Regionais : CPI da Covid: provável presidente é acusado de corrupção e não pode deixar país
Enviado por alexandre em 17/04/2021 22:22:22


senador Omar Aziz (PSD-AM)

CNN Brasil

Um depoimento prestado dentro de uma investigação do Ministério Público Federal sobre desvios de mais de R$ 260 milhões em recursos da saúde no estado do Amazonas aponta que um empresário investigado no esquema pagou despesas em Brasília do senador Omar Aziz, que foi indicado após um acordo político para presidir a CPI da Covid.

O depoimento foi prestado no dia 20 de julho de 2019 na Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas por Nafice Valoz, que foi secretária de Estado de Relações Institucionais e Representações durante todo o período do mandato de Omar Aziz, no período em ele era governador, entre 2011 e 2014.

Os autos da investigação a que a CNN teve acesso mostram também que até hoje o senador está com bens bloqueados e com passaporte retido em razão dessas investigações que ocorreram dentro da Operação Maus Caminhos, considerada por muitos o maior escândalo de corrupção do Amazonas. A esposa do senador e seus irmãos chegaram a ser preso.

Nafice diz que foi responsável pela mudança de Omar de Manaus para Brasília quando ele se elegeu senador nas eleições de 2014 e que “foi chamada para organizar toda a logística de sua instalação na cidade”.

Segundo ela, o empresário Mohamed Moustafa, empresário também investigado no esquema de desvios de recursos da saúde por ter ganho contratos do governo do Amazonas para gerir alguns hospitais, pagava os aluguéis do senador.  Continue lendo

https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/03/LULA-COLETIVA-2021-092.jpg.jpg

Estadão

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da Lava Jato e, assim, devolver os direitos políticos do petista é a senha para recolocá-lo no jogo político-eleitoral. A decisão, que reconfigura o tabuleiro político, tem impacto direto na eleição de 2022, ao passo que habilita Lula a disputar a Presidência da República, como principal antagonista ao presidente Jair Bolsonaro, que tentará a reeleição.

Os efeitos imediatos da decisão da Suprema Corte, por 8 a 3, indicam para uma espécie de antecipação da campanha presidencial, com chances de reedição da polarização de 2018, entre petismo e bolsonarismo. O duelo entre Lula e Bolsonaro cria ainda uma pressão sobre o centro político, que se articula na tentativa de definir um nome como representante da chamada terceira via. A retomada dos direitos políticos do ex-presidente também tem potencial de estreitar a raia para a corrida eleitoral, diminuindo o número de candidatos na campanha presidencial.

Pesquisas

Grande parte da pressão que a potencial candidatura de Lula em 2022 joga sobre os demais nomes da disputa vem do fato de que ele, a um ano e meio do pleito, aparece entre os líderes das pesquisas. Ou seja, o peso da presença do ex-presidente na próxima eleição pode ser medido em números.

Pesquisa da XP/Ipespe, divulgada em abril pelo Estadão, mostra Lula e Bolsonaro tecnicamente empatados. No entanto, a simulação demonstra que o petista desponta numericamente à frente do atual presidente, com 29% das intenções de voto, ante 28% de Bolsonaro. Continue lendo

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