Regionais : Polícia Militar abre inquérito para investigar PM que usava redes para comercializar conteúdo adulto
Enviado por alexandre em 29/09/2022 00:40:00

Polícia Militar apura caso de PM que usava as redes sociais para comercializar conteúdo pornográfico. Yolanda Carolina Buarque de Oliveira, foi conduzida para prestar esclarecimentos sobre o conteúdo que postava na internet.

 

Nas redes sociais a militar postava fotos e vídeos de lingerie. Em uma de suas postagens, a policial anunciava a chance de concorrer a um café da manhã com ela. No post, Yolanda afirma que “ao assinar o plano trimestral você receberá um cupom para concorrer a um café da manhã comigo que acontecerá todo final do mês com os novos assinantes…”

 

Em outra postagem, a PM afirma que ainda existem apenas 200 vagas para o plano trimestral de assinatura de conteúdo. Na mesma postagem, como benefícios, Yolanda destaca: lives, fotos sensuais, vídeos e fantasias.

 

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Foto:Reproodução

 

Após o depoimento de Yolanda, a corregedoria da polícia agora irá instaurar um inquérito para averiguar que crimes a PM irá responder.

 

Em seu perfil no Instagram, Yolanda postou um vídeo com esclarecimentos.

 

 

— Gente.. to vindo aqui falar para vocês que eu não estou presa ta? Não estou. Estão divulgando pelos Whatssaps da vida… Juntando a foto minha fardada com postagens do Instagram. Não tem nada a ver, não tem vínculo nenhum. Não está acontecendo nada, pelo amor de Deus. Tem muita gente maldosa. Eu vim aqui explicar que nunca fiz nenhum vídeo pornográfico e não tenho nenhum tipo de conteúdo que fere a Polícia Militar. A minha profissão é uma coisa e a minha vida pessoal é outra.— declarou. 

 

Polícial Militar investigada nega venda de conteúdo adulto e comemora aumento de seguidores nas redes sociais após repercussão do caso

Foto: Reprodução

Yolanda Carolina Buarque de Oliveira, sargento da Polícia Militar investigada pela corregedoria da corporação, negou ao EXTRA que comercialize conteúdo adulto na internet. À reportagem, ela afirmou que foi chamada pela corporação apenas para prestar esclarecimentos, mas que os conteúdos não remetiam a nenhum material pornográfico e nem eram associados à PM. A corregedoria da polícia abriu inquérito para investigar a conduta de Yolanda.

 

— Apenas me convocaram para prestar esclarecimentos sobre uma plataforma paga que redirecionava para um grupo no Telegram, que não remetia a nenhum conteúdo explícito ou pornográfico e nem associado à corporação da Polícia Militar — disse.

 

A PM, que com a repercussão do caso ganhou mais de mil seguidores no Instagram em menos de 24h, usou a rede social para comemorar: "Thank you (Obrigada)", escreveu numa publicação em que mostrava que 20 mil pessoas já a acompanhavam na rede.

 

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PM usava redes para vender conteúdo adulto

Foto:Reprodução

 

Em um vídeo publicado em seu perfil na noite desta terça-feira, horas depois de suas fotos viralizarem, a policial negou que tivesse sido presa e disse que não tem envolvimento em qualquer confusão.

 

"Tem muita gente maldosa. Eu vim aqui para explicar que eu nunca fiz nenhum vídeo pornográfico. Não tenho nenhum tipo de foto pornográfica ou qualquer coisa que fere a Polícia Militar. A minha profissão é uma coisa e a minha vida particular é outra coisa", afirmou, sem relatar, no entanto, que estava sendo investigada pela corregedoria.

 

Apesar de negar exposição ou comercialização de conteúdo adulto, o EXTRA teve acesso a diversos prints que mostravam a policial oferecendo alguns conteúdos. Em uma foto, Yolanda aparece de lingerie vermelha oferecendo "lives", "desnudes", "fotos boudoir", "fotos sensuais","vídeos" e "fantasias".

 

Em outra publicação, a sargento aparece deitada numa cama tapando os seios. A foto vem seguida de uma caixa de pergunta: "Querem spoiler do conteúdo?", questiona.

 

 

Ela também oferece um plano trimestral para seus seguidores "para concorrer a um café da manhã". 

 

Fonte:Extra

Fonte:Extra

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