, que compartilhava cela com Sassa, estava prestes a sair da cadeia. Acusado de ser chefe da milícia de Maricá, o sargento PM Wainer Teixeira, estava preso acusado de receber propina de traficantes na Unidade Prisional da PM. Sassa viu uma chance de preencher o vácuo de poder.

 

Detentp dorme em cima de celular no Bandeira StampaDetentp dorme em cima de celular no Bandeira Stampa
Após sair da cadeia, R6 chegou a ir para Maricá, mas o plano de Sassa deu errado: Wainer foi beneficiado com a prisão domiciliar e voltou ao município, impedindo o rival de entrar em seus domínios.

 

Detentp dorme em cima de celular no Bandeira Stampa

 

A investigação também descobriu que o miliciano ordenou, de dentro do Bandeira Stampa, duas chacinas entre maio e julho em São Gonçalo, em que seis pessoas morreram e mais de dez ficaram feridas em áreas dominadas por bandos rivais. Na primeira delas, quando homens saíram de um carro e atiraram em direção a 50 pessoas que confraternizavam num bar ao lado de um campo, Sassa mandou outros detentos que estavam na mesma galeria do presídio assistirem às reportagens na televisão, porque ele havia ordenado o ataque.

 

Inspetores integram esquema

 

Para manter contato com o exterior, milicianos também contam com a cumplicidade de agentes penitenciários. A Polícia Civil interceptou uma ligação telefônica entre Anderson Pereira, o Sassa, e um servidor. Na conversa, o criminoso explica que quer transferir um preso da Cadeia Pública Patrícia Acioli, em São Gonçalo, para o Bandeira Stampa. O servidor, chamado de “Tiquinho” pelo miliciano, respondeu que “a transferência custaria R$ 3 mil”.

 

Celulares apreendidos no Bandeira Stampa em abril do ano passado


Outro inquérito, que terminou com a prisão de três agentes penitenciários em julho de 2018, revela que alguns servidores que trabalhavam no Bandeira Stampa também eram integrantes da milícia. O agente Adalberto Braz Correa Júnior, um dos presos, é acusado de ser o responsável pela extorsão de comerciantes na região central de Campo Grande. Já os inspetores Leandro César Pires Gonçalves e Émerson dos Santos Lopes são apontados como os responsáveis pela entrada de drogas, armas, anabolizantes e cigarros contrabandeados na unidade que abriga milicianos.

 

Ao longo da investigação, mensagens encontradas em três celulares dentro de uma cela do presídio revelaram que os paramilitares presos recebem informações sobre a ação de bandos rivais nas áreas que controlam e determinam contra-ataques. Numa das mensagens, o preso ordena ao interlocutor que retire uma boca de fumo instalada em Campo Grande e execute os responsáveis. Os milicianos sequer escondem os aparelhos: uma foto que faz parte do inquérito mostra um integrante do grupo dormindo em sua cama dentro de uma cela com um celular conectado ao carregador na tomada ao lado.

 

‘Franquias’ na Baixada

 

Para o promotor Luiz Antônio Ayres, que investiga a atuação da milícia na Zona Oeste, grupos paramilitares “aprenderam” a conviver harmonicamente nos presídios. Segundo ele, o estado precisa estar atento às alianças entre quadrilhas que antes eram rivais.

 

Sassa, acusado de ser chefe da milícia do Porto Novo

Fotos: Reprodução


— Antes, as milícias entravam em guerra por territórios. Agora, elas passaram a fechar acordos dentro da cadeia. E isso é facilitado pela convivência entre chefes de grupos no mesmo presídio. No Bandeira Stampa, há integrantes de escalões mais baixos e também líderes. É preciso identificá-los e separá-los — afirmou Ayres.

 

Para o promotor, a expansão da milícia na Baixada Fluminense foi facilitada pelo contato entre milicianos dentro da cadeia.

 

— Na Baixada, a expansão se dá em forma de franquia, com apoio logístico da maior milícia da Zona Oeste. A convivência na cadeia facilita isso — avalia Ayres.

 

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Questionada sobre planos para separar milicianos de bandos diferentes no sistema prisional, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) afirmou que “poderá fazer uma série de divisões setoriais, em diversas organizações criminosas, após a conclusão do projeto do Presídio Vertical”.Em 2019, 281 celulares foram apreendidos no Bandeira Stampa.

 

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