Bolsonaro vai a culto na Câmara e fala da luta contra o mal
Presidente disse pedir a Deus todos os dias para que "o nosso povo não sinta as dores do comunismo"
Nesta quarta-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro participou de um culto evangélico na Câmara dos Deputados e voltou a falar sobre as eleições deste ano. Para ele, o pleito representa a luta “do bem contra o mal”.
O culto foi organizado pela Frente Parlamentar Evangélica e aconteceu no auditório Nereu Ramos.
Durante sua fala, Bolsonaro também mencionou o comunismo.
– Sabemos o que temos pela frente. Uma luta do bem contra o mal, como vem acontecendo em outros países que tomaram uma certa direção. O que outros países sofrem, nós temos de buscar maneiras de não passar pelo mesmo. Peço a Deus todos os dias que o nosso povo não sinta as dores do comunismo – declarou.
Apoiadores de Bolsonaro lançam a Frente Lealdade pelo Brasil
A Liga da Lealdade é composta por pessoas que apoiam o presidente "e as pautas por ele defendidas"
Com a proximidade das eleições deste ano, um grupo de apoiadores de Jair Bolsonaro decidiu se unir e formar a Frente de Lealdade ao Brasil. Chamada de Liga da Lealdade, o movimento traz os nomes de diversos aliados do presidente e links para as redes sociais dos integrantes.
Em seu site, a Liga da Lealdade explica que é composta por pessoas que apoiam Bolsonaro “e as pautas por ele defendidas, quais sejam, a fé cristã, o patriotismo, a vida desde a sua concepção, a liberdade exercida com responsabilidade, uma educação de verdade livre de ideologização, a proteção das crianças em todos os âmbitos de sua existência, o direito à posse e ao porte de armas para defesa pessoal, da família e da propriedade privada, entre outros, bem resumidos no lema Deus, Pátria, Família e Liberdade”.
A ideia, continuou o grupo, é “defender e preservar os valores cristãos e familiares”, proteger as “riquezas, cultura, tradições, costumes e soberania do Brasil”, defender um ambiente em que ” todos os cidadãos tenham o direito de trabalhar e produzir, em busca de seu sustento e melhor qualidade de vida, sendo livres para pensar e opinar, tendo seu direito constitucional de ir, vir e escolher ser respeitado e, sentindo cada vez menos, o peso oneroso do Estado sobre seus ombros”.
Por fim, a frente ressaltou que não pretende difundir a ideia de que apenas seus integrantes são apoiadores de Bolsonaro, mas que a ideia é “externar e consolidar o nosso compromisso com o seu Governo, na ampliação da sua base no Congresso Nacional e lutando também pela preservação da harmonia entre os poderes da República, fundamental para que tenhamos segurança jurídica e ele possa continuar trabalhando nas suas propostas e aprovando projetos que visem o pleno desenvolvimento e crescimento do Brasil, elevando-o à condição que merece”.
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