Animais reintroduzidos podem ter um impacto positivo na paisagem, mas a rapidez com que isso acontece depende do tipo de animal e de quão danificado está o meio ambiente. Segundo Robinson, os herbívoros podem fazer uma mudança significativa de forma relativamente rápida.
Por exemplo, os bandicoots, um pequeno marsupial parecido com musaranho, escavam e redistribuem “cargas de combustível” inflamáveis como folhas secas, e isso pode reduzir o risco de incêndios florestais, bem como aumentar a renovação do solo e melhorar o crescimento das mudas.
Predadores tendem a ser reintroduzidos lenta e cuidadosamente. Embora possam ser úteis para o manejo de espécies de pragas, os conservacionistas devem garantir que eles não cacem em excesso ou ameacem outros animais vulneráveis, diz Robinson.
Um estudo de 2020 destacou a reintrodução de espécies como uma das maneiras mais eficazes de salvar animais em extinção. Sem esses projetos, espécies como o cavalo-de-przewalski e a ave Guam rail certamente estariam extintas na natureza. O estudo estima que as ações de conservação entre 1993 e 2020 salvaram até 48 espécies de pássaros e mamíferos e que, sem esses esforços, a taxa de extinção teria sido três a quatro vezes maior no mesmo período.
(Este texto é uma tradução. Para ler o original, em inglês, clique aqui)