Resenha Política : Resenha Política
Enviado por alexandre em 26/10/2011 01:47:14

Resenha política
Robson Oliveira

Adiado
Não deverá haver nenhuma mudança no primeiro escalão do Governo antes do final do ano. Pelo menos é o que a coluna apurou junto a um assessor palaciano. De acordo com a fonte, Confúcio Moura quer administrar os problemas governamentais e os egos até o início de 2012 sem exonerar nenhum secretário. Mas é certo que, entre janeiro e fevereiro, quatro colaboradores devem ser trocados por não corresponderem às funções. Em se tratando do nosso oráculo, é melhor ficar com um olho no padre e o outro na missa, já que nada é surpresa.

Quase...
Outro dia, por pouco, o governador não convocou o ex-deputado estadual Silvernani Santos (Demo) para assumir um importante cargo no palácio Getúlio Vargas. Ainda são desconhecidos os motivos pelos quais desistiu de convocar o cardeal do 'Demo'.

Aquinhoados
Aliás, os Democratas são os militantes partidários mais aquinhoados no governo peemedebista de Confúcio Moura. Eles comandam o IPEM, os Portos, a Saúde, entre outros penduricalhos. Administram um boa fatia governamental mesmo sendo o partido que mais encolheu no país e em Rondônia.

Limbo
Pelos nomes que dispõem para 2012, dificilmente os Democratas elegem alguém na disputada eleição municipal rondoniense. Nem em Ariquemes, onde vai as urnas pela reeleição o atual alcaide. Nem em Ji-Paraná, reduto eleitoral de José Bianco, principal cacique na legenda. A saída é se coligar com candidatos majoritários mais densos para salvar algumas candidaturas proporcionais senão sucumbem nas urnas e nos espaços políticos conquistados.

Satisfação
Num evento ocorrido na semana passada no Centro de Treinamento da Emater, em Ouro Preto do Oeste, ocasião em que discutia algumas saídas para a questão fundiária rondoniense, o governador revelou que está satisfeito com as ações colocadas em prática pelo petista Anselmo de Jesus na condução da Secretaria Estadual de Agricultura.

Desagrado
Já nas coxias palacianas, as vozes que soam nas orelhas do governador são em sentido contrário à permanência dos petistas nas principais pastas da agricultura. Anselmo de Jesus pode sobreviver às pressões, mas seus companheiros aboletados no Idaron e Emater dificilmente vão resistir quando o carnaval chegar. Os dois petistas que comandam esses órgãos não agradam a ninguém.

Piada
O tucano, ex-secretário estadual de Saúde e proprietário de uma faculdade privada de medicina, Aparício de Carvalho, desceu a lenha na política de saúde do executivo estadual.

Coma
É verdade que o governador Confúcio Moura prometeu muito e ainda nada fez para melhorar a área da saúde, mas o tucano que hoje critica não fez nada pela área quando foi nomeado para geri-la. Sob a administração de Carvalho a saúde rondoniense sequer saiu da UTI.

Arauto
Nas eleições estaduais passadas, contrariando a direção estadual do PSDB, no segundo turno, o empresário Aparício de Carvalho apoiou o candidato a governador que ajudou a aprofundar a crise aí instalada. Agora, de forma oportunista, se posta como arauto. E a saúde permanece em coma.

Rabo
Algumas universidades privadas brasileiras tiveram o número de vagas disponíveis nos vestibulares diminuídos exatamente por apresentarem qualidade duvidosa ou não cumprirem com as determinações do MEC para que possam funcionar de forma razoável. A faculdade de Aparício de Carvalho está entre uma delas. Criticar incompetência alheia é fácil, mas não é tão fácil esconder o próprio rabo.

Lista
Encontra-se sobre a mesa da Chefe da Casa Civil da presidência da República o nome do advogado Juacy Loura Filho para ser nomeado juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE), pelo quinto constitucional. A nomeação não saiu semana passada por erro material. O mandato é de dois anos. O advogado compôs uma lista tríplice escolhida pelo próprio TRE.

Impasse
O movimento grevista da Unir não aceitou a proposta feita pelo Reitor de afastamento por trinta dias, através de férias, e radicalizou ao exigir a renúncia de José Januário.

Radicalização
Caso fosse aceita a proposta de afastamento por férias, durante trinta dias os grevistas poderiam vasculhar por lupa todos os supostos malfeitos eventualmente cometidos na gestão de sua magnificência, visto que a vice-reitora, apoiadora da greve, assumiria plenamente as funções na Reitoria e poderia abrir todos os processos e arquivos de forma livre e tranquila à comissão de sindicância nomeada para averiguar as denúncias feitas. Optaram em manter a greve e pressionar para que o reitor renuncie ou que o MEC promova uma intervenção.

