Mais Notícias : Serra detona PT e Lula
Enviado por alexandre em 12/06/2010 14:02:36



Durante a sua fala, José Serra voltou a condenar a relação do presidente Lula com líderes como Mahmoud Ahmadinejad, do Irã, Evo Morales, da Bolívia, e Hugo Chávez, da Venezuela. Ao se dizer favorável aos direitos humanos, o tucano declarou que “não fica bem elogiar ditadores de todo o canto do planeta”. O candidato a presidente também lembrou o escândalo do mensalão, quando falou do papel da Câmara dos Deputados e do Senado, e censurou o que chamou de “loteamento político”. “O Congresso não pode ser uma arena da compra de votos”, condenou. Para o candidato a presidente, o governo peca também em “atacar sistematicamente os órgãos fiscalizadores, como os tribunais de contas e ministérios públicos”. Por fim, ele conclamou a população a ajudá-lo em sua campanha e provocou a sua principal adversária, Dilma Rousseff (PT). “Não tenho esquemas e patotas corporativistas do meu lado, nem esquadrões de militantes pagos com dinheiro público. Não há nenhum mal entendido com o meu passado. Em toda a minha carreira pública já recebi 80 milhões de votos. Não há democracia sem eleição, como não deve ter governantes sem votos. Eu não comecei ontem”, ressaltou, ao lembrar que já foi prefeito, governador, ministro, deputado, entre outros cargos.

O esperado discurso do candidato a presidente pelo PSDB, José Serra, começou por volta das 12h25 e só foi encerrado às 13h10, recheado de exaltações à sua própria trajetória política e, deixando de lado o tom conciliador, críticas contundentes ao PT. O tucano afirmou que pretende ampliar o programa Bolsa Família para 12 milhões de brasileiros e quer que as ações sociais do governo atinjam 27 milhões de pessoas que vivem na linha da pobreza. Serra destacou que foi o responsável pela criação de fundos sociais e seguro desemprego na administração Fernando Henrique Cardoso, ao rebater a suposta afirmativa de grupos petistas que tentam acusá-lo de encerrar as medidas. “São adversários que perderam a democracia na prática do cotidiano. Não se deve pressionar a imprensa por fatores ideológicos por financiá-las pelo aparelhamento do Estado”, rechaçou. Serra criticou ainda o que chamou de “imparcialidade” das entidades sindicais brasileiras para atingir Lula. “Os sindicatos são correntes de transmissão do poder. A personalização do Estado ficou para trás com Luís XIV. Não há mais lugar para ‘Luízes’ assim”, bombardeou.

(Rafael Rodrigues/Evilásio Júnior))

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