Política : POVO/REAÇÃO
Enviado por alexandre em 29/07/2021 08:39:55

Bolsonaro diz que sem eleição democrática o povo vai reagir

O voto impresso auditável está em discussão no Congresso

Bolsonaro promete revelar fraude nas urnas eletrônicas Foto: Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro disse, em conversa com apoiadores nesta quarta-feira (28), que, caso o país não tenha uma eleição democrática em 2022, “o povo vai reagir”. O presidente defende a implantação do voto impresso auditável que, ao contrário do sistema atual, não permitiria fraudes.

– Olha, o povo vai reagir em 22 se não tivermos uma eleição democrática. Todos nós queremos eleições. […] Temos que ter transparência. Me acusavam de ser ditador, mas estou demonstrando exatamente o contrário. Vai ganhar eleições quem tem voto. Se não for dessa maneira, poderemos ter problema em 22, e eu não quero problema – declarou o presidente.

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Bolsonaro prometeu revelar na quinta-feira (29) as provas de fraude nas eleições de 2014. O chefe do Executivo alega que o candidato Aécio Neves (PSDB) teria vencido a então presidente Dilma Rousseff (PT) naquele pleito.


Juiz proíbe evento para receber Bolsonaro em Presidente Prudente

Prefeitura havia permitido realização do evento, mas Justiça embargou


Evento em Presidente Prudente receberia Jair Bolsonaro Foto: Presidência da República

A justiça proibiu um megaevento preparado para receber o presidente Jair Bolsonaro, neste sábado (31), em Presidente Prudente, interior de São Paulo. A recepção, que reuniria duas mil pessoas no Recinto de Exposições do município, havia sido autorizada por decreto pela prefeitura. No entanto, o juiz Darci Lopes Beraldo acatou ação movida pelo Ministério Público estadual contra o evento, alegando que sua realização contrariava as regras sanitárias de prevenção à pandemia de Covid-19. O magistrado estipulou multa de R$ 2 milhões em caso de descumprimento de sua decisão.

O governador João Doria (PSDB) anunciou nesta quarta-feira (28), a abolição no limite de funcionamento e ocupação em estabelecimentos comerciais, mas apenas a partir de 17 de agosto. Até lá, vigora uma fase de transição em que a ocupação pode chegar a 80%. Os eventos com público em pé ou que podem causar aglomerações não foram liberados, segundo o governo.

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Conforme a agenda divulgada pela prefeitura, Bolsonaro vai à cidade para credenciar o Hospital Regional do Câncer ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em seguida, o presidente seria recepcionado por ruralistas no Centro de Exposições, que integra o patrimônio municipal e foi cedido para o evento pela prefeitura.

No último dia 13, o prefeito Ed Thomas (PSB) assinou decreto permitindo 1,2 mil pessoas na recepção ao presidente. Nesta terça-feira (27), porém, o prefeito editou novo decreto autorizando a presença de 2 mil apoiadores.

Após a decisão judicial, o prefeito Thomas publicou mais um decreto, retirando a permissão para o evento. Em nota, a prefeitura informou que, em atendimento à decisão judicial, revogou os decretos que cediam o Recinto de Exposições para receber o evento “que estava sendo organizado por entidades ruralistas”.

Segundo a nota, o decreto mantém a declaração de hóspede oficial do município para o presidente da República. Durante a agenda no Hospital do Câncer, Bolsonaro deverá receber os prefeitos da União dos Municípios do Pontal do Paranapanema (Unipontal).

*AE

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