Intervenção
A hipótese do MEC decidir intervir na Unir significará impor um nome para responder pela instituição até que tudo volte à normalidade e que novas eleições sejam convocadas. Intervenção deixa traumas, especialmente numa universidade. Ademais, nada impediria que o nome a ser indicado para responder pelo período de uma eventual intervenção seja de alguém do desagrado do movimento paredista.

Exagero
A declaração do reitor José Januário comparando alguns colegas de docência e seus discentes com os desgarrados do Urso Branco é absurda. Já a afirmação de que trata-se de um movimento liderado por 'guerrilheiros' é exagero.

Combustão
No que pese suas razões em não renunciar nem aceitar a exigência de um grupo que quer assumir a reitoria a qualquer custo desrespeitando as regras existentes, Januário comete o erro político ao jogar mais gasolina nesse fogaréu. Suas declarações ajudam a acirrar os ânimos. Além de não ser adequadas a quem detém o título de “magnífico”.

Pancadaria
Outro erro político do atual reitor é insistir que o prédio da Unir Centro seja desocupado por força policial. Januário viveu dias memoráveis de luta na Unir, quando ainda estudava geografia, ao apoiar uma greve de fome na década de oitenta em protesto a um reitor déspota.

Retrocesso
Nem naquela época o reitor de plantão recorreu à força bruta para retirar na marra os membros do movimento. Hoje, longos anos após os tempos de chumbo, é inadmissível que estudantes e professores sejam espancados ou trancafiados por ocuparem um prédio, onde trabalham e estudam. Ocupação de prédio público sempre foi uma forma de protesto. Não é nada novo, pode não ser a forma de luta mais correta. Mas não há um registro de que o prédio tenha sido depredado. É um retrocesso reagir com força bruta contra quem usa como instrumento de defesa dos seus ideais apenas o verbo.

Desembarque
Depois de Marcinho VP, Batman, Jerominho, entre outros, desembarca em Porto Velho o traficante carioca Polegar para ser trancafiado no presídio federal. Polegar comandava uma quadrilha de tráfico de drogas no complexo do Alemão, hoje sob o controle das Forças Armadas.







Resenha política
Robson Oliveira

Adiado
Não deverá haver nenhuma mudança no primeiro escalão do Governo antes do final do ano. Pelo menos é o que a coluna apurou junto a um assessor palaciano. De acordo com a fonte, Confúcio Moura quer administrar os problemas governamentais e os egos até o início de 2012 sem exonerar nenhum secretário. Mas é certo que, entre janeiro e fevereiro, quatro colaboradores devem ser trocados por não corresponderem às funções. Em se tratando do nosso oráculo, é melhor ficar com um olho no padre e o outro na missa, já que nada é surpresa.

Quase...
Outro dia, por pouco, o governador não convocou o ex-deputado estadual Silvernani Santos (Demo) para assumir um importante cargo no palácio Getúlio Vargas. Ainda são desconhecidos os motivos pelos quais desistiu de convocar o cardeal do 'Demo'.

Aquinhoados
Aliás, os Democratas são os militantes partidários mais aquinhoados no governo peemedebista de Confúcio Moura. Eles comandam o IPEM, os Portos, a Saúde, entre outros penduricalhos. Administram um boa fatia governamental mesmo sendo o partido que mais encolheu no país e em Rondônia.

Limbo
Pelos nomes que dispõem para 2012, dificilmente os Democratas elegem alguém na disputada eleição municipal rondoniense. Nem em Ariquemes, onde vai as urnas pela reeleição o atual alcaide. Nem em Ji-Paraná, reduto eleitoral de José Bianco, principal cacique na legenda. A saída é se coligar com candidatos majoritários mais densos para salvar algumas candidaturas proporcionais senão sucumbem nas urnas e nos espaços políticos conquistados.

Satisfação
Num evento ocorrido na semana passada no Centro de Treinamento da Emater, em Ouro Preto do Oeste, ocasião em que discutia algumas saídas para a questão fundiária rondoniense, o governador revelou que está satisfeito com as ações colocadas em prática pelo petista Anselmo de Jesus na condução da Secretaria Estadual de Agricultura.

Desagrado
Já nas coxias palacianas, as vozes que soam nas orelhas do governador são em sentido contrário à permanência dos petistas nas principais pastas da agricultura. Anselmo de Jesus pode sobreviver às pressões, mas seus companheiros aboletados no Idaron e Emater dificilmente vão resistir quando o carnaval chegar. Os dois petistas que comandam esses órgãos não agradam a ninguém.

