Regionais : Governadores terão que explicar 16 milhões de doses não usadas
Enviado por alexandre em 17/04/2021 22:26:28

Na última quinta-feira, o Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia de Covid-19 (Giac), enviou um ofício a todos os governadores do país solicitando esclarecimentos sobre a diferença entre as quase 16 milhões de doses das vacinas enviadas aos estados e o total de doses realmente aplicadas em cada unidade federativa.

O documento, assinado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, e pela subprocuradora-geral da República e coordenadora finalística do Giac Célia Regina Souza Delgado, aponta que governo federal enviou 48.088.916 doses aos estados, mas 15.928.407 delas não foram aplicadas.

Foram enviados ofícios específicos para cada governador detalhando quantas doses foram enviadas e aplicadas em sua própria unidade federativa. O prazo para prestar os esclarecimentos é de 10 dias.


Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Os primeiros dias da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe tiveram postos vazios em diversos municípios do país. Na última segunda-feira, as Secretarias de Saúde locais começaram a imunização contra a Influenza que, neste ano, apresenta um desafio adicional: a pandemia da Covid-19. 

Em meio à aplicação das vacinas contra o novo coronavírus, as autoridades de Saúde tiveram que se preparar para proteger a população da gripe também, de modo a evitar aglomerações e sobrecarga ainda maior do sistema de saúde. Alessandro Chagas, assessor técnico do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), garante que os municípios estão preparados para promover as duas campanhas de vacinação. 

“Os municípios estão muito acostumados a fazer campanha. É importante porque temos que continuar protegendo vidas. Essa é a função do Programa Nacional de Imunização (PNI) e essa é a função nobre do SUS no país e que o município operacionaliza lá na ponta, nas suas 48 mil unidades básicas de saúde”, salienta. 

A maior novidade da campanha de imunização contra a gripe este ano é a inversão do atendimento aos grupos prioritários. A primeira fase, que vai até 10 de maio, serão vacinadas as crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde. Tradicionalmente, essa fase tinha os idosos como público-alvo, mas a orientação do Ministério da Saúde é que as pessoas com 60 anos ou mais recebam primeiro a vacina contra a Covid-19. Continue lendo

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