Regionais : Nas redes, Michelle e filhos de Bolsonaro fazem campanha para candidatos
Enviado por alexandre em 19/10/2020 09:11:09


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Não é só o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que deixou para trás a própria ordem de não se envolver nas eleições municipais de 2020. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e filhos do mandatário também entraram na campanha fazendo propaganda para candidatos em suas redes sociais.

Em sua conta verificada no Instagram, Michelle apresenta três candidatos a vereador: Diego Hipolyto (PSB), em São Paulo, Patrick Dorneles (PSD), em Campina Grande (PB), e Anderson Bourner (Republicanos), no Rio de Janeiro, onde o enteado Carlos Bolsonaro (Republicanos) disputa uma cadeira de reeleição na Câmara Municipal.

O apoio se resume à reprodução do material de campanha de cada um em publicações distintas nos destaques de seu perfil na rede social. Ao clicar em “Vereador SP”, “Ver. Paraíba” ou “Vereador RJ” na página de Michelle, aparecem imagens de cada um com o respectivo número na urna e o link para a página do candidato. A primeira-dama não faz qualquer comentário.

O site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não registra nenhuma doação de Michelle a candidatos. O presidente Bolsonaro chegou a fazer uma doação de R$ 10 mil em dinheiro vivo ao filho Carlos.

A prática contraria resolução do TSE (pela qual contribuições em dinheiro acima de R$ 1.064,10 só podem ser feitas mediante transferência bancária ou cheque cruzado e nominal), Carlos afirmou, em rede social, que o depósito foi um “equívoco” e que o recurso, de origem lícita, foi devolvido e retransferido de acordo com a legislação.

“Esclareço que houve um equívoco e que tratamos de corrigi-lo imediatamente, respeitando, como sempre, as regras estabelecidas”, escreveu o vereador.

Ativista em defesa de pessoas com doenças raras, Patrick Dorneles aparece na conta da primeira-dama em uma foto com Bolsonaro, quando o presidente esteve na cidade, no início de outubro. A imagem dos dois juntos traz o número do candidato na eleição. “Meu querido @patrickdornelespb, que Deus te abençoe grandemente”, escreveu Michelle. Continue lendo

Folha de S.Paulo

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não pretende disputar a reeleição em 2022 com o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB) como candidato a vice-presidente. A intenção foi verbalizada pelo presidente a três aliados, que relataram o conteúdo das conversas reservadas com Bolsonaro à Folha de S.Paulo. Segundo eles, o presidente disse que quer escolher outro nome para a sua chapa eleitoral e ressaltou que não conseguiu estabelecer uma relação de completa confiança com o militar.

Nas palavras de um dos aliados, Bolsonaro afirmou que é preciso encontrar uma solução para o posto de vice-presidente e acrescentou que Mourão de novo “não dá”, segundo os relatos. Nas três conversas, Bolsonaro lembrou que o general da reserva foi escolhido em 2018 devido a uma dificuldade, na época, em encontrar um nome para sua chapa eleitoral. Antes do anúncio de Mourão, a hoje deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) foi convidada para o posto, mas recusou.

Em nome de uma aliança com o PRTB, e na tentativa de fidelizar apoios nas Forças Armadas, Bolsonaro escolheu o general da reserva. Na época, aliados do hoje presidente reconheciam que Mourão era uma boa saída a Bolsonaro, já que, na opinião deles, por não ser um político de carreira, seu nome desestimularia a abertura de um processo de impeachment pelo Poder Legislativo.

A intenção do presidente de escolher outro nome para a chapa eleitoral já foi informada a integrantes das Forças Armadas, que passaram a avaliar uma espécie de saída honrosa para o general. Eles defendem que o militar, que acumulou capital político no cargo, siga na vida pública e dispute, em 2022, um mandato de senador ou de governador no Rio Grande do Sul, onde o general chefiou o Comando Militar do Sul. Continue lendo

Daniel Marenco

Por Lauro Jardim/O Globo

Está em curso uma articulação que envolve, entre outros, ministros de Jair Bolsonaro e gente da Avenida Faria Lima para fazer de Rodrigo Maia ministro do governo, quando findar seu mandato de presidente da Câmara.

Cheira a uma dessas coisas sem pé nem cabeça de Brasília, até porque há vários obstáculos a serem ultrapassados, como resistências no clã Bolsonaro.

Mas o fato é que está em andamento — e Bolsonaro está ciente. Maia ainda sonha com uma nova reeleição para o cargo que ocupa, mas não fecha as portas para qualquer possibilidade.

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