Regionais : Homem que matou a esposa grávida de 4 meses, a enteada e um fazendeiro foi encontrado morto quando agentes entregavam café em celas
Enviado por alexandre em 18/01/2022 22:50:00

Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, preso por assassinar a mulher grávida de 4 meses, a enteada, de 2 anos e 9 meses, e um fazendeiro, foi encontrado morto no momento em que os policiais penais do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia entregavam o café da manhã, nesta terça-feira (18/1). O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas o detento estava sem vida.

 

Desde o dia da prisão, em 4 de dezembro do ano passado, Wanderson ficava isolado dos demais presos em uma cela individual. Em nota, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária informou que, durante o procedimento de entrega do desjejum, os servidores do Núcleo de Custódia encontraram Wanderson desacordado.

 

Na cela, os agentes encontraram um lençol pendurado. O caso é investigado pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) como suicídio, mas apenas o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) poderá dizer a causa da morte.

 

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Prisão

 

O triplo homicídio, ocorrido em 2021, comoveu todo o DF e Goiás pelos requintes de crueldade. Em 28 de novembro Wanderson, a namorada, Raniere Aranha, e a enteada, Geysa Aranha, passaram o dia inteiro na casa da sogra, no centro de Corumbá, pois era folga de Wanderson. No fim da tarde, a mulher foi levá-los até em casa, em uma fazenda distante cerca de 25km.

 

Durante a noite Wanderson teria usado um facão para assassinar a mulher grávida e a enteada. Ele contou à polícia que após matar mãe e filha, trancou a porta da casa, foi até uma propriedade vizinha, furtou um revólver com seis munições e caminhou a poucos metros até uma outra residência, onde atirou contra a cabeça do fazendeiro Roberto Clemente de Matos. Ele ainda confessou ter tentado estuprar a esposa de Roberto e atirado contra o ombro da vítima.

 

 

Wanderson foi preso depois de se entregar para a polícia. Segundo as investigações, o caseiro apareceu na chácara de uma mulher durante a noite de 3 de dezembro e ela o teria convencido a se entregar, em Gameleira, cidade localizada a 56km de Abadiânia (GO). Após a prisão, Wanderson prestou depoimento na 3ª Delegacia Regional de Polícia de Anápolis e foi conduzido ao presídio da mesma cidade, onde aguardava julgamento.

 

Exame preliminar diz que enforcamento foi causa da morte de Wanderson

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Foto: Reprodução

O exame cadavérico feito no corpo de Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, na tarde desta terça-feira (18/1) aponta inicialmente para sinais claros de morte por enforcamento, segundo uma médica legista ouvida pelo site Metrópoles. Ele foi encontrado morto, com um lençol preso no pescoço, em uma cela do complexo prisional de Aparecida de Goiânia nesta manhã.

 

O jovem era autor confesso de um triplo homicídio em Corumbá de Goiás no final de novembro do ano passado. Na ocasião, ele admitiu ter matado a facadas a companheira, de 19 anos, a filhinha dela, de 2 anos, e o patrão, um fazendeiro de 77 anos. Após o crime ele fugiu e só se entregou em 4 de dezembro.

 

Conforme o exame, características externas e internas do cadáver, indicam que o óbito foi causado por asfixia provocada pelo laço feito em um lençol e pendurado na cela, onde o caseiro estava sozinho.

 

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Conforme a médica, Wanderson apresentava lesões no pescoço no formato oblíquo, indicando que o pescoço ficou pendurado pelo lençol. Em caso de morte por esganamento, por exemplo, o formato dessas lesões seriam diferentes.

 

Além disso, havia machucados no músculo do pescoço condizentes com a pressão do material do lençol. Também havia machucados na traqueia que confirmariam essa hipótese.

 

“Asfixia”

 

Na parte interna do corpo, que é aberto durante esse tipo de exame, também havia sinais de morte por asfixia, conforme o exame. Os pulmões estavam insuflados e no coração havia pequenas manchas, chamadas de petéquias, também sinais desse tipo de óbito, segundo a profissional ouvida pela reportagem.

 

O cadáver não apresentava sinais de violência, como fraturas e hematomas que indicassem agressão. Quando estiver concluído, o exame cadavérico deve auxiliar na investigação da morte de Wanderson. A Polícia Civil é a responsável pela investigação.

 

Wanderson foi encontrado morto por volta das 7h20, quando um servidor do presídio teria ido fazer a entrega do café da manhã.

 

 

Ele foi chamado até a porta da cela para pegar a refeição, mas não respondeu. Com isso, policiais penais teriam entrado na cela e encontrado o homem já morto. A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) suspeita que tenha sido suicídio. 

 

Fonte: Metrópoles

Fonte: Correio Braziliense

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