Amizade forçada geralmente termina em decepção, e parece que é assim que vem sendo traçado o destino da relação entre o governador de Rondônia Marcos Rocha e o presidente Jair Bolsonaro.
Nesta sexta-feira (7), Bolsonaro virá até o município de Porto Velho, capital de Rondônia, para cortar o laço da ponte sob o rio Abunã. Porém, o presidente irá celebrar a conclusão dessa obra, ao lado do governador Gladson Cameli, em solo acreano.
Para a imprensa em Porto Velho, Jair Bolsonaro sequer concederá entrevista coletiva. Mesmo com ponte ficando a mais de duzentos quilômetros do solo acreano, o presidente irá para Rio Branco (AC) após a inauguração da ponte.
Não haverá qualquer reunião no gabinete de Marcos Rocha com seu amigo presidente. Essa é mais uma demonstração de que Marcos Rocha está fechado com Bolsonaro, mas o contrário não existe, aliás, Rocha poderá ser trocado no pleito de 2022 como o candidato do presidente.
Ao que tudo indica, caso saia para a disputa ao Governo, quem será o candidato de Jair Bolsonaro em Rondônia é o senador Marcos Rogério, que vem atuando intensamente em defesa do presidente na CPI da COVID-19. Escanteado, o governador de Rondônia dá um exemplo clássico de desprestigio político.
Por JH Notícias
Gladson e Bittar convidam população para prestigiar inauguração da Ponte do Madeira
O governador Gladson Cameli (Progressistas) e o senador da República, Márcio Bittar (MDB), usaram as redes sociais na manhã desta quarta-feira (5) para convidar a população acreana a participar da caravana do Abunã e prestigiar a inauguração da Ponte do Rio Madeira, na sexta-feira (7), às 11 horas da manhã.
Bittar destacou que a caravana deve sair às 6 horas da manhã em direção ao local da inauguração, em Vista Alegre do Abunã.
No entanto, fez um apelo para que as pessoas possam usar álcool em gel e máscaras, além de manter o distanciamento social. “Se puder, venha com seu veículo, com todos os cuidados recomendados, acompanhar nossa Caravana do Abunã!”, disse.
O governador reforçou a importância da obra e disse que o local de saída será no trevo da corrente do 2° Distrito. “A Ponte vai nos ligar de uma vez, ao restante do país”, ressaltou.
As obras tiveram início há sete anos e custaram cerca de R$ 140 milhões. Depois de finalizada, a ponte vai facilitar o acesso ao estado do Acre.
As obras, iniciadas em 2014, chegaram a ser suspensas em alguns momentos devido a pandemia da Covid-19. Em julho de 2020, a estimativa de inauguração da ponte era para dezembro do mesmo ano, mas precisou ser novamente adiada.