Policial : CONTINUA PRESA
Enviado por alexandre em 30/08/2011 12:56:58



Sirlene vai continuar a ser inquilina da Casa de Detenção decide desembargador do TJ/RO ao negar habeas corpus

O desembargador Miguel Mônico Neto, da 2ª Câmara Criminal, negou habeas Corpus à mulher acusada de mandar matar o marido, Augusto César Rodrigues da Silva, policial civil da cidade de Ouro Preto. Esse é o segundo habeas corpus negado pelo desembargador à acusada. Segundo o desembargador, os argumentos trazidos aos autos foram os mesmos e, portanto, deve ser mantida a prisão. Para o desembargador, mantém-se a segregação cautelar ao fundamento de que “não só na gravidade dos fatos, mas principalmente pela repercussão negativa na sociedade local que esse delitos violentos provocam, sem contar a possibilidade iminente de fuga”.

Sirlene confessou ter arquitetado o plano para matar marido em 20 de fevereiro quando ele dormia. O crime foi perpetrado em conluio com Edeildo Xavier da Costa e Ademir Germano Amaral. O primeiro seria amante de Sirlene e o segundo acabou preso dias após o crime como um dos executores. No mesmo dia, a portadora de deficiência mental Dalva Maria Batista também foi assassinada por ter acordado quando os marginais executavam o policial. Os autores seriam Edeildo Xavier da Costa e Ademir Germano Amaral. O primeiro seria amante de Sirlene e o segundo acabou preso dias após o crime como um dos executores.

A 1ª Vara Cível de Ouro Preto já havia negado pedido de liberdade a Sirlene.

O crime

O caso da morte do policial civil foi desvendado pelos delegados Cristiano Martins Matos e Marcos Vinicius Filho. O caso ocorreu na madrugada de 20 de abril, quando a Polícia Militar encontrou os corpos de Augusto e Dalva carbonizados em um veiculo na RO 470 (conhecida como linha 200) , em frente ao Lixão, saída para o município do Vale do Paraíso.

A trama havia sido arquitetada 20 dias antes do crime pela comerciante Sirlene juntamente com seu amante Edeildo (pecuarista no município de Alvorada do Oeste). Ela teria embriagado o policial civil Augusto. Aproveitando desta situação Edeildo em companhia de Ademir Germano Amaral, 31, desferiram vários golpes com um pedaço de madeira no crânio do policial civil e neste momento a doméstica Dalva que estava dormindo em um quarto da residência acordou com o barulho e foi morta como queima de arquivo.

Em seguida o corpo do policial civil Augusto foi colocado na carroceria do veiculo Ford Currier e o corpo da domestica Dalva foi colocado no porta malas do carro da comerciante e trio seguiram rumo a RO 470 e em frente ao lixão colocaram os corpos de Augusto e Dalva na cabine da caminhonete e atearam fogo para simular um acidente de trânsito. Segundo as investigações, a frieza da comerciante foi tão grande que durante a entrevista com a imprensa e ao ser questionada se o policial civil a tratava bem, a resposta veio em tom de deboche. “Olha minha conta bancaria, sempre estava com saldo positivo”. Edeildo conseguiu fugir ao cerco policial, mas Ademir Germano foi preso e confessou que viu toda trama e apontou como mandante do bárbaro crime a comerciante Sirlene que queria o caminho livre para ficar ao lado do seu amante Edeildo.

Inicialmente, a comerciante disse que era inocente e que foi forçada a dar suporte para a trama macabra, mas logo a verdade veio a tona, quando admitiu que foi a mandante do assassinato do seu esposo e a da doméstica Dalva, que estava na hora e local errado por isso acabou sendo morta inocentemente.

Ademir negou que tivesse desferidos os golpes com o pedaço de madeira e apontou o seu comparsa Edeildo como executor e que a comerciante presenciou tudo e deu apoio. Inclusive tinha comprado a gasolina usada no duplo homicídio.

Fonte: orondoniense

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