Piada
O tucano, ex-secretário estadual de Saúde e proprietário de uma faculdade privada de medicina, Aparício de Carvalho, desceu a lenha na política de saúde do executivo estadual.

Coma
É verdade que o governador Confúcio Moura prometeu muito e ainda nada fez para melhorar a área da saúde, mas o tucano que hoje critica não fez nada pela área quando foi nomeado para geri-la. Sob a administração de Carvalho a saúde rondoniense sequer saiu da UTI.

Arauto
Nas eleições estaduais passadas, contrariando a direção estadual do PSDB, no segundo turno, o empresário Aparício de Carvalho apoiou o candidato a governador que ajudou a aprofundar a crise aí instalada. Agora, de forma oportunista, se posta como arauto. E a saúde permanece em coma.

Rabo
Algumas universidades privadas brasileiras tiveram o número de vagas disponíveis nos vestibulares diminuídos exatamente por apresentarem qualidade duvidosa ou não cumprirem com as determinações do MEC para que possam funcionar de forma razoável. A faculdade de Aparício de Carvalho está entre uma delas. Criticar incompetência alheia é fácil, mas não é tão fácil esconder o próprio rabo.

Lista
Encontra-se sobre a mesa da Chefe da Casa Civil da presidência da República o nome do advogado Juacy Loura Filho para ser nomeado juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE), pelo quinto constitucional. A nomeação não saiu semana passada por erro material. O mandato é de dois anos. O advogado compôs uma lista tríplice escolhida pelo próprio TRE.

Impasse
O movimento grevista da Unir não aceitou a proposta feita pelo Reitor de afastamento por trinta dias, através de férias, e radicalizou ao exigir a renúncia de José Januário.

Radicalização
Caso fosse aceita a proposta de afastamento por férias, durante trinta dias os grevistas poderiam vasculhar por lupa todos os supostos malfeitos eventualmente cometidos na gestão de sua magnificência, visto que a vice-reitora, apoiadora da greve, assumiria plenamente as funções na Reitoria e poderia abrir todos os processos e arquivos de forma livre e tranquila à comissão de sindicância nomeada para averiguar as denúncias feitas. Optaram em manter a greve e pressionar para que o reitor renuncie ou que o MEC promova uma intervenção.

Intervenção
A hipótese do MEC decidir intervir na Unir significará impor um nome para responder pela instituição até que tudo volte à normalidade e que novas eleições sejam convocadas. Intervenção deixa traumas, especialmente numa universidade. Ademais, nada impediria que o nome a ser indicado para responder pelo período de uma eventual intervenção seja de alguém do desagrado do movimento paredista.

Exagero
A declaração do reitor José Januário comparando alguns colegas de docência e seus discentes com os desgarrados do Urso Branco é absurda. Já a afirmação de que trata-se de um movimento liderado por 'guerrilheiros' é exagero.

Combustão
No que pese suas razões em não renunciar nem aceitar a exigência de um grupo que quer assumir a reitoria a qualquer custo desrespeitando as regras existentes, Januário comete o erro político ao jogar mais gasolina nesse fogaréu. Suas declarações ajudam a acirrar os ânimos. Além de não ser adequadas a quem detém o título de “magnífico”.

Pancadaria
Outro erro político do atual reitor é insistir que o prédio da Unir Centro seja desocupado por força policial. Januário viveu dias memoráveis de luta na Unir, quando ainda estudava geografia, ao apoiar uma greve de fome na década de oitenta em protesto a um reitor déspota.

Retrocesso
Nem naquela época o reitor de plantão recorreu à força bruta para retirar na marra os membros do movimento. Hoje, longos anos após os tempos de chumbo, é inadmissível que estudantes e professores sejam espancados ou trancafiados por ocuparem um prédio, onde trabalham e estudam. Ocupação de prédio público sempre foi uma forma de protesto. Não é nada novo, pode não ser a forma de luta mais correta. Mas não há um registro de que o prédio tenha sido depredado. É um retrocesso reagir com força bruta contra quem usa como instrumento de defesa dos seus ideais apenas o verbo.

Desembarque
Depois de Marcinho VP, Batman, Jerominho, entre outros, desembarca em Porto Velho o traficante carioca Polegar para ser trancafiado no presídio federal. Polegar comandava uma quadrilha de tráfico de drogas no complexo do Alemão, hoje sob o controle das Forças Armadas.





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